*Bruno On*
Estávamos no final do mês, mais precisamente na ultima quinta feira do mês de setembro. O mês passou super rápido, falta apenas uma semana para o meu aniversário. Eu a Anie falamos muito sobre a festa e ela tem me acompanhado nos processos de lançamento do single e do CD. Passamos muito tempo juntos, desde o inicio do mês convivemos diariamente, nos falamos e sinceramente, eu adoro estar com aquela doidinha temperamental. Sério, ela quase me deu um soco outro dia, só porque estava vendo uma revista da playboy que tinha aqui em casa. Ela deu piti e quando comecei a rir ela soltou o braco na minha direção.
Ela era uma mulher maravilhosa, atenciosa e dedicada. Ficava sempre atenta as minhas dicas quando estávamos no estúdio, gravamos umas musicas juntos e comecei a ensiná-la a tocar piano. Todos a adoravam, os caras ficavam bem a vontade ao lado dela, riam ainda mais. Minhas irmas eram um grude, e sempre queriam sair com a Mel, mas esqueciam que ela trabalha, diferente delas. No início era apenas uma foda casual, e acho que a convivência nos tornou muito próximos. Se bem que ela teme isso, essa semana ela parece fugir de mim. Pego meu celular para ligar para aquela marrenta, como hoje é sexta, acredito que ela saía um pouco mais tarde do trabalho.
-Olá moço. -Ela atende.
-Oi moça fujona. -Digo e ela ri baixinho. -Anie posso te buscar pra você vir aqui pra casa? Você está me enrolando desde o ultimo fim de semana.
-Peter deixa de drama. Te disse que essa semana eu precisava resolver umas coisas. Posso te convidar para uma coisa? -Pergunta.
-Pode. -Digo super curioso pro que ela tinha para me falar.
-Janta comigo lá em casa amanhã a noite? -Noto um pouco de tensão e emoção na sua voz.
-Sua casa?
-É.
-No santuário? -Ri e ela respira fundo. -Posso meu anjo rebelde. Então não nos abracaremos essa noite? Nada de mão naquilo e aquilo na mão?
-Hoje não vai dar. Nos vemos amanhã e não me dê bolo. -A voz dela está um pouco estranha.
-Você está bem Mel? -Pergunto.
-Sim, nos vemos amanhã.
-Beijo Anie.
-Beijo Pete.
*Mel On*
Estava na cama encarando minha inscrição na Brit School de Londres, nada menos que a escola de onde saíram nomes da musica internacional, como Adele e Amy Winehouse. Tinha acabado de desligar a ligação do Peter, e eu não estou muito bem psicologicamente durante essa semana. Muita pressão, muito mimi e eu sinto que ficarei louca a qualquer momento. Estou fugindo do Peter essa semana, depois daquele nosso fim de semana, eu tive que me afastar dele para respirar. Falhei quando liguei para os meus amigos e não consegui ir alem de uma noite de bebedeira.
Olho pra minha tabela na parede e encaro-a por longos minutos, apenas uma coisa para que eu possa seguir o meu destino, realizar o meu sonho.
REGRAS:
1-Conquistar o boy no primeiro encontro.
2- Ser quem você é, tímida e meiga.
3- Conseguir um segundo encontro, transar com o boy e dormir na casa dele.
4- Troca de sms romântico (no mínimo 10). Além de conversar com ele sobre gostos, família, entre outros.
5- Estarem juntos no dia a dia. Fazê-lo lhe buscar no trabalho e andarem de mãos dadas.
6- Fazerem programa de casal.
7- Conhecer alguém da família dele.
8-Passar um final de semana um lugar romântico.
9- O levar para conhecer a sua casa e preparar um jantar a luz de velas.
10-NÃO SE APAIXONAR!
Apesar de ter apenas uma regra a ser cumprida, a de numero nove, uma outra me faz louca. Será que haverá duvidas da qual é? Não né?!
Toda as vezes que escuto a voz dele sinto coisas no estomago, minhas pernas parecem gelatina, sorrio toda as vezes que ele me manda SMS me perguntando quando nos veremos. Fico ansiosa somente diante da possibilidade dele me buscar no bar, não consigo dormir sozinha e me acostumei com o seu cheiro, seu carinho enquanto ele okha distraidamente para o teto, como ele me acorda com beijos no rosto. Sem falar nas crises de ciumes que eu tive com ele, e queria meter a mao na cara dele. Mas isso não é se apaixonar. É... É... Não falarei isso em voz alta para que eu não falhe tao perto de conseguir o que quero.
