Eram 15h00min, Drik estava com as malas prontas pra embarcar, as quatro Amazonas e o leonino estavam com ela.
-Vamos sentir saudades. – Anny disse.
-Eu também vou, de todas vocês. – Sorriu e abraçou uma por uma se despedindo individualmente. Elas não diziam palavra de incentivo, mas Drik podia senti-las. Por fim o amado.
-Eu te amo. Volto logo. – Drik agarrada ao leonino.
-Também amo pequena... Também amo... Vou sentir sua falta. – Aiolia a apertando.
-Vou sentir também. – Drik, afastou-se e o beijou, beijo que foi retribuído com toda a vontade. Afastaram-se com pesar. – A-Adeus meus amigos... – Ela disse segurando as lágrimas e embarcou. Acenavam pra ela que havia sentado na janela.
-Hum... O ar deve ficar ligado em temperatura baixa, você não teve transpirar. Além dos remédios o doutor recomendou que tome três banhos gelados por dia e banho com permanganato de potássio. – A enfermeira com um controle na mão regulando o ar condicionado.
-O que? – O canceriano confuso. Kira riu.
-Deve tomar o banho normal, vai dissolver esse pó na água e ficar imerso nela por uns 10 minutos, e não se esfregue com a toalha. – A enfermeira disse. – Menina se sentir frio tem duas coberta nesse armário do lado direito. O café da tarde logo será servido, se precisarem de alguma coisa podem chamar. – Ela disse deixando o saquinho com um pozinho arroxeado na espécie de criado mudo que havia do lado da cama onde o canceriano estava.
-Obrigada. – Kira a agradeceu. Ela assentiu e saiu. – Podia começar com um banho agora não é? – Encarou-o.
-Agora? – Máscara fazendo manha, já se sentia melhor do que pela manha. Mas não queria sair da cama.
-Ahãn. – Kira séria.
-... Tá. – Ele levantou-se da cama.
-Se sente melhor? – Ela perguntou.
-Um pouco. – Disse. – Você não precisa ficar desesperada eu não irei morrer. – Encarou.
-E-eu não estou pensando nisso. – Kira corada.
-Sei... – Ele disse pegando uma troca de roupa, a canceriana disse que seria melhor que ele tomasse banho com o “remédio” no último banho que tomasse.
-E não se esfregue com a toalha. – Kira do outro lado da porta.
-Por que eu me esfregaria com a toalha? – Máscara em resposta.
-Daqui alguns dias você descobre. – Ela acabou rindo.
Assim as horas se passaram, um mensageiro foi ver o canceriano a mando do Grande Mestre. Anny arrumou sua casa para Afrodite, Monna fez o mesmo. Nathalie e Milo pensavam em algo pra fazer, mas apenas conversar e passar algumas horas juntos bastava. Aiolia já estava sentindo falta da geminiana, seu irmão sabendo do ocorrido convidou-o para uma jantar em Sagitário. Kimi procurava uma roupa bonita, desta vez ela iria até a casa do amado.
-Entra! – Monna disse ao ouvir a porta bater, viu Saga adentrar a casa, carregava uma cesta em mãos. – Nossa o que é tudo isso? – Monna riu e foi abraça-lo.
-Macarrão grego, algumas taças, vinho... – Saga explicou sorrindo.
-Hun... Mereço tudo isso? – Monna o encarando.
-Sem dúvida alguma. – Saga disse sério o que a fez sorrir, ela o levou pra cozinha, assim ela colocou o macarrão em uma travessa de vidro e o colocou no micro-ondas, enquanto ele esquentava eles arrumavam a mesa, aquilo lembrava um jantar romântico.
-Saga... Esse macarrão está com uma cara e cheiro ótimos. – Monna observando a travessa onde a comida estava. – Dê parabéns a Kanon.
-Haha darei, meu irmão cozinha muito bem, apesar de parecer que um furacão passa na cozinha. – O mais velho servia ela.
-Naomi deve ficar louca. – Monna riu.
-E como, dá até medo. – Saga concordou. Assim ele também se serviu e puderam apreciar o jantar.
-Saga, está realmente maravilhoso. – Monna.
-Que bom que gostou. – Ele sorriu. Assim eles desfrutavam no jantar, acompanhado de vinho e de uma conversa agradável e animada.
Anny havia feito arroz branco com legumes e assados uma bela pela de carne, preferiu suco ao invés de bebida alcoólica.
-Nossa o cheiro está maravilhoso. – Afrodite adentrando a casa.
-Obrigada. – Anny riu.
