"It’s like a broken piece of glass that can’t be turned back"
“Os fios negros como uma noite sem estrelas de Taehyung lambiam a sua testa úmida conforme a água quente os envolvia. Com o dedo indicador criava uma linha imaginária que delineava os lábios do amado, impedindo a si mesmo de continuar as delicadas carícias quando o outro beijou-lhe os lábios, iniciando um contato íntimo e extremamente extasiante.
Nu, sentia-se exposto. Todavia, ignorava as próprias inseguranças e os seus desconfortos para unir-se ao seu querido namorado, bloqueando seus medos e permitindo que o homem o tocasse da maneira que o satisfizesse. Não se importava consigo mesmo, tão pouco com a sua total falta de vontade de realizar o ato sexual.
Queria agradar o parceiro.
— Você sabe o que fazer, Taehyung-ah.
‘Não’. Ele gritaria. ‘Não me faça tocá-lo assim’. Choraria. Porém engoliu saliva, piscando algumas vezes e forçando um sorriso trêmulo, esboçando fisicamente todo o medo que preenchia suas células.
— O-O que for melhor para o hyung.
Gaguejou, incapaz de segurar o choro que já escapava por suas pálpebras. As lágrimas corriam por suas bochechas pálidas – graças à quantidade de tempo que ficara distante do sol. A água o ajudava, entretanto, escondendo a sua tristeza e o seu desespero com suas gotas quentes como o inferno.
Sempre odiara banhos quentes.
Mas seu namorado os amava.
Ajoelhou-se, parando perto o suficiente do objeto de seu maior repúdio. O nojo forçou que o seu jantar subisse por sua laringe, terminando em um vômito sofrido e doloroso, todo o líquido amarelado manchando o azulejo de um branco absoluto que revestia o chão do banheiro.
Não havia se recuperado do esforço realizado no ato quando sentiu o primeiro soco atingir o seu olho esquerdo.”
Acordou.
Kim Taehyung ainda conseguia sentir a dor aguda em seu globo ocular quando o tom de voz extremamente baixo e tímido de Min Yoongi penetrou seu canal auditivo. Confuso, o falso ruivo fitou o loiro com as pálpebras inchadas, consequência dos pequenos minutos que passara descansando. Coçou a nuca, ajeitando a postura.
— Você dormiu de novo. — Yoongi externizou seus pensamentos, citando a realidade. Taehyung lutava contra o sono durante os últimos minutos, perdendo constantemente e deixando que a inconsciência o dominasse. — Eu acho melhor você ir para casa.
Os diversos jornais espalhados aos joelhos do estudante de artes cênicas lembraram-no do seu objetivo: estavam procurando oportunidades de emprego para o Min. Quando o fotógrafo o contou sobre a demissão, Taehyung pensou em processar o seu ex-chefe, porém o outro negou veemente e decidiu concentrar-se em tentar sair das garras do desemprego. Juntos, então, os dois conseguiram recolher alguns jornais com os amigos do Kim.
“Ele está cansado.” “Deixe-o ir.” “Está incomodando-o.”
— Não, eu-
— Por favor, Taehyung. — O loiro impediu-o de terminar sua frase. A mão esquerda segurando a própria cabeça e os fios quimicamente descoloridos escapando por entre seus dedos.
Yoongi estava lutando, utilizando as suas escassas forças para manter-se fixo na realidade. As vozes o iludiam, criando situações falsas e sequestrando-o para ocasiões inexistentes. Perdia lentamente o controle do próprio cérebro, sendo transportado para uma espécie de dimensão paralela, a sua doença brincando com seus piores medos.
Taehyung o fitou, os cílios formando uma adorável sombra em suas bochechas enquanto acompanhava visualmente a terrível luta silenciosa do loirinho. Jamais compreenderia cem por cento a doença que atormentava-o, as escolhas que o outro realizava eram um exemplo vívido de um fato que o falso ruivo já possuía conhecimento: as pessoas são diferentes. Todos possuem demônios pessoais — e todos lutam diariamente para superá-los e vencê-los, utilizando armas diferentes, porém desejando mesmo resultado.
— A biblioteca fechas às onze horas. — Taehyung comentou, os dígitos correndo pelas pálpebras a fim de retirar os vestígios dos cochilos. Yoongi não o fitou, os olhos bem fechados. — Quer comer algo, hyung?
O fotógrafo soltou um riso nasalado. O gosto amargo do seu fracasso na vida adulta levando-o a revirar os olhos.
— Não posso gastar dinheiro, Taehyung. — Lembrou-o, um suspiro entristecido saltando por sua garganta.
