-Aiolia! – Nathalie sorriu animada ao encontra-lo.
-Olá. – Ele fez o mesmo. – Está desacompanhada? – Curioso.
-Sim, você é o primeiro que eu encontro. – Ela explicou.
-O mesmo. – Ele concordou. Antes que pudessem pensar viram um papel.
“Enfrentem-se” Nathalie leu. Os dois se entreolharam, ela afastou-se já ficando em posição de luta.
-E-eu não farei isso. – Aiolia desviou o olhar.
-O que? – Nathalie incrédula.
-É covarde. Sei que vocês e as garotas querem ser tratadas como guerreiras, mas eu jamais enfrentaria uma Amazona de Bronze sem necessidade. Não irei enfrentar você. – Disse com convicção.
-Você se esqueceu de quem eu sou filha? Do meu treinamento? Acha que tenho medo? E a punição? – A loira se irritou.
-Eu não enfrentaria nem mesmo Kira, que é considerada uma Amazona poderosa. Pode fazer o que quiser, me ataque, não irei me defender. – Sério cruzando os braços. Nathalie respirou fundo na intensão de se acalmar.
-Tudo bem. – Normalmente.
-Ótimo, acho melhor... Continuarmos juntos, eu não quis esse combate então, o que acontecer a seguir é responsabilidade minha. – O leonino disse. Nathalie não comentou a estava subestimando novamente, apenas o seguiu quando ele voltou a caminhar.
Kimi se encontrou com Saga, Monna com Afrodite e Anny com Shura. Todos receberam ordens pra se enfrentar. Porém as Amazonas insistiram mais que Nathalie, e os garotos sentiram-se temerosos pelo que o Grande Mestre havia dito, se não cumprissem as ordens haveria consequências. As enfrentaram.
-Aiolia, Nathalie. – Drik sorriu ao vê-los.
-Minha pequena. – O leonino correu na direção dela.
-Estão bem? – Saori preocupada.
-Na medida do possível. – Nathalie.
-Vai à enfermaria agora? – Shion encarando Drik. A geminiana suspirou queria esperar as outras amigas, mas estava mesmo sentindo muita dor.
-Tudo bem. – Ela reclamou.
-Eu os acompanho. – Naomi disse, Aiolia não resistiu em pegar a namorada no colo, mesmo Drik protestando.
-Os outros? – Kanon curioso.
-Kimi está enfrentando Saga, Monna Afrodite e Anny Shura. – Shion explicou. Kanon e Saori ficaram em silencio, aquilo seria um massacre.
Na enfermaria o casal e Nathalie foram rapidamente atendidos, a geminiana além das costelas quebradas tinha ossos fora do lugar, assim como o leonino. Nathalie estava um pouco melhor.
Quase meia hora depois, Kira se aproximava pela trilha carregando o canceriano.
-Kanon, me ajude. – Shion pediu. O geminiano assentiu. – Tudo bem querida, pode entrega-lo pra mim agora. – O ariano pediu pegando o canceriano dos braços dela.
-E-eu não preciso disso, pode me por no chão. – Kira ao ser pegada no colo por Kanon.
-Pare de usar seu cosmo e não poderá nem andar, o minotauro feriu muito você, mesmo que não perceba, não se force mais. – O geminiano lhe sorriu.
-Desse jeito eu ficarei com ciúme. – Naomi riu brincando com os dois.
-Oh, não viu o que ela fez? Eu não tenho chances. – Kanon da mesma forma.
-Já voltamos. – Shion disse a Atena e eles seguiram rumo à enfermaria. Afrodite chegou em seguida carregando a estátua de Milo e Monna nos braços. Saga com Kimi e Shura com Anny, todos foram devidamente encaminhados à enfermaria, Atena e Naomi foram pra terem notícias.
-Se acalmem, se acalmem, todos foram medicados e fizeram todos os procedimentos que precisavam, a maioria já está descansando sob o efeito de analgésicos e anestesia. – Uma enfermeira explicou a Kanon, Naomi, Atena e Shion que estavam na sala de espera.
-Entendemos. Sabe quando poderemos ir vê-los? – Shion normalmente.
-Sem estimativa ainda, podem dormir por um bom tempo. – Disse.
-Obrigada. – Saori lhe sorriu.
