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História All of me - Capítulo 53 - História escrita por UenaMota - Spirit Fanfics e Histórias
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História All of me - Capítulo 53


Escrita por: UenaMota

Notas do Autor


Sorry, PS no final. #BoaLeitura

Capítulo 53 - Capítulo 53


Fanfic / Fanfiction All of me - Capítulo 53

Despertei rapidamente quando a claridade invadiu o quarto. O Thomas dormia e eu olhei rápidamente para o relógio, 6:32.

-Porra, o Thomas vai se atrasar para a aula. -Levanto da cama na velocidade da luz. -Filho. Thomas. -Chamo por ele.

-Ih, sota. -Resmungou. Tirei o pijama dele enquanto dormia.

-Tommy, você vai chegar atrasado na aula, bebê. -O pego no colo e corro para o banheiro. Que merda. Dou um banho nele rápido, o auxílio a escovar os dentes e ele está quase chorando. Tadinho. Olho mais uma vez pro relógio para ver quanto tempo eu tenho para fazer algo para ele comer. Dez minutos. Foda-se Melanie. O arrumo rapidamente e me visto mais rápido ainda. Quando saímos do quarto, eu olho para o quarto da Luci e encontro a Tiara deitada na cama com a Luci, e a Pres jogada no chão parecendo um corpo desovado. 

-Vamos ou não? -Meu bebe me pergunta. Olho para as irmãs do Peter e paro por mais uns segundos. Raciocina Mel. Raciocina. Vou até a cama e balanço a Luci que me olha tentando focar a minha beleza. 

-O que? -Pergunta meio grogue.

-Que dia é hoje? -Questiono e ela senta olhando para o bebê sonolento e abismado ao nosso lado.

-Hoje é sábado. -Ela faz uma careta para mim. Ok , culpada! -Tadinho do Batman. -Luci lamenta. 

-Tem escolinha ou não mai? -Me pergunta. 

-Não meu filho. A Mamai esta ficando louca. E um tiquinho bêbada de ontem. -O carrego e deixo as meninas dormirem. 

-Ué? 

-Desculpa bebê. -Voltamos para o nosso quarto, onde tiro a roupa dele e o deixo de cueca. Para diminuir a culpa no meu coração, faco sua mamadeira, coisa que não o ofereço durante o dia, e ele toma tudinho antes de voltar a dormir. Me abraço com ele e durmo com o meu filho. 

(...)

-Mel vamos à praia tá? -Luci me acorda horas mais tarde. 

-Tá bom. Dependendo do meu sono, me junto à vocês mais tarde. -Falo e elas saem nos deixando sozinhos. Sai da cama e decidi que era hora de arrumar a casa e fazer as coisas do Thomas. Mas preciso falar uma coisa, dormi de mal jeito e meus seios estão intocáveis. Sério, nem sequer o olhe. Tem um roxo na minha perna que só Jesus sabe como apareceu. Estou com náuseas e enjôo. Ressaca é coisa do diabo. Você duvida? Porra. Quer prova? Me olhe agora, colocando os neurônios para fora, no vaso sanitário. Porra, estou colocando o que não comi. Fodaaaa-me. Tequila filha de uma puta. 

Tomo um banho frio para ver se volto a ser um ser humano apresentavel. E porra, acho que estou na merda. Uma azia resolve aparecer. OK, agora vou deitar e esperar a morte. Sim, posso parecer dramática, mas ja digo que não bebo nunca mais. OK, mais uma mentira. Pego um sal de fruta e tomo rápidamente. Arrumo a cozinha.

-Somos alcoólatras. -Reconheco vendo a quantidade de garrafas vazias. Limpo tudo e já começo a fazer o almoço do Thomas, o meu e o das meninas, pediriamos qualquer coisa. Mas agora não vamos pensar em comigo, porra que enjôo filha de uma puta. 