-Eu trouxe a sobremesa aquele bolo de chocolate branco que você tanto gostou. – Sorriu.
-Ai que delícia. – Anny suspirando. – Vem, sente-se. – Ela disse o puxando. Afrodite sentou-se a mesa e ela colocou a vasilha com o bolo na geladeira. Assim ela colocou a travessa com arroz na mesa e a outra com a carne. – Espero que você goste.
-Sei que estará divino. – O pisciano galantemente.
Kimi vestia uma camisete lilás e uma saia rodada branca. Tinha uma sandalinha nos pés. Saiu de sua casa em direção à casa do capricorniano.
-Shura... – Chamou adentrando a casa.
-Boa noite princesinha. – Ele sorriu saindo da sala, admirou-a, como estava linda. – Arrumou-se assim pra mim? – Perguntou. Kimi corou, mas assentiu. – Hey, não quero que faça nada obrigada entendeu? – Shura disse sério.
-Eu entendo. Não estou. – Kimi sorriu.
-Tudo bem. – Ele disse pegando na mão direita dela. – Hey... Eu não te olho só desse jeito. Eu te amo e quero que saiba disso toda vez que estivermos juntos. – Disse enquanto estavam abraçados. Kimi se envergonhava por se esquecer daquilo fácil, não deveria, Shura lhe deu provas de que a amava. Ela sorriu.
-Eu... Também te amo. – Disse baixo. Ficaram um tempo assim abraçados, mas ele afastou-se um pouco, segurou delicadamente o rosto dela e a beijou, Kimi retribuiu.
Milo e Nathalie estavam deitados em um lençol no “quintal” da ariana, viam as estrelas acompanhados de uns doces que ela havia feito.
-Não me contou nada sobre sua infância. – Milo a Nathalie ele havia contado que era órfão, nunca teve notícia dos pais, mas que a infância no Santuário foi boa, Shion, Saga e Aiolos saiam-se como uma verdadeira família, mesmo com todas as diferenças que tinham.
-Ah não... Não tenho nada pra contar. Também não sei nada sobre meus pais. Tive... Um pai adotivo me criou com todo carinho, mas segui o caminho de Atena. – Nathalie sorriu.
-Entendo. – Milo rindo. – Nathalie, está quente não é? Podíamos ir a uma cachoeira. – Normalmente.
-A-agora? – A ariana sem entender.
-Sim. – Disse.
-Hum... Deixe-me por meu biquíni. – Ela sorriu levantando-se do lençol.
-Já dissolveu o permanganato na água? – Kira perguntou do outro lado da porta.
-Já... – Canceriano resmungou. Ela entrou no banheiro. – Kira. – Ele afundando-se na banheira.
-Que é? Você fala com uma vontade que não posso confiar em você. - Ela disse abaixando-se perto da banheira tinha uma toalha limpa e um recipiente de plástico em mãos. – Você está com vergonha de mim? – Kira riu.
-Claro que não sua idiota. – Disse corado. A água estava realmente bem roxa, ela não via nada.
-Ótimo. – Ela riu novamente. Pegava um pouco de água da banheira com o recipiente de plástico e jogava nas costas, ombros e peito dele. Ele ficou quieto, quanto tempo fazia que não cuidavam dele daquela forma, ela era tão preocupada... Mesmo ele a maltratando tanto. Kira percebeu o que o médico havia dito haviam mais bolhas no corpo dele. Ela deixou o recipiente de lado e pegou a toalha, a molhou na água da banheira, torceu e começou a passar delicadamente no rosto dele.
-Você não precisa fazer isso Kira. – Disse normalmente.
-Tudo bem eu quero. – Ela disse sorrindo. – Não tem problema em eu ficar ou cuidar de você. Sério, está tudo bem. – Ele não respondeu, depois de mais alguns minutos assim ela o advertiu novamente para que não se esfregasse com a toalha e saiu pra que ele pudesse trocar de roupa.
Saga lavou a louça pra Monna mesmo a geminiana a protestos. Ela havia comprado sorvete então pegaram um pouco e sentaram-se no sofá que ela possuía.
-Esse sorvete da vila é maravilhoso. – Saga.
-Sim. – Monna concordou. – Obrigada pelo jantar. – Monna aproximou-se dando um beijo gelado na bochecha dele.
-Eu é que agradeço por sua companhia. – O geminiano sorriu. Eles se fitavam, Saga largou a taça com o sorvete e aproximou-se mais de Monna arrancando a máscara prateada que ela usava, viu ela sorrir.
-Que agressividade toda é essa meu amor. – Ela riu ainda tomando o sorvete ignorando o olhar lascivo dele.
