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História All Will be Gone Including me - The King Smile - História escrita por BunBunny - Spirit Fanfics e Histórias
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História All Will be Gone Including me - The King Smile


Escrita por: BunBunny

Notas do Autor


Primeiramente, se você não leu a minha outra fanfic, seria bom que lesse para entender melhor o que acontece sabe?
Agora, essa continuação foi um pedido de ~tooons, essa linda que me essa maravilhosa ideia mesmo que sem querer, e uma promessa para ~umforadocomum, então espero que gostem <3
Seria outra one-shot, mas ficou muito (muito mesmo) grande, então ela será dividida em provavelmente 5 capítulos.
Agora espero que vocês gostem :)
Boa leitura <3

Capítulo 1 - The King Smile


Dean saiu sem rumo, sem chão, sem nada, não tinha apenas acabado de matar uma família inteira de psicopatas e um garoto provavelmente inocente. Ele, em um surto, acabou matando também a pessoa que secretamente amava.

Que teve um pequeno tempo para provar de seu gosto, tocar em seu lábio e corpo. Pôde experimentar de um dos seus maiores desejos carnais, realizar um pequeno sonho que nunca teve coragem de tentar, por medo, por achar que, como sempre, ele ia acabar ferrando com tudo. E olha só onde está, olha só o que fez; sem poder se controlar matou o anjo que amou desde que conheceu.

Dói, dói vê-lo esparramado ao lado do carro normalmente pertencente ao seu irmão, dói ver a pele acinzentada sem qualquer pigmentação, saber que os olhos antes de um profundo azul perderam sua cor por baixo das pálpebras, que os lábios sutilmente rachados e normalmente rosados ganharam uma cor azulada, dói ver que seu peito não se mexe em um respiração tranquila, saber que não vai ver mais o típico inclinar de cabeça em confusão, o modo como lambia os lábios quando estava nervoso ou quando franzia as sobrancelhas quando algo o deixava raiva, quando olhava para o nada com cara de paisagem pensando em Deus sabe o quê, ou como tinha o costume de invadir seu espaço pessoal e lhe encarar com aqueles incríveis olhos azuis, trancar o olhar com o seu e varrer cada canto de sua alma esperando achar uma resposta para tudo. Dói ver o sangue empapado em suas vestes, manchando a blusa, gravata e sobretudo, descendo pela calça social preta e se misturando à cor escura; dói olhar para o buraco em sua blusa e ter seu cérebro lhe lembrando quem causou isso, dói ainda mais saber de quem é a culpa, quem tirou dele sua segunda coisa mais preciosa.

Arriscou mais um olhar para o lado, como se esperasse que, de algum jeito, seu anjo fosse apenas abrir os olhos azuis e voltar a respirar, recuperando sua vida como sempre tão misteriosamente fez. Mas dessa vez Deus deve estar cansado, deve ter dado o basta quando viu o que Dean tinha feito a ele e percebido que seu filho já sofreu demais nas mãos do Winchester e daria um descanso a ele agora, onde quer que ele fosse.

Esse pensamento levantou uma questão, por acaso os anjos tinham um céu? Será que Cas ficaria em algum lugar depois de seu infortúnio? Depois de pegar a maldição, o grande fardo de proteger um Winchester? Não tinha mais como saber e arrependia-se de ter se esquecido de perguntar ao anjo enquanto ainda podia, agora não tinha qualquer garantia e não é como se qualquer outro anjo fosse dizer algo para ele.

O anjo não se moveu, não respirou. Não abriu os olhos ou a boca, e seu corpo apenas chacoalhava levemente pela viagem em terreno arenoso, como um boneco de pano sem domínio próprio. Ele iria onde Dean fosse, onde quer que seja o lugar que o loiro o levasse, não é de hoje que Cas não podia simplesmente escolher seu destino, Paris, Himalaia, o Vaticano, eram lugares que gostava de visitar, cada um com um proposito único, como no Himalaia, sentado no topo do monte Everest e apreciar toda a criação de seu pai, ou em Paris visitando a Catedral de Notre Dame, onde ele admitia ser uma das mais belas igrejas que os humanos poderiam construir. Fazia essas pequenas viagens quando tinha tempo e apreciava cada uma delas.

Mas então suas asas lhe foram arrancadas, por um tempo, achou que não teria mais jeito, que nunca as veria de novo. Quando teve a oportunidade de vê-las novamente ficou ansioso, feliz, mas quando as recuperou viu que era o mesmo que não ter, elas estavam quebradas e nunca mais se curariam.