Limpo rapidamente a casa, sem som mesmo. Nada de JT nessa manhã de sábado. Sorry baby, estou sem ânimo. Limpo o quarto da Luci e por ultimo vou para o meu. Meu closet está uma bagunça, gracas a correria desnecessaria essa manhã. Lembro-me que a Luci me perguntou, sobre os produtos de higiene que iria precisar comprar. Já que na segunda ela iria as compras. Confiro os sabonetes, creme dental meu e do Thomas. Enxaguante bucal. Creme para barbear que eu vou comprar pro meu boy. As lâminas para barbear. 

-Absorvente? -Olho em minha gaveta e vejo três pacotes fechados. -A Luci comprou muito absorvente. E eu nem menstruei esses meses. -Paro de respirar. A Luci compra apenas um pacote de absorvente por mês. Nada além disso. Não três pacotes. Três pacotes significam três meses sem uso. Três meses sem mentruar é foda. E Foda é caralho, porra. Não pode ser isso. Está vendo meus músculos contraindo? E o suor que escorre pelo meu rosto? Note que é um suor frio. Gelado. Meu estômago embrulha em resposta e eu corro para colocar o restante dos neurônios para fora. Me olho no espelho e por um segundo me arrependo. Estou pálida. -Calma Mel. Respira. Calma. -Repito para mim mesma. Sento na minha cama e tento não pirar. Pode ser algum problema por não menstruar, afinal o Peter e eu transamos com camisinha. Ou não? Merda. 

Pego meu celular e saio do quarto para não acordar o Thomas. Ligo para o dono do esperma perigoso. 

-Oi Mel. -Atende sonolento. Meu bem, estou tao acordada agora. Acorde também.

-Peter nós fodemos sem camisinha nos últimos três meses? -Vou direto ao ponto.

-Hein? -Pergunta confuso.

-Acorde aí, pelo amor de Deus. Acorde. -Imploro.

-O que foi Mel?

-Peter, nós fodemos sem camisinha? 

-Não lembro Mel. Umas duas ou três vezes. -Umas duas ou três vezes. Porra! 

-Traga sua bunda agora aqui para casa, e passe numa farmácia para comprar teste de gravidez. Enquanto isso vou preparando a faca para cortar as suas bolas reprodutoras, se o resultado for positivo. -Finalizo a ligação e vou deitar, porque estou prestes a cair dura no chão. 

Desde quando você passou a ser essa pessoa desatenta Melanie? Porra! Transar sem camisinha? TRANSAR SEM CAMISINHA? FODA! Nunca fiz isso na vida, e na primeira vez veio o Thomas e agora? Só Jesus sabe. Ou saberemos em algumas horas. Vou para a cozinha me distrair, eu sinto que vou piorar. Lembra de quando eu suspeitei do Thomas? Pois, aqui estou eu novamente. Já bebi tanta àgua e nada do Peter. 

Da outra vez eu achei que foi tipo um castigo da vida, hoje eu devo achar que porra. Castigo? De novo? Sacanagem. Tenho sido a melhor pessoa do mundo. Provavelmente a vida gosta de brincar comigo. Termino o almoço do meu filho, e vou para o quarto. Meu bebê se espreguica na cama e me olha rapidamente. 

-Mamai. Está louca ou normal? -Me pergunta olhando-me atentamemte.

-A Mamai esta mais ou menos normal. Na verdade a Mamai está pirando. -Repiro fundo e olho para o teto.

-Ué?! Quer um carinho ou não? -Me pergunta sentando na cama. Todo gostosinho só de cueca.

-Quero. -Fecho meus olhos e aprecio as mãos macias dele em meu rosto. Me dou conta do quão cansada estou. Dormi apenas três horas. E estou com tanto enjôo e náusea. Alem do incomodo nos seios. Senhor, mais um filho? Serio isso? Muito sério? Não pode ser uma piada da mãe natureza? Talvez minha menstruação esteja desregulada. Sim pode ser isso! Que seja isso, por favor. A campanhia de casa toca e eu vou abrir a porta. O Peter está em seu moletom de dormir, apenas com uma calça jeans e um tênis. A cara toda amassada sob um óculos escuros e um boné. Esse filho da mãe está muito arrumadinho enquanto eu estou pirando. Aí aí. Pego a sacola da farmácia das maos dele e vou para o meu quarto.

