Já estava amanhecendo, a luz do dia iluminava aos poucos a sala. O grupo de jovens, ainda dormiam profundamente. Lisa parecia está sonhando, a garota sorria enquanto dormia. Provavelmente a tailandesa estava tendo um sonho bom. Aos poucos a jovem despertou, abrindo os seus olhos devagar. Lisa sorriu ao ver, que Rosé a observava.
- Bom dia. - Disse Rosé, baixinho.
- Bom dia. - Disse Lisa, com uma voz rouca.
- Você estava sonhando? - Perguntou Rosé.
- Sim. - Respondeu Lisa.
- Sonhou com oque? - Perguntou Rosé.
- Sonhei com você. - Disse Lisa, dando um sorriso de lado.
- Como era o sonho? - Perguntou a outra garota, curiosa.
Lisa se aproximou de Rosé, sussurrando em seu ouvido. O rosto da filha do pastor, ficou completamente corado, ao ouvir sobre o sonho da namorada.
- Você é boba, sábia? - Disse Rosé, envergonhada.
- Mas você perguntou, eu só contei. - Disse Lisa, rindo baixo.
- Você deve ter inventado esse sonho só para me deixar sem graça. - Disse Rosé, dando um tapinha, no ombro da namorada.
- Eu realmente tive o sonho. - Disse Lisa, dando um selinho na garota.
Rosé sentiu o seu rosto arder, e o seu coração acelerar. A garota sempre se sentia assim quando estava perto da tailandesa. A loira tinha vergonha de falar, mas ela sentia necessidade de ser tocada, pela sua namorada. Rosé estava com saudades do cheiro, e do calor, que só o corpo da outra garota tinha.
- Te amo... - Disse ela, tímida.
- Também te amo. - Disse Lisa, puxando a namorada pela cintura, a abraçando com força.
Rosé descansou a sua cabeça, no ombro da tailandesa, deixando um singelo beijo, no pescoço da garota. A loira desejava está sozinha com Lisa naquele momento, e fazer amor com ela. Rosé tentou afastar aqueles pensamentos, entes que o seu corpo começasse pedir por aquilo. A jovem então, decidiu mudar de assunto.
- É melhor a gente se arrumar para ir ao colégio. - Disse Rosé.
- Eu não quero, eu quero ficar aqui abraçada com você. - Disse Lisa.
- Os seus três dias de suspensão já acabaram. - Disse Rosé.
- O colégio é chato. - Disse Lisa, fazendo um biquinho.
- Você não vai me acompanhar no meu retorno ao colégio? - Perguntou Rosé.
- Você vai voltar hoje? - Perguntou Lisa.
- Sim. - Disse Rosé.
- Mas você já está se sentindo bem? Não séria melhor descansar mais um pouco? - Disse Lisa, preocupada.
- Eu fiquei dias no hospital desacordada, acho que já descansei demais. - Disse Rosé.
- Então, eu vou adorar acompanhar você até o colégio. - Disse Lisa, beijando a testa da garota.
- Vamos logo nós arrumar, eu não quero chegar atrasada. - Disse Rosé.
- Ainda está cedo. - Disse Lisa.
- Já imaginou o caos que vai ser quando todo mundo acordar? O Conan, o Lucas, a Camila, e a Lauren, disputando o banheiro, e o secador de cabelo, com a gente. - Disse Rosé, erguendo uma das sobrancelhas.
- Você tem razão, vamos antes que eles acordem. - Disse Lisa.
As duas garotas saíram da sala em silêncio, para não acordar os outros. Lisa, e Rosé, foram até as suas mochilas, separar as roupas que iriam usar.
- Quem vai tomar banho primeiro? Eu ou você? - Perguntou Rosé.
- Vamos as duas. - Disse Lisa.
- Lisa yah! Não faça piadas. - Disse Rosé, sem graça.
- Eu estou falando sério, assim séria mais rápido. - Disse Lisa, sendo sincera.
- Okay, então vamos. - Disse Rosé.