-Bom, vou procurar por Algol, ele deve saber o que fazer pra Milo voltar ao normal.
-DEVE? Você não sabe? – Kanon indignado, o ariano o ignorou completamente e saiu.
Saori continuou lá, mas pediu que Kanon e Naomi trouxessem roupas limpas e alguns pertences dos que estavam sendo atendidos. Os dois assentiram, Kanon pegaria as coisas dos Cavaleiros e Naomi das Amazonas.
-Algol... – Caroline ria próxima a ele, se encaravam, mas logo o escorpiano voltou a beijá-la, estavam na casa dele.
-Não use esse tom de voz. Sei que você quer... – Sorriu com malicia fazendo a Amazona corar, beijou-a em seguida, um beijo desejoso e sedento.
-Na-não diga desse jeito. – Caroline acabou rindo quando pode se afastar, mas logo estava agarrada ao escorpiano novamente, ele a jogou em sua cama que estava desarrumada e Caroline pode desfrutar do perfume dele que estava impregnado em tudo. – Eu gosto de você Algol. – Ela sorriu enquanto tinha o pescoço e o queixo bombardeados por beijos. O escorpiano desconcertou-se um pouco, mas pra que negar se sentia o mesmo.
-Eu também gosto de você Caroline. – Sussurrou no ouvido esquerdo dela a fazendo arrepiar-se. Ela riu como criança. Ajeitou-se melhor embaixo dele passando as pernas por sua cintura. – Se soubesse que ia mudar de ideia tão rápido eu tinha dito isso antes. – Algol brincou a fitava.
-Bobo. – Caroline corada. Beijaram-se novamente, o escorpiano tinha as mãos na barriga dela, subia as mãos na intenção de tirar-lhe a blusa. Porém parou quando bateram na porta com certa força.
-Aff. – Ele reclamou, mataria quem ousou lhe interromper naquele momento. – Com licença. – Saiu de cima dela, ajeitou as roupas e os cabelos. – O que? Me-Mestre. – Mudou totalmente de atitude ao ver o ariano. Caroline levantou-se imediatamente da cama e ajeitou a blusa e os cabelos já que o ariano a encarava. Shion respirou fundo. – O-o que houve Mestre? – Algol desconcertado.
-Preciso de sua ajuda, sabe do desafio que propus. Milo enfrentou a medusa e acabou virando pedra. – O ariano explicou, tentando não pensar no que iria acontecer naquela casa.
-O que? Medusa... Mestre eu... Por que não me mostrou isso? – Os olhos dos escorpiano brilharam.
-Nem pensei nessa ideia. Enfim pode me ajudar? – Shion sério.
-Posso claro, precisarei da biblioteca. – Explicou. – Um segundo. – Sorriu, entrou e aproximou-se de Caroline. – Você pode ficar aqui se quiser, me desculpe, mas o Mestre precisa de mim. – Fitou-a. Caroline riu.
-Não se preocupe, vá sem preocupações, nos vemos depois. – Ela aproximou-se lhe beijando a testa.
-Boa noite. – Deu-lhe um selinho.
-Boa... Boa noite. Mestre. – Caroline inclinou a cabeça.
-Boa noite. – Shion normalmente, saiu acompanhado de Algol.
-Obrigado por tudo que trouxeram, mas aconselhamos a irem pra casa, passar a noite aqui seria muito desconfortável e provavelmente todos despertam amanha. – A enfermeira explicou.
-Bom, não há anda que possamos fazer não é? – Saori suspirou. – Vamos pra casa, vocês dois fizeram muito por hoje. – Sorriu ao casal.
-Vamos. – Kanon. – Obrigado. – Agradeceu a enfermeira, Naomi e Saori fizeram o mesmo, e eles logo caminharam em direção as 12 Casas.
Shion e Algol passaram a noite na biblioteca revirando pergaminhos, textos e livros antigos. O escorpiano havia ouvido durante seu treinamento que existia uma espécie de antídoto para o efeito do olhar da medusa, pra isso o escudo da armadura de Perseu era essencial. Shion disse que não havia problema se fosse preciso ele mesmo repararia o escudo pro Cavaleiro. Acabaram tento uma boa conversa também, Algol lembrou-se de seu treinamento e Shion relembrou seu vasto conhecimento em mitologia.
Shura, Afrodite, Saga e Aiolia foram os primeiros a acordar, acordaram por volta de cinco da manha.
