Thomas tem pensado muito nisso ultimamente. Ele via meninos ao redor da clareira fazendo isso, raramente, mas mesmo que eles fossem discretos, Thomas sempre percebeu as escapadas sutis dos rapazes. Um dia, enquanto estava sentado sob um carvalho com Newt à sua esquerda durante a janta na beira da floresta, Thomas decidiu trazer o assunto à tona.
-Você já beijou alguém? Tipo desde que você consegue se lembrar?- Ele pergunta a Newt em voz baixa.
-Alguns caras, sim, quando você toma muitas doses daquela bebida estranha do Gally, você faz de tudo.- Newt respondeu sorrindo casualmente. Que risada fofa ele tinha, Thomas pensou,isso acalmou um pouco a ansiedade dele. Afinal, Newt estava na clareira há muito mais tempo do que ele. Isso o fez se sentir seguro, e talvez um pouquinho de... algo mais, ciúmes? Com certeza não. -Mas nunca significou nada. Beijos são só beijos, eu acho.- Essas palavras relaxam aquele sentimento enciumado nas entranhas de Thomas.
-Eu nem sei como...-Disse Thomas, baixando a voz para quase um sussurro, mas Newt foi capaz de ouvir.
Agora, esta declaração não é exatamente um começo de conversa. Thomas não pareceu perceber, mas isso era um pedido de zombaria ou um vamos lá. Qualquer que seja a forma como Newt interpretou suas palavras, foi a decisão do destino de beijo de Thomas, que pode ou não ser um assunto gentil.
Newt apenas joga a cabeça para trás e ri, aquela maldita risadinha fofa. Thomas se sente um idiota, e provavelmente será o alvo da provocação de Newt pelo menos nas próximas duas semanas. Uma vez que Newt teve um vislumbre de Thomas, olhos para baixo, mordendo o lábio e remexendo-se nervoso, ele disse -Merda, mate, você estava falando sério?- Newt parou de rir, endireitando-se contra o tronco da árvore em que estão encostados. -Nem mesmo um selinho?
-Selinhos não são beijos reais, Newt.- Thomas explica incomodado, tentando desviar daqueles olhos castanhos penetrantes que pareciam querer comê-lo vivo. O fulvo exibe um sorriso tortuoso enquanto continua a insultar Thomas em expressões debochadas.
E as três coisas seguintes pareceram acontecer insanamente rápido, todas de uma vez, ou uma combinação delas: Newt balança a perna direita manca sobre Thomas, pousando no colo do moreno, montando nele. As bochechas de Thomas conseguem ganhar um rubor mais rápido do que ele consegue se lembrar, e cada gota de sangue no sistema do rapaz parece ter descido rapidamente.
-Eu vou te ensinar, Tommy… deixa comigo.- Newt falou baixinho, sua voz carregada de provocação e atrevimento, tocando os lábios de Thomas com sua respiração descompassada. O americano não tinha ideia do que fazer, e por instinto ele acomoda as mãos apoiadas nas coxas fartas de Newt. Ele estava em pânico, e o britânico em cima dele assim estava o deixando muito quente.
-Relaxe um pouco.- Newt aconselha notando enervamento e inquietação na face corada do outro garoto, pousando suas mãos delicadas na curva do pescoço de Thomas, fazendo círculos leves lentamente para acalmá-lo e se aproximando um pouco mais do moreno em seu colo, colando ambas pélvis juntas, criando atrito,Thomas engoliu em seco. -Um beijo tenso não é tão agradável, Tommy.- O loiro diz em uma careta e o corredor inala devagar, tentando deixar a respiração quentinha do outro - a qual ele podia sentir- relaxá-lo. Ele passa as mãos subconscientemente para cima e para baixo nas coxas de Newt antes de colocá-las em seus quadris estreitos.
-Aí está…assim mesmo, tenha pegada.-, encoraja Newt, Thomas não consegue nem pensar direito quem dirá prestar atenção no que o fulvo lhe dissera, tudo que o garoto podia focar era naquele corpo se mexendo indecentemente em cima do seu. O segundo no comando se aproxima de alguma forma de Thomas, enredando seus próprios dedos nos fios castanhos macios. -Pessoalmente, a melhor parte do beijo é provocação às vezes. Seus lábios nem precisam se tocar.
Newt se inclina, parecendo que pretende diminuir a distância, mas em vez disso permanece parado a alguns centímetros do rosto do moreno. Os braços finos de Newt envolvem o pescoço de Thomas, trazendo os dois impossivelmente mais perto. Newt mirava repetidamente dos olhos de Thomas para os lábios carnudos, tudo que o clareano novato conseguia pensar era no espaço curto que estava daquela língua atrevida. Tão perto mas ainda assim tão longe. Thomas sente o ar quente de Newt sendo exalado em seus lábios, quase o provando, o americano lambeu o lábio inferior repetidamente frustrado fixando o olhar nos olhos de Newt. O mais velho observava a língua de Thomas molhando os lábios antes de fazer igual inconscientemente. A cada trinta segundos mais ou menos, Thomas se aproxima, tentando fazer algo acontecer, o fulvo se inclina para trás com um sorriso sacana, sabendo perfeitamente que está provocando o moreno. Newt tem Thomas exatamente na palma da sua mão.