-Você ainda não viu nada minha ruivinha. – Tocou os lábios dela, mas não a beijou, mordeu, Monna acabou resmungando, deixando a sobremesa de lado também, passou os braços pelo pescoço dele, Saga rapidamente a pegou no colo para levar a cama.
Anny em sua casa foi ajudada com a louça, ela e Afrodite deitaram-se um pouco, conversavam animadamente, ele sempre lhe perguntava sobre as crianças sobre como foi o dia. Mas não ficaram muito tempo apenas na conversa, eram beijos, carinhos e carícias
-Até que essa ideia não foi má. – Nathalie, a água batia quase em seu pescoço.
-Claro que não. – Milo a admirando com o biquíni que usava. Ele aproximou-se a abraçando a ariana aconchegou-se no corpo forte dele.
-Amo você Milo. – Disse.
-Eu também amo você. – Ele disse normalmente enquanto desamarrava o biquíni dela.
-Mi-Milo o que está fazendo. – A ariana corada já sem a parte de cima do biquíni.
-Nada de mais. – Riu.
-Foi pra isso que me trouxe aqui? – Nathalie enquanto ele tirava a máscara que cobria o rosto dela.
-Não exatamente, mas deve admitir que a oportunidade é boa. – Beijou-a delicadamente.
-É... – Ela resmungou rindo, beijou-o em seguida.
Shura guiou Kimi até seu quarto. A capricorniana admirou como a decoração, tudo arrumado e organizado e a cama tinha lençóis em um tom de verde muito lindo.
-Que quarto arrumado Shura. – Kimi riu.
-Vou fingir que você não pensou que seria um chiqueiro. – Fingindo-se de ofendido. Kimi riu novamente. Ele aproximou-se a abraçando Kimi retribuiu. Encaravam-se se beijaram em seguida, Kimi não estava mais com tata vergonha. Lembrava-se que ele a amava.
-Te amo Shura. – Kimi riu ainda próxima.
-Também te amo. – Shura deu-lhe um selinho e conduziu ela até a cama, Kimi acabou se deitando a cama dele era macia e aconchegante. Shura sentou-se a beira da cama livrando-se dos calçados dela. Kimi ria, ele ajeitou-se ficando por cima dela. – Tudo bem? – Fitou-a. Kimi assentiu. Shura aproximou-se tocando os lábios dela de leve, logo ele exigia passagem que ela concedeu. Ela tinha as mãos nos cabelos dele os acariciando. Shura mal podia acreditar naquela situação. Ele devagar soltou o peso de seu corpo sobre o dela, afastaram-se. Apenas se admiravam e fitavam, ele achou melhor não tirar a atenção dos lábios dela, beijou-a, foi retribuído com igual vontade. Acabou acariciando desajeitadamente as cochas dela quando podia. Kimi não o repreendeu, nem mesmo quando ele lhe apertou os seios por cima da blusa. Os beijos ficaram mais calmos, e por fim apenas ficaram deitados na cama abraçados.
...
-Drik. – Cármides lhe esperava na pista de pouso.
-Oi. – Sorriu meio sem graça se abraçaram. Drik nunca sabia explicar o que sentia pelo irmão, ódio ou saudade.
-Como você está e a viagem como foi? – Perguntou já tomando as malas das mãos dela.
-Estou bem, a viagem foi tranquila. – Explicou. – Aqui está frio. – Disse abraçando o próprio corpo.
-Vamos pra casa, fiz os pratos que gosta, lá poderá arrumar suas coisas. – Sorriu abraçando-a de lado e assim saíram.
-Bom dia! – Monna chegando onde Anny e Nathalie estavam se alongando.
-Bom dia. – Disseram em coro.
-Kimi cadê? – Perguntou.
-Não a vimos até agora. – A pisciana explicou. Monna riu.
-Será que ela e Shura... Resolveram alguma coisa? – A geminiana séria.
-Quem sabe, mas do jeito que ela é... Pouco provável. – Anny riu e Nathalie também.
-Olha ela vindo ali. – Nathalie.
-Bom dia gente. – Kimi normalmente.
-Bom dia... – Disseram em coro.
-É... Por que dessa cara? – A capricorniana as fitando.
-Como foi com o bode? – Anny sem cerimônia. Kimi corou.
-Fo-Foi bem. – Disse séria.
-Não bateu nele? – Nathalie perguntou.
-Não. – Kimi acabou rindo. - Fomos pro quarto ele apenas me beijou nada de mais. Foi fofo. Gostaria que fosse sempre assim. – Suspirou.
