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História Akai Ito - Passado... - História escrita por MaskKira - Spirit Fanfics e Histórias
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História Akai Ito - Passado...


Escrita por: MaskKira

Capítulo 74 - Passado...


Fanfic / Fanfiction Akai Ito - Passado...

Desfrutaram dos petiscos e não muito tempo depois o jantar foi servido, havia uma variedade enorme de pratos.

-Não de jeito nenhum, vocês vão acabar se enrolando, nós vamos também. – Drik ao ouvir que os garotos queriam servi-las. Assim, Aiolia, Drik, Milo, Nathalie, Shura e Kimi foram para a fila os outros ficaram.

 

-Ai isso tá sendo perfeito. – Naomi sorrindo.

-É será que terão músicas animadas? – Anny curiosa.

-Tem que ter. – Kira sorriu.

-Bom, acho que sim, o Mestre pareceu mais liberal nessa festa. – Saga.

-Atena deve ter falado com ele. – Afrodite sorriu.

-É. – Máscara.

-Ainda bem. – Monna riu. – Estou mesmo a fim de dançar. – Animada.

-Ah nem fala. – Kira da mesma forma.

-Meu amor isso foi seu estômago? – Anny a Afrodite.

-Foi, desculpe estou com fome. – Corado pela falta de elegância.

-Eu também. – Kanon reclamou.

-Eu disse pra você ir com os outros se estivesse com fome. – Naomi o encarou.

-Não, não ia deixar você sozinha, está muito bonita pra eu arriscar. – Kanon sério.

-Quanto ciúme. – Naomi riu.

-Né! – As garotas em coro.

-Kira... Tudo bem? – O canceriano perguntou repousando as mãos sobre as dela, ela corou percebeu que deveria deixar ele se aproximar, assim sempre teria a certeza que não seria repelida se se aproximasse em troca.

-Tudo, só... Estava distraída. Se... Você quiser comer tudo bem. – Kira baixo.

-Eu espero, concordo com Kanon. – Sorriu. Ela corou novamente. Depois que os outros chegaram eles foram fazer os pratos. O jantar foi tranquilo, a comida estava divina como de costume, todos aproveitavam.

 

Alguns minutos depois uma música animada começou a tocar, o que agitou os convidados a irem para a pista dançar.

 

-Mas... Ué cadê todo mundo? – Saga perguntou a Shura e Kanon, eram os únicos que estavam na pista.

-Foram dançar. – O gêmeo mais novo sorriu.

-Que rápido, e vocês estão fazendo o que aqui? – Curioso.

-Preferimos esperar um pouco, deixar as garotas respirarem. – Shura.

-Entendo, acho que vou ficar aqui com vocês. – Saga sentou-se finalmente.

-Tudo bem, pedimos ao garçom para trazer mais bebidas. – Kanon animado.

-Ótimo. – Saga concordou. – Shura... Como vai indo com Kimi? – Perguntou.

-Ela ter aceitado meu convite foi um passo muito grande, mas digamos que ainda “não cheguei junto” dela. – Explicou. – Vou esperar um pouco, ela parece feliz e isso é muito bom.

-Que ótimo. – Saga.

-Obrigado. – Kanon agradeceu quando o garçom deixo as bebidas a mesa.

 

Kimi, Naomi e Monna dançavam próximas umas das outras ao passo que os outros pares dançavam juntos.

-Ah quanto tempo não dançava assim. – Naomi empolgada. Kimi e Monna riram.

-Não é? Precisamos de mais festas assim. – Monna.

-E como... – Kimi fitando os outros casais.

 

-Seus pés não estão doendo? – Máscara perguntou a Kira.

-Um pouco, mas estou bem, não se preocupe. – Sorriu.

-Está bem, mas não se esforce à toa, se não se sentir bem pode dizer.

-Tudo bem. – Aproximou-se dando um beijinho no rosto dele, Máscara apenas sorriu.

-Sabe eu prefiro dançar assim! – Aiolia disse a Drik que estava abraçada a ele.

-Ah prefere... – Riu o fitando.