Newt libera seu aperto do cabelo de Thomas que não curtiu muito a ação pois aquilo o excitava. -Bem assim, Tommy. Isso foi ótimo.- Thomas sorri um pouco, bem falso tentando mascarar sua irritação, mal mostrando os dentes enquanto solta um suspiro trêmulo.
O corredor se recosta na árvore, respirando fundo e esperando que Newt não perceba a protuberância em suas calças, desde que toda essa brincadeira provocativa começou quem mais sofreu foi seu pobre membro, escondido dentro das calças surradas tentando se libertar.
O britânico gentilmente recolocou suas mãos em seu local original na curva do pescoço de Thomas, o toque enviando calafrios deliciosos pelo corpo do garoto mais baixo, toda essa situação não estava ajudando a acalmar suas partes baixas que estavam implorando por uma mãozinha amiga. -Agora vem a parte divertida.- O clareano mais velho diz, estalando sua própria língua e Thomas levanta a cabeça, sorrindo amplamente. Finalmente!
Ele pressiona os dedos nos ossos proeminentes do quadril de Newt instintivamente, fazendo o loiro se mover para mais perto dele. Thomas roça seu volume crescente no traseiro vestido do outro menino, simulando uma penetração que seria de fácil acesso se ambos estivessem nus, a fricção era gostosa e fez Thomas estremecer e reprimir um pequeno ruído que escapou para sua vergonha e deleite de Newt, que já estava sendo afetado por suas próprias provocações.
Thomas tenta pensar em coisas que não o excitam, como verdugos dançando de saias, ele quase ri com o pensamento mas todas suas imagens mentais engraçadas são jogadas para longe quando o segundo no comando começou a mover seu quadril em círculos, de um jeito lento e sensual, e o corredor chia arrastado causando um riso cretino do loiro. Não havia jeito de Newt estar fazendo aquilo sem querer, ele sabia exatamente que estava deixando o mais novo duro, e eles nem haviam se beijado ainda. Esse era o poder que Newt tinha sobre Thomas: deixá-lo completamente carente por seus toques e carícias.
O fulvo apertou com um pouquinho de força a nuca alheia para segurar seus próprios gemidos que ameaçavam escapar pois o mesmo tinha seu falo sendo esfregado pelo abdômen do outro e Thomas não pode evitar choramingar baixinho, Newt sorriu. O corredor envolve seus braços em volta de Newt, deslizando as mãos sobre a coluna do mais velho através do tecido fino de sua camisa.
-Dê o primeiro passo, Tommy.- Newt diz. Exige, na verdade, a voz do loiro estava mais rouca que no dia a dia, o sotaque mais evidente, sua respiração antes tranquila agora eram arfadas ofegantes, Thomas o deixava assim, o mesmo sorriu com o pensamento de ter deixado o garoto, que ele teve uma queda enorme desde que conversou e gargalhou com ele na fogueira no seu primeiro dia, desejando por ele.
Thomas imita as ações anteriores de Newt, inclinando-se e piscando seus olhos dos castanhos de Newt para os lábios finos e desejáveis do garoto loiro. Thomas foca no tom perfeito de vermelho dos lábios dele, como são chamativos, parecendo que foram feitos a medida para seus dentes mordê-los, prontos para serem beijados. Então ele fecha a distância.
É quentinho. Os lábios de Newt são tão quentes, chegam a ser ardentes clamando os seus próprios com uma maestria absurda, com uma fome arrebatadora, a maciez deles é de enlouquecer qualquer mente sã, tinha gosto de canela da aveia que foi servida naquela manhã, junto com um sabor doce de morango que devia ser de Newt. O calor do corpo que irradia dos dois meninos impossivelmente próximos é incrível. A sensação no estômago de Thomas - totalmente diferente do ciúme eminente de que ele suspeitava antes - é de posse, de paixão, de luxúria que lhe foi negada a tanto tempo.
Newt não parece satisfeito em apenas roçar os lábios, ele abre a boca em um pedido mudo para passagem que Thomas concede de bom grado. A primeira vez que sentiu apenas a ponta da língua de Newt tocar a sua, Thomas ouviu-se fazer um barulho tão surpreso e necessitado que não poderia culpar o fulvo pela maneira como sentiu seus lábios apertarem contra os seus em um sorriso, ou a pequena risada que escapou de sua boca.
O moreno se afastou para que pudesse olhar para Newt, sorrindo tão radiante para ele que parecia iluminar toda a noite escura da clareira. Ele não achava que já tinha visto seu sorriso tão largo, ou seus olhos tão semicerrados de humor que estavam quase fechados. Ele era lindo assim, radiante com as sobrancelhas franzidas tentando segurar o riso que teimava sair.
-Você está rindo de mim?- Thomas acusou, vertiginosamente.
-É só um pouco de língua- Newt gargalhou, seus olhos brilhando de alegria. -Você está se comportando como se não soubesse que eu tinha uma.-Thomas não pode deixar de rir um pouco também antes de puxar a cabeça de Newt de encontro à sua ao agarrar os fios dourados.