-Se acalmem, por favor. – O médico pedia em meio aos pedidos de informações. – A senhorita Drik teve as costelas postas no lugar, está sob efeitos de analgésicos. Senhorita Anny e Kira os ossos postos no lugar, senhorita Kira os pés tratados. Kimi os ferimentos tratados assim como Nathalie que estava em melhores condições, estão todas bem, nenhuma corre perigo.
-E-e Máscara? – Afrodite.
-Está bem, recebeu o antídoto apenas descansa. – O médico explicou.
-Milo? – Aiolia, mesmo sabendo que aquilo não se tratava de uma questão médica.
-Pelo que soube senhor Shion foi pesquisar na biblioteca algo que possa trazê-lo ao normal. – Disse. – Vocês todos estão bem, repouso e algumas medicações e amanha ou depois poderão ser liberados. – Sorriu. – Por hora vou me retirar, pedi que lhes fosse servida uma ceia, precisam se alimentar bem também. Com licença.
-Obrigado. – Saga agradeceu em nome dos quatro, o médico assentiu e saiu.
-Que bom que estão bem. – Aiolia aliviado.
-Sim. – Shura concordou. – Será que... Shion sabe mesmo como trazer Milo de volta?
-Ele tem que saber, não traria a medusa para o desafio sem saber como reverter isso. – Saga sério.
-Realmente. – Afrodite concordou. Eles conversaram mais um pouco, até a ceia ser servida, estavam realmente com fome.
Shion e Algol finalmente haviam encontrado o antídoto, em seguiram correram atrás dos ingredientes para a preparação do mesmo.
-Tudo bem? – Uma enfermeira perguntou a Kira.
-Sim, só me sinto cansada. – A canceriana lhe disse.
-O café da manha logo será servido. – Explicou.
-Obrigada, sabe me informar... Sobre meus amigos? – Ela perguntou.
-Estão todos bem, se recuperando. Soube que o Mestre passou a noite procurando algo que pudesse trazer o que virou estátua de volta.
-Entendo, obrigada.
-Por nada. – A enfermeira saiu e um médico entrou.
-Bom dia senhorita Kira. – Normalmente.
-Bom dia.
-Vim, lhe dar aulas recomendações, teve muitos ossos deslocados então pode ser que fique com algumas partes do corpo doloridas por alguns dias, ou pode sentir desconforto, passarei analgésicos e uma pomada pras queimaduras em seus pés, mas é bom que não se esforce, suas unhas cresceram normalmente e é bom que mantenha bem a higiene dos pés pra que nenhum quadro se agrave. – Ele explicou.
-Entendo, tomarei todos os cuidados. – Kira assentiu.
-Ótimo, ainda terá que ficar um tempo em observação, se não me engano senhor Shion pretende conversar com todos vocês. Se quiser trocar de roupa a mochila está pendurada no banheiro. – Disse.
-Ah, obrigada.
-Por nada, com licença. – Ele disse e saiu. Kira imaginava quem havia arrumado suas coisas, também se perguntava quando poderia ver as amigas e deveria ter perguntado separadamente sobre o canceriano, estava preocupada mesmo a enfermeira dizendo que todos estavam bem.
-Ai que delícia. – Nathalie comentou a Kimi, as duas desfrutavam do café da manha.
-E como, passamos o dia todo sem nos alimentar bem. – Kimi disse.
-É. Quero saber de Milo, estou muito preocupada e se não souberem o que fazer? – Nathalie.
-Se ele estivesse ferido seria mais fácil não é? – Kimi a fitou.
-Seria, pelo menos eu teria a certeza de que ele estava bem.
-Eles encontraram algo logo. Você vai ver. – Kimi lhe passando confiança.
-É. – Nathalie concordou.
Drik, Monna e Anny aproveitavam também o café da manha, conversavam sobre os amigos, também queriam vê-los. Mas o médico não havia falado nada sobre aquilo.
Eram 10h00min, Shion estava exausto, mas pediu que reunissem os Cavaleiros e Amazonas em uma sala. Os casais imediatamente se abraçaram, ficaram um tempo assim, dizendo coisas boas, mas logo a conversa instalou-se em grupo. Viram finalmente o ariano entrar pela porta, tinha olheiras e parecia abatidos.
