Alexandre acordou sentindo o calor do corpo de Giovanna e o cheiro do cabelo dela. Ela o abraçou e estava acariciando seu peito enquanto distribuía beijos por seu pescoço, tentando acordá-lo.
- Hum... – ele gemeu baixinho, se virando de lado e a envolvendo pela cintura, mas sem abrir os olhos.
- Acorda – ela insistiu dando um selinho demorado nos lábios dele.
Ele finalmente abriu os olhos e sorriu pra ela.
- Tão bom acordar e poder olhar esse seu rosto lindo do meu lado, sentir você nos meus braços... Dessa vez você não fugiu.
- Você me proibiu de levantar e te deixar sozinho na cama, mas você não acorda nunca!
- Giovanna, não são nem nove da manhã! – ele disse, verificando a hora no relógio que tinha na cabeceira.
- Mas eu já estou acordada há um tempão te olhando dormir. A propósito, você é bem fofo dormindo, sabia?
- Pelo visto não te cansei o suficiente essa noite. – ele disse, se aproximando para cheirar o pescoço dela – Posso dar um jeito nisso agora mesmo...
Giovanna estava nua debaixo do lençol e Alexandre deslizou a mão que estava em sua cintura até alcançar seus seios e começou a massageá-los.
- Como se eu pudesse me cansar de você...
- Isso é um desafio, Giovanna?
As mãos dele estavam quentes e Giovanna fechou os olhos e suspirou, sentindo o toque dele por seu corpo. Nero apertou seu mamilo com força a fazendo gemer e então puxou Giovanna para baixo de seu corpo, se deitando sobre ela.
- Acho que eu vou gostar de perder esse desafio. – ela disse enquanto sentia a boca de Alexandre explorar seu corpo, a língua quente deixando arrepios por onde passava.
Nero arrastou o rosto pelo corpo de Giovanna, sentindo seu cheiro e beijando sua pele, até chegar aos seios e beijá-los com vontade, dando mordidas leves em seus mamilos. Giovanna já sentia o corpo se contorcer de prazer e precisava se esforçar para ficar parada e aproveitar ao máximo a sensação da boca de Alexandre em sua pele.
Ele desceu os beijos molhados por sua barriga enquanto deslizava as mãos pelas pernas de Giovanna, as afastando devagar, prolongando aquele momento. A excitação da espera tornava aquilo ainda mais intenso para os dois. Nero colocou o rosto entre as pernas dela, e Giovanna ergueu o corpo, se apoiando nos cotovelos para poder olhar para ele.
- Você vai me assistir? – ele perguntou sorrindo, e passou a língua levemente pelo clitóris dela, enquanto olhava em seus olhos.
Giovanna mordeu os lábios e levou as mãos até o cabelo dele, conduzindo sua boca para onde ela queria.
E Alexandre a beijou e sugou com desejo, sentindo o corpo de Giovanna se contorcer sob sua língua. Explorava seu corpo com habilidade, como se já soubesse exatamente o que lhe dava prazer.
- Nero... eu não vou aguentar.
Ela tentou avisar, gemendo e sem fôlego, mas ele não parou. Continuou a beijando com vontade até que Giovanna se derramou em sua boca. Ele sentiu os espasmos dela, mas continuou a sugando, sentindo seu gozo, até que Giovanna perdeu completamente as forças.
Mais tarde, Nero levou café e algumas frutas para o quarto e eles passaram o resto da manhã enroscados na cama. Só tomaram coragem para se levantarem quando já passava da hora do almoço, a fome falou mais alto e eles resolveram sair para almoçar.
- Eu não lembro a última vez na minha vida que eu fiquei na cama até tão tarde. – Giovanna comentou enquanto dirigia.
- É que te faltava um motivo bom o suficiente para querer ficar na cama – a provocação com Leonardo não passou despercebida, mas ela não fez nenhum comentário.