No momento, tudo que seu cérebro tinha espaço era para o ruído que Newt fazia quando juntou as bocas novamente. Foi uma espécie de surpresa -Mmmm!- mas seguido por um -mmm-hmmm- de aprovação, que o fez se sentir todo caloroso e satisfeito, talvez até presunçoso, também um pouco surpreso com o quanto Newt parecia gostar daquele áspero puxão. Era docemente gratificante sentir que estava dando a Newt o que queria, e se o segundo no comando queria fazer coisas com Thomas com sua língua, bem, Thomas era seu esta noite, afinal.
Thomas desliza uma das mãos das costas de Newt para segurar o queixo delicado do menino loiro que tenta suprimir um pequeno suspiro com a ação, mas Thomas apenas curva os cantos de sua boca em um pequeno sorriso, ele sente como se o jogo tivesse girado. Em resposta, querendo assumir as rédeas novamente, Newt enreda as mãos no cabelo de Thomas, puxando-o. Isso faz algo dentro do moreno entrar em combustão, e ele é forçado a engolir um gemido enquanto eles tentavam respirar.
Thomas capta os olhos de Newt por um breve segundo antes de conectar seus lábios mais uma vez, é como se um ímã os atraísse para si, ele precisava daqueles lábios mais do que oxigênio agora. São mil graus entre eles, mas Thomas não parece se importar. É uma sensação incrível, como nada que ele já sentiu antes. Newt hesitantemente se afastou, ofegando por ar, lentamente desembaraçando seus dedos ossudos das mechas bagunçadas - por ele mesmo - do moreno.
-Não esperava que você fosse tão passivo, Tommy.- Newt diz, sua voz quase um sussurro. O britânico arrasta as mãos para descansar nas bochechas alheias e lentamente traça o polegar mais perto dos lábios inchados de Thomas após cada carícia. Ele gosta do tom vermelho sangue que eles se encontram agora, com quase o dobro do tamanho normal pelos beijos trocados a poucos segundos antes.
-Você gosta quando um cara assume o controle?- Thomas pergunta. Newt não parece ser o tipo submisso.
-De preferência, eu sou o dominante.- Ele afirma com um sorriso malicioso. -Mas você está apenas aprendendo. Tem que tentar algo novo de vez em quando, não é?- Thomas apenas sorri e puxa Newt para mais perto. Quando suas bocas se unem em um novo ósculo, o loiro não perde tempo em se levantar do corpo alheio e se abaixar com uma força bruta, deixando Thomas louco, ele agarra os quadris do mais velho tentando o manter parado, não queria gozar nas calças mas assim ficava difícil. Newt não satisfeito continuou suas investidas contra a virilha do outro com reboladas sutis mas ainda muito tentadoras.
Newt resolve largar a posse de dominador, virando o submisso desta vez, e porra, Thomas adora. Thomas não sabe o que fazer a princípio, mas segue seu instinto e faz o que lhe parece bom, o que ele gosta mais. Thomas assume o controle desta vez, rolando seus quadris para cima em Newt para encontrar a bunda tão receptiva que se move com aptidão criando o atrito que deixava ambos loucos.
Quando suas línguas finalmente se encontram, Thomas solta um pequeno gemido suave. Newt só sente o gosto quando a língua de Thomas desliza pela sua, cansado de ser passivo. Os dois parecem lutar pelo domínio enquanto suas línguas se enrolam e se envolvem, quentes e úmidas. Seu corpo está queimando e parece que vai explodir, seus quadris estão balançando muito sutilmente, proporcionando fricção para sua dureza dolorida, mas ele está muito envolvido na batalha de suas línguas para pensar muito nisso.
Quando eles se separaram para respirar, os dois clareanos estavam respirando como se tivessem acabado de correr uma maldita maratona. Os braços de Thomas se afrouxam em seu abraço em torno do corpo esguio de Newt, enquanto o loiro sorri suavemente quando suas mãos acariciam para cima e para baixo os ombros e bíceps do mais baixo. Thomas e Newt fazem contato visual, ambos com os olhos um pouco embaçados e dilatados.
-Newt?-Thomas tenta dizer exceto que ele não faz porque nenhum som sai, e isso pode ou não ser porque Newt está fazendo aquela coisa com seus quadris que o está deixando - oh Deus.
-Sim?- O menino mais velho cantarola o abraçando firmemente, sorrindo malicioso, e bem, Thomas não está realmente orgulhoso dessa parte e ele jura que nunca aconteceu antes.
Mas, ele goza. Sem ser tocado e sem contato pele a pele. Ele olhou para Newt, seu rosto rosa de vergonha, o fulvo está sorrindo como o gato risonho e o americano cobre seu próprio rosto para esconder seu rubor. Por alguma razão, Thomas espera que Newt esteja zangado com ele, mas ele não está. Em vez disso, o mais alto ri retirando as mãos de Thomas da face e se mexendo em círculos no colo alheio.
-O que você está fazendo?- Thomas questiona, observando o menino com espanto. Newt dá de ombros e belisca as bochechas rosadas do moreno a sua frente, este que está incrédulo, Newt gostou disso?
