-Você.... é deprimente. _ Karin tinha os olhos arregalados. Mesmo depois de sair de dentro da casa dela, ela conseguia destruir sua vida.
-500 por mês ok. Não esqueça que vou te procurar no mês que vem. _ E se virou indo embora, deixando Karin parada, sem reação.
Karin olhou em volta, tinha a respiração acelerada, como aquela mulher era tão má? Suas mãos tremiam, era medo, ódio e raiva, tudo misturado. Queria gritar, dar uma de louca, por pra fora tudo que lhe afligia. Começou a andar lentamente, seguiria para a casa de Suigetsu como o planejado antes de encontrar com a monstra, só não sabia o que fazer em relação a ela.
Estava chegando na casa de Suigetsu, ainda pensava em Toshimi, viu ao longe um homem sentado na causada em frente a casa dele, espremeu os olhos e ajeitou os óculos como se pudesse aumentar a visão. Continuou andando até perceber quem era.
-Sui... ele tá... fumando? _ Sussurrou Karin entre dentes. _ Mas que droga, já falei com esse imbecil!
Karin acelerou os passos, estava com tanta raiva que seria capaz de arrancar a cabeça dele.
-Seu idiota, babaca, retardado! _ Resmungou Karin parada em frente a Suigetsu.
O Hoozuki olhou para cima e viu uma ruiva cheia de raiva batendo o pé no chão e de braços cruzados.
-Você tem algum problema mental?
-Você não sabe pelo que eu estou passando...
-Seja lá o que for, não é motivo pra isso. Tem gente que passa por coisa muito pior e não fuma.
-Aé? Não me deixam ver minha mãe no hospital, meu irmão morreu e não posso ir ao enterro. E meu pai está com amnésia que não se lembra de mim.
-Sei que é ruim sua situação Sui, mas para com isso. Maconha não resolve seu problema. _ Karin puxou da mão de Suigetsu e jogou no chão pisando em cima.
-Que merda Karin! Me deixa em paz! _ Suigetsu tinha vontade de chorar, mas segurava suas lagrimas.
Karin abaixou-se na frente de Suigetsu para olha-lo no olhos. Ficou cara a cara com ele e o abraçou. Um abraço forte cheio de carinho.
-Não precisa ficar assim, eu estou aqui com você. E você sabe muito bem que se afundar na maconha não é a solução, já conversamos sobre isso.
-Não, não conversamos. Você falou e eu só ouvi, isso não é conversar. Ainda mais quando você mais me xingou do que falou qualquer outra coisa, você é extremamente irritante.
-Que bom que voltou ao normal. _ Falou sorrindo e se distanciando.
-Hunf... _ Bufou Suigetsu e olhou para o lado, depois voltou-se para ela e com feição ainda emburrada continuou falando. _ Senti sua falta coisa chata! _ Falou puxando-a para perto de si fazendo-a sentar-se ao seu lado.
-Também senti a sua, feioso. _ Karin o abraçou com um sorriso imenso no rosto.
-E ai... Como foi o show?
-AH FOI MUITO BOM! _ Disse Karin levantando num pulo. E estava pronta para continuar, mas parou e olhou desconfiada para Suigetsu. _ Ei... não muda de assunto não! Quando é que você voltou a fumar?
-Aff Karin... Esquece esse assunto ok. Quer que eu te leve em casa? _ Suigetsu se levantou e já buscava a chave de sua moto nos bolsos.
Parou de procura-las quando sentiu um tapa de Karin acertar sua mão, olhou irritado pra ela pronto para xinga-la, porém não teve tempo, ela foi mais rápida.
-Seu desgraçado! Ta ficando retardado? _ Perguntou Karin já elevando a voz.
-Porque se preocupa tanto comigo? Só por que te dei um teto pra morar? _ Suigetsu aumentou o tom da voz também, não ficaria para trás, quem ela pensa que é?
-Não tem nada a ver com você ter me dado um teto para morar, no inicio pode até ter sido, mas... _ Karin falava alto, mas conforme foi chegando ao fim da frase sua voz foi abaixando até parar a frase no meio.