-Papai. -Thomas diz alegremente ao vê-lo.

-Oi, meu filhão.-O pai deita na cama ao lado do pequeno. Os deixo de lado e vou fazer os quatro exames que ele comprou. Deveria ser camisinha que ele não usou. Se usasse não estaríamos aqui. Sim, eu sei porra, tenho culpa nisso tudo. Errei beleza? Mas custava gozar na parte de fora da boceta? Na minha barriga, seios. Aaah. 

Fiz o exame, li todas as instruções antes, pois era algo que eu nunca havia feito. Na gestação do Thomas fui logo num laboratório e fiz o exame de sangue. Não sai do banheiro até que saiu o resultado do exame. Encarei os quatro exames feitos e, porra! 

 

*Bruno On*

Fui despertado com a Melanie ao telefone, me mandando comprar exames de gravidez e ir para a casa dela. Me arrumei rapidamente, passei na farmácia e comprei os exames. Quando cheguei notei que ela estava um pouco pálida e que nem olhou na minha cara. E eu só pensava na possibilidade de eu ser pai novamente. 

-Papai vamos assistir? -Meu filho me pergunta. Ele está usando apenas uma cueca e com uma carinha de quem acabou de acordar. 

-Qual filme? -Olho em direção a porta do banheiro quando a Melanie sai. Ela passou um bom tempo lá e agora saiu. Então, temos um resultado. 

-Mai cadê McQueen? -Nosso filho pergunta.

-Na sua estante. -Ela responde e sai do quarto. 

Oi? Como assim? 

-Vou pegar pai. -Thomas pega seu DVD e eu o coloco para assistir.

-Fica aí que o papai vai no banheiro. -Ele apenas acena sugando sua chupeta. Vou para o banheiro caminhando apressadamente. Noto os exames sobre a pia dela. Pego as instruções e vejo que precisa de suas listrinhas para o resultado ser positivo. Meus olhos vão até as oito listrinhas no exemes a minha frente. Todos positivo. Caralho, porra vou ser pai novamente. Foda-se caralho. Está vendo aquela cara de babaca no espelho? Sou eu. Não vou dizer que estou surpreso, porque seria uma piada. Não esperava nem estava nos meus planos um filho agora. Já temos o Thomas e eu estava muito bem com isso. Mas porra, caralho, um filho. Um bebê, outro ser para me chamar de pai. E dessa vez posso acompanhar seu crescimento na barriga de sua mãe. E por falar nela, será que ela não gostou?  

Volto para o quarto e o Thomas me diz que está com fome. A Melanie não está ali, e eu vou atras dela.

-Mel? -Chamo. Noto que no quarto da Luci ela não está. -Mel? -Chamo mais numa vez e é quando vejo-a sentada no sofá. Cotovelos sobre os joelhos e mãos no rosto. Ela estava chorando? Ela não está feliz. -Melanie. -Me sento ao seu lado e abraco-a. 

Ouço seu choro copioso e me pergunto mais uma vez se essa não é uma boa noticia. Vê-la assim nesse estado, realmente não deve ter sido uma boa noticia.

-Hey, calma. -Susurrei em seu ouvido e ela respirou fundo. Tentando acalmar. Me ajoelho diante dela, e a puxo para um abraço, dessa vez sendo correspondido. -Por que está chorando? -Perguntei afastando as suas mãos do rosto. Um pouco abatido e cansado. Agora um pouco mais vermelho por causa do choro. Ela me olha sem responder e lagrimas silenciosa escorre por seu rosto. -Não foi uma boa noticia? Ter um bebê não é algo que você queira? 

-Não é isso. -Respondeu. -Só que mais uma gravidez não planejada. -Parou de falar.

-O Thomas não foi planejado e está aí, Mel. 

-Peter, o Thomas já tem dois anos. E tê-lo não foi fácil. -Me diz.