Elas então, entraram no banheiro. Lisa ligou o chuveiro, conferindo a temperatura da água. Em seguida a tailandesa começou a tirar a sua roupa, ficando completamente nua. Ao olhar para para Rosé, a jovem pode notar, que a filha do pastor, parecia está envergonhada. Lisa sorriu se virando de costas, para que ela se sentisse mais avontade, para tirar a roupa. Não séria a primeira vez, que as duas garotas, tomavam banho juntas, mas fazer aquilo sempre deixava Rosé tímida.
A garota loira começou a se despir, logo ela também se encontrava completamente nua. Lisa segurou uma das mãos da namorada, a trazendo para baixo do chuveiro. A água morna caia sobre as duas garotas, que sorriam uma para a outra. A tailandesa pegou o sabonete, começando a ensaboar o corpo de Rosé, que tremia involuntariamente a cada toque. A loira gostava do modo carinhoso, como a outra garota a tratava. A filha do pastor sábia que não precisava mais, procurar pela sua outra metade, pois ela já estava bem alí na sua frente. Rosé pode sentir o seu corpo esquentar aos poucos. A garota sábia que aquilo era um sinal, de que ela estava começando a ficar excitada. A jovem estava com vergonha de pedir aquilo, mas ela queria sentir a sua namorada naquele momento.
- Lisa... - Disse Rosé, sem graça.
- Oque foi? Tem sabonete no seu olho? - Perguntou Lisa, verificando o rosto da garota.
- Não, eu estou bem. Eu só queria pedir uma coisa. - Disse Rosé.
- Pode pedir. - Disse Lisa.
A garota loira olhou para o chão, mordendo o lábio inferior.
- Eu queria que você... me tocasse. - Disse Rosé, corando.
Lisa parecia um pouco surpresa com o pedido. A tailandesa sorriu, trazendo a outra garota, para perto do seu corpo. Rosé tremeu ao sentir o calor da namorada. A mais nova começou a beijar os lábios da loira com intensidade. A filha do pastor então percebeu, que Lisa também estava querendo fazer aquilo, tanto quanto ela. A língua das garotas dançavam em um ritmo suave, e ao mesmo tempo apaixonado. De vez em quando, a jovem de cabelos curtos, sugava o lábio inferior de Rosé, a fazendo sorrir. Lisa então, começou a distribuir beijos pelo pescoço da loira, que respirava ofegante. A tailandesa desceu devagar em direção aos seios da namorada, sugando um deles, enquanto massageava o outro com vontade.
- Ohh... Lisa. - Disse Rosé, ao sentir a boca quente da tailandesa, sobre o seu seio.
A loira olhou para a sua namorada, que estava com o rosto levemente corado. A jovem começou a acariciar, os curtos cabelos de Lisa, como se dissesse que estava gostando, do que ela estava fazendo. A mais nova afundou o seu rosto nós seios de Rosé, que a abraçava com força. A tailandesa continuou descendo, enquanto distribuía beijos pelo abdômen da outra garota. Não demorou muito para que Lisa chegasse ao local tão desejado. A jovem começou a acariciar o clitóris de Rosé, com os seus lábios. A filha do pastor começou a gemer baixinho, pois não queria chamar a atenção dos outros, que dormiam na sala. O toque delicado dos lábios da mais nova fez com oque, o clitóris de Rosé ficasse duro, e pulsante. Sem perceber, a garota loira começou a movimentar os seus quadris devagar. Lisa sorriu, pois sábia que a sua namorada necessitava de um contato maior. A tailandesa então, colocou uma das pernas da garota sobre o seu ombro, assim deixando a flor rosada da loira exposta. Lisa apertou o lindo bumbum redondo de Rosé, empurrando o seu rosto contra a intimidade da namorada. Sem avisar, a mais nova sugou o clitóris da loira com força, a fazendo dar um grito abafado. A filha do pastor tentava conter os seus gemidos, mas aquilo estava ficando difícil. Lisa fazia os movimentos de sucção, enquanto Rosé movimentava os seus quadris, para frente e para trás. A tailandesa apertava o clitóris da namorada entre os seus lábios, brincando com a intimidade da garota.
- Lisa... continuar, por favor. - Pedia Rosé, ofegante.