-“Mas” o que Karin? _ Perguntou o Hoozuki de braços cruzados.
-Não interessa! O que importa é que isso faz mal a você e VOCÊ não pode continuar estragando sua vida assim!
-Não sei por que se importa tanto comigo. Sou um idiota imbecil que não faz diferença nesse mundo. Meu pai nem se lembra se mim, meu irmão morreu... As vezes acho melhor morrer.
-Que isso Sui! Não fala isso... Sua mãe, ela lembra de você e seu pai, bom daqui a pouco a memória dele volta e... já pensou que você pode ser importante pra mais gente por aqui?
-Aé quem? Porque eu não tenho ideia de quem seja idiota o suficiente pra gostar de mim.
Karin fica quieta, olhando para ele sem sorrir nem nada. _ Eu... eu sou idiota o suficiente pra gostar de você, ou você acha que eu ia sair por ai dando pra um cara estranho?
Suigetsu olhou para ela sem graça sem responder, pediu desculpas mentalmente, porém sabia que teria que pronunciar as desculpas, aliás... Lembrou-se que ainda não tinha conseguido pedi-la em namoro. Mas agora não dava, não tinha clima nenhum pra isso.
Karin bufou e olhou em volta depois voltou a olha-lo _ Esquece... você está mal e eu não to ajudando.
Suigetsu continuou em silencio, ainda desejando não ter falado aquilo não tinha ideia do que falar para quebrar o silencio, mas foi ela quem quebrou o silencio e ainda o assustou.
-AAAAH, já sei! Tive uma ideia! Disse que os médicos lá não deixam você ir ver sua mãe né? _ Karin o olhou, ele apenas fez que sim com a cabeça com uma das sobrancelhas erguida. _ Acho que a mãe da Sakura pode ajudar, vem! _ Karin o puxava em direção a moto. _ Vamos até a casa dela.
-Eu não sei onde ela mora. _ Falou Suigetsu se ajeitando na moto e a ligando.
-Mas eu sei né... Dã.
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Andavam de mãos dadas pela cidade de Konoha, matavam a saudade já que passaram 3 dias distante um do outro, ela estava com a cabeça apoiada em seu ombro, apreciava a noite, a brisa que brincava com seus fios de cabelo, pensava na conversa que teve com Kiba a um tempo atrás, ele falou sobre quando foi corno. Sai estava com saudade sim, mas algo o deixava inquieto, duvidava da fidelidade de Ino ainda mais porque ainda não deu o que ela quer, ainda não transaram. Olhou para a loira, sentia necessidade de saber.
-Ino... _ Sai chamou a atenção dela.
-hm... _ resmungou por Sai te-la chamado, estava tão bom encostada no corpo dele, sentindo o quentinho da pele dele.
-Sabe... você.... er... _ Sai não sabia como chegar onde queria sem ofende-la. Então resolveu ser direto. _ Você ficou com alguém lá?
Ino parou de andar e olhou indignada para Sai. _ SAI! O que pensa que sou?
-Não Ino... É que... _ Sai coçou a cabeça tentando arranjar palavras, mas nada vinha (Vou jogar logo a merda no ventilador e ver o que dá, seja o que Deus quiser) _ Ino, você já traiu o Kiba e... Bom, eu ainda... Nós ainda não transamos então...
Ino arregalou os olhos e uniu as sobrancelhas, não podia culpa-lo já que havia mesmo traído Kiba ainda com gente conhecida, ele tinha motivo para estar desconfiado.
-Sai, eu realmente gosto de você. _ Ino mordeu a língua lembrando do cara gato que encontrou no show, nem se lembrava mais do nome dele, lembrou-se do que disse. _ E... não vou te trair porque você não quer transar comigo.
Sai olha para baixo, estava sem graça, era sempre chato falar sobre esse assunto, respirou fundo e olhou em volta. De onde estavam dava pra ver a casa dela. _ Vamos, sua casa já está perto.
Voltaram a andar, Ino sentiu que Sai estava estranho, frio e distante, nem de mãos dadas estavam, ela o olhou sem graça. _ Sempre que falamos sobre sexo você fica assim...