-Agora eu estou aqui contigo. Eu sei que vacilamos em não nos proteger, e que uma gravidez planejada é sempre melhor. Mas vamos ter mais um bebê não planejado. E eu serei pai mais uma vez. -Sorri para ela. Porra eu estou muito feliz, possa ser que eu esteja ma porra do calor do momento. Mas, sério, vou ser pai. 

-Eu sei, eu amo o nosso filho não planejado.

-E você não está feliz?

-Preciso assimilar. Não estou triste, mas bastante surpresa. Eu não imaginava que estaria grávida. Temos uma carreira, uma vida corrida, viagens a todo tempo. 

-Podemos pensar uma coisa de cada vez? -Peço. Eu entendo o lado dela, o ponto de vista. Mas saberemos agir na hora certa. -Podemos ficar felizes por estarmos esperando um bebê? 

-Ok. -Respira fundo. -Um filho é sempre um presente de Deus, não importa a supresa de sua chegada. 

-Otimo. -Levanto do chão e seguro sua mão, fazendo-a ficar em pé. -Obrigado. 

-Você ainda não raciocinou né? Esta feliz e não muito surpreso. 

-Estou tão surpreso quanto você, mas convenhamos que nossas rapidinhas sem camisinha, trariam resultados. -Ela fez uma careta linda. -Mas eu não vou deixar de apreciar o momento. 

-Mamaaaaai estou com fome. -Nosso pequeno chega ao nosso lado. Quando seus pequenos olhos amendoados fixam em sua mãe, ele franze a testa. -Ué, ta cholando? Tá triste ou não? -Pergunta.

-Não. -Ela limpa os olhos rapidamente. -Vou fazer um lanche para você, mais tarde almocamos. 

-Tá. Mai cadê Luluzinha? -Vamos para a cozinha e eu noto uma coisa. O corpo dela está diferente. E porque porra eu não notei isso antes? Porque o importante era comer a minha namorada gostosa. 

-Lulu foi à praia com as suas tias. -Mel responde indo para a geladeira pegar algo. Noto as varias garrafas de bebidas vazias. 

-Em quanto tempo vocês beberam tudo isso? -Pergunto. 

-Não sei, duas ou três horas? -Ela diz distraidamente cortando umas frutas para o Thomas. 

-Pode fazer mal para o bebê? A bebedeira? -Pergunto e ela me olha.

-Não sei. -Volta a fazer uma salada de frutas. -Preciso fazer o exame de sangue para confirmar a gestação e aí posso ir ao medico, fazer pré natal, saber como está. Então, até lá, por favor, essa notícia pode restringir a nós dois? -Ela pede.

-Vou tentar. -Digo e ela revira os olhos. 

-Estou sentindo que você está prestes a sair correndo, e pulando, dizendo a todos que vai ser pai novamente. -Gargalhei. 

-Você está certissima. -Ela sentou o Tommy na cadeira, e o entregou a salada. Colocando um pouco de iogurte. 

-O que você quer comer? -Me pergunta. 

-Panqueca, ovo, e bastante bacon. -Tommy me olha e sorri confidente. Agora não bebê.

-Peguei no ar. -Mel me encara. 

-Ele gosta de panqueca com ovo e bacon. -Me defendo de cara.

-E era isso que ele comeu durante uma semana? 

-Não. Fiz as frutas dele também, Mel. -Faço a minha melhor cara de ofendido.

-Entendi Hernandez. -Ela começa a preparar meu lanche da manhã. 

Δ

A Mel foi deitar, me disse que estava enjoada, e que ia deitar um pouco. A deixei quieta, ela estava no momento dela e eu tinha que respeitar.Terminamos de comer e depois de lavar a louça, vi TV com o Thomas e depois tomamos banhos juntos. Notei que ela já havia preparado o almoço do nosso filho, mas não o nosso. Liguei para as minhas irmãs, e elas disseram que compraria o nosso almoço e vinham para a casa da Mel. 

-Papai eu não quero mais brincar. -Meu filho reclama vindo ao meio encontro. O pego no colo, e ele me abraça. 