Ela precisava passar em casa para vestir uma roupa porque estava só com o vestido social que tinha usado para trabalhar no dia anterior, mas já tinha proibido Nero de subir para o apartamento com ela.
- Se você subir a gente não sai mais e eu tô morrendo de fome. Me espera no carro que eu vou vestir uma roupa correndo.
Alexandre sorriu quando viu Giovanna saindo do prédio, vestindo short jeans e uma camiseta um pouco larga para ela. Era a primeira vez que ele a via sem “uniforme de advogada”, sem salto, totalmente casual. E ela estava linda.
Foram para um restaurante em frente à Lagoa, com uma vista linda e, quando estavam sendo acomodados na mesa, o celular de Giovanna tocou. Ela rejeitou a chamada o mais rápido que conseguiu, rezando para Alexandre não ter reparado. Almoçaram naquele clima gostoso que era só deles, que misturava risadas, momentos de afeto e a capacidade de conversar sobre tudo, sem restrições.
- Amanhã a gente podia ir à praia. – Alexandre sugeriu, quando já estavam tomando um café.
- Nesse frio?
- Isso é frio, Giovanna?!
- Pra carioca, é sim!
Alexandre riu, mas percebeu que ela estava omitindo alguma coisa.
- O que foi? – ele perguntou.
- Amanhã eu não posso – ela falou, meio sem jeito.
- Giovanna! Você me prometeu o final de semana inteiro!
- Eu sei, mas esse é o meu final de semana inteiro. Domingo não faz parte do meu fim de semana.
- Como assim?
- Eu preciso estudar.
- Estudar?
- Delegada federal, lembra? Eu trabalho de segunda a sexta de dez da manhã às dez da noite. Em algum momento eu preciso estudar ou não vou passar nesse concurso nunca.
- Você vai passar o domingo inteiro estudando?
- Eu sempre passo o domingo inteiro estudando. Não fica chateado comigo, vai! Você devia ficar com pena de mim – ela tentou fazer uma carinha de carente como ele fazia às vezes. – É importante!
- Você vai estudar mesmo ou vai aproveitar o domingo pra ficar com essa pessoa que já te ligou umas cinco vezes hoje e você não atende nunca?
- Nero!
- Que foi? Achou que eu não tinha percebido? Estava escondendo isso de mim pra que? Eu já sei que você tem um namorado, Giovanna! – Alexandre falava com raiva.
- Eu não estava escondendo isso de você, só não queria te magoar atendendo o Léo na sua frente, nem estragar nosso dia falando dele.
- Então é isso, né? Você está mentindo pra mim pra ficar com ele amanhã!
- Porra, mas você tem mesmo que logo me acusar desse jeito?! Eu não estou mentindo pra você, eu não vou me encontrar com o Leonardo amanhã. Ele nem está no Rio e, mesmo que estivesse, eu nunca vejo ele no domingo porque, como eu já disse, eu passo o dia todo estudando! Que saco!
Os dois tinham se irritado e agora se encaravam bufando, um de cada lado da mesa.
- Desculpa – Alexandre falou baixo, depois de algum tempo – por ter te acusado.
- Desculpa por ter tentado esconder que o Léo estava me ligando – Giovanna falou sincera, mas logo acrescentou ironicamente, sem conseguir se conter – ou por ter que estudar e correr atrás dos meus sonhos, sei lá, eu nem sei pelo que você quer que eu me desculpe!
- Porra Giovanna!
- Tá! Desculpa! De verdade dessa vez.
Alexandre não respondeu e então Giovanna segurou a mão dele sobre a mesa, fazendo um carinho.
- Desculpa mesmo. Vamos ficar bem e aproveitar o resto do nosso dia, por favor?
- Atende logo esse cara porque daqui a pouco ele vai mandar a polícia atrás de você. – ele disse, mas já parecia ter se acalmado e perdoado.
- Eu não vou atender. Eu prometi que meu final de semana seria seu, não prometi?
Giovanna sorriu para ele e aquele sorriso era lindo demais para que ele não sorrisse de volta.
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