-Está molhadinho…- Newt gargalha como se tivessem lhe contado a piada mais engraçada de todas, ainda continuando a se movimentar na pélvis melada-Você gozou mesmo só com uns beijinhos? Oh Tommy…
Thomas está mais que envergonhado agora, tudo que ele quer fazer é cavar um buraco no chão e se enterrar para Newt nunca mais rir dele daquele jeito. O que acontece a seguir o surpreende muito: o segundo no comando agarrou seu queixo forçando contato visual, eles estavam tão perto agora, Newt parecia incrível assim - suas orbes estavam arregaladas, mas encobertas, e sombrias como se suas pupilas estivessem maiores do que antes, suas íris apresentavam um marrom tão escuro, quase como chocolate derretido. Seu cabelo dourado estava um pouco espetado de novo, onde ainda era comprido na frente, e sua boca parecia diferente. Tinha uma aparência gasta e ligeiramente inchada que só fez Thomas pensar em como se sentia contra a sua, e como ele o queria de novo.
-Não se envergonhe, Tommy…- Ele disse tranquilizador acariciando devagar o lábio inferior trêmulo do rapaz, este que ainda estava em imensa vergonha- Vou levar tudo isso como um elogio, meu bem…- Se Thomas estava corando antes, agora ele era o próprio tomate que eles cultivavam na clareira, Newt o chamando de "meu bem" lhe enviou sensações direto para seu membro agora adormecido, mas pulsou um pouco em interesse- Você gostou de como eu rebolava para você, não é?- Sua voz estava cheia de malícia naquele pequena pergunta retórica-Na verdade, Tommy… também não estou tão melhor que você.- Newt levou sua mão esquerda até o volume nas próprias calças, Thomas arregalou seus olhos- Você sente isso, sweetheart? - Outro apelido, esse ainda melhor que o outro na opinião do moreno, ele só queria que o britânico continuasse o nomeando assim- Sente como me deixou, Tommy? Tão duro…- O fulvo começou a massagear sua protuberância, guiando os movimentos de Thomas, este que conseguia sentir o calor que emanava daquela região em chamas.
Thomas continuou a masturbação por cima das roupas lenta, com a ponta dos dígitos dedilhando a área tão sensível. O barulho que Newt fez então. Thomas não sabia quantos barulhos como aquele ele poderia suportar. Ele ficou surpreso, desesperado e faminto ao mesmo tempo e parecia que tudo ia direto para ele. Direto para seu membro.
-Oh, Tommy…assim mesmo.- Newt gemia arrastado enquanto jogava sua cabeça para trás, levando suas próprias mãos ao pênis amolecido do outro rapaz, Thomas sentiu sua respiração engatar- Será que eu consigo levantar seu amiguinho de novo, huh? O que você acha, meu amor? - O loiro provocou, direcionando seus lábios para o pomo de Adão do moreno e mordiscando de leve.
-Por favor…- Era tudo que o corredor podia choramingar, Newt sorriu contra a pele do pescoço alheio dando um tapinha relativamente forte entre as pernas de Thomas, este que grunhiu baixinho esperando algum alívio.
Newt decidiu acabar com o desespero do garoto, abrindo seu zíper e retirando o falo da cueca e era uau! Estava meio rígido, mas ainda assim tão atraente, era repleto de veias, compridas e vibrantes, muito viris, era bem grande - talvez um pouco menor que o seu próprio- mas principalmente era grosso, Newt mal fechava sua mão ao redor, está bem molhado por conta da ejaculação anterior mas o sêmen seco presente tornava tudo melhor, o mais velho teve que se segurar para não lamber o líquido, a glande inchadinha implorando ao loiro uma chupada gostosa...não! Ele teria que esperar, queria provocá-lo até vê-lo chorar de prazer. - Olha só o que temos aqui… é tão bonito, Tommy… tão grande… bem melhor do que eu imaginava. -Ele elogiou provocando um rubor ainda maior nas bochechas alheias. Newt começou a acariciá-lo enquanto via o prepúcio deslizar sobre a glande a cada puxada.
Era isso que Newt queria? Deixá-lo ereto com apenas palavras safadas? Porque estava conseguindo. Ele choramingou mas continuou a tocá-lo, queria ver ele se desmanchar também, até desejava vê-lo por completo assim como o loiro o via, se sentia muito exposto desse modo. -Sabe de uma coisa, meu bem?- Thomas negou com a cabeça, não confiava na própria voz agora.- Não imaginas o quanto sonhei te tocar dessa forma, te ver gemendo desesperado ao meu toque, exatamente assim.- Newt deu um puxão quase violento no final da frase.-Fale comigo, Tommy… gosto de ouvir sua adorável voz.- O mais velho se moveu de seu pescoço para sua orelha, mordiscando a cartilagem e sugando o lóbulo, ações que arrancaram um gemidinho tímido de Thomas, este que agora já estava completamente rijo.
-Newtie,quero te ver também…- A fala saiu como um murmúrio, olhos cor de mel pidões que Newt não conseguia dizer não, o fulvo assentiu e o americano logo o tirou da prisão de roupas.
O que lhe foi mostrado era um deslumbre, a ereção que Newt carregava era encantadora, apenas um tom mais escuro do que o resto de sua pele, com uma ponta rosa brilhante. Era perfeito para ele, apenas a quantidade certa de circunferência e comprimento - sendo mais longo que o seu próprio mas não tão grosso- para ser masculino, mas a forma e a cor delicadas que um pau geralmente não deveria ter. Era lindo, apenas lindo. Um som de admiração saiu da garganta de Thomas, o clareano mais antigo riu- Gosta do que vê, baby?