-Ino... Não tenho bons exemplos em relação a isso. Minha casa é simples, um quarto só para meus pais e eu, eles transavam na minha frente sem nenhum pudor. _ Sai fazia cara de nojo. _ Minha mãe sempre foi sobmissa em relação aquele traste. E... tem ainda meu pai... você sabe o que ele faz. Passei a considerar o sexo uma coisa... tipo, não acho legal.
Ino ouvia a tudo atentamente, imaginou Sai pequenininho assistindo a cena terrível... bem, assistindo aquilo. E também tem o pai dele, se sentia mal por pressiona-lo, mas mesmo assim ele tinha que ver que sexo tem o lado bom quando se usado (feito) corretamente. Pararam em frente a casa dela, Ino se encostou na parede e abraçou Sai.
-Deixe eu mostrar pra você que tem um lado bom. Você vai gostar...
-Ino, por favor não!
-Sai, fala sério, você tem 19 anos... Sei que quer isso. Tudo bem não vamos direto ao ponto... Podemos brincar sabe, preliminares...
-Não, não sei... E seu pai? _ Sai tentava se distanciar, mas Ino estava mexendo consigo.
-Ele está dormindo e bem... tem o sono pesado. Podemos fazer o que quisermos. _ Ino abriu a porta e o empurrou para dentro da casa, sentia Sai relutando para não entrar, mas ela conseguiu puxa-lo, assim que ele entrou, Ino trancou a porta e o empurrou para o sofá.
Sai arregalou os olhos quando sentiu Ino sentar-se em seu colo com cada perda ao lado de seu quadril. A loira tomou os lábios do moreno sem dar tempo a ele nem se quer de pensar. Sai sentiu a namorada rebolando em seu colo, ela queria provoca-lo e estava conseguindo.
-I-Ino... _ Sai sussurrou, o prazer estava lhe tomando por inteiro. Pa-para... por... favor... _ Sua voz saia tão baixa que acreditava que ela não estava lhe ouvindo.
Sentiu a Yamanaka por o dedo sobre seus lábios e fita-lo séria. _ Shhhi... Você vai gostar môzinho, tente aproveitar o momento. _ Para Sai, ela falou com a voz mais sexy do mundo e isso só o deixou mais perdido no desejo.
A loira tomou os lábios de Sai e cada vez mais aprofundava os beijos, sentiu Sai levar uma das mãos para seu quadril e a outra deixou que fosse até seu seio, ele estava se entregando ao momento e a loira estava adorando ver o modo como ele reagia.
Sai não sabia direito o que estava fazendo, somente fazia o que lhe dava vontade, levou uma das mãos ao seio de Ino e massageou-o, só com isso já pode notar que ela estava sem sutiã. Retirou a mão ao ouvir um gemido baixo da loira. Sentiu a Yamanaka pegar sua mão e levar até o seio novamente, só que desta vez por debaixo da blusa e encorajou-o a aperta-lo, apalpá-lo e tudo mais.
Ino saiu do colo de Sai e se ajoelhou no chão, abriu rapidamente a calça de Sai. Sentiu a mão do namorado segurar a sua e olhou para ele com cara de safada misturada com quero-mais. A loira segurou a mão dele e tirou o membro do moreno de dentro da cueca box preta abocanhando-o de uma vez.
Ao senti-la “devorando” seu membro inteiro, Sai jogou a cabeça para trás envolto em todo o prazer que sentia, a sensação era maravilhosa, praticamente impossível de faze-la parar. Sua respiração estava ficando acelerada, na sala se ouviam baixos gemidos escapulidos da garganta de Sai. O moreno fechou os olhos para senti-la melhor. Hora mais rapido, hora mais devagar, sempre acompanhadas de leves sugadinhas e mordiscadas que o estavam deixando louco.
Abriu os olhos quando sentiu-a parando, queria mais, muito mais. Agora que ela tinha começado deveria ir até o final.
-Nossa... Se eu soubesse que você escondia isso tudo na cueca tinha te agarrado antes. _ Falou maliciosa.
