Duas semanas se passaram, Madalena e Diotime já haviam se acostumado com o trabalho árduo. Kira, Anny e Madalena já estavam mais bronzeadas que o habitual, as outras suspiravam por ficarem com as peles claras vermelhas e não em uma cor bonita como a das amigas.
Máscara da Morte, Aiolia, Shura e Milo tiveram problemas com o sol também, afinal apenas Saga e Afrodite pensavam nos efeitos daquela exposição ao sol.
− E-eu não sei se isso é boa ideia. – O canceriano disse um pouco baixo, naquele dia os amigos haviam combinado de almoçar com as Amazonas.
− Ora, qual o problema? É uma chance de ficar mais perto dela. – Saga.
− Eu sei, mas ela ainda está brava, as garotas também, não quero estragar o almoço de ninguém. – Sério.
− Bom, eu vou indo, é um caminho longo até a 13ª Casa e meu Lírio deve estar com fome. Até mais. – Milo riu e saiu.
− Vamos logo, elas não vão expulsar você de lá, fora que nosso horário de almoço é curto. – Afrodite.
− É, é. – Aiolia já impaciente. Eles pegaram suas devidas coisas e foram rumo ao campo. As Amazonas e as duas mulheres almoçavam a sombra de árvores.
− A-Aiolia. – Drik tocou o pescoço dele.
− Aí, pequena, está ardendo. – Reclamou.
− Toma. – Kimi deu a Shura uma loção pós sol, elas levavam aquelas coisas para o campo.
− Obrigado. – Sorriu agradecido.
− Vocês deveriam tomar mais cuidado. Nós já estamos torrando passando protetor a cada duas horas, se vocês não se cuidarem vão pegar uma insolação ou pior. – Monna.
− Nós dissemos, até oferecemos protetor, mas alguém aceitou? – Saga.
− Que bom que o meu amor se cuida. – Anny sorriu ao pisciano. Os garotos pensaram em rir, mas era melhor ficarem calados, nenhuma das garotas disse nada a Máscara ou o olhou de forma repreensiva, apenas o ignoraram, e em sua opinião aquilo era ainda pior.
− Que ótimo, podemos ficar lá então? – Drik animada a Madalena.
− Claro, podem fazer o que fazem, levar comida. – A mulher riu.
− Asellus vai adorar. – Kira riu. Lembrou-se que o menino queria ser apresentado aos Cavaleiros de Ouro, mas aquilo ela deixaria para outro dia. Apesar de tudo o almoço foi tranquilo e animado. Eles passaram o resto do tempo descansando ali até o horário de voltarem ao trabalho.
− Tome cuidado está bem. E use o protetor. – Nathalie a Milo, estavam à frente da 13ª Casa.
− Usarei, obrigado. Tenha uma boa tarde. – Ele beijou atesta dela, ela corou, depois da notícia da gravidez ele parecia mais calmo, mais doce, aquilo surpreendia e muito Nathalie, mas ela estava gostando.
− Você também. – Sorriu animada, ele retribuiu e passou a descer as escadas para Peixes. Assim ela entrou. No meio da tarde a ariana recebeu o convite para jantar na casa da canceriana, resolveram fazer daquele jantar outra festinha do pijama.
− Você, você quer o que? – Shura incrédulo ao ouvir o canceriano.
− Isso que ouviram, você e Aiolia podem me ajudar? – Sorriu.
− Olha, sabe que isso pode não dar certo, não é? Eu não quero virara um alvo em potencial. – O leonino o encarou.
− Se ela jogar alguma coisa será em mim, não em vocês. Tenho certeza de que ela não fará isso, lembro que ficou encantada quando soube que eu tocava. – Animado.
− Isso foi em outro tempo. – O capricorniano lembrou. – MAS se acha que vai ajudar, fazer o que. – Suspirou.
− Quem diria que veríamos isso.... Máscara da Morte planejando cantar para uma mulher e essa mulher é Kira. – Milo ria.
− É, vamos ver. – Saga.
− Vamos mesmo, não perco isso por nada. – Afrodite rindo.
O dia assim passou-se normalmente.
− Não se preocupem, eu estou muito bem. – Nathalie sorriu quando chegou à casa de Kira, dos pais dela.
− Entre. Alnilan essa é Nathalie, Amazona de Lobo. – A morena apresentou.
− É um prazer conhece-la e parabéns. – O homem sorriu estendendo a mão direita.
− Igualmente, senhor. E obrigada. – Cumprimentou. O casal gostou muito das amizades de Kira, sentiam-se reconfortados por ela ter as garotas para ajudá-la todo aquele tempo, fizeram mais do que eles por muito tempo.