-Muito… - Thomas disse movendo sua mão para cima e para baixo na carne pulsante repetidamente, o loiro aproveitou a distração dele para marcar seu território, chupando as pintinhas do pescoço do moreno que sempre quis lamber- Newt?
-Sim, amor?- O loiro falou sem parar de brincar de lamber e morder as manchinhas de Thomas, causando lindos tons avermelhados e arroxeados na tez tão pálida.- Do que você precisa?
Sentindo-se ousado Thomas colocou suas mãos nas nádegas macias do garoto mais alto e apertou gentilmente- Quero mais…- Newt de repente se desvinculou das mãos do outro, se afastando e impedindo o toque alheio. -O que?- Thomas não conseguiu esconder a frustração em sua voz.
-Tommy, você quer que eu...faça sexo com você, é isso?- Newt parecia perplexo, a expressão de choque em suas feições.
-Você sabe que eu sou inexperiente, você foi meu primeiro beijo, também quero que seja minha primeira vez...- Ele suspirou.-Não ria de mim,por favor! É muito embaraçoso dizer isto!
Nem em seus melhores sonhos Newt teria imaginado aquelas palavras saírem daquela boca, e sem mais delongas voltou a beijá-lo, desesperado desta vez. Retirando a camisa do garoto às pressas e a jogando em qualquer canto, nunca parando para respirar. Thomas meio surpreso tentou acompanhar o ritmo daquele ósculo violento, colocou a mão na mandíbula do loiro que era diferente da sua, afiada e angulada, e ... linda, Thomas pensou. Ele sempre soube como Newt era, sempre foi objetivamente muito bom de se olhar - cabelos dourados e pele de alabastro cremosa e todo o romance vitoriano. O corredor simplesmente não tinha pensado antes que Newt poderia ser tão bonito. O tipo que o fazia querer, o tipo que o deixava sem fôlego e atordoado e meio que...contorcido, por falta de uma palavra melhor. Impaciente, talvez.
-Babe,tire a roupa para mim...- Newt sussurrou se retirando do colo dele logo em seguida, se colocando em pé para se despir. Thomas se levantou, empurrando suas calças para baixo e fazendo o mesmo com sua roupa íntima, agora nu no frio daquela noite na clareira, seus pelos se arrepiando. Quando se virou encontrou um loiro igualmente nu o encarando como se fosse uma presa que estava prestes a atacar.
Então sem aviso prévio Newt o derrubou no chão, seus corpos se chocando e suas bocas colidindo, ambas ereções agora descobertas esfregando uma na outra e tudo que Thomas conseguia pensar era o quão melhor era o contato pele a pele sem todas aquelas malditas roupas os separando. Newt agarrou sua bunda, e o americano nunca pensou que poderia ser uma sensação tão boa, aqueles dedos esguios apertando sua carne em brasa, ele sentia seu coração se acelerar dentro da sua caixa torácica.Mesmo com a noite congelante, o moreno se sentia aquecido, o corpo daquele garoto em cima dele estava fervendo, tórrido, faminto tentando possuí-lo para si.
E ele iria.
Eles gemiam em uníssono, as vozes roucas abafadas num ósculo de puro êxtase. Thomas entraria em combustão se ficasse mais tempo sem toques reais, então se afastou, capturando o lábio inferior de Newt em seus dentes e o puxando.- Newt, quero você…- Para dar ênfase a afirmação, Thomas espelhou os atos do britânico, apertando as bandas de seu bumbum.
O loiro sorriu- Está tão ansioso assim, amor?-Thomas assentiu com a cabeça-Como quer fazer isso? Me quer dentro de você, huh? Te comendo gostoso e você me pedindo para ir mais forte, mais fundo, mais rápido… Quão bom seria, eu imagino se você é tão apertadinho como nas minhas fantasias.- Newt sussurrou contra seus lábios e o moreno choramingou em resposta. O garoto tinha uma boca suja e Thomas amava isso.
-Ou você prefere eu te montando, bebê? Cavalgando em cima de você, te deixando sem fôlego, gemendo no seu ouvido o quão bem você me fode...aposto que é tão bom quanto.-Essa proposta era tão tentadora quanto a outra, Thomas realmente estava em uma dúvida imensa.
-Por que não os dois?- O moreno arriscou ousado, Newt deu uma risada nasal se movendo para ficar sentado nos quadris alheios.
-Oh amor, que garotinho obsceno que você é...meu garotinho obsceno…- Newt estalou a própria língua colocando um mamilo do outro na sua boca, o loiro o sentiu se endurecer em sua língua, olhou para cima e viu um Thomas em êxtase- Quero fazer tantas coisas com você, sweetheart, quero te deixar sem voz…
Thomas gemeu, não sabendo se era por conta de ter seus mamilos beliscados pelas mãos curiosas de Newt ou se era a frase pervertida do mais velho que o excitava, o moreno estava pingando pré sêmen em abundância, ele só precisava da atenção de Newt ali- Newt? - O chamou, o fulvo olhando para ele entre cílios- Quero sua boca, por favor.
-Minha boca, amor? - Ele riu baixinho- Onde? Precisa ser mais específico…- Newt foi mais para baixo lambendo cada vértebra de sua coluna e beijando o umbigo alheio- Aqui?- Thomas negou com a cabeça irritado- Não? Então aqui?- Ele seguiu seu caminho, traçando o ventre cheio de pintas com a língua.