A mão de Sai foi tocada pela dela e puxada, estava sendo levado para o quarto da loira. Observou-a trancar a porta do quarto e andar até si. Ele parecia hipnotizado, enquanto ela caminha até si não piscou e não respirou, olhava atentamente cada movimento dela e arregalou os olhos quando a viu tirar a blusa. Os seios durinhos e os mamilos rosados estavam ouriçados, instintivamente lambeu os lábios e viu a loira sorrir e tirar o short também, ficando só de calsinha.
-Ca-calma Ino. _ Sai não tinha controle de suas próprias palavras.
-Estou calma, o nervoso aqui é você _ Ela falou calma e provocativa, aproximou-se dele e o beijou parando só para retirar a blusa dele e o jogar na cama.
Deitou-se por cima dele e voltou a beija-lo, os beijos cada vez mais longos, cada vez mais quentes. Sai estava tão envolvido nos toques, emoções e tudo que estava sentindo que quando se deu conta, estavam os dois pelados. Viu Ino se ajeitar sobre seu membro, não a impediu, queria isso! Segurou no quadril dela e esperou a sensação que seria estar dentro dela.
Ino desceu de uma vez só adorando a sensação de te-lo dentro de si e adorando mais ainda as reações de Sai. Começou com movimentos lentos enquanto o beijava, acelerando o ritmo devagar, não tinha pressa. Apreciava os baixos gemidos de Sai e também soltava os seus.
Os movimentos estavam rápidos, no quarto se ouvia o choque de seus corpos, os gemidos e as respirações desreguladas dos dois. Sai olhava pros seios da loira que sacudiam conforme os movimentos de seus corpos, eles eram lindos. Ino percebeu o olhar de seu namorado e sorriu maliciosa.
-Você os quer? _ Perguntou sorrindo. Foi respondida pelo balanço tímido da cabeça dele.
Ino abaixou-se o suficiente para que Sai abocanhasse um de seus seios, mas sem parar nem reduzir a velocidade das estocadas que estavam rápidas e fundas. Ino queria muito mais de Sai, ainda não havia nem começado.
A Yamanaka estava adorando ver o namorado profundamente entretido em seus seios, isso só lhe deixava com mais desejo, a velocidade de seus movimentos aumentaram, Sai largou o seio de Ino e soltou um gemido longo, tinha chegado ao fim. Ino deitou sobre o peitoral de Sai ainda ofegante. Acariciava os cabelos do moreno que estavam grudados na testa, levantou um pouco e o beijou.
-Ainda não acabou tá! _ Ino sorriu olhando para a cara do namorado. Ele parecia um bobo feliz.
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Estavam os três no estacionamento dos hospital, Sakura ainda reclamava de ter andado de moto, não gostava nem um pouco. Andaram em direção a entrada do hospital e pararam na sala de espera. Sakura pediu para que eles esperassem que ela iria procurar a mãe e conversar com ela.
Suigetsu estava nervoso, olhava pra todos os lados, esperava que ninguém os pegasse. Andou até Karin e a abraçou forte, queria dizer tudo que havia pensado, mas nada saia. Só o um simples e singelo obrigado.
-Não precisa agradecer.... _ Karin falou se distanciando de Suigetsu. _ E.... o que eu falei lá... esquece aquilo...
-Porque? Você não gosta de mim? _ Suigetsu perguntou parecendo triste.
-Porque Suigetsu? O que você sente por mim?
Agora era hora, finalmente se abriria para ela e a pediria em namora, apesar de estarem em um hospital, queria aproveitara oportunidade, Suigetsu olhou Sakura vindo ao longe. Suspirou e olhou para Karin.
-O que eu sinto? _ Suigetsu repetiu a pergunta da ruiva e deu um sorriso de canto. _ Eu te amo e quero namorar com você.
Karin olhou para o Hoozuki em sua frente, em poucos segundos passaram-se milhões de coisas em sua cabeça, juntou ar e forçar para responde-lo.
-Vem Suigetsu, minha mãe vai te levar até a sua mãe. _ Falou Sakura seguindo para onde acabara de vir.