-O que você quer fazer? -Pergunto beijando seus cabelos com cheiro do shampoo, e o condicionador da Mel.

-Ir para a praia. -Faz um biquinho que a Mel jura que é meu. Mas eu percebo que é igual ao dela. 

-Se formos para a praia, vamos deixar a Mamai aqui sozinha. -O lembro. -E suas tias já estão vindo. 

-Mamai tá dodoi ou louca? -Ri. Imagino a louca com o bebê ontem.

-A Mamai está enjoada só isso. Vai passar. 

-Ela tomou um remedinho? 

-Não. Ela foi dormir e vai passar. 

-Temos que cuidar da Mamai. Meu e seu pai. -Me diz.

-Nós cuidamos dela, meu filho. -Observo-o levantar e parar diante de mim. 

-Ela não comeu, não bebeu. -Fala contando no dedo. -Ela pilou, e eu fiz um carinho. Tadinha da Mamai. 

-Coisas de mulher meu pequeno. -Sorri para ele. 

É como a Mel disse. Ele é tão sensível e carinhoso. E suas características físicas, são as únicas coisas que se assemelha a nós. Mais a mim, claro. Quando passamos uma semana juntos, vi o lado tímido dele, no estúdio ele ficava quieto, com a chupeta na boca e deitado no sofá. Quando alguém que ele não conhecia falava com ele, eu via seus olhos percorrendo o lugar me procurando. E quando conseguia me ver, e eu concordava com a cabeça, ele comprimentava a pessoa. E assim ia. 

-Quero ver avovô. -Me diz.

-Depois falamos para a mamãe ligar para ele tá? 

-Tá bom papaizinho. -Nesse momento a porta se abre e entram três besouros. 

-Chegaram as lindas e maravilhosas. -Pres anuncia.

-Engracada, titia. -Thomas gargalha da cara dela. Esse é o meu moleque. 

-Cadê mami? -Luci pergunta a ele.

-Mamai dormindo. 

-O que ela tem? -Luci me pergunta. 

-Ressaca. -Minto. Já teve uma gripe agora vem a Ressaca. 

 

*Mel on*

Senti beijos em meu rosto. Um cheiro calmante e viciante, invadia-me. Sem abrir os olhos, o abracei envolvendo minhas pernas nas deles. Eu estava me sentindo tão estranha, e meus seios estão doloridos. Sem falar essa mistura de enjôo da gestação e a ressaca. Hoje eu não sou um ser humano apresentável. Por mim eu ficaria na cama, e só levantaria amanhã. Te garanto que amanhã eu voltei ao normal, o mais normal possível.

-Passou o enjôo? -Meu namorado susurrou em meu ouvido. Neguei com a cabeça. -Quer que eu compre um remédio? -Neguei mais uma vez. 

-Não precisa, obrigada. -Falei. 

Ele está tão feliz. Seus olhos brilhavam quando ele foi ao meu encontro. E eu chorei por um misto de sentimentos, a descoberta de uma gestação num momento que eu estou viajando muito, ter mais um filho mudaria muito a minha vida e eu teria que me adequar a tudo. E principalmente, a felicidade do Peter com a noticia. Seu apoio e carinho. Porra, minha cabeça me levou a descoberta do Thomas e eu me senti tão mal, que senti uma dorzinha no coração. 

-Vamos comer? As meninas trouxeram almoço. -Me beijou a cabeça. 

-Vamos. -Me sentei na cama e o Peter me segurou fazendo-me olhar para ele.

-Não gosto de te ver assim, não combina com você. -Me repreende. -Eu sei que a gestação do Thomas não foi fácil, que foi um susto do caralho para você. E nesse momento eu entendo o seu lado, o bebê veio agora que você está começando a carreira, trabalhando e realizando o seu sonho. Mas acima de tudo, eu estou aqui contigo. Vamos nos adaptar a situação, e contornar os problemas. E te ver triste e pensativa me deixa inseguro. -Desabafa.