− Sente-se, querida, quer alguma coisa? – Madalena.
− Água, por favor. – Pediu sorrindo. – Ah, trouxe isso. – Estendeu a mulher uma vasilha.
− Obrigada. – Pegou-a e foi para a cozinha. Elas conversavam na sala, Alnilan e Asellus na maioria das vezes ouviam, mas as vezes participavam da conversa também. A mulher logo anunciou que o jantar estava servido, ela e Kira havia feito carne assada com batatas e arroz com legumes, a mais velha arrumou algumas das coisas que as Amazonas haviam levado em belas travessas, havia também refrigerante e suco a mesa. Assim elas se acomodaram para o jantar. Riam enquanto conversavam animadamente.
Depois do jantar elas ajudaram a mulher a organizar tudo na cozinha e foram para o quarto de Kira.
− Está gostando? – Kimi perguntou.
−Sim, é divertido fazer a maioria refeições acompanhada, os dois trabalham, então eu fico com Asellus quando temos folga ou quando chegamos em casa, ele é uma graça, eu sempre o ajudo com as lições, assistimos a filmes, desenhos, séries. Estou gostando, está me ajudando bastante. – A canceriana respondeu.
− Eles parecem muito legais, mesmo. – Drik concordou. – Estamos felizes por você. – Sorriu.
− Obrigada, mas falem como andam as coisas com vocês. – Kira pediu.
− Só Nathalie e Kimi tem o que contar. – Monna riu.
− Eu? – A capricorniana sem entender.
− É, como vai indo a seus planos para viajar com Shurinha ao Japão? – A geminiana dos cabelos marinho perguntou, ela riu.
− Ah, bom, como Nathalie disse que só vai se casar depois que o castigo terminar em tão vamos esperar, de qualquer forma íamos ter que espera-lo. Vamos depois do casamento, ficar uma semana no máximo. – A capricorniana explicou.
− Nos traga presentes viu? – Anny brincou sorrindo.
− Eu quero em comida, tá? – Kira da mesma forma.
− Se não ficasse ruim eu juro que lhe traria. – Respondeu a morena. – Mas trarei lembranças para todas. Quem sabe.... Um presente de casamento.
− Oh, eu iria amar. – A loira animada.
− Monna, não mudando de assunto, mas e Naomi? – A pisciana perguntou, prestarem atenção nela.
− Está bem, fora os incômodos com a barriga e inchaços nos pés. – Explicou. – Logo logo Anya está aqui. – Sorriu.
− Ah, Deus, mal podemos esperar. – Drik animada.
− Naomi não terá problemas para sair, pois vai ter uma fila para cuidarem dela. – Kimi riu.
− E Kanon? – Kira.
− Ainda um pouco relutante em tocá-la, mas parece outra pessoa, sorrindo, perguntando se ela precisa das coisas, fazendo os serviços de casa, faz massagem nos pés dela sem reclamar, está indo as consultas, precisam ver, acho que o medo dela ir fez ele se conscientizar de que ela precisa dele. – A ruiva respondeu.
− Isso é ótimo. – Nathalie sorriu. – Isso é realmente uma questão preocupante. – Suspirou, a morena assentiu, lembrava bem do desespero quando o Cavaleiro disse que não assumiria nada que ela estava “só”.
− Estão ouvindo? – Kimi curiosa. Parecia música.
− Isso é aqui? – Drik? Kira revirou os olhos castanhos.
− Vamos para a sacada. – A canceriana disse, abriu a porta que dava acesso a sacada e elas saíram.
Quiero vivir com vos (Tiziano Ferro)
Quiero vivir con vos
Quero viver com você
Con tutta l'onestà
Com toda a honestidade
Delle persone al fronte
Das pessoas a minha frente
Io davvero sento che
Eu realmente sinto que
Vivrò con te
Viverei com você
Ti voglio dare tutto
Quero te dar tudo
E rimarrà così
E continuará assim
Perchè per te se tutto ora lo vario
Por que por você agora é tudo diferente
Non varrà mai più il contrario
Não valerá nunca mais o oposto
E fa freddo, fa tanto, tanto freddo
E faz frio, faz muito, muito frio
Per cui tienimi stretto
Então me aperte forte
E non parlare se
E não fale se
Ti dico che lo so
Te digo que eu sei
Tra un paio d'anni o tre
Em um par de anos ou três
Che io vivrò con te
Que eu viverei com você
Ma l'hai capito o no?
Mas você entendeu ou não?
Quiero vivir con vos, con vos.
Quero viver com você, com você
− Ah Alnilan, não é uma coisa linda. – A mulher o cutucava, eles viam da janela da sala, Máscara da Morte em pé e logo atrás dele Shura e Aiolia tocando violões.