Suigetsu olhou para Karin e começou a segui-la, parou quando sentiu as mãos delicadas da Uzumaki agarrar seu braço e o puxar de volta, dando-lhe um beijo não muito demorado.
Afastaram-se sorrindo, Suigetsu estava feliz e olhava para ruiva que estava sorridente.
-Espero que isso sirva como resposta. _ Karin falou se sentando e fazendo sinal para que ele seguisse Sakura, que já sumia no final do corredor sem olhar para trás.
Suigetsu correu em direção a Sakura, ela estava esperando o elevador. O Hoozuki olhou em volta, paredes brancas, quase nenhuma janela. Não sabia como conseguiam diferenciar os corredores, se fosse deixado sozinho ali, certamente se perderia. Entrou no elevador com a rosada e olhava igual a uma criança para o ponteiro do andar. Era logo ali, no segundo andar, na porta 204 pois se lembra da ultima vez em que esteve aqui, mas o elevador parece empacado entre o primeiro e o segundo andar. Não chegava nunca. Percebeu a porta finalmente se abrir e saiu daquele cubículo de ferro. Andou até parar em frente a porta 204, onde tinha uma mulher vestida de branco e cabelos rosas igual os de Sakura, nem tinha como se enganar, era a mãe dela.
-Boa noite rapaz. _ Cumprimentou a médica.
-Boa noite Dra. Haruno. Obrigado pelo que está fazendo por mim.
A Dra. Haruno assentiu e abriu a porta do quarto tomando cuidado para que nenhum enfermeiro ou médico visse.
Suigetsu entrou e deu de cara com sua mãe lhe sorrindo, correu até ela e a encheu de beijos, olhou para a Dra. Haruno, ela cuidava de seu pai, na cama que ficava do outro lado do quarto. Voltou a olhar para sua mãe.
-Está melhor? _ Perguntou preocupado.
-Está se referindo a mim ou a seu pai?
-Aos dois, responda o que preferir. Mas pelo visto você já esta bem melhor, sua voz até voltou ao normal.
-Pois é, a Dra. Haruno é uma ótima médica. Mas seu pai... _ A mulher suspirou. _ Me dói saber que ele não se lembra nem ao menos de mim. A Dra. disse que tem grandes chances dele recuperar a memória, só precisa de tempo e tratamento, mas logo, logo eu sairei daqui.
-Sinto muito pelo papai. _ Suigetsu lamentou baixo.
-Tudo bem... só fico triste pelo seu irmão. _ Falou chamando a atenção do filho. _ Sim eu já sei... foi difícil pra mim. Justo quando um filho meu aparece.... _ A Sra. Hoozuki deixou uma lágrima escapar de seus olhos.
-Mãe...
-Chega de assunto triste. _ Ela falou secando os próprios olhos e os do filho também. _ Conversei com a Dra. e pedi um exame de DNA pra comprovar que você é da família, não vai demorar muito e terá livre acesso para nos visitar aqui. Pagarei por aquele que sai o resultado no mesmo dia[Não sei se existe, mas ta valendo]. Só estava esperando você aparecer já que não tenho seu numero de telefone.
Suigetsu sorri feliz, finalmente... Como se arrepende de ter se livrado de todos os seus documentos. _ Nós vamos morar aqui mesmo né? Em Konoha.
-Sim, já compramos a casa e já está toda decorada e arrumada só esperando a gente ir morar lá.
-Que ótimo! Tem uma pessoa... que quero que você conheça... a menina que me ajudou a parar, ela... é minha namorada. Começamos a namorar hoje. _ Suigetsu olhou para a porta onde Sakura estava, ela sorria e fazia que não com a cabeça. _ Tudo bem, começamos a namorar a poucos minutos.
-Que ótimo, como ela é? _ Perguntou curiosa.
-Desculpem, mas já é hora de ir, você ainda não tem permissão para visita-la. _ A Haruno mais velha falou chegando perto da cama. E virou-se para Suigetsu. _ Apareça aqui amanha as 9 da manhã para o exame de DNA. Ah... e no maximo em 4 dias ela terá alta.