Ele não se arrependia de ter dado mão de suas asas para os Winchesters, para Dean, arrependia-se apenas de perder um pouco mais de seu tempo em uma busca sem nexo por alguém que não queria ser encontrado ao invés de visitar os belos locais que a humanidade, os anjos, e seu pai criou.

Dean parou, nem mesmo sabendo porquê, freando bruscamente ele teve que pôr uma mão trêmula no peito do anjo para ele não cair ou bater a cabeça em qualquer lugar. Não que ele fosse se importar, ele não podia sentir mais dor. Mas para Dean, era apenas automático, agora parecia realmente irônico, querer proteger o anjo que acabou por matar.

Abrindo a porta ele deu um passo para fora no chão enlameado, batendo a porta com todas as suas forças, não se importando no momento se isso machucaria sua Baby, ele tinha coisas mais importantes no momento que seu precioso carro. Passando as mãos pelo cabelo arrepiado ele se forçou a olhar para elas, ainda estavam vermelhas de sangue seco, impossível saber de quem era depois de matar tantas pessoas, mas tinha certeza que a maioria era do anjo sentado no banco do carona.

Ele não sabia o que fazer. Não sabia onde estava, não sabia o que sentia além de raiva e medo. Que taque a primeira pedra aqueles que achavam que o grande Dean Winchester não sentia medo, mas ele sentia e no momento estava apavorado, o pensamento que cruzou sua mente foi que, se ao invés de Cas fosse Sam no Bunker, ele estaria também nessa situação. Ou não, Sam era mais experiente em lidar com ele em seus acessos de raiva, agiria pela razão e conseguiria se safar caso ele fizesse um movimento, Pelo amor de Deus, ele conseguiu conter Dean com apenas um braço quando era um demônio. Mas ele teve o azar de ter Cas tentando pará-lo, o ingênuo anjo fez de tudo, suas emoções antes adormecidos tomaram conta de seu corpo e olha onde estava agora.

Dean olhou em volta, procurando um ponto de referência, algo que o dissesse onde ele estava, mas não via nada, literalmente. Era tudo mato e chão de terra e estava bem no meio de uma encruzilhada. Não queria ter ido para ali, tanto que teve um pequeno tempo de surpresa ao ver as estradas em formato de X.

Ele se sentou no capô do carro, cotovelos nos joelhos e mãos no rosto, escondendo sua vergonha de tudo o que havia feito, sua miserável vingança, não que ele se arrependia de ter matado os Stynes, apenas de ter feito isso em nome de Charlie; vergonha e arrependimento de ter matado aquele adolescente, vergonha, arrependimento e tristeza por ter o anjo que amava morto em e por suas próprias mãos.

Olhando para trás viu que se era ao menos possível, Cas estava ainda mais pálido, seus lábios roxos, e de repente a realidade bateu mais uma vez em Dean e ele sentiu seus olhos queimarem, perguntando-se o que ele estava fazendo, Cas merecia um enterro de caçador e ele tinha total certeza que não teria estrutura para fazer isso sozinho, ele queria seu irmão, queria Sam juntando seus cacos uma última vez, ouvi-lo dizer que não era culpa dele mesmo ele sabendo nitidamente que era. D não sabia o porquê de ter saído do Bunker com o anjo em seus braços, cambaleando um pouco pela falta de pratica de levantar um homem adulto no colo. Ele sabia que tinha um motivo, mas sua mente nadou tanto na culpa até chegar ali, que ele acabou se esquecendo.

Olhou mais uma vez para a estrada e uma ideia insana cruzou sua mente, agradecendo internamente por ter o rei do inferno na discagem rápida ele pegou seu telefone, vendo primeiramente todas as chamadas perdidas de Sam, que ele prontamente ignorou, não tinha cabeça para lidar com seu irmão agora. Discando ele esperou tocar, mas acabou caindo na caixa postal.

Droga!

Dean lembrou-se que ele deve ser provavelmente a última pessoa que Crowley iria querer ver. Mas ele não tinha tempo para isso, ou então tinha todo o tempo do mundo, Cas não ia sair dali. Mas ele não queria esperar, não queria se sentar ao lado do anjo e sentir sua culpa crescer mais a cada segundo, odiando cada momento de sanidade que a marca o permitia ter, como um castigo cruel pelo que ele fez.