-Uhun, apesar de valsar ter sido ótimo. – Explicou.

-Eu também prefiro. – Disse, beijou-o, beijaram-se no meio do salão sem se importar com os que dançavam.

-Você está mais que perfeita. – Afrodite admirando Anny mais uma vez.

-Você disse, não para de dizer, obrigada e você também e o melhor de tudo e verdade e não um sonho. – Anny sincera.

-Sim é o melhor de tudo. – Concordou.

-Sente-se melhor? – Nathalie sorriu a Milo.

-Sim, se você está feliz então eu também estou. – Ele respondeu.

-Que ótimo, pois eu estou muito feliz. – Nathalie aproximou-se, beijou-o, Milo retribuiu prontamente.

 

-Meu amigo realmente essa ideia foi maravilhosa. – Dohko sorriu, vestia-se como um imperador chinês. A acompanhante dele e de Shion conversavam animadamente.

-É, é o que estão dizendo. – O ariano sorriu.

-Estão todos felizes e animados, isso é muito bom. – O libriano comentou.

-É sim, inclusive nossa deusa. – Shion fitando a casal que dançava alegremente ao som a batida animada da música.

-Oh e como... Ela gosta desse garoto não é? – Curioso.

-Parece. – Shion normalmente.

-Venha mestre, vamos dançar também. – A moça pra de Shion segurou as mãos dele, ele a fitou.

-Vá, pare de ser chato. – Dohko riu.

-Claro, vamos. – Shion assentiu e a acompanhou.

-Li, gostaria de dançar também? – O libriano perguntou a moça.

-Gostaria sim. – Ela respondeu sorrindo.

 

Shura e Kimi saíram um pouco daquela agitação, caminhavam pelo jardim.

-Sente-se bem Kimi? – Ele perguntou.

-Sinto, obrigada o desconforto com a roupa passou. – Ela sorriu.

-Que bom. Está gostando de tudo?

-Estou sim, está tudo lindo o jantar foi ótimo e você está sendo agradável. – Kimi foi direta.

-Obrigado... Acho. – Shura a fitou.

-Shura... Eu não quero que volte comigo se daqui alguns meses pretende me dizer todo esse discurso novamente, eu sei que não sou fácil, que você tem suas necessidades, sei que não parece, mas eu juro que estou tentando mudar! – Séria.

-Eu entendo, me desculpe. – Pediu. – Eu tentarei lhe acompanhar, não quero ficar longe isso... Me magoa eu. – Pausa. – Preciso de você mais do que eu imaginava, te amo mais do que tudo e sinto muita falta de você, da sua presença. – Sério. Ela ruborizou um pouco.

-E-eu também sinto a sua. – Baixo.

-Então volte comigo, deixe-me ficar perto, deixe-me abraçar você, lhe beijar novamente. – Shura pediu quase desesperado.

-Não sei. – Baixo. – Eu preciso pensar direito, me organizar. – Kimi respondeu.

-Tudo bem. – Suspirou.

-Ótimo. – Kimi normalmente.

 

Dentro do salão as coisas continuavam animadas, era quase 01:00 da manhã, os cancerianos também saíram um pouco da agitação e seguiram para o jardim.

-Você está feliz Kira? – Máscara perguntou normalmente. Ela assentiu, sentaram-se em um banco.

-Por que a pergunta? – Curiosa.

-Ah... Anny disse e eu sei que não é a fim de aniversários e disse que você não gostou muito dos seus quinze anos. – Comentou, a morena ficou em silencio

-Eu estou. – Disse, ficava se perguntando se aquela não era uma boa oportunidade para contar a ele, lhe dizer tudo. – Você tem razão... – Kira resmungou.

-Sobre? – Máscara sem entender.

-Eu “escondo” algo sobre mim e.... Eu tecnicamente não escondo eu, não conto para não ter que lembrar é algo que me machuca muito. – Ela foi sincera, o fitava.

-Você não precisa me contar nada se não quiser Kira. – Foi sincero.

-E-eu quero, mas.... É melhor eu te mostrar, pois eu não vou conseguir dizer. Posso? – A morena perguntou já se livrando das luvas amarelas.

