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História All For Love - Pledge Pt II - História escrita por ZoraidaPierre - Spirit Fanfics e Histórias
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História All For Love - Pledge Pt II


Escrita por: ZoraidaPierre

Notas do Autor


Olá olá! Nossa faz quase um mês que não atualizo essa história! Céus me perdoem por isso!
Estou com 60 notificações aqui para dar toda a atenção do mundo e com certeza eu vou conseguir fazer isso até amanhã. Então comentários serão respondidos e estarei colocando a leitura das amigas em dias. (me perdoem por estar tão atrasada..sou uma péssima amiga T___T)
Sentei e escrevi até que surgiu o capitulo, espero que gostem!

Boa Leitura! <3

Capítulo 43 - Pledge Pt II


Fanfic / Fanfiction All For Love - Pledge Pt II

[Ruki]

“Eu não precisava de coisas como Eu te amo

Se pudessemos ficar juntos para sempre

Sua voz me destrói lentamente

Enquanto você chora”

Eu queria ajudar o Aoi de alguma forma a se reconciliar com o Kou entretanto não fazia a menor ideia de como fazer isso sem parecer intrometido. Eles são mais velhos que eu então chega a ser estranho justo eu dar conselhos ou tirar algum tipo de satisfação sobre o que eles fazem ou deixam de fazer. 

Eu só queria não precisar ver meu único irmão triste pelos cantos da casa enquanto eu estava feliz com o meu relacionamento. Isso não era justo! Aoi merece ser feliz, até mais do que eu.

Achei melhor ligar para o Kou-chan sem que o Aoi soubesse e perguntei se poderia ir até sua casa para conversar. Claro que ele não se opôs e sim, ele sabia exatamente do que se tratava aquela conversa. Só podia ser sobre o Aoi. Espero conseguir resolver a briga desses dois.

Assim que cheguei a casa do Kou notei ele não tão diferente de como deixei meu irmão em casa. Ele estava bastante abatido, os cabelos bagunçados mesmo que em um rabo de cavalo, roupas amarrotadas e há metros de distância eram visíveis as olheiras fundas. Como esses dois poderiam estar brigados se sei o quanto se amam? Eles são o encaixe perfeito. Não podia deixar isso acabar assim.

Kou achou melhor a gente subir para o seu quarto e achei até melhor fazer isso porque seus pais poderiam estar em casa e eu não queria correr o risco de sermos ouvidos. Vai que mais algum dano poderia ser causado por interpretações erradas? O que já aconteceu diversas vezes só esse ano porque as nossas famílias são completamente malucas e quando digo malucas é no sentido pleno da palavra!

Poderia até imaginar a próxima manchete familiar: Eu estava traindo meu próprio irmão com o seu namorado, o Reita tentando me bater ou matar o próprio Kou-chan. Meu pai hide tentando me consolar e o Yoshiki pensando nos bordados e cores para o enxoval dos netos. Sim, isso era muito possível de acontecer o que me causou até um arrepio na espinha. Eu posso esperar qualquer coisa vindo deles.

O quarto do Kou-chan era bem aconchegante como me lembrava. A cama foi mudada por uma maior já que a última vez que estive aqui ainda era muito pequeno. As cores eram tudo em tons de branco e azul céu. Havia flores em alguns cantos do cômodo porém já estavam com as pétalas caindo. Fazia no mínimo um par de dias que não eram trocadas.

- Kou-chan sabe porque estou aqui, não sabe? Eu gostaria de entender porque você e o Aoi estão brigados – perguntei para ele que se aconchegou nos cobertores. Ele parecia fazer isso por todo esse tempo e isso explicava as roupas amassadas, a bagunça dos cobertores.

Me sentei na poltrona que havia em seu quarto e aguardei pacientemente que ele começasse a falar. Kou-chan poderia muito bem me dizer para ir embora ou que simplesmente não queria mais falar sobre o assunto mas ele era educado demais para falar esse tipo de coisa e justo para mim.

- É complicado, Ruki. Você me parece ainda novo para entender certos tipos de coisas – disse ele devagar o que me deixou escapar um sorriso porque aquilo que ele dizia era um absurdo. Será que ele não sabia que eu tinha um namorado? E que já fizemos o que todos os namorados fazem? De certa forma fiquei até aliviado de ter essa poltrona porque se eu tivesse que sentar naquela cama dele....não queria nem pensar o que eles já podem terem feitos naquela cama. Urgh...