Mas ele não ia desistir, ele tinha que ter um tempo com o anjo, mesmo que fosse para se despedir, e se ele tivesse que vender sua alma para ter último momento com Castiel, que assim seja.

A passos largos e decisivos ele foi para trás do carro e abriu o porta malas, buscando a caixinha que sempre usava para chamar o demônio que precisasse, quando abriu viu que tinha uma foto sua e de Sam - que ele prontamente tirou antes de fechar o metal e bater o porta malas. Dirigindo-se agora ao lado do carona, abrindo a porta com cuidado e afastando um pouco o anjo encostado a ela, percebendo como o rigor mortis começava a fazer sua presença. Engolindo em seco ele sentiu seu estômago embrulhar e seus olhos arderem, a culpa minimamente aliviada com a raiva voltando ao ver o anjo de perto mais uma vez.

Se forçando a desviar o olhar de Cas ele abriu o porta luvas, tirando de lá um revolver semi automático calibre 38. Puxou o cartucho ele agradeceu em voz baixa por ainda ter três balas, seria mais que o suficiente. Tirando todas e a faca escondida na bota ele gravou uma armadilhado diabo em cada antes de devolve-las à arma, escondendo-a atrás das costas antes de ir no meio da encruzilhada e cavar um pequeno buraco com o pé, jogando a latinha sem paciência e cobrindo com a pouca areia que tinha tirado. Esperou alguns segundos e nada, passando a mão desocupada pelos cabelos nervosamente ele olhou para todos os lados a procura do maldito demônio que o encontraria.

—Vamos lá!

Gritou a plenos pulmões, desejando que sua voz chegasse a alguém no inferno, mas ainda assim ninguém apareceu por mais dois longos minutos. O Winchester estava quase desistindo quando olhou para o carro e ficou estático.

—Quem fez isso foi realmente malvado.

Comentou uma voz feminina de pé ao lado do carona, apoiada com um braço na porta ainda aberta ela usava a mão livre para acariciar levemente o rosto de Castiel, afastando um pouco seus dedos pela frieza inicial antes de continuar arrastando as unhas pela bochecha alva, deixando quatro visíveis vergões na pele pálida. Dean sentia seu sangue ferver, sua boca ficou seca e a marca em seu braço queimou, seus instintos mais primitivos o atiçavam para matar aquele demônio que ousava tocar seu anjo.

Dando passos decisivos e pesados em frente ele se aproximou do demônio e a puxou para longe de Cas antes que suas unhas chegassem no pescoço do anjo, ela o olhou com ousadia e deixou propositadamente seu rosto bem próximo ao do Winchester, entrelaçando sua respiração com a dele ela sorriu maldosamente.

—Dean Winchester... E eu que pensava que seus olhos não poderiam sustentar mais culpa...

O caçador se afastou instintivamente, mas não a soltou, puxando-a para longe do carro ele bateu a porta fechada, jogando a demônio contra ela e a prendendo ali.

—Eu não tenho tempo para suas gracinhas, eu quero Crowley, agora.

Exigiu, vendo agora a fisionomia do demônio, tinha a pele morena, com cabelos escuros e enrolados de cachos bem soltos, olhos castanho amendoados e boca carnuda em um batom vinho, curvada descaradamente para cima em um sorriso mau.

—Oh Dean, vejo que se esqueceu da típica armadilha que vocês Winchesters cismam em colocar para nós, acho que não tem como, dessa vez, você pedir qualquer coisa além da minha misericórdia.

Ela voltou a se aproximar dele, seu lábio quase tocando o do caçador, mas ela apenas mordeu seu queixo de um jeito provocativo, arrastando os dentes brancos na barba para fazer e lhe causando um arrepio involuntário. Fechando os olhos ele levantou a mão livre para a cintura do demônio e a outra pressionou a arma em seu quadril. Ela o olhou divertido.

—Você sabe tão bem quanto eu que armas não funcionam contra mim. Você é minha vadia agora, aceite isso.

—Não me teste.

Rosnou a olhando de cima, o sorriso presunçoso do demônio vacilou, mas logo voltou ao normal.

—Além disso, você não vai querer prejudicar esse corpo, a menina que estou possuindo esta gritando e implorando enquanto eu falo com você, Dean.

—Bom saber.