-Tu-tudo bem. – Ele acabou se desconcertando, tinha medo do que veria, do que era tão horrível para fazê-la sofrer tanto. Kira aproximou-se mais colocou as duas mãos no rosto dele...

“A garota finalmente havia chegado, seu coração batia rápido. Seguiu para a casa bateu na porta com ansiedade.

-Pois não? – Um garotinho atendeu a porta, tinha os olhos castanhos, porém grandes a pele branca bronzeada pelo sol e o cabelo encaracolado castanho escuro, aparentava menos de 13 anos.

-Eu... – Kira não sabia o que dizer talvez fosse seu irmão. – Gostaria de falar com Alnilam e Madalena. – Pediu finalmente o fitando.

-Um momento. – Disse. – PAPAI, MAMÃE TEM UMA MOÇA NA PORTA QUERENDO FALAR COM VOCÊS! – Berrou. Não demorou ao casal chegar à porta.

-Já disse para você não gritar Asellus! – A mulher disse. Kira os fitava emocionada, quanto tempo não ansiou por aquele encontro? Quanto não sonhava em vê-los? A mulher era morena, estatura mediana tinha os cabelos negros cacheados até o meio das costas, olhos pequenos e castanhos escuros, nariz arredondado, lábios grossos, vestia-se normalmente parecia que estava cuidando da casa. O homem era alto, branco bronzeado pelo sol, os cabelos lisos e longos eram castanhos escuros, os olhos grandes castanhos claros e o nariz fino, tinha uma aparência serena, mas severa ao mesmo tempo.

-O que deseja? – Madalena perguntou. Kira suspirou, segurou a máscara prateada que cobria seu rosto todo e a tirou, primeiramente a mulher pensou que fosse algo com o marido, estava pronta para trucida-lo, mas.... Aquele rosto.... Aquelas feições...  - Não.... Não pode ser.... – Madalena resmungou.

-Como nos encontrou? – Alnilam sério.

-Asellus entre! Vá para o seu quarto e não saia de lá até que eu mande. – A mulher disse séria o garotinho não gostou muito, mas obedeceu.

-Ouvi.... Uma conversa entre... Nana e meu Mestre, não moram tão longe eu apenas pedi informação. – Kira sorriu, tinhas algumas lágrimas de alegria nos olhos.  – Desculpem se vim em má hora eu só.... Pensei que estivessem mortos quando soube não pensei em outra coisa a não ser em vê-los. – Sorriu. Os dois não tinham reação.

-Não. – Pausa – Não esperávamos. – Madalena disse.

-Por que me deixaram? – A garota perguntou, era muita informação para aquele primeiro contato, mas estava curiosa. Tinha uma família àquilo era tão bom ela pensava, não se sentiria mais só.

-Você quer mesmo saber? – Alnilam perguntou sério.

-Alnilam... – Madalena preocupada.

-Ela quer a verdade, não é? Não esperávamos por isso, deixe-a saber, não pedimos por isso! – Ele disse. Kira os fitava sem entender.

-Deixe. – Pausa – Que eu digo. Não nos disse seu nome. – Madalena a fitou.

-Kira. – A menina sorriu.

-Kira – Pausa – Nós.... Éramos muito novos quando eu engravidei. – Explicou. – Estávamos assustados. – Anilam suspirou.

-Não queríamos. Não queríamos aquela criança. – Disse sem cerimônia.

-Alnilam! – Madalena o repreendeu.

-Ora ela queria a verdade, não é? Não seja hipócrita e queira poupá-la agora. – Disse. A garota fitava-os sem entender. Percebeu que sairia machucada de lá.

-Odiávamos a ideia, cada dia era.... Apenas mais ódio e desprezo que.... Sentíamos por aquilo que estava crescendo. – A mulher disse. As lágrimas de alegria tornaram-se lágrimas de tristeza, podia ver os pensamentos deles lembrando-se do ocorrido.