Terra chamando Ruki. Vamos nos concentrar em resolver o problema do casal perfeito aqui. Pare de pensar besteiras e vamos focar no real problema.

- Você sabe que essa não é a razão, não é Kou-chan? Se não quiser falar sobre esse assunto comigo, se não se sentir à vontade para me contar não tem problema mas queria que soubesse que gosto de vocês dois juntos e só estou tentando ajudar. Se ele souber que estou aqui é capaz de fazer meus pais me deixarem de castigo por alguns dias por invasão de privacidade – eu disse e ele que deu um meio sorriso sabendo bem que isso poderia acontecer já que uma das primeiras coisas que aprendemos em casa além de ser educado era jamais invadir o espaço do outro, principalmente sem o consentimento do mesmo e isso eu já havia feito diversas vezes. Só ninguém sabia ainda, o que era bom. Ponto para mim!

- Acontece que eu fiquei um pouco chateado pelo Aoi não ter me dito a verdade. Ele me escondeu que houve algo entre eles. O Toshiya foi bem específico em dizer que tiveram algo mais íntimo e isso me deixou completamente cheio de ciúmes. Eu não sabia se batia no Toshiya ou em seu irmão. Eu me sinto magoado e traído ao mesmo tempo – disse Kou devagar.

Podia entender os sentimentos dele. Não deve ser fácil passar por uma situação assim mas ele deveria perceber que o Toshiya foi cruel em dizer uma coisa dessas e ainda mais que a única intenção que aquele moleque tem é de fazer o nosso grupo brigar entre si. Parece que o prazer principal dele era ver o circo pegar fogo e não mede esforços para isso.

- Olha, eu vou ser sincero com você. Tenho certeza, fonte altamente segura que entre os dois não rolou mais que alguns beijos e meu irmão não ficou nada feliz com essa aproximação então por essa razão eles nunca namoraram. O Toshiya parece não aceitar muito bem a rejeição e quis falar aquilo para vocês brigarem. Aquele momento já era delicado demais e todo mundo estava com os nervos à flor da pele. Era óbvio que não deixaria passar essa oportunidade – respondi diretamente.

Não era nenhuma mentira que o Toshiya mantinha algum sentimento não correspondido pelo Aoi, porque isso o deixava mais perigoso que o normal e me incomodava demais porque agora, depois do problema do vestiário era visível que Toshiya era uma pessoa sem qualquer freio, faria qualquer coisa para quebrar a aliança que havia no nosso grupo. Ele não tinha pena nem do próprio irmão então poderia esperar tudo vindo dele.

- Então você está me dizendo que eles se beijaram? – perguntou ele incrédulo. Acho que ele esperava, tinha um pingo de esperanças de que tudo não passasse de uma brincadeira de mal gosto do Toshiya e logo fosse resolvido porém eu precisava ser sincero com ele. Não podia mentir sobre algo que poderia trazer consequências ruins para meu irmão. Mesmo que não resolvesse nada, sei que o Aoi não diria até por vergonha ou para poupar o mesmo de passar pela mesma dor que já havia passado. Aqueles tempos foram notavelmente terríveis. Não quero ver aquele Aoi de antes.

- Sim eles já se beijaram entretanto eu preciso mesmo te lembrar que você não foi um santo para com o meu irmão. Você aceitou ir ao baile com o Toshiya e aceitou ser beijado no rosto por ele naquele mesmo dia no refeitório e em seguida no dia do baile, ou você se esqueceu? – perguntei rapidamente. Alguém precisava dizer algumas verdades aqui. Já que é para colocar as cartas na mesa, que seja nesse momento então.

- Eu aceitei ir ao baile com ele porque seu irmão sequer cogitou fazer o mesmo. Tudo poderia ter sido diferente se ele tivesse me convidado mas não. Ele deixou que outro o fizesse e fiquei com vergonha de dizer que não já que o refeitório todo parecia apreciar o momento – disse se levantando rapidamente na defensiva. Então as minhas palavras estavam causando algo nele, o que eu acredito que era bom – e sobre o dia do baile, o Toshiya me pegou de surpresa. Não fazia a menor ideia de que ele fosse me beijar e logo chegou seu irmão me agarrando daquela forma na frente de todos. Eu não quero ser um boneco nas mãos de ninguém, Ruki.