(...)
Meu sábado estava nostalgico e extremamente agitado. Preparei o nosso jantar e depois arrumei a minha casa para recebê-lo. Fazia muito tempo desde a ultima visita.Nós jantariamos na sala, arrumei as coisas e deixei as luzes baixas, quando a campanhia tocou me olhei rapidamente no espelho e pus a mascara que eu precisva pro check matte.
Ele estava lindo, vestia seu look usual, mas eu o achava ainda mais lindo cada vez que eu o via. fosse apenas com a calça de pijama, ou bermuda, descalco, e ate mesmo de boxxer. Eu estava com um vestido longo com uma fenda no seu lado direito. Era confortavel e eu gostava bastante.
Abri a porta pro Peter que sorriu.
-Boa noite. -Sorri de volta.
-Otima noite Mel. E estou emocionado em estar aqui. O santuario. -Riu alto.
-Idiota. -Ri dando passagem para ele.
-Seu apartamento é a sua cara. Tem muito de você. -Ele observou.
-Acho que sim. -Dei de ombros.
Conversamos a todo instante, nosso jantar foi calmo e mais agradavel do que eu imaginava. E aquele pequeno espaco que eu convivo o tempo inteiro o abrangeu sem precisar se alterar. E dolorosamente, assumo, que eu gostei da sua presença, de alguem comigo. Ainda mais por ser ele.
-Você se parece muito com a sua mãe. -Bebiamos vinho enquanto ele observava minhas fotos na estante.
-Não tenho muito do Gregory. -Dei de ombros.
-Você nao gosta dele.-Afirmou me olhando.
-Não convivi o suficiente para gostar.-Deitei com a cabeça em seu ombro.
-Em nenhum momento?
-Não. Ele foi um covarde Peter, não foi homem para assumir a paternidade e ele não pensou qu ele e a minha mae eram os adultos e eu a crianca. E principalmente, que eu nao tinha nada haver com a situacao dele.
-Ele pode ter sentido medo.
-Não importa. Ele tinha que ser homem e assumir. Mas agora é tarde demais.
-Você não sente a falta dele?
-Senti em alguns momentos na minha infancia. Mas minha mãe foi mulher suficiente para me criar e nunca me deixar faltar nada. Foi um exemplo de mulher e aquele cara só foi um doador de esperma.
-Uou. Isso foi forte. -Ele deitou me puxando para os seus braços. -Você ainda é uma menina. -O encarei e ele riu.
-Se você acha. -Dei de ombros. -Posso te surpreender um dia. -Ele riu me puxando para ficar sobre ele.
-Estarei esperando Anie.
Sorri beijando-o. Nossas linguas entrelaçadas e conectadas, brincavam. Um beijo com sabor de vinho é extremamente excitante e sincera e hosnestamente? Eu o quero por inteiro na nossa ultima noite. Nosso ultimo contato.
Suas mãos me apalpando sobre o vestido, acariciando-me carinhosamente. Sentei sobre ele, prendendo-o entre minhas pernas e me inclinei beijando seu rosto e arranhando de leve o seu pescoço.
-Mel. -Gemeu meu nome levantando o quadril para que eu pudesse sentir sua erecao crescente. Sorri mordendo seus lábios. Meu corpo em chamas, implorava por um contato mais intimo. Alguns dias desde a nossa ultima transa, e eu sentia um desejo enorme em tê-lo, era como se meu corpo não estivesse completo sem o dele. Afastei nossos labios e o encarei, seus olhos amendoados com pupilas dilatadas, seu rosto marcante e lábios carnudos. Dei um selinho demorado e saí do seu colo.
-Vamos. -Sussurrei estendendo minha mão. Ele me olhou varias vezes, parecia confuso e perdido.
-Anie, não precisamos fazer isso. -Falou se levantando e me abraçando.
-Tudo bem. -Ele recordou que eu havia lhe contato que nunca havia transado na minha casa, nem mesmo levado ninguém ate lá. Por isso ele apelidou de santuário.
-Não quero que você se sinta pressionada, te quero muito, mas respeito o seu espaço. -Meu coração se aqueceu com as suas palavras, me deixando ainda mais apaixonada por ele.
-Eu quero, e quero com você. -O puxei beijando sua boca apaixonadamente.
-Posso confessar uma coisa? -Pede fazendo-me olhar em seus olhos. Apenas acenei positivamente. -Estou totalmente apaixonado por você. -Mordi meus labios para que eles não tremessem diante daquela revelação. Meu coração parecia que a qualquer momento fosse deixar o meu peito. Ele estava apaixonado por mim.