“Monstrinho... Olha o que você está fazendo com meu corpo... Eu te odeio te odeio... Não tem motivos para nascer, por que não morre de uma vez? ” À mulher pensava enquanto fitava sua barriga já grande no espelho, Kira derramava-se em lágrimas se fechasse os olhos e se concentrasse podia ouvi-la proferir aquelas palavras. – Eu.... Eu bebia, bebia bebida alcoólica quase todos os dias, comecei a fumar.... Nós não, não preparamos nada, não compramos nada não.... Havia vontade, pensamos em dar a criança para alguém assim que nascesse. – Madalena segurava-se para não se comover com as lágrimas que escorriam pelo rosto da menina.

-Me... Deram-me pra Nana? – Perguntou com voz chorosa.

-Com sete meses nenhum dos dois aguentava mais, nosso próprio relacionamento já estava sendo destruído por aquilo então.... Encontramos uma clínica. Pagamos e fomos tirar o bebê. – Alnilam. A garota tentava processar o que ouviu. Um aborto. Foi o que fizeram.

-A própria senhora que o fez disse que foi um milagre você ter ficado viva, era tão pequena. Tão frágil. - Madalena

-Vocês.... Vocês.... Abortaram-me... – A garota com a mão na boca, soluçava.

-Sabe a expressão “resto de aborto”. – Alnilam.

-Alnilam! – Madalena o repreendeu. - Nós não, não sabíamos o que fazer.... Não esperávamos.

-O que está sentindo? – A senhora perguntou sorrindo a Madalena que a contragosto amamentava o bebê que havia acabado de “nascer” não sabia o que fazer e esperava que a mãe se sensibilizasse com o ato.

-Nojo! – Madalena respondeu com desdém.

Kira via os pensamentos da mulher...

-A senhora decidiu leva-la para a irmã, era isso ou ficaria na floresta se alguém passasse e se compadecesse bem, se não... – Alnilam. A menina os olhava, não podia acreditar eles a odiavam.... Odiavam...  – Sabemos o que veio procurar aqui Kira. E não podemos lhe dar, não há espaço para você em nossa família, pois nunca a esperamos, nunca a quisemos. Continue fingindo que estamos mortos que continuaremos a fazer o mesmo. – Disse sério. Madalena nada disse.

-De-desculpem! Eu só queria entender... – A menina dizia entre lágrimas, aquela foi a primeira e última vez que os veria. – Vocês têm uma família muito bonita. – Disse referindo-se ao garotinho, ele teve uma chance, ele foi amado e esperado, ao contrário dela. – Desculpem-me, desculpem-me, por ter nascido. – Disse. – Mesmo assim eu.... Eu amo vocês. Se... Mudarem de ideia eu.... Vou ficar feliz. – Disse recolocando a máscara no rosto. Os dois a fitaram uma última vez e a garota saiu, quando estava fora de vista correu...”

-Ki-Kira. – Ele resmungou, ela havia se afastado um pouco. – Por isso não queria comemorar seu aniversário...

-Que aniversário? É preciso nascer para se comemorar aniversário eu.... Fui arrancada como nada. – Reclamou com voz chorosa.

-Tinha 15 anos quando isso aconteceu? – Máscara perguntou.

-Uhun. – Resmungou.

-Depois disso. – Pausa. – Nunca mais os viu? – Curioso.

-Eles ainda moram no mesmo lugar, mas eu nunca mais voltei e.... E eles também nunca fizeram questão eu. – Pausa. – Não posso vê-los de novo, passar por isso de novo. – Chorou.

-Na-não chore, por favor. – Pediu, aproximou-se e a abraçou. Aquilo explicava tudo, a carência e a passividade, era medo, medo de ser abandonada e deixada novamente.

-Eu sempre soube que havia algo de errado, eram as outras crianças depois os garotos e.... O problema na verdade sempre fui eu, se eles não foram capazes de me amar quem vai ser? – Ainda derramava lágrimas. – Eu deveria ter morrido naquele dia ou antes.

-Não, não diga desse jeito, nada disso é verdade. – Máscara da Morte aperto-a mais, era por isso que ela se magoava tanto, cada rejeição, cada abandono era reviver aquilo, era ouvir os pais falando novamente. – O que eu faria sem você? – Perguntou baixo.