− Claro que não, o que esse marginal quer aqui? – Sério.
− Não diga desse jeito, ele também errou e muito, mas nós também e fomos perdoados, estamos sendo. Ele ama nossa filha. – O fitou.
− Ora, somos pais dela, ele é só-só um delinquente irresponsável. – Alnilan bufou. Asellus olhava tudo quieto, achou aquilo muito brega, nunca passaria uma vergonha daquelas por uma mulher, pensava.
Alnilan saiu para a cozinha.
− Querido, querido onde vai? Não vai fazer nada que fará Kira ficar magoada! – Disse alto sem sair da janela, estava gostando do show
Quiero vivir con vos
Quero viver com você
Con la semplicità
Com a simplicidade
Delle persone forti
Das pessoas fortes
Che davvero in fondo non son semplici
Que na verdade, no fundo, não são tão simples
Voglio sbagliare tutto
Quero errar tudo
Semmai rimedierò
Se nada consertarei
E voglio perderti se serve
E quero te perder se preciso
A capire quanto sei importante
Para entender o quanto você é importante
− Ai meu Deus, vivemos para ver isso. – Drik ria.
− Até que está bonito. – Monna sincera.
− É, Kira até desceu. – Anny.
− O QUE? – Coro.
− Acham que ela vai perdoá-lo? – Nathalie curiosa.
− Esperemos que não. – A pisciana com seriedade
Ci provo a non pensarti...ma mi manchi
Eu tento não pensar em você... mas sinto sua falta
Ti leggo tra gli sguardi e...mi manchi
Lhe leio entre os olhares... e eu sinto sua falta
Mi aiuta l'ironia però...mi manchi
Me ajuda a ironia... mas sinto sua falta
Un petalo tra gli altri che non scorderò
Uma pétala entre outras que não esquecerei
Ho bisogno di te non solo se non ti
Preciso de você não apenas se não lhe
Ho
Tenho
Máscara sentia-se confiante, ela havia saído da janela, logo sairia na porta para olhar melhor, despois que acabasse eles iriam conversar e começar de novo.
Saga, Afrodite e Milo estavam atrás de uma arvore, como as Amazonas ainda era difícil acreditar que estavam presenciando aquilo, mas queriam que as coisas com o amigo e a amada se resolvessem.
Quando Kira chegou a cozinha o balde que Alnilan segurava já estava quase cheio d’água.
− Obrigada. – Agradeceu o homem e o pegou. Ele sorriu voltando animado para junto da esposa e do filho mais novo.
− O que foi? – Madalena desconfiada ao ver o sorriso dele.
− Você vai ver. – Animado.
− Saiam da frente. – A morena pediu. As Amazonas imediatamente se afastaram.
− Ah isso vai ser bom. – Monna riu. A água voou do balde acertando em cheio o canceriano. A música parou.
− Você não tem vergonha na sua cara? Se prestar a isso? Vai embora, está incomodando a todos nós, essas coisas não me tocam mais, não quero mais NADA que venha de você. – Ela disse irritada colocando as outras para dentro e fechando a porta com força. Ninguém tinha palavras.
− Alnilan. – Madalena irritada.
− Que é? Ela jogou a água. – Defendeu-se, Asellus acabou rindo, aquilo de fato foi hilário, mas não para o canceriano é claro.
− Vo-você está bem? – Shura perguntou, ele e o leonino receberam alguns respingos, mas nada demais.
− Shura acho que ele não está. – Aiolia disse depois de um tempo em silencio.
− Vamos embora. – O canceriano respondeu baixo. Não questionaram.
− No-nós sétimos muito, muito mesmo. – Afrodite. Nenhum deles esperava uma reação daquelas. Kira sempre havia sido doce e passiva. Mas pelo visto as coisas realmente haviam mudado.
− Se imaginássemos isso não teríamos deixado vocês fazer. – Saga sincero.
− A culpa é minha. Não se preocupem, só quero ir para casa. – Máscara respondeu ainda baixo. Não comentaram mais, apenas seguiram em silencio rumos as 12 Casas.
− Kira, tudo bem? – Kimi perguntou a morena tremia.
− Tudo só…. Odeio fazer essas coisas, ter que ser “ruim”. – Respondeu.
− Não deveria, ele foi assim com você a maior parte do tempo, e mesmo que “sem querer” todas nós vimos o quanto sofreu. – A pisciana a encarou.
− Isso é verdade. – Monna. Ouviram a porta, era Madalena.
− Querida, por que fez isso? – Séria.