-Eu também estou apaixonada por você Peter. -Susurrei mais pra mim, e desejando que ele não escutasse aquilo. E no mesmo instante me arrependi por estar fazendo daquele momento ainda mais doloroso.
-Hoje faremos amor. -Susurrou no meu ouvido, mordendo-o logo em seguida. Meu corpo inteiro se arrepiou em resposta. Segurei em sua mão firmemente e caminhamos em direção ao meu quarto. Acendi a luz do meu abajur, deixando-a baixa, e confortante. O Peter deitou sobre mim, sem deixar de me encarar um momento sequer. Ajoelhado entre as minhas pernas, ele dobrou os meus joelhos acariciando a minha pele exposta. Eu estava molhada, desejando-o mais que tudo. -Você é tao linda, te quero tanto. suas palavras me deixava louca, o toque das suas mãos aquecia-me. Me ajoelhei em sua frente e tomei seus labios mordendo-o e lambendo-o. Ele tirou o meu vestido, expondo meu conjunto de lingerie ver melhor, que eu escolhi especialmente para esse momento.
-Peter. -Sussurrei quando ele beijou os meus seios não cobertos pelo sutiã.
-Amo o seu gosto meu anjo. -Me fez deitar novamente. Tirou a jaqueta, logo em seguida a camisa. Desfez o botao da calca jeans e abaixou o zíper. Acompanhei cada passo, cada parte do seu corpo, cada pequeno gesto feito por ele. Inclinado sobre mim seus labios no meu corpo, sua língua deslizando por cada pedacinho da minha pele, me fazia gemer inconscientemente, eu estava entregue a ele como nunca estive por ninguém.
-Pete, por favor. -Implorei.
-Vamos com calma. -Ele circulou meu umbigo com sua língua e logo em seguida brincou com o cos da minha calcinha, que estava inutilizável. Se minha excitação fosse acida teria acabado com toda a minha lingerie em apenas alguns segundos. Quando seus labios deslizaram sobre o meu sexo, sob a renda, contorci gemendo seu nome. E ele brincava comigo, beijou cada coxa, e cheirou minha calcinha.
-Você vai me matar. -Gemi e ele sorriu tirando minha calcinha, jogando o pequeno material em um canto qualquer. Sem aviso prévio, sugou meu clitóris e beijou meu sexo deliciosamente. -Peteeer. -Gritei seu nome enquanto ele me mantida presa com seus bracos na minha cintura impedindo meus movimentos.
-Goza pra mim Mel. -Pediu inserindo dois dedos dentro de mim e acelerando os movimento da sua língua.
-Puta merda. -Senti meu corpo se contrair, um orgasmo fantástico tomou conta do meu corpo, deixando-me sem palavras por um longo tempo. Ele me encarava e sorria.
-Viva? -Me beijou a boca.
-Uhum. -Respondi fazendo-o deitar na cama.Queria muito mais dele ainda. -Muito malvado. -Ele riu fazendo uma cara de santo.Beijei seus labios e senti meu gosto, e definitivamente, o seu era muito melhor. Assim como ele, beijei seu pescoço, saborendo sua pele suada, seu gosto único, deslizei minha lingua por seu peito. Seus olhos encarando-me e sua respiração cada vez mais ofegante, denunciava o quanto ele apreciava o meu 'carinho' nele. Cheguei a sua calça e parei. Ele olhou-me confuso, então saí da cama e tirei seus sapatos, delicadamente, um por um, logo suas meias estavam ao chão. Tirei sua calça com sua ajuda e a joguei ao nosso lado. Ele estava em sua boxer branca, que estava pequena para sua probuberancia dentro dela. Senti agua na boca quando o acariciei sobre o tecido, ele estava duro, muito duro, e implorando para estar livre daquele aperto e estar em outro bem mais prazeroso. Tirei sua boxer, e ele 'pulou' totalmente ereto, que saúde. Deixei minha bunda pro alto, inclinando-me e beijei a ponta do seu pau maravilhoso. Deslizei a lingua por seu grandioso comprimento, e o coloquei na minha boca, ou metade dele, e deslizei saindo e fazendo o som de 'POP' com a minha bochecha.
Saí de perto dele e peguei meu Ipad, procurei por uma canção e quando encontei, deixei bem baixinha. Aos poucos Trading places- Usher, ecoaria por nossos ouvidos, numa melodia sexy. Voltei lentamente para a cama e beijei o Peter, lentamente, quaria fazer a nossa ultima noite durar o maximo possível.