Lisa olhou para a namorada dando um sorriso malicioso, que fez a loira tremer. Rosé então, pode sentir a língua da tailandesa, percorrer por toda a sua intimidade, parando na sua entrada que pulsava. A língua da garota fazia movimentos circulares, ao redor do pequeno buraco. Logo em seguida a loira pode sentir a sua namorada a penetrando devagar.
- Ah! Lisa... - Disse Rosé, mordendo o lábio inferior, para não gritar.
A filha do pastor pode sentir a língua quente da sua namorada invadindo a sua entrada, que se encontrava completamente molhada. Lisa começou a estocar a entrada de Rosé, com a sua língua. Enquanto isso, a outra garota movimentava os seus quadris no mesmo ritmo. A entrada da loira se contraia de prazer, deixando o seu buraco cada vez mais apertado.
- Liz... faz mais forte. - Pediu Rosé, completamente excitada.
Lisa atendeu o pedido da sua namorada, aumentando a velocidade, e a intensidade, das estocadas. Um barulho gostoso, e excitante, podia ser ouvido. Rosé gemia de maneira manhosa, enquanto aumentava os movimentos do seu quadril. A loira segurou os cabelos de Lisa, ao sentir o seu ápice se aproximando.
- Liz, eu vou... - Antes de conseguir terminar a frase, Rosé sentiu a sua entrada apertar, e o seu corpo se contrair por completo.
A garota gozou na boca da namorada, se desfazendo por completo. Rosé sentiu uma forte onda de prazer, seguida de um relaxamento. As pernas da jovem ficaram bambas. Lisa então a segurou, para que ela não caísse. A tailandesa trouxe a namorada para os seus braços, a abraçando com força. Rosé respirava ofegante, se recuperando aos poucos.
- Respira devagar. - Disse Lisa, beijando o rosto da garota.
- Te amo. - Disse Rosé, beijando o ombro da namorada.
Enquanto isso, os outros jovens dormiam na sala, quando Lucas começou a despertar. O rapaz abriu os olhos devagar, quando se assustou com Conan, que dormia abraçando a ele.
- Ah! - Gritou Lucas, acordando os outros.
- Oque foi!? - Disse Lauren, completamente desorientada.
Lucas então, começou a rir, apontando para o rosto de Conan, que estava maquiado.
- Quem foi que fez isso? - Perguntou ele, ainda rindo.
- Foi a minha irmã, junto com a Lisa. Elas aproveitaram quando ele estava dormindo, e o maquiaram. - Disse Lauren, deixando uma risada escapar.
- Oque foi? - Disse Conan, acordando.
- Dá uma olhada no seu rosto. - Disse Lucas.
Conan pegou o seu celular, olhando o seu rosto.
- Ahh! Eu tô horrível. Quem foi que fez isso!? - Perguntou ele.
- Foi as duas crianças dessa casa. - Disse Lauren.
- Lisa, Rosé, vocês me pagam. - Disse o rapaz.
- Por falar nas duas, aonde elas estão? - Perguntou Lucas.
- Devem está procriando na minha cama. - Disse Lauren.
Nesse mesmo instante, Lisa, e Rosé, entraram na sala.
- Onde vocês estavam? - Perguntou Lauren.
- Estávamos nós arrumando para o colégio. - Disse Rosé.
- Ai meus Deus, eu já tinha esquecido do colégio. Camila acordar, me ajuda a tirar essa maquiagem. - Disse Conan, chacoalhando a cubana.
- Me deixa dormir. - Disse Camila, sonolenta.
- Eu vou tomar o meu banho. - Disse Lucas, saindo as pressas da sala.
- Tome banho rápido, eu não quero me atrasar para o colégio. - Gritou Lauren, avisando o rapaz.
Enquanto isso, Camila ainda sonolenta, ajudava Conan a tirar a maquiagem do seu rosto. Lisa, e Rosé, riam daquela cena, quando Lauren se aproximou das duas, as observando.
- Então, vocês acordaram antes que todo mundo. - Disse Lauren, erguendo uma das sobrancelhas.
- Não queríamos se atrasar para o colégio. - Disse Rosé.