-E meu pai? _ Perguntou preocupado enquanto enchia sua mãe de beijos novamente, agora estava se despedindo.
-A situação dele é delicada... Ele permanecerá aqui por mais um tempo.
Suigetsu terminou de se despedir da mãe e deu uma ultima olhada para o pai, ele dormia tranquilamente. Como sentia saudade deles. Andou de volta pelo caminho e chegou até a sala de espera, Karin levantou-se e o abraçou, desejando saber como havia sido lá em cima. Mas Suigetsu só disse que falaria no caminho.
-E então Sakura, quer que eu te deixe em casa? _ Perguntou educado.
-Nem pensar, já vim nessa coisa, não volto nela não. Minha mãe não vai demorar muito, vou voltar com ela.
-Ok então... Obrigadão pela ajuda! _ Ele realmente agradecia de coração, estava muito grato.
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Assim que chegaram de viagem elas combinaram sair para tomar sorvete, mas antes deram uma volta pela praça, era uma note agradável, nem fria nem quente com uma brisa geladinha que carregava qualquer coisa ruim embora. Conversavam animadamente sobre os shows, já deviam ser umas 11 da noite, quando parecia que já tinham conversado sobre tudo aparecia mais assunto e se não aparecesse, voltavam ao mesmo.
-Porque ao invés de vir se encontrar comigo, não marcou com Neji? Ele deve estar com saudades, não acha que ele vai ficar bolado?
-Ah sei lá Temari, a verdade é que tá muito difícil pra mim, me encontrar com Neji. _ Tenten falou abaixando a cabeça e olhando seu sorvete de castinha de chocolate pingar no chão.
-Difícil por quê? Qual o problema? _ Temari perguntou deixando de prestar atenção em seu Mc Colosso com cobertura de chocolate.
-Não é bem um problema... _ Tenten lambeu seu sorvete. _ É que... quero muito fazer... sabe. Neji é lindo, gostoso e irresistível. E bem... como a palavra mesmo já diz, é difícil de resistir a ele.
-Se você quer, qual o problema nisso? _ Temari a olhava sem entender.
-Bem, o problema é que EU sou envergonhada de mais, eu quero, Neji quer. Mas eu não tenho coragem de tomar iniciativa alguma e Neji também não tenta nada.
-Você tem que deixar de ser envergonhada Tenten. Ele meio que se sente mal por ter tirado sua virgindade daquele jeito e por isso não quer fazer nada errado. Provavelmente, ele só vai fazer algo, quando você der a entender que quer algo.
-Não vou dar a entender nada, não tenho coragem pra isso. Na verdade, sinto um pouco de vergonha ainda. Quer dizer, eu sou magra não tenho um corpo bonito e ainda sou pobre... Não sei o que o Neji quer comigo...
-Para de falar merda Tenten! _ Temari a repreendeu. _ Você é bonita, tem um corpo lindo! E Neji não ta interessado no seu dinheiro, está interessado em quem você é. Então para de palhaçada, toma vergonha nessa cara e mostra pra ele o que você quer.
Tenten ficou a olhando por um tempo tentando associar tudo que a loira de quatro coques acabou de falar, depois de um tempo em silencio a respondeu. _ Você pode achar isso tudo, mas não sou eu quem vai tomar a iniciativa.
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Neji tinha acabado de chegar da rua, passou o dia todo fora com os poucos que não foram para a capital, estava suado e cansado, acabou de chegar do futebol no campo perto de sua casa. Assim que abriu a porta deu cara com as malas de suas primas. (Ué... Tenten chegou e nem me ligou?) Andou até o banheiro de seu quarto tomou um bom banho e saiu em direção a porta de casa. Agradeceu mentalmente por não encontrar com suas primas, queria ir direto até Tenten, estava com saudades. Saiu de casa e olhou o relógio de pulso, faltavam 20 minutos pras 11 da noite.