Me movimentava sobre ele, torturando a nos dois, quando não aguentei mais, voltei onde eu estava.
-Sem maldade. -Ele me pediu mordendo os labios em antecipação. Sorri deslizando-o o maximo que consegui dentro da minha boca. -Caralho. Que boca maravilhosa. -Gemeu segurando meu cabelo e bombeando-me. Minha língua rodeava seu comprimento enquanto minhas mãos subia e descia ritmicamente. Parei quando senti seu liquido na minha boca. -Vem aqui Mel. -Ele me colocou sobre ele e, entre minhas pernas, penetrou-me com forca, gritei de supresa, e prazer, muito prazer. Ele iniciou um vai e vem rápido e logo desacelerou, era maravilhoso o sentir inteiro dentro de mim. Cada centimentro fazendo-me sentir completa.
-Peteeeer. -Agarrei as suas costas, deslizando as minhas unhas por ela.
-Você é gostosa demais Mel. Puta merda. Que delicia meu anjo.-Gemeu no meu ouvido. Ele intensificou os movimentos e eu estava no caminho da libertação, e o sentia tao próximo quanto eu.
-Pete..
-Vem comigo. -Pediu e eu me entreguei junto a ele, no nosso ápice, olhos conectados, e corpos suados de prazer. Ele se colocou sobre mim, a cabeça entre os meus seios. Acaricei seus cabelos úmidos com o suor. Ouviamos o barulho do mar, devido SS janelas abertas.
Me sinto tão fragilizada, talvez pelo que dizemos antes e que agora me deixou dessa forma tao frágil. Me sinto uma merda, tanto por me deixar envolver emocionalmente com ele, quanto por iniciar a aposta. E eu faria totalmente diferente. Descobri um sentimento novo dentro de mim, que me abrigava, me acolhia e me fazia sentir como há muito tempo eu não conseguia. Beijei seu cabelo.
-Amo esse som do mar. -Ele disse.
-Também. É tranquilizante, e me faz sentir tao bem. -Repondi e ele me olhou nos olhos.
-Vamos tomar um banho? -Acenei positivamente.
(...)
-Anie estou ansioso pelo meu aniversário. -Ele estava deitado comigo na minha cama.
-Percebe-se. -Forcei um sorriso.
-Vou te sequestrar e você ficará comigo depois da festa. -Parecia um menino.
-Nossa.-Ri e ele me abraçou. -Está tudo organizado?
-Sim. Bebidas encomendas, as carnes pro churrasco. Você não vai trabalhar no dia né?
-Não. -Respondi.
-Que bom. Meu aniversário não seria o mesmo sem você. Marrentinha. -Me deu um selinho.
Aquilo já estava demais, e eu não aguentaria por muito tempo. O olhar fazendo planos para nós, vai muito alem do que eu consigo suportar e não me sentir tao mal por estar fazendo aquilo com ele, ou melhor, conosco.
-Estou tão cansada, podemos dormir? -Faço um bico pra ele.
-Podemos meu bem. -Me aconcheguei em seu peito e inalei o seu perfume. Não sei por quanto tempo, mas logo eu sentir sua respiração se acalmar e ele dormir. Coloquei minha cabeça em meu travesseiro e o encarei. Ele dormia tranquilo, seu rosto angelical e um bico de criança mimada. Por que ele conseguiu me preencher em tao pouco tempo? Deveria ser exatamente como eu havia planejado. Mas no fim, estou aqui, chorando silenciosa, olhando-o dormir na nossa última noite juntos. Não sei o que sera de mim, não sei se dara certo, mas levo comigo a luta e a forca para que tudo dê certo. Não quero imaginar o que ele vai pensar de mim, se um dia ele saberá sobre a aposta e muito menos se saberá que meus sentimentos são reais, e que eu me senti tao bem e tao viva ao seu lado.
Acaricei o seu rosto e gravei cada centimentro do seu rosto, seus gestos, seu cheiro.
-Vou sentir a sua falta Pete, muito mais que um dia você sera capaz de entender. Me desculpa, mas não posso deixar passar. Obrigada por me fazer sentir viva, como desde a morte da minha mãe eu não me sentia. Você me teve como ninguém, e eu estive completa em todos os momentos que eu estive ao seu lado. Levo comigo um pedacinho de você, num lugar muito especial, e que você conquistou um espaço em tao pouco tempo. Espero que um dia você entenda. -Beijei seus cabelos, limpei as minhas lágrimas antes de deitar em seu peito e me deixar levar pelo sono.
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