Eu entendi o que ele queria dizer. Não queria manipular e nem ser manipulado por ninguém contudo ele deveria saber que meu irmão jamais o convidaria para o baile, ainda mais que estavam há anos brigados. Porque ele mesmo não convidou meu irmão para o baile então?

- Tudo seria mais fácil se você também tivesse pensado na possibilidade de convidar meu irmão para o baile. Vocês dois são homens, um ou o outro tomar partido e convidar daria no mesmo e você devia isso a ele – disse ao Kou que ficou totalmente desconcertado. Eu tinha plena consciência de que estávamos entrando em uma história de anos atrás e que foi por essa razão que a ligação dos dois havia sido rompida. Aquela festa era uma história muito mal contada e que ninguém nunca soube explicar.

- Eu…eu não sabia como faria isso. Seu irmão nunca me deu espaço depois que nós brigamos. Ele era bastante reservado e arisco quando eu me aproximava. Aoi me olhava com ódio como se eu fosse algo que ele detestasse e isso me magoava muito. Tive medo que ele brigasse comigo na frente de todos ou algo do gênero. Você não faz ideia de como a nossa briga foi feia depois daquela festa. Até hoje não sei explicar o que falaram pra ele mas não é verdade. As coisas não são assim como ele imaginava – respondeu Kou e eu só observava e balancei a cabeça como forma de dizer que estava ouvindo, tentando absorver tudo aquilo que ele me contava.

Será que ele nunca entendeu que ninguém disse nada ao meu irmão? Aoi foi aquela festa. Aoi viu algo que o despedaçou totalmente. Não era nenhuma fofoca ou mentira de outro para separar os dois. Talvez essa fosse a raiz do problema desses dois. Um não consegue confiar no outro por conta dessa história mal contada.

- Kou, não me leve a mal mas meu irmão não é nenhum idiota. Ele esteve naquela festa. Ele viu algo que o deixou daquela forma que você se lembra. Meu irmão estava totalmente fora de si e eu queria muito entender o que aconteceu, quem sabe assim vocês não se acertam de vez e tudo volta a ser como era antes? – perguntei sincero. Eu estava disposto a ajudar contudo, o Kou precisava confiar em mim.

Kou ficou em silêncio por um período longo o que não me deixava desconfortavelmente mas um pouco apreensivo. Ele parecia estar perdido em pensamentos, provavelmente se lembrando daquele dia da festa ou cogitando a ideia se era certo me contar sobre aquilo ou não.

- Ruki, as únicas coisas que me lembro daquele dia era que seu irmão não queria ir porém a Mizuki passou lá em casa alegando que precisava ir na festa fazer alguma coisa e precisava de companhia. Ela tinha me dito que se tudo desse certo nós não íamos demorar e me disse que da festa poderíamos ligar para o seu irmão para avisar que estávamos lá, quem sabe ele não vinha ao meu encontro? – disse ele com o olhar distante – me lembro dela sair de perto de mim, me deixando no sofá. Sentou um rapaz ao meu lado e começou a puxar conversa. Eu não tinha ainda conseguido um telefone para usar e estava esperando encontrar o Shinya para pedir que me emprestasse o telefone de sua casa para fazer a tal ligação mas não o encontrei porque tinha gente demais ali.

Que história mais estranha essa que está me contando? Pelo menos agora eu tenho dois nomes, um estranho e um local, a festa. Me perdi nos pensamentos quando Kou voltou a falar parecendo se lembrar de detalhes.

- Me lembro que esse mesmo estranho chegou com duas bebidas e me deu uma dizendo que logo eles iam mudar as músicas e a festa iria melhorar. Fiquei receoso em aceitar o copo mas não vi mal algum em tomar, já que a mesma era de um tom convidativo e tinha pequenos pedaços de frutas e eu sempre gostei de frutas. E se bem me lembro, todos estavam tomando esse tipo de bebida então achei normal aceitar – acrescentou ele – passado algum tempo, percebi que a Mizuki estava demorando a voltar. Ao me levantar percebi o ar faltar e então esse mesmo menino me disse para tomar um ar lá fora porque era provável que o calor lá dentro estava me fazendo mal pela quantidade de gente dentro do mesmo ambiente. Depois disso eu só lembro de olhar para os lados procurando a Mizuki e nada mais.