-Você com certeza teria a vida da qual tanto sente falta. – Disse. Ele não respondeu, ficou assim abraçado a ela, sentia-se culpado de certa forma.

-Eu acho que devo ser sincero com você também, não é a única que tem.... Não é a única a não ter uma boa relação ou nenhuma com os pais. – Afastou-se para poder fita-la.

-Vo-você não precisa só, por que eu disse. Não tem a obrigação. – Corou.

-Tudo bem eu quero, não quero que se sinta mal sozinha. – Riu. – Minha família era muito religiosa, muito mesmo, minha mãe engravidou sabe-se lá de quem, ela nunca disse. Meus avós e ela só não me fizeram o mesmo que a você por causa da religião. E para ajudar eu nasci em um dia considerado de mau agouro na vila onde moravam, então deram-me o nome de Mephisto. – Disse, não se abalava mais por aquelas lembranças. Kira arregalou os olhos por baixo da máscara prateada.

-Di-disse-me se nome? – Gaguejou um pouco.

-Uhun, e espero que não espalhe. – Sorriu. – Eu, juntando tudo tive o azar de nascer com o cosmo aflorado justamente no quesito da tele cinética, então sempre que me irritava, ou qualquer emoção forte tomava conta as coisas caiam ou se moviam, sabe que para crianças não é fácil controlar emoções, então eles me tratavam como um demônio, um animal, ao passo que dormiam na parte de cima da casa eu dormia em um quartinho na cozinha, passava muito tempo trancado lá. – Explicou, Kira ouvia tudo atenta, ele também havia sofrido muito. – Eu apenas saia de casa aos domingos, quando eles iam a igreja ou quando haviam procissões, nessa ocasião me obrigavam a ir vestido de anjinho e carregando algo pesado da cabeça, de preferência uma pedra, odiava quando haviam procissões, pois eu sempre acabava me machucando, quando eu não a derrubava nos meus pés ela machucava a minha cabeça pelo peso. Eu fui me sentir melhor quando eles arrumaram uma babá, ela cuidava de mim, era gentil e carinhosa, mesmo assim era quase impossível eu não sentir falta da minha mãe, ela as vezes nem ao menos me olhava, não chegava perto e a única vez que o fez fui descobrir que era para me afogar na banheira. – Normalmente, Kira não conseguia entender a tranquilidade e calma dele. – Essa babá acabou indo embora para se casar e também descobri que só havia ficado, só era boa por pena e pelo bom dinheiro que eles lhe davam, eu fiquei só de novo. Eu fui ficando só, cada vez mais só, então decidi que se era um demônio que eles criavam era um demônio que eles teriam. Tentava controlar todos os dias aquela força, aprendi a fazer coisas pequenas, em uma noite eu consegui destrancar as trancas da porta, fui a cozinha e peguei uma faca, não me lembro bem do que houve, eu estava possesso, sei que eu machuquei minha mãe, muito, acho que a matei. – Máscara disse.

-Ma-matou... – Kira incrédula.

-Kira. – Pausa. – Por favor eu, suportaria que todos me odiassem, eu suportei na verdade, mas não faça o mesmo, não me odeie depois disso. – Pediu a encarando.

-Continue... – Ela disse baixo.

-Meu avô me desmaiou com algo e só me lembro de acordar na praia, foi aí que conheci uma vila de Cavaleiros e passei a treinar. – Terminou.

-Eu sinto muito. – Kira disse.

-Me diga mais, por favor. – Pediu.

-Me desculpe, pelas vezes que julguei você, seu jeito. Você parece não se importar com tudo que acabou de me contar, mas isso contribuiu para tudo o que você é. – Ela explicou.

-Você não precisa se desculpar por nada. – Pediu. Ela aproximou-se e o abraçou.

-Não vou odiar você, não se preocupe. – Disse baixo.

-Obrigado. – Retribuiu, sentia-se melhor, como a profetiza havia dito ela o entenderia, entenderia melhor do que ninguém.

