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História After - tudo começa aqui. - Capítulo 47 - História escrita por Marcela__Martins - Spirit Fanfics e Histórias
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História After - tudo começa aqui. - Capítulo 47



Notas do Autor


Vou começar a escrever hoje (18/01)

Capítulo 48 - Capítulo 47


    Saio às pressas pela porta dos fundos e vejo Josh andando de um lado para o outro no deque do quintal.  Não sei o que posso fazer para amenizar a situação, mas com certeza é melhor ficar aqui com ele do que lá dentro encarando sua família depois do que aconteceu. Sinto-me responsável, já que fiz questão de vir, mesmo sabendo que Josh não queria. Se ele de repente virasse amigo da minha mãe, sei que ia achar muito desagradável. 

    Como se ela fosse querer, meu subconsciente me lembra. 

    Como se tivesse ouvido meus pensamentos, Josh me lança um olhar de irritação. Quando tento me aproximar, ele se afasta. 




- Josh...

- Não, Any, nem tenta - ele diz com um tom de voz irredutível. - Sei que você vai falar que preciso voltar e me desculpar, mas isso não vai acontecer de jeito nenhum, então poupa sua saliva! É melhor você voltar lá para dentro, aproveitar o jantar e me deixar em paz. 




    Dou mais um passo à frente, mas só o que consigo dizer é: 




- Não quero voltar lá para dentro. 

- Por que não? Você combina bem o com jeito moralista e entediante deles. 




  Aí, aí! Por que vim até aqui mesmo? Ah, é: para ser o saco de pancadas de Josh.




- Quer saber? Tudo bem! Vou deixar você em paz... só não sei por que continuo tentando! - eu grito, torcendo para que ninguém me ouça lá dentro. 

- Deve ser porque você não tem um  pingo noção. - Quando essas palavras saem de sua boca, sinto um tremendo nó na garganta. 

- Pelo menos agora sei o que pensa de mim. - Fico olhando para o quintal, tentando assimilar o choque daquelas palavras, mas é impossível. Quando me viro para Josh, ele me encara com seus olhos frios. 

- É só isso que você tem a dizer em sua defesa? - Ele dá risada e passa as mãos pelos cabelos. 

- Você não merece que perca me tempo com isso. Não merece nem que eu fale com você, nem que as pessoas percam tempo organizando um jantar só para vir e estragar tudo! É tudo isso que você faz: estrega tudo, sempre! E estou cansada disso. - As lágrimas escorrem pelo meu rosto, e Josh chega mais perto. Eu recuo, mas acabo tropeçando em alguma coisa. Ele estende o braço para me segurar, porém eu me apoio em cadeira. Não preciso de sua ajuda para nada. 




    Quando o encaro de novo, o que vejo em seu rosto é pura exaustão. E em sua voz também, quando ele me diz: 




- Você está certa.

- Sei que estou. - Dou as costas para ele. 




    Com uma rapidez impressionante, Josh me pega pelo pulso e me puxa para junto de sei peito. Eu me deixo levar sem resistência, desesperada para tocá-lo. Mas sei que é melhor não fazer isso e escuto o alerta do meu coração disparado dentro do peito. Eu me pergunto se Josh também é capaz de ouvir, ou de sentir minha pulsação acelerada sob a pele. Seus olhos estão carregados de raiva, e sei que os meus não devem estar muito diferentes. 

    Sem nenhum aviso, ele cola seus lábios nos meus com uma força quase dolorosa. É um gesto tão cheio de urgência e vontade que fico totalmente perdida. Perdida nos braços de Josh. Perdida no gosto salgado das minhas lágrimas em nossas bocas, Perdida nos dedos que agarram meus cabelos. Suas mãos passeiam da minha cabeça até minha cintura, e ele me põe sentada em cima do gradil. Minhas pernas se abrem para ele, que se coloca entre elas, sem nunca perder contato com minha boca. Estamos completamente envolvidos um com o outro. Meus dentes roçam de leve seu lábio inferior, e ele se solta um gemido e me puxa ainda mais para perto. 

    A porta dos fundos se abre, interrompendo o transe. Quando me viro para olhar, fico horrorizada ao dar de cara com o resto gentil de Noah. Ele está vermelho, com os olhos arregalados. Dou um empurrão em Josh e desço do gradil, ajeitando meu vestido quando aterrisso no deque de madeira. 




- Noah, eu... - começo a dizer. 




    Ele ergue a mão me pedindo silêncio e chega mais perto de nós. A respiração de Josh está tão ofegante que parece ecoar pela casa e pelas árvores ao redor. Seu rosto está em chamas e seus olhos estão enlouquecidos. 




- Eu não entendo. Pensei que vocês se detestassem, e agora pego os dois... Você tem namorado, Any. Nunca pensei que fosse assim. - As palavras de Noah são ásperas, mas seu tom de voz é ameno. 

- Eu não sou... E nem sei o que isso significa - respondo, fazendo um gesto apontando para mim e para Josh, que para minha sorte permanece em silêncio. - Lamar já sabe, pelo menos de tudo o que aconteceu antes. Eu ia contar para você, mas não queria que sua opinião ao meu respeito mudasse - acrescento, quase como um pedido de desculpas. 

- Não sei o que pensar... - Noah diz antes de voltar lá para dentro. E então, como se fosse uma cena de filme, um trovão reverbera no ar. 