-Mestre, o senhor está bem? – Kimi perguntou.
-Sim, estou. Algumas horas de descanso e estarei melhor. Fico feliz que estejam bem, superaram as expectativas. – Sorriu. Eles não comentaram. – Pra provar que eu não sou um carrasco como vocês devem estar pensando lhes darei uma semana de folga, podem fazer o que quiserem, ir a cidade, passear ou simplesmente ficar em casa. – Sorriu.
-Uhuul. – Alguns dos garotos.
-Acho que também devo algumas explicações. As criaturas mitológicas foram feitas com o cosmo da deusa, por isso eram tão reais e fortes, usei de textos muito antigos para que aquilo fosse possível, assim como o lugar no subsolo capaz de captar o que tinham de mais guardado e tenebroso em seus corações. E o jogo de xadrez. – Sério. – Sobre as regras bem, quem as descumpriu sabe que não havia punição nenhuma, e realmente não havia, eu queria ver até onde iria por ordens.
-Quer dizer que, não precisamos ter enfrentado as Amazonas? Ou algumas das criaturas? – Shura sério.
-Exatamente, tudo o que fizeram foi por vontade própria. – Sério. Alguns suspiraram. – Sobre o veneno, não era bem um veneno, é uma substância muito usada pra simular mortes, ela diminui os batimentos cardíacos e consequentemente o sangue e oxigenação do corpo, o que leva a sensação de mal estar progressiva e até a perda da consciência. Kira havia se preocupado atoa, sentia-se uma idiota agora.
-Poderia ter avisado antes, não teríamos demorado tanto pra escolher quem beberia e ninguém teria ficado preocupado. – Máscara sério. Por culpa da pouca consciência mesmo que não se lembrasse sabia que havia dito coisas descasarias a morena.
-Não teria a menor graça se imaginassem que aquele liquido não era mortal. – Shion sorriu. – Voltando às regras eu não sei o que dizer, fico muito feliz que tenham as cumprido sem questionar, mas também foi muito bom ver o que alguns fariam por amor e amizade em uma guerra de verdade, certas atitudes “impensadas” podem salvar vidas.
-Na-não foi nada pensado por amor. – O canceriano acabou reclamando, sabia que não deveria ter feito aquilo na frente de Shion, mas negar aquilo às vezes era mais forte que ele, algo quase espontâneo, o fitaram e Kira corou imensamente. Shion o encarou com uma expressão “Ah é mesmo?”.
-Não? Você tomar o cálice das mãos da Kira e tomar o veneno as presas pra que ela não o tomasse não foi amor? Você entrar em um labirinto sabendo que corria o sério risco de se perder, de praticamente morrer lá dentro apenas pra salvá-la não foi amor? Ou querer ficar ao lado dela, mesmo sabendo que se ela enfrentasse um dos seus amigos talvez não tivesse chance e muito menos conseguiria proteger você, tudo isso apenas pensando em morrer do lado dela. Nada disso foi por amor? – Shion com seriedade. Máscara da Morte não sabia o que responder, o que fazer estava envergonhado, a canceriana mais ainda, os outros estava em silencio apenas olhando. Saga, Aiolia e algumas das meninas concordavam com o Mestre, Shura e Afrodite achavam que o amigo foi muito burro e descuidado com aquelas atitudes e Anny achava que tudo não passava de graça da parte dele.
-E-ele tem razão Mestre. – Kira disse. A fitaram.
-Está defendendo ele? – Shion se virou pra ela.
-Não. Mas com certeza ele teve outros motivos pra isso. Máscara só... Tenta retribuir os cuidados que tenho com ele e isso não significa amor dessa forma. – Kira disse no fundo pra si mesma.
-Hun... Se você está dizendo. – Shion. – Muito bem, sobre Milo o antidoto já está sendo preparado, em algumas horas ele voltará ao normal...
-Graças a Atena. – Nathalie resmungou sorrindo alegremente.
-A deusa virá vê-los em seguida. E eu passou por aqui mais tarde pra lhes dar notícia e ver como estão. – Sério.
-Tudo bem, obrigado Mestre. – Saga em nome dos presentes, os outros assentiram, Shion fez o mesmo e se retirou.