Andava por Konoha indo em direção a casa de sua namorada, provavelmente ela reclamaria por já ser tarde, mas por que ela não avisou que havia chegado? Já estava no meio do caminho, pegou o celular para mandar uma mensagem ou ligar pra avisa-la de que estava indo visita-la, mas parou quando ouviu seu nome. E era a voz de Temari. Olhou em volta procurando ela, deveria estar com Tenten, continuou ouvindo a conversa delas. Achou-as sentadas no banco logo ao lado, mas elas não o viam porque ele estava muito bem posicionado atrás da árvore e elas estavam viradas de costas. Para não correr o risco, preferiu ficar escondido mesmo e não as olhava, só ouvia.
-Não é bem um problema... É que... quero muito fazer... sabe. Neji é lindo, gostoso e irresistível. E bem... como a palavra mesmo já diz, é difícil de resistir a ele. (Tenten?)
-Se você quer, qual o problema nisso? (Pois é Tenten, dessa vez concordo com a Temari, qual o problema?).
-Bem, o problema é que EU sou envergonhada de mais, eu quero, Neji quer. Mas eu não tenho coragem de tomar iniciativa alguma e Neji também não tenta nada.
Neji acreditou que havia ouvido a tudo que precisava, virou as costas voltando para casa tomando cuidado para não ser percebido. (Se você quer que eu tome iniciativa, eu tomo.)
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Estava inquieto em sua cama, já havia mudado de posição umas 1000 vezes e ainda estava incomodado, talvez não fosse a posição, talvez não estivesse com sono, talvez não fosse a luz do dia que o incomodava, olhou no relógio pela centésima vez e não havia se passado nem 1 minuto desde a ultima vez em que olhou, ainda eram 8:14 da manhã. Levantou-se da cama e vestiu uma blusa. Acelerou o passo indo em direção a porta de casa passando pela estante onde fica a televisão, pois sempre deixa sua chave de casa lá e logo em seguida partiu em direção a casa de Matsuri.
Estava cansado de tudo, estava cansado das brigas, tinha que por tudo em águas claras, resolver tudo de uma vez por todas. Essa situação já estava lhe sufocando, não dormia nem comia direito. Olhava pelo caminho famílias felizes com seus filhos, uma criança de mais ou menos um aninho brincando no meio da rua com o pai. Eles pareciam felizes, uma felicidade que não teve com seu pai e uma felicidade que queria proporcionar ao seu filho e não só a ele, mas também a mãe de seu filho, a mulher que amava, só esperava que ela lhe perdoasse por tudo que a fizera passar.
Parou em frente a porta, esperava que ela estivesse acordada, olhou no relógio mais uma vez, já eram quase 9 da manhã. Ficou parado por um bom tempo na frente da casa dela, pensava no que dizer, em qual seria a reação dela, mas sabia que era inútil. Não podia prever a reação dela, não podia prever o que falaria. Não tinha ideia de como seria aquela conversa. Olhou em volta mais uma vez, a rua estava quase vazia, levantou a mão para apertar a campainha e esperou 2 minutos que pareciam uma eternidade. E quando a porta se abriu lá estava ela, com um vestidinho rosa claro preso logo abaixo dos seios para não mostrar a barriga que já começava a aparecer. Ela estava séria, com olheiras e os olhos inchados. Respirou fundo sabendo que o causador disso era ele, ele mesmo, quem deveria estar a protegendo, quem deveria estar dando todo o carinho, atenção e suporte do mundo, estava a fazendo sofrer.
-Mat, como vai? _ Falou querendo cortar o silencio angustiante que pairava entre os dois.
Matsuri não o respondeu e nem o convidou a entrar , ela se encostou na porta que estava meio aberta e ficou a olha-lo. Gaara respirou fundo e prosseguiu.
-Está sozinha? Quero conversar com você. _ Gaara se sentia mal, o jeito como ela estava lhe tratando era... terrível. Mas não a culpava, de jeito nenhum.
-Estou, meu pai está trabalhando. _ Ela não tinha emoção nenhuma, nada que ajudasse Gaara.
-Mas hoje é domingo. _ Gaara olhou para ela confuso, quem trabalha em pleno domingo?
-Pois é... Ele tem que sustentar a filha grávida.