 

-Kira... Desculpem-me. – Drik ao ver os dois abraçados.

-Não foi nada. – Kira lhe sorriu.

-Kim disse que vai tocar Macarena, achei que ia querer dançar. – A geminiana sorriu.

-Eu quero! Vamos Máscara vamos dançar. – Ela disse animada, levantando-se e o puxando pelas mãos.

-Tudo bem, vamos. – Ele riu da animação dela, e os três seguiram para o salão.

 

-Vocês querem mesmo que eu toque? – Kim incentivando o grupo numeroso que se encontrava na pista de dança.

-SIM! – Coro.

-Vocês têm certeza?

-SIM! – Novamente. Ele sorriu e colocou finalmente a música, filas se formavam, até mesmo Shion que era sempre “comportado” se permitiu dançar com seu par. Kim gostava muito daquela alegria e agitação que as músicas proporcionavam. Eles riam um dos outros e de si mesmos.

-UHUUUL – Animados quando a música terminou.

-Acho que depois dessa animação vou começar uma sessão Flash Back o que acham? – Kim perguntou.

-UHUUUUUUL – Coro. Ele sorriu e começou a tocar a lista que havia preparado.

 

-Ai que delícia. – Drik pulava pelo salão com Aiolia.

-Não sabia que gostava desse tipo de música pequena. – Riu.

-Não gosto, mas é impossível não dançar. – Drik animada, o leonino riu mais ainda. – São muito animadas, mesmo eu preferindo as atuais. – Explicou.

-Eu entendo. – Sorriu.

-Vem Shura, vamos dançar. – Kimi o puxando.

-Quer mesmo dançar comigo? – Provocou.

-Claro que quero, vamos. – Animada.

-Eu devo dizer que você é uma ótima dançarina. – Lhe sorriu.

-Obrigada. – Agradeceu, essas músicas são ótimas.

-E como são... – A admirava se mover na batida da música.

-Afrodite... Você parece muito animado. – Anny riu, alguns observavam o pisciano “assustados” pela forma como ele pulava e ria.

-E estou, não queria que eu dançasse? – Curioso.

-Claro que queria, só... Não imaginei que se empolgasse flash back. – Anny ria o acompanhando,

-É cafona e brega, mas convenhamos, quem fica parado? – Esclareceu a olhando.

-É. – Deu-lhe um selinho rápido.

Saga e Monna sorriam em meio àquela confusão de pessoas, se fitavam e aproveitavam cada momento, Monna surpreendeu-se quando Hípias se aproximou e pediu para dançar com ela, Saga observou apenas e acabou convidando Lara que corada também aceitou, Hípias disse a ela que estava feliz, e que apesar de tudo não a culpava por nada, certos coisas deveriam acontecer e seguir do jeito que eram, Monna sorriu e disse que ainda assim o casal podia contar com ela pro que precisassem.

-Ah maçãzinha, essa festa está sendo divina, muito melhor do que meus quinze anos mesmo. – Nathalie comentou.

-Sério? – Milo surpreso.

-Uhun, não teve essa animação, descontração, foi tudo muito sério e formal, lindo eu adorei, mas isso está sendo BEM mais divertido. – Riu animada.

-Ah que bom, sabe agora eu também estou gostando e espero que depois fique melhor. – A encarou com certa malicia, ela corou.

-Vou fingir que não entendi. – Nathalie normalmente.

-Meu amor... Termine de comer logo. – Naomi apresando Kanon.

-Minha querida calma. – Riu.

-Kanon eu quero dançar. – Resmungou.

-Oh, você pode ir, mas não extrapole. – Sério.

-Eheee. – Naomi saiu alegremente.

-Venha Máscara, venha dançar comigo. – Kira sorria.

-Vo-você não está brava comigo? – Curioso.

-Não, já disse que não estou. Não me importo com o que houve, acha que se me importasse eu teria ignorado sua casa? – O fitou, ele fez o mesmo, realmente ela nunca havia dito uma palavra sobre o hall de sua casa.

-Eu entendo... Vamos dançar. – Sorriu pegando a mão dela.