Atena entrou em seguida sorrindo como sempre, fez questão de abraçar a todos, dizer como ficou preocupada e dizer como estava feliz por eles estarem bem e por terem completado todas as provas com êxito. Eles preferiram ficar naquele quarto, então as enfermeiras arrumaram tudo e lhes levaram seus pertences.
-Vamos Naomi, não precisa passar perfume, só vamos à enfermaria. – Kanon apresando a mulher.
-Já vou! – Ela reclamou. Sai do quarto. – Não chegarei à enfermaria parecendo uma mendiga. – Séria.
-Não foi isso que eu disse. – Kanon riu.
-Tudo bem, vamos. – Ela sorriu. Seguiram rumo à enfermaria.
...
-Que bom ver vocês acordados. – Naomi animada. – Kanon também estava preocupado. – Ela cutucou o marido.
-É... – O geminiano resmungou. Riram, foram conversar com eles, dizer que estavam bem, sobre a semana de folga. – Poderia passar a semana toda sumido. – Kanon entredentes a Saga, estava ao lado do irmão.
-Oh, eu pretende. Sério estou pensando em alugar um quarto ou uma quitinete na cidade e passar essa semana por lá com Monna. – O mais velho sorriu.
-Perfeito. Apoio-te totalmente. – Kanon sorriu.
-O que estão cochichando? – Naomi encarou os dois.
-Nada de mais minha querida. – Kanon sorriu.
-É. – Saga concordou.
-Sabemos. – Monna. O casal passou cerca de uma hora com eles, mas tiveram que ir, pois o almoço seria servido.
-Por que vocês estão à base de carne e eu devo comer sopa? – Drik indignada fitando o prato do leonino.
-Pra você não se esforçar comendo ué. – Kira, a morena também foi servida com sopa, assim como Monna e Anny.
-Não é justo. – Drik reclamou.
-Não fique assim, está ótimo. – Monna sorriu.
-Que delícia. – Shura babando, apesar do café ainda estavam com muita fome.
-Meu amor coma de vagar. – Kimi o fitou.
-Eu irei. – Ele disse um pouco corado. Riram. Aproveitaram o bom almoço.
Depois do almoço alguns preferiram descansar, afinal os analgésicos davam sono.
-Você... Não precisava ter me defendido na frente de Shion. – Máscara disse, sentou-se a beira da cama de Kira, os garotos que se encontravam melhores acabaram ficando ao lado das Amazonas.
-Não foi nada, esqueça. – Ela disse normalmente. Nem perguntaria sobre o que ele havia dito antes de perder a consciência por completo, ele diria que não foi nada, que estava mal pelo veneno.
-Kira...
-Você não tem que se explicar pra mim. Está tudo bem. Estou feliz que esteja bem, eu fiquei muito preocupada. – Disse.
-Obrigado, também... Fiquei preocupado com você. – Corou um pouco. – Seu pé está melhor? – Perguntou sorrindo.
-Está sim, o médico disse que minhas unhas logo crescem. – Explicou.
-Que bom. – O canceriano lhe sorriu.
-Gosto quando você é assim carinhosa comigo. – Shura enquanto Kimi lhe acariciava os cabelos.
-Oh eu sempre sou. – Kimi riu.
-Obrigado de novo... Por ter me salvo das Sirenes. – Shura pediu.
-Você faria o mesmo Shura. E eu jamais poderia deixa-lo. – Séria.
-Amo você minha princesinha. – Shura sorriu.
-Também amo você. – Ela respondeu, mas antes que pudesse pensar foi beijada, corou um pouco, mas retribuiu.
-Pronto Mestre, é só... Jogar isso em cima dele. – Algol, parecia bêbado, mas eram os efeitos do sono.
-Certeza? – Shion sério.
-Uhun...
-Tudo bem. A serva vai leva-lo a um quarto, durma um pouco, se sair assim vai se arrebentar nas escadarias.
-Obrigado. – Algol sorriu e Shion pegou o frasco com um liquido azulado que estava em cima da mesa, saiu da sala, a serva estava a espera de Algol e lhe guiou até o quarto, assim que deitou na cama o escorpiano apagou.
-Nathalie, Milo ficará bem. Shion passou a noite procurando o que fazer e já encontrou, logo ele estará aqui com você. – Saga confortando a ariana.
-Eu sei, obrigada. – Ela sorriu.