-Newt, pare de me provocar! Me chupe logo!- Thomas pediu ou melhor, mandou e Newt deu um sorriso malicioso antes de obedecer de bom grado.
Newt, como o provocador profissional que era, deu selares nas coxas internas de Thomas antes de lamber o períneo, os testículos e por último a cabeça do falo, o sabor salgado de seu pré-gozo era estranhamente bom e o loiro queria provar mais disso, abocanhou a pontinha e olhou para cima encontrando Thomas xingando obscenidades sem sentido e soltando gemidos bonitos quase pornográficos e ele estava lindo, na visão de Newt, ele parecia um anjo, seu pequeno anjo, seu Tommy.
-Cílios do caralho!- Resmungou o moreno, Newt riu com o elogio inusitado e a ação enviou vibrações deliciosas para o outro garoto- Por favor!- Ele suplicou, o loiro sentiu pena, cansado de brincar apenas ali e colocou o resto na boca aveludada. Thomas não podia acreditar, Newt tinha mesmo levado ele até o fundo de sua garganta? Ele podia sentir o céu da boca alheia e sua glande sendo apertada dentro da cavidade oral, a língua alheia era tão quentinha, fazia maravilhas o sugando com verdadeira devoção- Você é tão lindo assim, loirinho, tão lindo…- Thomas ofegou em seu devaneio de gemidos entrecortados.
Newt passava a língua ao redor do eixo, levando-o o mais fundo que podia antes de começar de novo, Newt não pôde deixar de pensar que, embora estivesse claramente dando, ele também estava recebendo. Reivindicando. Adorando e sendo adorado. Thomas era sua nova religião e que se dane se Newt não era seu discípulo. Ele estava tocando a si mesmo enquanto ouvia a voz do corredor, ele não conseguia evitar, os gemidos suaves de necessidade foram suficientes para excitá-lo ao ponto de estar prestes a explodir e no momento em que Thomas derramou em sua boca, ele engoliu cada gota- Você tem um gostinho maravilhoso, meu bem, me fez querer muito fazer amor com você agora, Tommy...vou cuidar tão bem de você, vou tocar cada partezinha desse corpo lindo, vou beijar, chupar, morder, lamber toda sua pele deliciosa para amanhã todos percebam que você se deitou comigo. Oh amor, vou te fazer sentir tão bem...você vai gemer por mais, não vai? Vou entrar em você com força, bem fundo, você poderá sentir o quanto eu te desejo, o quanto sempre te quis. Vou surrar aquele pontinho de prazer dentro de você enquanto te acaricio rápido para fazer você gritar, para que todos os clareanos escutem e saibam que você é meu...apenas meu.- Newt disse, masturbando o falo amolecido para trazê-lo de novo à ereção. O segundo no comando sabia que conversa suja deixava Thomas desejoso e com tesão imensurável. -Depois, Tommy...irei montar você, quero tanto sentir você dentro de mim, subindo e descendo gostoso, você irá gostar, sweetheart? Aposto que sim, você está louco para me comer, não é? Quer se enterrar em mim, me fazer gemer seu nome, bem assim…- Newt apertou em volta do pênis do outro - este que tinha ficado ereto novamente- e se inclinou para sussurrar em seu ouvido.- Tommy…
-Me fode logo! - Neste momento Thomas já tinha perdido toda sua paciência, queria ver Newt cumprir todas suas promessas, agora. Então Newt o virou, forçando-o a deitar de bruços, as pontas dos dedos pálidos ficaram levemente pressionados contra a pele aquecida, o dedo indicador preguiçosamente passando nas nádegas como se tivesse o direito de estar lá. Newt quase parou de respirar, ele esperou tanto tempo para isso, mas o pulso de Thomas disparou, batendo nas pontas das falanges do loiro como um tambor. -Depressa!- Exigiu carente o moreno.
O autocontrole de Newt se foi, já pendurado em farrapos e à deriva no vento, apenas a necessidade desesperada de tomá-lo para si o mantinha sob o comando. Levou seus próprios dedos a boca, certificando de deixá-los bem molhados, não queria machucar nem um pouco o garoto que ele secretamente amava. Ele retirou os dígitos, e se posicionou no bumbum exposto, separando as bandas antes de deixar pequenos beijos em ambas e revelou seu alvo, então lambeu.
Ele estava certo, tinha gosto do mel mais doce, dos dias quentes de verão passados relaxando e das longas noites de inverno de risos. O sabor picou sua língua e tornou sua voz áspera, embora tenha saído como não mais do que um sussurro contido porque Newt recuou apenas o suficiente para que ele ainda estivesse posicionado sob a orelha do mais novo-É tão bom quanto eu imaginei, Tommy, ainda melhor.- Então ele voltou ao trabalho empolgado.