− Porque sim, ele mereceu. – Respondeu, mesmo que sentisse raiva, nunca imaginou uma coisa daquelas se odiou por ficar mexida, por ter gostado daquela atitude.
− É verdade, senhora Madalena. – Kimi.
− E-eu entendo, mas.... Não acha que foi demais?
− Não. Você não tem ideia das coisas que aconteceram, ele não merece ser perdoado, não merece nada. – Kira respondeu, mas começou a chorar.
− Na-não chore. – A mais velha pediu. Nathalie não queria, mas estava sensível a ponto de se abalar por aquilo e chorou também.
− O que foi? – Drik aproximou dela.
− Na-nada.... Só estou chorando porque estou vendo ela chorar. – Respondeu limpando as lágrimas.
− Por favor, não chorem, está tudo bem. – Monna.
− Você não tem que ficar mal, Kira, depois de tudo o que houve e principalmente dos acontecimentos recentes é mais do que esperado essa sua reação, tudo bem. – A geminiana dos cabelos marinho a tranquilizou.
− E-eu sei. – Chorou. Drik ficou ali abraçada a Nathalie e Kira era consolada pela mãe, as outras não sabiam o que dizer, acharam que ela havia agido muito bem. Alnilan e Asellus ainda riam na sala.
Os Cavaleiros disseram que fazriam companhia ao canceriano, que podiam jogar e beber, mas ele se recusou dizendo que queria ficar sozinho. Não havia mais Diotime para lhe fazer companhia, a duas semanas a ruiva estava muito bem instalada na casa de Aiolos, e mesmo que passassem quase que o dia todo sem se verem ainda estavam muito felizes. Ele sentia-se completamente triste e incapaz, será que era assim que a Amazona se sentia? Depois de cada discussão de cada atitude idiota que ele tomava, se sim ela tinha razão em não o perdoar, era horrível. Quem sabe.... Aquela mulher podia servir para alguma coisa.
Máscara da Morte não teve dificuldades de chegar ao quarto da mulher, em momentos de paz a segurança da 13ª Casa não era reforçada e mesmo que fosse aquilo não seria um problema. A mulher dormia tranquilamente, ele a olhava, apesar daquela vida dura ela não havia mudado muito, ainda era bonita. Por que ele estava ali? O que estava fazendo indo visitar aquela mulher? Ela abriu os olhos antes que ele pudesse ir embora, os arregalou em seguida.
− Me-meu filho. – Resmungou sentando-se apressada esfregando os olhos, acendeu a luz do abajur.
− Já disse para não me chamar assim. – Disse, mesmo assim ela ainda esboçou um sorriso.
− O que faz aqui? – Eleonora curiosa.
− Por que você voltou? – Perguntou em cima.
− Eu expliquei.... Nunca quis aquilo, só queria saber se estava bem, como estava vivendo. – Ela respondeu. – Fiquei feliz ao saber de tudo, menos que magoou aquela moça é claro, mas do resto eu fiquei satisfeita com tudo o que fez. – Sorriu.
− Não deveria. – Desviou o olhar.
− O que?
− Ter vindo para cá. – O canceriano a encarou.
− Mas eu vim e pronto. Não havia nada naquele lugar, aqui é muito mais divertido. – Sorriu.
− Quero que vá embora. – Sério.
− Não. Não tenho para onde voltar e me sinto bem aqui. – Responde. – Você não manda em mim, garoto, eu faço o que eu bem quero, não vou voltar. Se-se quer que eu fiquei longe de você eu respeito isso, sei que não tenho direito nenhum, mas não vou embora. – Eleonora disse. O Cavaleiro respirou fundo.
− Ótimo.
− Espere, só queria falar isso? – Curiosa.
− O que mais eu poderia falar com você? Era apenas isso, mas se não vai me perturbar já está ótimo. – Máscara sério, abriu a porta e saiu. A mulher suspirou, sentia que não era aquilo que ele realmente queria falar, mas foi dormir sorrindo pela visita.
− Já vai. – Madalena disse ao ouvir a porta, quem seria uma hora daquelas? Alnilan e Asellus ajeitavam o café na cozinha, as Amazonas haviam levado coisas como bolos, bolinhos e pães para ajudar. – Oh, bom dia. – Disse ao ver os três Cavaleiros. Afrodite, Shura e Milo.
− Bom dia, senhora. – Coro.
− Vieram buscar suas namoradas? – Curiosa.
− Não.... – Shura baixo.
− Gostaríamos de falar com Kira, por favor, é importante. – O pisciano sorriu.
− Hum.... Tudo bem, entrem. – Madalena deu passagem. Alnilan segurou Asellus pelo braço.