-Você contou a ele? Eu disse que iria conversar com ele. _ Gaara estava meio assustado.
-Eu não sabia quando você faria isso. Na verdade, não sei mais nem mesmo o que a gente tem. Minha barriga já está meio difícil de esconder... então...
-Sobre nós, eu quero conversar sobre nós.
-O que, veio me dar um fora? Não se de ao trabalho. _ Matsuri se desencostou da porta para fecha-la, mas Gaara segurou a porta e entrou na casa.
-Tem que me escutar. _ Gaara a olhou, ela parecia que ia chorar, tinha os olhos marejados. _ Quando fiquei com ela no banheiro da pizzaria... a verdade é que eu só pensava em você, o tempo todo. Foi só um beijo e não senti nada de mais, ela... ela não é mais a mesma de quando a gente namorou. _ Gaara passou a mão pelo cabelo bagunçando-o. _ Eu... eu amo você Matsuri, amo você e amo nosso filho. É com você que quero passar os próximos dias da minha vida, só quero que me perdoe por tudo que fiz você passar...
-Para por favor! _ Matsuri praticamente implorou. Sentou-se no sofá deixando que as lágrimas banhassem sua face liberando seus sentimentos. _ Não quero que minta pra mim Gaara só porque estou grávida. Tem que ser sincero comigo e com você mesmo. Não diga que quer viver comigo quando na verdade pensa nela.
-Não! Não é nela que penso Matsuri. Mas que merda. Não ouviu nada do que eu disse?
Matsuri não respondeu, só deixou se levar pelas lágrimas. Ela ouviu tudo que ele disse, só desejava que fosse verdade. Parte dela lhe dizia que ele a queria, que Gaara lhe disse a verdade. A outra parte lhe dizia repetidamente que ele a estava enganando, que ela só era um passatempo para quando a outra não estivesse por perto. E isso lhe doía demais, mais do que imaginava.
-Matsuri olha pra mim. Acha que eu iria mentir desse jeito? Brincar com uma coisa tão séria assim? Sei que pensa que só estou dizendo essas coisas pra ficar perto do meu filho ou sei lá... Mas você já me deixou bem claro que terei acesso a ele seja lá qual for minha decisão. A Ayla poderia significar algo pra mim, mas foi no passado. Agora, no presente a única coisa, a única pessoa que me importa é você. Sempre tive problemas com amor, não tinha amor de mãe nem de pai. Só ódio que recebi do meu pai. Demorei até descobrir esse sentimento bom e achava que sentia isso pela Ayla. Mas sinceramente, me despedir dela a três anos atrás não foi tão doloroso quanto é estar praticamente te perdendo. _ Gaara não sabia o que estava pensando, simplesmente falava. _ Eu amo você!
-E a Ayla? _ Matsuri levantou a cabeça para olha-lo nos olhos. _ O que sente por ela agora?
-Nada. Não sinto nada. Ela agora é só uma conhecida pra mim, uma ex-namorada que não é mais nada na minha vida, nem sentimento de amizade tenho por ela. _ Gaara andou até Matsuri e se ajoelhou em frente ela pegando nas mãos tremulas e delicadas amada. _ Matsuri, casa comigo?
Matsuri curvou um pouco os lábios formando um quase sorriso, não acreditava que estava ouvindo isso. Sentiu seu coração bater forte e um frio percorrer sua espinha lhe arrepiando toda. _ Mas... e os casamentos? Toda essa situação entre os no Sabaku e os Hyuuga?
-Não interessa... eu amo você e é com você que vou me casar, se você quiser é claro!
Matsuri abriu um sorriso imenso e se agarrou no pescoço do ruivo sussurrando diversas vezes “eu te amo” próximo ao ouvindo dele. Sentiu o cheiro agradável que amava dele, deixou que suas lágrimas que agora eram de felicidade, molhassem a blusa do ruivo. Gaara se distanciou o bastante para olha-la e tomar os lábios de Matsuri para si. Agora só tinha que conversar com o pai dela e resolver a situação dos casamentos, pois em seus planos, a única com quem se casaria era Matsuri.
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