Thomas estava dizendo o nome do inglês como uma ladainha, xingando e elogiando, o mais alto afastou seu rosto e os dedos lubrificados começaram a circular o buraco rosado lentamente, delicadamente, apreciando a forma como a pele de Thomas se eriçava e os músculos contraem com o movimento. -Está tudo bem, bebê?- Thomas assentiu e o britânico demorou desmontando Thomas lentamente com a boca e língua, esperando que o anel tenso de músculos relaxasse antes de deslizar um dedo até a junta e sentir o calor apertado, tão apertado pra caralho que o esperava. Thomas gritou e puxou com a mão esquerda o cabelo dourado de Newt, a outra agarrou a grama, arrancando-a do solo, embora sua bunda balançasse para trás no dedo de Newt como se ele não pudesse evitar.
Dentro e fora, Newt continuou, abrindo Thomas e adicionando um segundo dedo e depois um terceiro. Removeu todos os três e os chupou para revesti-los com mais saliva - só para ter certeza - antes de inseri-los novamente, com mais força. Thomas gritou e riu de alegria. Newt queria passar o resto de sua vida extraindo aquele som dele.O pênis de Thomas tinha amolecido um pouco com a intrusão, mas enquanto Newt continuava bombeando seus dígitos, tesourando-o, mais uma vez, ele cresceu novamente.
-P-por favor, porra, Newt, Deus, por favor, eu preciso...eu...eu preciso...-Newt removeu a boca e os dedos com um leve estalo, levantando a cabeça para apreciar totalmente a vista à sua frente.
Thomas estava corado, ofegante, contorcendo-se, seus quadris balançando para trás em resposta aos dedos de Newt se movendo para dentro como se eles não pudessem evitar. Seu membro já estava vazando novamente, sua boca estava aberta e seus olhos brilhavam em luxúria. Newt estava tão duro que doía, mas ele precisava ter certeza. Precisava saber que Thomas estava pronto. Quando satisfeito, o mais velho lambeu sua própria palma e alisou sua ereção com sua saliva.
Thomas separou mais as pernas para um acesso mais fácil, e a visão disso, de Thomas se segurando, aberto para ele, cedendo a ele, foi demais. Foi uma sobrecarga sensorial e levou cada grama de autocontrole que Newt possuía para se alinhar contra sua entrada e lento, agonizantemente lento, empurrar no anel de músculos e se tornarem um.
Ambos gemeram, ambos começaram a tremer, mas Newt se manteve imóvel dentro daquele calor ardente que tentava expulsá-lo, sem se mover um centímetro enquanto sentia as paredes internas de Thomas relaxarem para permitir que ele entrasse, deixando cada veia de seu membro passar sobre o esfíncter, o ânus virgem o apertava e era opressor. Ele conseguiu alcançar e tomou o pênis do moreno que amoleceu com a penetração em sua mão novamente, acariciando lentamente para que ele fosse capaz de superar a sensação de intrusão desconfortável e encontrar o prazer mais uma vez. -Tommy, você é tão apertado,porra…está doendo?
-Sim…-Era incrível, Thomas não podia negar,ele conseguia sentir o membro quente pulsando dentro de si, mas a dor estava presente e era realmente insuportável, parecia que estava lhe rasgando ao meio fazendo algumas lágrimas rolarem pelas maçãs de seu rosto,o moreno estava grato por estar de bruços e Newt não ser capaz de vê-las, não queria que o outro o presenciasse tão vulnerável.Ele fechou os olhos com força e acrescentou-Mas se mexa, quero sentir tudo de você!
Com cautela, Newt se retirou do interior do americano e voltou lentamente em uma estocada calma, mas ainda assim poderosa, tirando o ar dos pulmões de Thomas fazendo o mesmo arfar. O loiro beijava sua nuca, alisava para cima e para baixo as omoplatas, fazia pequenos círculos leves no inferior de suas costas, tudo para acalmá-lo enquanto iniciava o vai e vem constante que aumentava de velocidade a cada vez. -Está gostoso, amor?- Newt perguntou em tom rouco e sexy, Thomas choramingou em resposta. -Eu não queria que você sentisse dor...tiraria toda ela se pudesse…
-Estou bem, é muito bom, doí sim...arde. Mas queima...de um jeito...bom…- Se sentia um idiota pervertido ao confessar isso mas era verdade, a ardência era muito excitante para ele. Sabendo disso, Newt estocou com mais força, movimentando seus quadris com as investidas proferidas no corpo do garoto, suas bolas se chocavam com as nádegas vermelhas dos apertos, causando um som erótico que se misturavam com os rosnados animalescos, os gemidos sôfregos e as respirações pesadas de ambos meninos com os hormônios a flor da pele.
A mão esquerda de Newt saiu de seu quadril, para ir de encontro a ereção esquecida no meio das pernas pálidas. O toque fora bem vindo, e Thomas começou a literalmente foder o punho do fulvo em busca do tão esperado orgasmo porém quando Newt acertou um certo lugar, ele ficou estático e gritou, para todos da clareira ouvirem, ele estava perplexo,seria esse o tal ponto do prazer que o loiro mencionara antes? Se fosse, porra! É muito bom, pensou Thomas. -Então eu achei, meu bem? Você sabe o que é isso, Tommy?- O moreno fez um barulho necessitado que Newt considerou uma resposta negativa, então prosseguiu. -É a sua próstata, um lugarzinho tão pequeno mas incrível, não é anjo? Quero que você encontre a minha mais tarde também…
Thomas gemeu, alto e claro, ele acha que perdeu a capacidade de fala pois tudo que pode fazer é soltar grunhidos do fundo da goela, ruídos que mostravam o quanto precisava de libertação e não demorou muito para alcançá-la, não com Newt surrando a tal próstata toda a vez e a mão atrevida dele o masturbando levando ele ao ápice. Ele gozou com um grito, melando os dedos de Newt, este que continuou seus movimentos agora erráticos antes de seguir o exemplo do moreno e se desmanchar dentro do corredor. O mais velho se retirou, Thomas sentiu o líquido em abundância escorrer de sua entrada mas ele não podia ligar menos, estava muito cansado depois do terceiro orgasmo da noite.-Estou exausto…- O americano murmurou mirando o outro menino que se deitava ao seu lado na grama.