- Sei, só espero que vocês não tenham feito na minha cama. - Disse Lauren, apertando as bochechas coradas da sua irmã.
- Não foi na cama, foi no banheiro. - Disse Lisa.
- Liz, não é para contar essas coisas. - Disse Rosé, sem graça.
Lauren começou a rir dá sua irmã, que estava agora completamente vermelha de vergonha.
- Essas crianças... - Disse Lauren, se retirando da sala.
Aquela manhã estava sendo agitada. Os jovens se apressaram para não se atrasarem, para o colégio. Conan, e Lauren, quase saíram no tapa, por causa do secador de cabelo. Lucas perdeu uma das suas cuecas, e Camila sujou toda a cozinha tentando fazer o café da manhã. Depois que todos já estavam prontos, o grupo de jovens entraram no carro de Conan, rumo ao colégio.
Rosé parecia está muito nervosa, pois séria a primeira vez que ela iria encarar, o julgamento dos outros alunos, depois dos últimos ocorridos. Durante todo o trajeto, a garota permaneceu segurando a mão de Lisa. Não demorou muito para que eles chegassem. Os jovens desceram do carro, já tendo os olhares dos curiosos sobre eles.
- Relaxa, eu vou ficar perto de você o tempo todo. - Disse Lisa, tentando deixar Rosé mais calma. A filha do pastor respirou fundo, se preparando para encarar o dia de aula.
Os jovens entraram no colégio caminhando pelos corredores. Os outros alunos olhavam para Rosé, enquanto fofocavam sobre ela. A garota pode ouvir palavras, como bastarda, esquisita, e muitas outras coisas.
- Caramba! - Disse Conan, assustando os amigos.
- Oque foi!? - Perguntou Lauren.
- Esqueci de tirar o esmalte das unhas. - Disse o rapaz, escondendo as suas mãos, para que ninguém visse.
- É melhor a gente tirar o esmalte, antes que o Erick, e os outros jogadores vejam isso. - Disse Camila.
A cubana segurou a mão do amigo, o levando para um lugar mais discreto.
- Eu vou ficar de olho nós dois, até depois. - Disse Lucas, indo atrás dos dois amigos.
- Se o Erick fosse expulso, o Conan não precisava ficar mais com medo. - Disse Lisa.
- Acho difícil ele ser expulso, já que os pais dele tem muita influência aqui no colégio. - Disse Lauren.
- Ele deveria ter sido preso. - Disse Rosé, olhando para a sua irmã, se referindo ao que havia acontecido com ela.
- Sim, mas infelizmente a palavra de uma garota, não é o suficiente para a justiça. - Disse Lauren.
- Eu arrebento o Erick denovo, se ele se aproximar de vocês duas. - Disse Lisa, fechando um dos punhos.
- Não entre em confusões, tente se controlar. - Disse Lauren.
- Liz, você prometeu que não entraria mais em brigas. - Disse Rosé, com um olhar preocupado.
- Okay, eu não vou fazer nada. - Disse Lisa, soltando um longo suspiro. Claro que a tailandesa estava mentindo, pois ela nunca iria deixar, que o rapaz se aproximar da sua namorada, nem da sua cunhada.
Lauren sábia que não podia confiar na palavra da outra garota, pois ela conhecia muito bem, o jeito teimoso, e impulsivo da jovem.
- Só para garantir, saiba que eu ficarei de olho em você, Manoban. - Disse Lauren, erguendo uma das sobrancelhas.
- Agora eu tenho uma vigia na minha cola. - Disse Lisa.
- Calada. - Disse Lauren.
Rosé deixou uma risada escapar.
- Parem de brigar, vamos para as nossas classes entes que o sinal toque. - Disse Rosé.
- Eu não quero, por causa da sua mãe, nós estamos em salas diferentes. - Reclamou Lisa.
- É mesmo, eu tinha esquecido disso. - Disse Rosé.
- Eu quero ficar perto de você. - Disse Lisa, fazendo um biquinho.
- Pare de choramingar Manoban, depois a Rosé pede ao diretor, para retornar a sala antiga. - Disse Lauren.