-Te prometo que eu vou voltar ao normal. O dia está bem estranho para mim, meu corpo e meus seios doloridos, esse enjôo chato. Mas obrigada por me entender. Vamos almoçar, e melhorar esse dia. 

Δ

-Eu sou uma bêbada consciente, vocês três são alcoólatras. -Luci se defendia depois do almoço.

-Bebemos socialmente. -Tiara ria.

-Eu lembro de tudo. -Pres insistia. 

-Me conte como você foi parar no chão do quarto. -Pergunto rindo. 

-Estava fazendo calor, Mel. -Gargalhamos. Essas loucas eram demais. -A Tahiti me ligou rindo da nossa cara. 

-A Mel acordou pensando que era segunda, e arrumou a pobre criança as seis da manhã. -Luci ri da minha cara. 

-Desculpa meu filho. Papai pensou que não iria chegar a tal ponto. -Peter falou para o nosso bebê.

-Mamai não tava normal. Tava meio louca, meio certa. -Gargalhei me jogando no sofá. 

-Vamos logo para a casa da Jaime. -Tiara disse levantando. 

-Vamos deixar o casalzinho namorar. -Pres abusou o Peter. 

-Obrigado. Vamos aproveitar cada segundo. -O babaca respondeu. Meu amor, já estou prenha, seu esperma não faz mas nada dentro de mim nesse momento. 

-Se o Thomas deixar. -Tiara joga a almofada nele. 

As meninas iriram em comboio para a casa da Jaime, e a Lulu os junto. Perigosa essa aproximação. Ficaríamos eu, o Tommy e o Peter. O Thomas já estava caindo pelas beiradas, acho que por ter acordado cedo. Minhas meninas foram e fomos para o quarto, liguei a TV num canal de música, para o Tommy dormir, e meu bebe me abraçou forte. 

-Vida, mais tarde vamos jantar num lugar bacana? -Peter entrou no quarto. Hein? Vida? Porra Peter, serio isso? O olhos cerrando os olhos e ele me encara de volta. 

-Já disse para não me chamar assim. -Falo como uma madame. 

-Mas você pode me chamar de "vida" e eu não posso. -Hã?

-Eu nunca te chamei disso, eu te chamo de Peter, e Bruno quando eu estou com raiva. 

-Chamou sim. -Esta vendo aquele sorrisinho? Aquelas covinhas?

-Que dia? 

-Ontem. Foi tão carinhosa que preciso verificar o meu açúcar. E me chamou de 'Vida' umas dez vezes ou mais. -Sorriu. 

-Eu estava bêbada. -Me defendo. 

-Bêbado não mente, expõe a verdade. Você quer me chamar de 'Vida' mas não chama. Você bêbada é um anjinho carinhoso, um doce de pessoa. 

-Que bom, por normalmente eu sou muito azeda, realista e vaca. -Ele me olha sorrindo. -Espero que você tenha enchido a despensa, porque carinho e melacao só na próxima bebedeira, e com o bebê eu não posso fazer isso tão cedo. 

-Ah, qual é?! -Ele gargalha. -E eu gostei do esconderijo da girafa. -Porra, que diabos eu disse a esse homem? Será que eu abrir minha enciclopédia do sexo para ele também? Não pode. 

-O que mais eu te disse? -Pergunto e ele vem deitar na cama. O Tommy já dormia sossegado. 

-Me disse que me ama, que eu sou amor da sua vida, que meu pau é maravilhoso. Que eu fodo como ninguém, me prometeu anal uma vez por semana no minimo, boquete quando eu quiser e onde eu quiser, desfile nua, sexo na piscina, coisas assim. -Diz serio. Sério é? Mentiroso.

-Ainda bem, pensei que tinha dito o segredo. -Minha vez moço. 

-Que segredo? -Pergunta sabendo que tem outro pau na parada. 

-Segredo não se conta. 

-Conta Melanie. -Ui. -Cadê a confiança? -Eita. 