-A noite não acabou ainda, amor.Ainda tenho que cumprir minha última promessa.- O loiro riu enquanto beijava a ponta do nariz de Thomas, este que suspirou pesadamente ajustando sua posição. -Vamos, já quero montar você!- Newt disse ansiosamente já se colocando em cima dos quadris alheios, Thomas mal podia acreditar na resistência e libido ávidas do britânico, ele já sentia que não podia mais nem se mexer.
-Newt, eu não acho que eu consiga fazer levantar. -O moreno apontou para o membro gasto no meio de suas pernas- Já estou bem satisfeito, você não?
-Tommy, olha...eu gosto muito de você, ok? Eu tenho sonhado neste dia em que poderia estar com você, fazer amor com você desde que você saiu da caixa, eu quero aproveitar o máximo- O loiro disse já levando seus próprios dedos a boca os revestido com saliva e colocando-os dentro de si mesmo- Eu sei que você provavelmente só está comigo para perder seu cabaço, mas eu…
Thomas o interrompeu imediatamente- Newt,olhe para mim…- Ele segurou o queixo do menino mais velho. -Eu gosto de você de verdade, não estou aqui só porque eu queria perder a virgindade, estou aqui porque eu te acho incrível. Você é a pessoa mais corajosa que conheço. A pessoa mais forte que conheço...a melhor pessoa que conheço...e é contagioso. Sua força e coragem são contagiosas. Eu sei, porque é de você que as obtive. Eu as pego de você e eu as pego para você. Porque quando eu luto, é por você. E quando eu mergulho de cabeça no perigo, é para você. E quando eu continuo, é para você também. Você é a razão por trás de cada coisa estúpida e descuidada que eu faço, por trás de cada decisão que tomo. Você é a melhor coisa que já me aconteceu, e nada poderia me afastar de você.
Newt já estava com lágrimas nos olhos ouvindo atentamente a fala de Thomas enquanto o encara. -Você vale a pena, Newt. Você é a única coisa neste mundo fodido pela qual vale a pena lutar, meu amor. Eu irei nos tirar daqui, vou achar a saída para você, para nós dois e vamos ser felizes, loirinho. Eu vou te fazer feliz… eu te amo, Newt.
-Eu também te amo…- O fulvo sussurrou quase inaudivelmente entre soluços enquanto afundava no pênis semi-duro, sentando completamente no colo dele- Oh, Tommy…-Newt murmurou, puxando-o para um beijo enquanto Thomas deixava suas mãos deslizarem pelas costas do britânico para agarrar sua bunda e ajudá-lo a decolar. O primeiro movimento dos quadris de Newt foi lento. Ele soltou um gemido baixo, segurando os ombros do moreno para se apoiar, este que já estava totalmente ereto.
O mais velho estabeleceu um ritmo constante e Thomas apenas beijou a garganta exposta de seu amante quando o loiro inclinou a cabeça ligeiramente para trás. A respiração de Newt tornou-se irregular enquanto ele descia e subia e o mais baixo podia sentir seu coração batendo forte. As unhas de Newt cravaram em seus ombros e Thomas o viu ficar mais tenso.- Você está quase lá, loirinho?-Thomas perguntou e Newt gemeu em seu ouvido.
-Sim, Deus, por favor, Tommy.- O moreno envolveu uma mão ao redor do pênis de Newt e começou a puxar no ritmo de suas investidas. Newt gemeu e Thomas se aninhou em seu cabelo inalando o cheiro que já estava viciado. Eles continuaram com movimentos preguiçosos e cansados, até o americano curvar a estocada um pouquinho para direita e fazer Newt chegar ao clímax sendo atingido pela próstata sensível, Thomas sentiu um prazer avassalador vendo-o assim mas não saiu nenhum sêmen dele, provavelmente estava exausto demais para isso.
Agora, Newt tinha os braços em volta do corpo menor, acariciando cada parte como se tivesse medo que ele desaparecesse de repente- Provavelmente deveríamos nos vestir antes que alguém nos veja assim.- Thomas disse rindo.
-Amanhã teremos que explicar ao Minho porque você não irá correr com ele no labirinto.- Provocou Newt.
-Mal posso esperar…- Ironizou Thomas revirando os olhos. Newt achou a coisa mais fofa e beijou sua bochecha carinhosamente porém acidentalmente deu uma joelhada na virilha de Thomas.-Meu Deus.- Ele gemeu de dor.
-Me desculpe amor, eu não queria danificar suas joias...
-Eu espero que você não queira machucá-las. Você parece gostar das coisas que elas podem fazer.
-Com certeza sim!
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