- A gente se ver depois. - Disse Rosé, dando um rápido beijo no rosto da tailandesa.
- Okay. - Disse Lisa, triste. Lauren, e Rosé, saíram dalí sumindo ao dobrarem o corretor.
Desanimada, Lisa caminhou em direção a sua classe. A tailandesa passou a aula toda, pensando em Rosé. A garota sorria toda vez, que lembrava oque elas haviam feito horas entes no banheiro. A jovem estava tão apaixonada, que não estava conseguindo controlar os seus sentimentos.
Na hora do intervalo, Lisa foi ao refeitório, encontrar os seus amigos, e a sua namorada. O grupo era observado de longe, pelos outros alunos. As fofocas, e os boatos, rondavam o colégio. Muitos diziam que Rosé havia herdado os problemas psicológicos da sua mãe. Outros diziam que a garota havia sido possuída pelo diabo, durante um ritual feito pela senhora Park. A filha do pastor tentava ignorar tudo aquilo, ela prometeu a si mesma, que não iria deixar que aqueles boatos a afetasse.
Em uma mesa distante, Erick e os outros jogadores, encaravam Conan e Lisa. Sentado com o grupo estava Shawn, que estava chateado com o seu amigo de infância, desde que Conan começou a fazer mais pontos que ele, durante os jogos do time.
Depois do intervalo, o grupo de Lisa, retornou a suas salas, para assistirem o resto das aulas. Ao final daquele dia, a tailandesa teve que passar, na sala da psicóloga do colégio, para ter a sua primeira consulta. Lisa estava sentada olhando para a psicóloga, que a encarava sem dizer nada.
- Então, a senhora não vai falar nada? - Disse Lisa.
- Você que é a paciente, você que tem que falar. - Disse a mulher, arrumando os óculos em seu rosto.
- Oque a senhora quer que eu fale? - Disse Lisa.
- Por que bateu no seu colega? - Perguntou a mulher.
- Eu bati nele, porque ele é um babaca. - Disse Lisa.
- Você não só bateu nele, como também machucou pessoas que não faziam parte da briga. Por que você fez isso? - Perguntou a mulher.
- Eu não sei, eu não lembro de nada. - Disse Lisa.
- Você acha que tem dificuldades para controlar os seus impulsos, diante de uma situação estressante? - Perguntou a psicóloga.
- Eu não sei. - Disse Lisa, confusa.
- Imagine uma situação aonde você está discutindo com alguem que você ama, daí então você acaba perdendo o controle, e quando volta a si, vê que machucou a pessoa. Como você se sentiria? - Perguntou a mulher.
- Eu me sentiria muito mal, eu nunca iria me perdoar. - Disse Lisa.
- É disso que eu estou falando. Isso não tem nada a ver com o Erick, ou com a briga, isso tem a ver, com o fato de você, não conseguir controlar os seus impulsos. Não é normal esquecer de algo que você fez, não é normal ficar fora de si. Entendeu? - Disse a psicóloga.
- Entendi. - Disse Lisa, baixando a cabeça.
- Eu estou aqui para ajudar você, e nós iremos fazer isso aos poucos. Eu vou dar uma coisa a você, e quero que o use. - Disse a mulher, entregando a garota, uma espécie de diário.
- É para eu escrever nisso? - Disse Lisa, segurando o objeto.
- Sim, escreva tudo oque você quiser. Até as coisas que parecessam ser bobas, ou sem importância. - Disse a psicóloga.
- Okay. - Disse Lisa, achando aquilo tudo uma bobagem.
- Você já está liberada, nós vemos amanhã. - Disse a mulher.
- Então tá, até amanhã. - Disse Lisa.
Ao sair da sala, Lisa pode ver os seus amigos, que a esperavam.
- E aí, qual foi o diagnóstico? Psicótica, sociopata, ou garotinha chata? - Disse Lauren, rindo.
- Muito engraçado, muito engraçado. - Disse Lisa.
- Não liga para a Lauren, ela só está brincando. - Disse Rosé, abraçando a sua namorada.
- Oque é isso? - Perguntou Lucas, apontando para o objeto que a tailandesa carregava.