Foi a vez dele de sorrir, um sorriso sem qualquer humor, mas um sorriso. O revolver dessa vez se moveu para a coxa da mulher e então seu joelho, antes mesmo que ela pudesse perguntar o que ele estava fazendo, Dean atirou.

O Demônio gritou de surpresa, não esperando realmente que ele fosse fazer isso, olhando para ele com olhos completamente negros de raiva, mas quando tentou se mover para ataca-lo, viu que era impossível.

—O que você fez?

Ela rosnou, tentando de todos os modos mover seu corpo, ou ao menos abandonar o que estava possuindo, mas acabou vendo que era completamente inútil.

—Fiz de você minha vadia. Agora aos negócios, eu quero Crowley.

—Mas ele não te quer, soube que você tem outro e ficou com ciúmes.

Debochou, engolindo em seco logo depois ao ver o olhar assassino que o loiro lhe deu. Ele que tinha se afastando voltou a colar seu corpo com o do demônio, sua mão segurando com força seu maxilar a forçando a olhar diretamente para seus olhos, ele estava cego de raiva.

—Eu vou te matar lentamente, usando todos os anos de ensinamento que Alastair me deu para arrancar cada mínimo pedaço de pele com os dentes e esfolar cada osso do seu precioso corpo com sal, água benta e a lâmina anjo no banco de trás do meu carro além de todas as outras torturas que você pode ao menos imaginar, irão acontecer com você se você não me disser agora onde está Crowley!

Sua ameaça fez a demônio ficar pálida, ela estremeceu levemente quando ele se aproximou ainda mais, seu rosto a centímetros de distância da mulher ao ponto em que a ponta dos narizes estavam quase se tocando, respirando de seu ar misturado a shampoo, perfume barato e enxofre. Ela suava frio, tamanho seu medo do caçador. Nunca tinha cruzado com um Winchester, e quando foi designada a um, sabia que sua vida teria um fim, apenas não achou que seu fim seria tão doloroso.

—Tu-tudo bem... Ele-

O demônio engasgou de repente, como se estivesse com falta de ar e Dean deu um passo para trás, assustado. O que diabos vinha agora? Não conseguiu evitar pensar. A fumaça negra demoníaca era lentamente arrancada pela boca da mulher e descer pelo chão, tornando-o pútrido e queimado, até não restar mais nada além de um corpo. A menina ainda respirava e Dean se obrigou a sair de seu torpor para ajudá-la, fazendo pressão em seu joelho, arrancando um generoso pedaço de seu vestido azul marinho para enrolar no local sangrento.

—Queria me ver, esquilo?

Chamou a voz que Dean mais – infelizmente – queria ouvir. Desdenhoso e pomposo ali estava o pequeno rei do inferno olhando sem expressão para o caçador, esperando seu movimento.

—O que você fez com aquele demônio?

Foi a primeira coisa que veio em sua mente, o rei fez uma careta e então balançou a mão como se não fosse nada de mais.

—Era um traidor, o mandei de volta para o inferno para uma reeducação.

Ele deu de ombros e Dean estremeceu, tendo noção do que era uma "reeducação".

—Mas presumo que você não exigiu minha presença apenas para perguntar sobre meus demônios.

Ele arriscou uma olhada para todos os lados e seus olhos claros se prenderam na figura do anjo no banco do carona, suas sobrancelhas se ergueram e ele sumiu da vista de Dean, aparecendo bem ao lado de Castiel no banco do carona, Dean olhou para ele, seu coração falhando uma batida quando o viu desaparecer novamente, quando olhou para frente teve de soltar um suspiro exasperado ao ver o demônio bem ali, tão próximo que podia sentir o cheiro de enxofre praticamente irradiando de todos os seus poros.

—Dean, Dean, Dean... acredito que não devo dizer o quão surpreso estou do efeito que a marca está fazendo sobre você. Mas vou admitir que nunca achei que fosse chegar ao ponto de matar o seu anjo.

Sua voz tinha um irritante ar de preocupação e tristeza fingida, coisa que fez o Winchester engolir a saliva presa na garganta e usar de todas as forças para não atirar também no demônio à sua frente.

—Corte o papo furado, Crowley, eu quero uma coisa que talvez você sendo o rei possa me dar.

Crowley o olhou bem, olhos em uma fenda, desconfiado procurando qualquer sinal de armadilha que o Winchester pudesse de algum jeito lhe botar.

—E o que você me oferece em troca?

Perguntou despreocupadamente ao não encontrar nada além da arma com as balas que poderiam restringi-lo.