-Ele foi muito apresado. – Afrodite suspirou. – Eu disse pra não olhar, mas ele pensou que ela estivesse morta e... Deparou-se com aqueles olhos.
-Pelo menos acho que ele aprende a lição, não será apresado nunca mais. – Nathalie.
-Realmente. – Aiolia. – Logo estará tudo bem. Alguns ainda dormiam, outros conversavam.
Milo estava em uma sala. Shion entrou, jogou o liquido em cima da estatua.
-AFRODITE! – O escorpiano voltou ao normal berrando o nome do amigo, provavelmente foi á última preocupação que ficou em sua mente. – Shion... – Fitou o ariano e o cômodo a sua volta. – O-o que houve? E a medusa o desafio? – Curioso.
-Ela transformou você em pedra. O desafio já acabou, seus amigos estão bem e aqui no hospital, livre-se de sua armadura, precisa ser examinado e alimentado, depois poderá vê-los. – O ariano explicou normalmente.
-Como voltei ao normal? – Curioso. – Afrodite não a matou?
-Matou, porém a Medusa não é o escudo do Algol. Precisou de um antídoto que alias Algol preparou.
-Entendo, eu me sinto bem. Não preciso de médico. – Sério.
-Você precisa sim, todos foram examinados, agora deixe de frescura e tire logo essa armadura. – Shion sério. – Eu irei dormir um pouco, mais tarde irei lhe ver e se souber que deu trabalho aos médicos... – O ariano nem terminou.
-Está bem. – Milo acabou rindo. O ariano se retirou, Milo livrou-se da armadura dourada e vestiu uma roupa que estava em cima da cama, um médico e uma enfermeira entraram em seguida.
-Que bom! – A ariana sorriu alegremente ao terem noticias de Milo.
-Obrigado. – Monna agradeceu a enfermeira que assentiu e se retirou.
-Viu, ele está bem. – Afrodite.
-Sim. – Ela ainda sorria. Algumas horas depois o escorpiano pode estar na companhia deles, agradeceu Afrodite por tê-lo carregado e deu muitos beijos em Nathalie.
Todos foram liberados do hospital na manha seguinte, todos com recomendações médicas e com prescrições de remédios. Não viam a hora de poder descansar em casa, tomarem um bom banho, relaxarem.
-Lúcifer! – Kira sorriu ao ver o gato de pelo negro entrar pela janela. – Quanto tempo. – Pegou-o no colo. – Oh... Você precisa de um banho. – Ela reclamou o colocando no chão. Pegou algumas vasilhas e colocou leite, água e ração pra ele, ele passou algumas vezes pelas pernas dela como se agradecesse e sem seguida foi aproveitar o que lhe foi servido. Enquanto isso Kira foi pra fora, os pés que estavam sempre descalços estavam protegidos por um chinelo agora, ela encheu o tanque com água e separou um frasco de shampoo velho. Depois que o gato perdeu o interesse na comida ela o pegou, colocou ele vagarosamente na água, agradeceu muito por ele não reclamar ou fazer menção de sair, assim pode dar banho nele, tentava esquecer tudo o que houve naquele desafio principalmente seu medo.
-Você quer ajuda Saga? – Kanon curioso.
-Mas eu mal cheguei em casa você já quer me expulsar? – Saga fingindo-se de sério.
-Sim eu quero. – Kanon sincero.
-Se acalme, você e Naomi ficaram um tempo sozinhos. Só não façam bagunça no meu quarto. – Saga pediu rindo.
-Uhuu, que excitante transar com minha esposa na cama do meu irmão mais velho. – Kanon com expressão pervertida.
-AH pelo amor de Atena, me poupe desses detalhes, e se fizer isso eu taco fogo nela e arrumo uma nova. Tarado. – Saga reclamou, Kanon acabou gargalhando.
-O que foi? – Naomi na porta do quarto.
-Nada, estamos conversando apenas, quer ajuda? – Kanon.
-Quero sim obrigada. – Ela sorriu e se retirou.
-Idiota. – Saga reclamou e viu o mais novo sorrir, ficar mal era bom, pois não teria que fazer os serviços de casa, a loira jamais permitiria.
Shura planejava o jantar de namoro que teria com a capricorniana, planejava o que preparar o que servir pra beber. Estava muito feliz, ela estava bem, eles estavam juntos só... Faltava aquilo pra completar.
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