- Acho que é um diário. - Disse Camila.
- Interessante, eu vou poder ler ele? - Perguntou Conan.
- Nem pensar, ninguém vai ler. - Disse Lisa.
- Eu posso ler? - Pediu Rosé.
- Só se você contar para gente, oque escreveu na agenda da Lauren. - Disse Lisa, curiosa.
- Não foi nada demais, eu só escrevi "Te amo, unnie." - Disse Rosé.
- Unnie? Que diabos é isso? - Perguntou Conan.
- É como nós chamamos uma garota mais velha, é tipo "Irmã" em coreano. - Disse Rosé.
- Wow, que fofo. - Disse Camila.
Conan, Lucas, e Lisa, começaram a rir.
- A partir de hoje nós iremos chamar a Lauren de unnie. - Disse Conan, rindo da amiga.
- O primeiro que fizer isso irá levar um soco. - Disse Lauren.
- Se você bater em alguém vai acabar indo para a terapia junto comigo. - Disse Lisa.
- Calada, Manoban. - Disse Lauren, cruzando os braços.
- Unnie, não fique chateada. - Disse Rosé, abraçando sua irmã.
- Não me provoque. Agora vamos embora, eu não aguento mais ficar no colégio. - Disse Lauren.
Os jovens saíram do local, indo até o estacionamento, aonde estava o carro de Conan. Durante todo o caminho de volta para a casa dos Jauregui, os amigos de Lauren foram provocando a garota, com o seu novo apelido. Ao chegar a residência, eles decidiram pedir pizza para comerem, enquanto assistiam séries na tv.
- Por que essa garota se chama eleven? - Perguntou Lucas.
- Foram os cientistas que colocaram esse nome nela. - Disse Camila.
- Por que? - Perguntou o rapaz.
- Quer ficar quieto! - Disse Lauren.
- Ficaria melhor se tivessem colocado one, two, tree. - Disse Conan, rindo.
- Nunca mais eu assisto nada com vocês. - Disse Lauren, revirando os olhos.
De repente, a campainha da casa tocou.
- Finalmente a pizza chegou. - Disse Lauren, indo até a porta.
- Ainda bem, eu estava morrendo de fome. - Disse Lisa, que estava abraçada com Rosé no sofá.
Ao espiar pelo olho mágico, a Lauren pode ver que não se tratava da pizza que havia pedido.
- Lisa! É o pastor Johnson. - Sussurrou Lauren.
A tailandesa ficou olhando para a garota sem saber oque fazer.
- Vai para o meu quarto e fica lá. - Disse Lauren.
Lisa saiu do sofá, correndo para o quarto. Enquanto isso, Rosé olhava para a porta, parecendo está nervosa. Lauren então, respirou fundo abrindo a porta.
- Olá pastor Johnson, que surpresa. - Disse Lauren.
- Oi Lauren, eu vim ver a minha filha. - Disse o homem, entrando na casa.
- Oi pai, tudo bem? - Disse Rosé, abraçando o homem.
- Eu tenho novidades, eu consegui vender a moto, e já aluguei uma casa. - Disse o pastor, animado.
- Nossa, isso é ótimo. - Disse Rosé.
- Finalmente eu não vou mais ter que dormir na igreja, e você terá uma nova casa. - Disse o homem.
- Então, o senhor veio me buscar? - Perguntou Rosé.
- Não, eu ainda estou terminando de organizar a casa, mas acho que amanhã ela estará pronta para receber você. - Disse o homem, empolgado.
- Eu fico muito feliz com isso. - Disse Rosé, se sentindo triste, pois ela não iria poder ficar com Lisa o tempo todo.
Do quarto, a tailandesa escutava toda a conversa. Lisa sábia que o pastor Johnson, não iria deixar, que ela frequentasse a casa nova, e se deixasse o homem ficaria de guarda observando ela e Rosé. A jovem soltou um longo suspiro, se sentindo triste com a notícia. A garota estava tentando manter o otimismo, mas sábia que o seu namoro com Rosé, se tornaria um pouco mais complicado, a partir dali.
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