-Nada demais, só uns boys magias aí. -Digo seria. -Que eu conheci em New York. Mas eu não liguei ainda. -Viu? Ele fechou a cara. Boy alfa é uma coisa. Eu perco o jantar mas não perco a piada. -Podemos ir jantar no restaurante mexicano perto da sua casa. Vai ser maravilhoso. -Digo e ele me encara sério.

-Você está falando sério? 

-Sim. -Repondo.

-Os homens te deram os números e você AINDA não ligou? -Diz controlando a voz. -Você está grávida do meu bebê, e mãe do meu filho. Você é minha namorada, nada de ficar de papo com filho da puta nenhum. 

-Eu estou grávida? Mentira, você jura? Seu bebê? Vamos tocar e ele cresce dentro de você então. -Ok. Parei, só para descontrair mesmo.

-Já vejo que não está mais abatida, nem triste. -Diz super serio. Muhahaha.

-Voltei a ser uma vaca, insensível e sem coração. -Agora é serio, parei. 

-Ainda bem que você sabe. 

-Nossa, se eu não soubesse eu poderia me ofender com isso sabia? -Gargalhei. - É brincadeira meu boy magia. -Beijo seu rosto. 

-Não sei o que eu faço com você. -Ele me repreende.

-Me ama, mas não me chama de 'Vida'. -Ri alto da cara dele. Ixi, ele ainda está sério. Mas é bonito esse filho da puta gordo. O Bebezão da Mel. -Vai rolar o jantar mexicano ou não? -Incorporo o Thomas. 

-Não sei. Vou pensar.

-Com comida e gravida não se brinca. Já estou planejando uma dieta daquelas que estão na moda. A gravida com barriga de tanquinho e tal. 

-Com homem e namorado não se brinca. -Que homem sem irônia. Foi mais ou menos brincadeira. Não vou dizer que fui paquerada no corredor. Nem que eu trepei com o Justin mentalmente.

-Foi uma brincadeira. 

-Ok. E essa foto sua com Justin Timberlake no seu criado mudo. -Ha! Eu disse que faria isso. -Eu entendo a foto do nosso filho e da sua mãe. E por que não tem foto minha?

-Porque eu não tenho nenhuma foto com você. -Desculpa fiada, eu sei. 

-Vou pagar uma sessão de fotos minha e sua. Quero seu quarto com fotos minhas pelos quatro cantos. -Diz. E você está percebendo? Ele está falando super sério. Esse homem é um perigo para a sociedade.

-Otimo. Vou comprar meu estoque de facas para praticar arremesso. -Digo e ele revira aqueles lindos olhos. -Vou colocar uma foto sua ao lado deles tá? Agora, vai rolar o jantar ou não?

-Vou dormir, quando eu acordar eu respondo. -Me dá as costas. Esse homem é mais difícil que achar um Christian Grey ou um Gideon Cross. Mentira, ele quer é um carinho. Coisa que eu também quero. Abracando-me em seu sonho, meu bebe choraminga. 

-Mamai. -Ele parecia sonhar.

-A Mamai está aqui. -Sussurrei em seu ouvido. Estico minha mão e passo pelo cabelo do Peter. O Tommy me solta e dorme de barriga para cima. Com aquele biquinho que eu amo. Sem sono, observo meus meninos dormirem. Velando seu sono, e me sentindo abençoada. Logo mais seremos em quatro. Mais um filho, Melanie, mais um filho. O que esperar do amanhã? Porra, a vida adora me foder, puta que pariu, e eu sei que se amanhã acontecer algo de errado, eu ficarei na merda. Eu sei que sou uma pessoa pessimista, e blá blá blá, mas eu sou assim mesmo. Eu sabia como me proteger das desgraças da vida, hoje estou totalmente vulnerável. Coisas de quem ama e é amada. Porra. 


Notas Finais


Meninas, mais uma vez desculpem. Está sendo complicado consiliar tempo e escrita. Mas essa semana sera mais fácil para escrever, já me adptei ao novo trabalho.
Falta pouco para o fim, =/ mas coisas boas virão.
Aaash, mais um bebe na área?
-U


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