- Acho que vai chover - Comenta Josh, esquadrilhando com os olhos o céu cada vez mais escuro. Apesar do rosto todo vermelho, seu tom de voz é tranquilo. 

- Está preocupado com a chuva? Noah acabou de pegar a gente... se beijando - respondo, sentindo o fogo que nos consume se apagar lentamente. 

- Ele vai ficar bem. - olho para Josh na expectativa de ver a presunção estampada em seu rosto, mas não é isso que encontro. Ele põe a mão nas minhas costas e me acaricia de levinho. - Quer voltar lá para dentro ou prefere que eu leve você embora? - pergunta. A rapidez que ele muda de furioso para lascivo e depois para tranquilo é de atordoar.

- Gostaria muito de voltar lá para dentro e terminar de jantar. O que você quer fazer? 

- Acho que podemos entrar. A comida está muito boa - ele diz com um sorriso, e eu dou uma risadinha. - Adoro ouvir esse som - Josh me fala, olhando nos meus olhos. 

- Seu humor melhorou um bocado - comento, e ele sorri outra vez. Josh esfrega a nuca como sempre faz. 

- Pois é, também não entendo isso. 




    Será que ele está tão confuso quanto eu? Queria poder ser mais racional em relação a Josh, para lidar melhor com seu temperamento. Quando ele fala esse tipo de coisa, tudo o que estou sentindo se fortalece ainda mais. Gostaria muito que o sentimento fosse recíproco, mas, pelo que Joalin e o próprio Josh me disseram, isso nunca vai acontecer. Mas um trovão estoura no céu, e ele me pega pela mão. 




- Vamos entrar antes que comece a chover. 




    Faço que sim com a cabeça, e ele me leva lá para dentro e não solta minha mão nem mesmo quando entramos na sala de jantar. Noah repara nisso, mas não diz nada. Por mais que não queira atrair o olhar de Noah, adoro sentir a mão de Josh contra a minha, e não tenho a menor vontade de largá-la. Noah volta a se concentrar em seu prato, e nós nos sentamos novamente. Josh solta minha mão e olha para seu pai e para Wendy. 




- Desculpa por gritar com você daquele jeito. - ele murmura. A surpresa no rosto de todos os visível, e Josh baixa os olhos para a mesa. - Espero não ter estragado o jantar que você teve tanto trabalho para fazer. - Ele complementa para Wendy. Não consigo me conter, e por baixo da mesa pego a mão de Josh e a aperto de leve. 

- Tudo bem, Josh, nós entendemos. Mas não vamos estragar nossa noite por causa disso. Vamos terminar o jantar. - Wendy sorri, e Josh retribui com um sorrisinho que que sei que lhe custa muito. Ron não diz nada, mas balança a cabeça positivamente. 




    Afasto minha mão devagar, mas Josh enlaça meus dedos com os seus e se vira para mim. Espero que meu rosto não entregue o desejo que toma conta de mim. Ao que parece, pela primeira vez na minha vida, tento não ficar pensando muito nas coisas, por exemplo no fato de estar de mãos dadas com Josh sendo que meu namorado é Lamar.

    O jantar prossegue em um clima agradável, mas me sinto um pouco intimidada por Ron agora que sei que ele é o reitor. Isso não é pouca coisa. Ele nos conta sobre sua mudança da Inglaterra e diz que adora os Estados Unidos, principalmente o estado de Washington. Josh não solta minha mão e precisamos nos esforçar para comer com uma mão só, mas nenhum de nós parece incomodado com isso. 




- O tempo poderia ser melhor, mas é um lugar muito bonito - brinca Ron, e eu balanço a cabeça em concordância. 

- Quais são seus planos para depois da faculdade? - Wendy me pergunta quando terminamos de comer. 

- Quero me mudar para Seattle e tentar um emprego no mercado editorial enquanto trabalho no meu primeiro livro. - respondo, cheia de confiança. 

- Mercado editorial? Você tem alguma editora em mente? - Ron pergunta. 

- Não exatamente. Mas estou disposta a agarrar qualquer oportunidade que aparecer para entrar nesse trabalho. 

- Que ótimo. Por coincidência, tenho excelentes relação com a Vance. Já ouviu falar? - ele pergunta, e eu olho para Josh. Ele já tinha me dito que conhecia alguém de lá. 

- Sim, ouvi falar muito bem dessa editora. - Abro um sorriso. 

- Posso conversar com eles se você quiser. Seria uma ótima oportunidade. Você parece ser uma moça bem inteligente, e eu adoraria poder ajudar. 




    Desfaço o contato com Josh e junto as mãos pouco abaixo do queixo.




- Sério? Seria muita gentileza sua! Agradeço muito, muito mesmo! - exclamo. 





    Ron me diz que vai ligar para a pessoa que ele conhece na segunda-feira, e eu continuo agradecendo. Ele garante que isso não é nada e que ajuda todo mundo de bom grado quando pode. Volto a pôr a mão debaixo da mesa, mas Josh já afastou a sua, e quando Wendy se levanta e começa a levar as coisas para a cozinha, ele pede licença e vai lá para cima. 


Notas Finais


Terminei de escrever galera. Perguntinha básica: (NÃO ME IGNOREI POR FAVOR) Se eu fizer outra adaptação Beauany ou o próprio livro em si mesmo e começar a publicar aqui também vcs leriam?


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