-Anw que amor. – Monna. Riram, conversavam sobre essa viagem de Drik e se ela estaria bem e sobre como Kira deveria estar no hospital.
-É realmente, ainda não fomos vê-lo. – Aiolia ao grupo de amigos.
-Soube que umas garotas iam, é melhor deixarmos isso pra amanha se não apenas perderemos tempo. – Shura suspirou.
-Hum... Quem está lá com ele Kira? – Milo normalmente.
-Sim. – Saga.
-Haha isso vai ser engraçado. – Afrodite rindo.
-O que? – O leonino curioso.
-Ele recebendo visitas de garotas tão lindas e Kira lá. – Shura concluiu.
-Bom... Quem é que está cuidando dele? Nenhuma delas. E do jeito que falam dessa catapora duvido que alguma fique. – Saga mais sério. – Vocês tem que parar de ser chatos.
-Ai vocês dois que são. – Milo. Não demorou a encontrarem com as garotas e agora Aiolia sentia-se só... Sua amada mal tinha ido e já fazia falta.
Na hora do almoço os casais combinaram um piquenique convidaram o leonino, mas ele recusou, bandeou-se para a casa do irmão.
-Eu não quero Kira. – Máscara em relação ao almoço, ela não queria que ele ficasse sem comer, aquilo significava imunidade baixa assim ele podia piorar.
-Só um pouquinho assim? – Ela exemplificando com o polegar e indicador da mão direita.
-Kira... É sério, não estou com fome. – Disse normalmente. – O médico disse que falta de apetite era normal não é?
-Disse. Mas você não pode ficar sem comer. – O fitou mais sério. Ele não respondeu. – Ai as coisas que você me obriga a fazer. – Kira suspirou. Prendeu o nariz dele para que não pudesse respirar e assim fosse obrigado a abrir a boca.
“Isso é ridículo e infantil!” Máscara por meio da telepatia, a encarava.
-Ah agora você sabe usar isso comigo. – Ela disse. - Não vou te soltar vai comer e acabou. – Kira ainda séria. Ele não prendeu a respiração por muito tempo. Assim ela colocou o garfo com uma porção de comida na boca dele. Máscara não se opôs mais. Mesmo que não sentisse o gosto da comida, comeu apenas para que ela ficasse “feliz”. – Eu amo você. – Kira disse alegremente, Máscara quase se engasgou.
-Cof. Você está sendo precipitada com isso Kira. – Normalmente. Kira fez que não.
-Se não amasse não estaria aqui com você. – Sorriu. Máscara não teve o que responder.
-Ai, podíamos passar a vida inteira assim. – Anny. Estavam deitados nas toalhas agora vazias.
-Nem fale. – Shura acariciando os cabelos negros de Kimi.
-Não acham que andamos muito relapsos com os treinos? – Monna riu.
-Ah quem se importa? – Milo rindo.
-Se Shion visse isso nos mataria. – Nathalie.
-Talvez... – Afrodite riu. Eles conversavam, sobre o treino o Santuário e a falta que os amigos que não estavam presentes faziam.
Shion recebeu uma carta da França. Dizia que os Cavaleiros haviam visto e combatido alguns espectros de Hades, mas ainda não sabiam qual o motivo de toda aquela comoção por parte do inimigo. Shion mandou uma carta com estratégia de defesa e ataque e disse que se piorasse, mandaria mais Cavaleiros, suprimentos e medicamentos para lá.
Os dois cancerianos ouviram a porta do quarto bater. Kira levantou-se para abri-la, havia um grupo de quatro garotas, duas possuíam máscaras que deixavam a boca a mostra e roupas de treino. Outra um vestido branco que as servas costumavam usar e a última uma roupa descontraída, sem máscara.
-Viemos ver Máscara. – Uma das Amazonas, disse já entrando seguida das outras, Kira nem teve tempo de dizer algo. Todas riam.
-Boa tarde garotas. – Ele disse.
-Boa tarde. – Algumas disseram.
-A meu Deus como você está horrível. – A serva disse com pesar. A meretriz a cutucou.
-Não é assim que se diz. – Ela explicou.
-Tudo bem. – Máscara riu. Elas conversavam, perguntavam como ele estava se era grave, quando sairia. Ignoraram a canceriana, mas perguntaram o que Ela estava fazendo por lá. Elas levaram pra ele algumas frutas e comida, tudo com supervisão do médico e nutricionista antes de entrarem. Kira tinha vontade de colocar todas pra fora, estava enciumada principalmente pela forma como ele ria e era tão atencioso com elas. Havia um telefone em cima da escrivaninha, Kira o atendeu quando o mesmo tocou.