-Gostando? – Saori perguntou enquanto Seiya a girava pelo salão.

-E como, tudo está lindo, graças a você estão todos felizes. – O sagitariano riu.

-Não exagera só... Convenci Shion. – Explicou.

-E deu a ideia, ajudou Naomi, escolheu a comida, o tema... – Acrescentou.

-Oh, tá eu ajudei bastante. – A deusa riu. – Obrigada por seu convite, estou me divertindo muito. – Agradeceu o fitando, viu o menino corar.

-Que-que bom que está. – Engasgou-se Saori riu um pouco alto da reação dele.

 

-Ah yeah check it out gimme a D! – Kim ao microfone juntamente a música.

-D! – Coro, riam da situação, mas estavam gostando muito.

-gimme an I!

-I!

- gimme an S!

-S!

-gimme a C!

-C!

-gimme an O!

-(Ooooooooooooh) D.I.S.CO, D.I.S.C.O, D.I.S.C.O, D.I.S.C.O. – A música ficou animada, e os que estavam na pista aproveitaram.

 

-Oh, obrigada. – Kimi agradeceu a água que o capricorniano lhe dera.

-Por nada, está mesmo cansada? Não em importo de ir dançar mais. – Shura a fitou animado. Kimi riu e ruborizou um pouco.

-Gostaria de descansar um pouco sim, não precisa se preocupar. – Ela respondeu. – Mas se você quiser dançar, tudo bem. – Kimi disse.

-Não, só se for com você. – Sorriu, ela derretia-se com aquele cuidado todo, mas se lembrar do que houve a fazia se segurar.

-Está bem. – Ela comentou. – Pode beber se quiser. – Ofereceu água a ele.

-Obrigado. – Shura disse pegando a garrafa. – Vendo de fora.... Essas músicas parecem ridículas. – Riu ao ver os amigos dançando com as garotas.

-Eu concordo. – Riu. – Porém olha como riam, animam todo mundo, é incrível, por mais ridículo que seja. – Kimi acrescentou o fitando.

-É, você tem razão. – Shura concordou sorrindo. – Eu.... Fico feliz de estar conversando com você novamente. – A fitou.

-E-eu também estou. – Ela fez o mesmo.

-Sabe poderíamos sair. – Pausa. – Ir para algum lugar aqui ou a cidade.... Passar um tempo sós. – O capricorniano propôs, Kimi pensou um pouco, o que custaria tentar? Não era obrigada a responder-lhe algo e a perdoá-lo tão rápido.

-Para onde você quiser Shura. – Normalmente, ele nem podia acreditar naquilo.

-Sério? – Curioso.

-Sério. – Kimi riu.

-O-ótimo. – Animado, porém quando se aproximou para tocar-lhe os lábios Kimi se esquivou.

 

-Vocês viram Drik? – Monna perguntou curiosa a Kira e Nathalie que dançavam com seus pares.

-Não. – Coro.

-Não querendo ser intrometido, mas vi ela e o leão saindo pela porta da frente. – Milo comentou.

-Sabe de tudo. – Máscara disse baixo a Kira que riu. – Bom com certeza devem estar bem. – Explicou normalmente.

-Sim, era só curiosidade mesmo, era um hábito cuidar de Drik nas festas, mas não precisamos mais disso já que agora ela tem o Aiolia. – Monna riu.

-Cuidar? – Nathalie curiosa.

-É, deve ter percebido como ela é, sempre acaba se excedendo então tínhamos que levá-la para casa. – Kira riu.

-Imaginamos. – Os três garotos em coro.

-Por falar nisso, eu também não vi mais Anny ou Afrodite. – Kira.

-Essas festas. – Milo riu um pouco alto.

-Não diga desse jeito. – Nathalie o repreendeu.

-É verdade meu lírio. – Riu. – Podíamos fugir também.

-Ahaha engraçadinho... – Nathalie corada, os outros riram.


Notas Finais


Espero que gostem.
Finalmente contei o que houve com a Kira o/
A música que estavam "cantando" é D.I.S.C.O, Ntrance


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