− Mas papai. – O menino reclamou.
− Mas nada, não confio nessa gente, você viu o que aquele louco fez com sua irmã. – Sério.
− Eu não vi não, você a mãe e tio Aldebaran não me contam nada. – Respondeu.
− Na-não importa, fique quieto aqui. – Disse. O menino suspirou e obedeceu.
− O que querem? – A morena disse um pouco ríspida.
− Kiraa. – Madalena um pouco corada.
− É verdade, a senhora não sabe as coisas que disseram para mim. – Séria.
− Nós viemos pedir desculpas, de verdade. – O capricorniano respondeu.
− É, não porque as garotas pediram. Nós.... Aquela viagem e tudo o que houve nos fizeram repensar tudo e sinceramente nos sentimos muito culpados. – Milo a fitou.
− Sabemos que Máscara teve seus motivos, mas nós contribuímos muito para o que houve. Se não fossemos tão ruins, tão.... Irritantes e maus as coisas poderiam ter tomado outro rumo. – Afrodite.
− Sentimos muito, queríamos muito.... Ser tios, por favor, nos perdoe. – Shura pediu de cabeça baixa.
− Nos perdoe. – Milo e Afrodite em coro. A morena suspirava, sabia que agora sentiam-se mal mesmo com tudo o que havia ocorrido.
− Ah, tudo bem, não se preocupem com isso. Está tudo bem, não foi culpa de vocês, se ele fosse melhor não teria dado ouvidos. – Séria.
− Não, Kira, é sim.... Você sabe o que dizíamos na sua frente, mas nós três o perturbávamos SEMPRE, principalmente quando nos reuníamos para jogar e beber, sempre depois desses eventos ele fazia algo para magoá-la mais, somos culpados. – Afrodite a encarou.
− Sim. – Milo concordou.
− Não tenho raiva de vocês, mas se fizeram isso pensando que ficarei com pena dele estão enganados, perdoo vocês, mas ele é outra história. – A morena respondeu, no fundo eles estavam um pouco decepcionados, só queriam que Máscara resolvesse aquilo, aquele balde de água havia acabado com ele.
− Entendo perfeitamente. Obrigado. – Shura sorriu.
− Querem ficar para o café? – Madalena sorrindo. Alnilan indignou-se.
− Ah, não senhora, já comemos, mas eu gostaria de ficar para ver Nathalie. – Milo sorriu.
− Claro, fiquem à vontade, por favor. – Ela sorriu e voltou a cozinha.
− Asellus, venham aqui. – Kira pediu, o menino foi depressa sem hesitar. – Esse é meu irmão, Asellus, ele está treinando para ser Cavaleiro, esses são Milo, Afrodite e Shura, Cavaleiros de Escorpião, Peixes e Capricórnio. – Ela apresentou os olhos do menino brilhavam.
Anny, Kimi e Nathalie ficaram muito felizes por aquela atitude, a ariana narrou como foi a noite e como estava bem, tomaram café e depois disso eles acompanharam elas ao campo onde iriam trabalhar, e Milo acompanhou a ariana até a 13ª Casa, de lá os três Cavaleiros seguiram para o porto da vila.
No horário do almoço os Cavaleiros se juntaram a seus pares, aquilo estava se tornando algo comum. Sentiam-se melhor assim.
− O que você quer? – A morena irritada, havia indo passar uma água em uma vasilha e o canceriana a havia seguido.
− Desculpe por ontem. – Pediu.
− Não tem se desculpar por nada, até porque eu não vou aceitar. Esqueça aquela palhaçada. – Respondeu.
− Não seja tão dura eu só quis te agradar. – A fitou.
− Agora? Agora é tarde. – Kira o encarou. – Já disse que agora não adianta você fazer mais nada, não quero nada. – Séria.
− Não diga assim, eu estou tentando. – Sério.
− Eu não estou sendo clara o suficiente? VOCÊ NÃO PRECISA MAIS TENTAR! Eu NÃO QUERO mais nada de você, nada. Pode cuidar da sua vida ficar com quem quiser, não me importo mais. Estou muito bem vivendo com minha família cuidando do meu irmão. Não preciso de você, NUNCA precisei e deveria ter me tocado disso antes. Agora esqueça essa besteira e suma. – Explicou, sentia seu rosto arder de raiva.
− .... Não, né? Tudo bem, você vai ver só. – Puxou-a a beijando a força, a morena tentava se soltar, passava as mãos na boca quando ele a soltou.
− Eu tenho nojo de você agora. Se fizer de novo vou contar a Shion que está me perturbando! – Irritada, viu ele sorrir.
− Claro, veremos. – Disse e se afastou.
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