—Qualquer coisa exceto meu irmão e minha alma. - Disse para o azar do demônio. A alma de Dean Winchester bem que seria boa para sua pequena coleção.

—Tem certeza, Dean? Sua alma, a alma de um Winchester é muito valiosa, você poderia comprar qualquer coisa com ela.

—Isso não é negociável, Crowley.

—Oh, me desculpa, eu só pensei que seu amor por aquele estúpido anjo fosse maior que isso.

—O qu- do que você está falando?

Tinha sido assim tão obvio que ele gostava do anjo? Não que o demônio a sua frente não fosse cheio de surpresas, mas vê-lo falando com tanta convicção fez o coração de Dean pular e olhar pelo canto do olho para Cas, voltando para o rei logo depois.

—Esqueça; então, qual o seu pedido?

Perguntou com um pequeno sorriso, pondo as duas mãos nos bolsos do terno e dando as costas para o caçador sem qualquer excitação. Já escapou de uma dessas balas uma vez, pode fazer isso de novo facilmente.

Dean hesitou, mordendo o lábio inferior ele olhou para o anjo, vendo seus lábios azuis levemente abertos, os arranhões em sua bochecha desaparecendo na cor acinzentada da cútis e seu corpo tão erradamente quieto, e então a hesitação desapareceu, ele tinha que apenas fazer aquilo independentemente do quão errado fossem os meios, ele precisava de Cas, não com um desejo apenas carnal, ele apenas sentia que precisava do anjo junto a ele.

—Você pode trazê-lo de volta?

Perguntou em um suspiro cansado, esfregando sua testa com a palma da mão. Uma dor de cabeça já em seu ápice o deixava miserável. Crowley que ainda estava de costas sorriu maldosamente, já sabendo que era isso que o Winchester queria ao pôr os olhos no anjo morto.

—Esquilo, acha que eu vou estar aqui sempre limpando suas bagunças? Eu tenho cara de ceifeiro? Ou seu amigo? Você pensou nas consequências que acarretaria ao matar seu anjo?

—Não importa! Apenas... apenas me diga se pode trazer ele de volta ou não...

Pediu não conseguindo evitar a saliva formar um bolo em sua garganta, de um jeito muito escroto Crowley estava certo sobre a culpa ser dele, ele não tinha pensado, não teve tempo antes de fazer isso. Crowley pensou por um momento e então sorriu novamente, e se Dean pudesse vê-lo teria se arrepiado com o medo do que teria por vir.

—Antes de aquele demônio me trair, eu tinha acabado de fazer um contrato. Uma mulher bonita. Ruiva, olhos claros, rosto cheio de ferrugem e alma repleta de mais puro ódio. Um amor de pessoa.

—Do que você-

—Fique quieto!

Crowley lhe apontou um Dedo e então Dean não pôde falar mais, a falta de suas cordas vocais sendo bem perceptíveis. O demônio então continuou.

—Aparentemente o marido dela estava a um bom tempo tendo um caso com outra e já tinha dois filhos pequenos. Você pode imaginar o que ela quer, certo?

Dean abriu a boca para falar, mas ainda estava sob a restrição de Crowley, o olhando feio, fez com que o demônio se lembrasse do que tinha feito e com um imenso tédio balançou sua mão, devolvendo a voz ao caçador.

—Quer que eu faça um trabalho para você?

Perguntou incrédulo, levantando uma sobrancelha em interrogação. Rindo sem humor logo depois.

—Nós já tentamos isso, Crowley, nós dois nos lembramos como isso acabou.

—Claro, pobre homem. Mas dessa vez é diferente.

—Por que?

—Porque você tem uma motivação.

Crowley finalmente se vira para o Winchester, sorrindo. Dean sentiu seu corpo arrepiar e todos os seus sentidos gritavam dizendo que essa não era uma boa ideia. Que isso iria sair errado de algum jeito muito ruim e que ele iria se arrepender mais tarde, mas ele precisava...

—Onde?

O rei sorriu; vitória.


Notas Finais


Ok, a postagem dos capítulos será feito aos domingos, pois é quando tenho mais tempo para corrigir e fazer edições.
Agora me digam, o que acharam gente? Eu particularmente estou amando escrever Destiel, e essa continuação está sendo meu xodó então realmente espero que vocês gostem <3
Obrigado pela leitura de cada um de vocês e até domingo :3
Kisses da ~Bunny~


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