Como aquilo poderia ter acontecido? Nós não éramos adultos e o que era aquela coisa que estavam dando para todos beberem? Isso parecia bastante suspeito e eu vou até o final nisso. Essa história precisava ser desmascarada o quanto antes mas como saber mais se eu não faço a menor ideia de quem estava na festa? A única pessoa que poderia dar detalhes era a própria Mizuki mas ele sequer estava próximo a ele quando tudo aconteceu. Preciso esclarecer isso com ela o quanto antes para saber mais. Quem será esse rapaz que estava sendo tão prestativo com o Kou?

Achei melhor dar por encerrado aquele assunto antes que o Kou me repreendesse sobre querer saber demais sobre algo que não me diz respeito. Disse a ele que tudo poderia ser resolvido com uma conversa franca entre os dois, que eles se amavam demais e deveria acreditar que nada poderia ser maior que esse sentimento mutuo.

Kou me abraçou apertado agradecendo pela conversa e eu disse que logo as coisas iriam se acertar. Que era melhor ele tomar um banho, tentar ficar o melhor possível pois logo tudo ficará bem.

Ele pareceu se animar um pouco me acompanhando até a porta dizendo que caso se lembrasse de mais alguma coisa me avisaria, o que agradeci bastante porque eu queria ir até o fim nessa história. Ela parecia importante demais para deixar passar.

Voltei pra casa pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Estava feliz por ter conseguido me reconciliar com Reita e o mesmo se propôs a tentar ser uma pessoa menos explosiva, que no meu ponto de vista era animador porque o Reita bravo é como uma bomba relógio.

De certa forma também fiquei bem aliviado em tirar das minhas costas a responsabilidade de manter o segredo sobre o relacionamento da minha cunhada. Se eu contasse a ele, perderia a amizade e a confiança dela. Se ele descobrisse que eu sabia, com toda certeza terminaria comigo e sequer olharia mais na minha cara.

Ainda não sei explicar como que sozinho ele apareceu em minha casa me pedindo perdão e pedindo pra voltar. Mas como de relance vi o Aoi passando atrás dele poderia ter sido o mesmo que tinha o aconselhado a vir falar comigo e se desculpar.

Por essa e outras que eu precisava fazer o possível e o impossível para que meu único irmão fosse feliz porque sinto que o Aoi faria o mesmo por mim sem pensar duas vezes.

Pensando agora na Mizuki, as medidas judiciais sobre o caso do vestiário estava sendo tratado pelos mais velhos e uma certeza nós já tivemos de imediato, o pai do Kaoru retirou o filho do colégio antes mesmo que o diretor decretasse que o mesmo estava expulso. 

O que de certo modo me deixava mais calmo porque seria menos um cretino para ter que lidar. Ele acha que esqueci o que fez com Kaya no vestiário no primeiro dia de aula deles? Esse moleque é um monstro assim como a cobra peçonhenta do Toshiya.

Algo que não queria sair da minha cabeça também era bastante grave. Como que o Kyo deixou que isso acontecesse com a Mizuki? Porque ele não avisou ninguém? Que história era aquela de que supostamente Toshiya e ele tinham um caso?

Era inaceitável que o Kyo deixara de andar com a gente para se tornar uma pessoa tão fria a ponto de deixar que fizessem mal para algum de nós e ainda mais a Mizuki que é uma moça, que era como uma irmãzinha para todos nós. Ela não pode se defender como a gente pois é muito frágil. Eu mais do que nunca vou arranjar um tempo para tirar essa história a limpo.

O Kyo uma hora ou outra vai me ouvir. A pior burrada da vida dele foi ter se enrolado com quem não deveria e vai acabar afundando com todos eles. Isso se já não for tarde demais.

 


Notas Finais


Link: https://youtu.be/3khQd1dnaP0

O que vocês acharam? Será que tem mais coisa por trás dessa história? Agora é tudo ou nada!
Bom restinho de domingo e inicio de semana para vocês!

Kissus <3


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