-Senhorita Kira, ainda a mais gente para visitar Máscara, a senhorita poderia sair? – A recepcionista perguntou. A canceriana respirou fundo. Não queria ser grossa.
-Não eu não poderia. Estou bem aqui, diga pra quem quer que esteja ai pra se organizar melhor na próxima visita. – Foi clara e séria.
-Tu-tudo bem. – A recepcionista meio constrangida desligou. Ela percebeu que o canceriano a olhava ao invés de prestar atenção na conversa animada das garotas. Uma enfermeira logo apareceu pra comunicar que elas deviam ir. Com pesar elas se despediram e saíram. A canceriana ria, pois com aquelas bolhas nenhumas delas podia tocá-lo, nem mesmo beijá-lo.
-Cheguei. – A voz de Valesca ressoou no quarto se pudessem ver, veriam Kira revirando os olhos castanhos.
-Valesca! – O canceriano um pouco surpreso.
-Ah que saudade. – Ela foi abraça-lo, mas com pesar Máscara desviou.
-Desculpe. – Ele disse.
-Tudo bem, tive isso quando criança, ainda me lembro de como incomoda. – Sorriu docemente. – Como está? – Perguntou.
-Bem o médico e as enfermeiras são atenciosos. Kira também... – Acabou rindo.
-Ki-ra. – Valesca resmungou pausadamente. – O que essa garota está fazendo aqui? Sendo sua acompanhante? Pensei que fosse mais rígidos com isso. – Ela disse.
-... Não são. – O canceriano normalmente.
-Poderia ficar no lugar dela se você quisesse. Garanto que ser melhor companhia. – Valesca rindo alegremente. Kira tinha o punho direito cerrado, controlando-se para não avançar nela.
-Não precisa se preocupar com isso. Sua companhia é o suficiente. – Máscara riu. Despois de conversarem mais um pouco a Amazona despediu-se e saiu. Kira sentou-se na poltrona bruscamente, estava irritada e com a expressão nada boa.
-Kira. – Máscara acabou rindo. - Está com ciúme? – Perguntou curioso e em tom provocativo.
-Estou! – Ela respondeu séria. – Você prometeu pra mim nada das suas amiguinhas e se não fosse pelas bolhas teria se jogado em cima delas.
-Ah... Você ainda está pensando no que eu disse? – Normalmente, no fundo não queria aquilo, mas era uma bela brecha.
-Ma-Máscara... – Kira resmungou. Não queria que aquele momento chegasse, sabia que não devia confiar no que ele prometeu e mesmo assim afundou-se em todas as promessas.
-Disse tudo àquilo apenas pra que ficasse feliz. Imaginei que soubesse que eu não pretendia levar TUDO aquilo a sério. E não trocaria... Todas as garotas que vieram me ver por você. – A encarava. Kira não tinha reação, não era nenhuma delas que estava ali com ele...
-Poderia não ter dito. – Seca. Desviou o olhar. Odiava-se por confiar nele. Máscara não respondeu.
Drik preparava a comida na cozinha da casa, seu irmão havia saído depois do café. Pensava que nunca mais teria que voltar, mas lá estava ela... Cozinhando. Sentimentos se misturavam dentro de si, tinha raiva pelo que aconteceu e pelo que Cármides podia fazer com sua relação com Aiolia, por outro lado ele era a única família que ela tinha a única coisa que restou e mesmo daquela forma torta... Cuidava dela.
-Cá-Cármides. – Drik corou ao ser abraçado por trás.
-Senti falta da sua comida sabia? – Perguntou sorrindo. Deu-lhe um beijo no rosto.
-I-imaginei. – A geminiana gaguejou.
-Ah irmãzinha você fica tão fofa desse jeito. – Riu puxando-a a obrigando a se virar pra ele. Encaravam-se.
-Cármides. – Drik tentando tirar as mãos dele de seu rosto, mas ele a segurava com força.
-Está se negando a mim Drik? – Perguntou meio bravo. – Hein? – Chacoalhou-a.
-Não. – Disse já derramando lágrimas. Teve a máscara prateada que cobria seu rosto arrancada com certa força. Ele podia ver os olhos verde esmeralda dela marejado.
-Ah você não precisa chorar meu amorzinho. Sabe que tudo o que eu faço é pro seu bem. – Disse docemente próximos aos lábios dela, beijou-a em seguida. Drik não recusou, pois sabia que se o fizesse seria pior. Era apenas uma semana... Logo acabaria.
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