— Eu pago.
— Não. — Yoongi preparava-se para sair daquele local, movimentando a cabeça negativamente enquanto recolhia os jornais e guardava-os dentro da sua bolsa marrom, torcendo mentalmente para que os furos presentes no tecido não fossem grandes o suficiente ao ponto de permitirem que seus objetos pessoais se perdessem no caminho até o seu – muito em breve ex – apartamento.
Taehyung uniu as sobrancelhas, acompanhando os movimento do loirinho. Perguntava-se até quando rapaz permaneceria na defensiva, recusando as suas tentativas de aproximação.
— Não quero que continue gastando dinheiro comigo. — Surpreendeu-se ao ouvir a voz do loiro preencher o silêncio novamente, explicando os seus motivos para aquela recusa.
“Você é um peso na vida das pessoas, querido.” A sedutora voz que o ofertava o suicídio retornara, trazendo lágrimas aos olhos de Yoongi.
“Que pessoas? Ele é sozinho.” Outra voz retrucara, o tom era grave e lembrava-o um fumante, a rouquidão arrepiando os finos pelos dos seus braços.
“É, ninguém se importa com você, Yoongi.” A série de falsas verdades continuara. O fotógrafo poderia facilmente visualizar um adolescente punk dizendo tais palavras, entediado com a vida e irritado com todos os outros seres humanos. Um piercing na sobrancelha, a coloração verde neon nos fios extremamente lisos e um sorriso plastificado.
— … Hyung! — Taehyung falava alto, atraindo a sua atenção. Yoongi piscou duas vezes antes de visualizar os fios vermelho escarlate, os olhos chocolate e o lábio entreaberto do hippie metido a filósofo. — Está me ouvindo, hyung? — O falso ruivo diminuiu a altura da sua voz, a doçura presente em seu questionamento provocando alterações nos batimentos cardíacos do loiro.
Yoongi engoliu saliva. Sentia-se em uma sala preenchida por um número elevado de pessoas, todas falando ao mesmo tempo e dirigindo as suas críticas ácidas para ele.
— Não consigo… — Sentou-se novamente, a bolsa marrom caindo ao seu lado e fazendo companhia a muleta verde-escura. — Não consigo me concentrar somente em você, está tudo… — Ele deixou as mãos percorrerem o ar em rápidos movimentos circulares. — Cheio.
“Cheio?” Perguntava-se Taehyung, fitando o ambiente silencioso com as sobrancelhas unidas. Estavam na biblioteca da faculdade, escondidos entre fileiras de livros sobre física teórica, afastados das entradas, sentados no chão de temperatura baixa.
Sozinhos.
— Mas não tem ninguém aqui, Yoongi hyung. — Argumentou, alguns fios vermelhos escorrendo por sua testa.
— Não estou me referindo ao lado de fora, Taehyung. — O loiro lambeu o lábio inferior. — Está cheio aqui dentro. — Tocou a têmpora com a mão livre, o gesso ainda presente em seu braço direito.
— Oh… — Taehyung finalmente entendera.
Levantou-se, pedindo permissão ao seu hyung para se aproximar. Passou a alça da bolsa marrom pelo pescoço pálido dele — livrando-o do peso provocado por ela — e colocou-a no seu próprio ombro direito. Em seguida ofereceu-lhe a mão, ajudando-o a permanecer firme sobre o pé esquerdo e posicionando a muleta abaixo da sua axila.
— O que está fazendo? — Yoongi dividia-se entre medo, receio e curiosidade.
— Venha comigo, acho que posso te ajudar.
{⋆*ೃ}
Encontravam-se em uma lanchonete a duas quadras da faculdade. Min Yoongi mantinha a expressão fechada, as sobrancelhas bem unidas e os lábios em uma linha, enquanto Kim Taehyung tagarelava com alguém utilizando o seu celular.
A ligação já ocorria a exatos trinta e dois minutos.
Respirando fundo, o fotógrafo direcionou o seu olhar para a carne gordurosa que dividia espaço com um grande número de batatas fritas, o estômago dolorido lembrando-o o seu desemprego e as mãos ansiosas desejando tocar e encaminhar até a boca toda a comida que estava exposta diante dos seus olhos.
Estava com fome. Muita fome.
Entretanto, jamais iniciaria uma refeição antes do seu acompanhante. Taehyung estava pagando por aqueles alimentos, então o hippie metido a filósofo seria o primeiro a degustá-los.
— … Sim, muito obrigado. — Yoongi revirou os olhos, estava impaciente e irritado. — Claro. Sou muito agradecido. — Finalmente, após longos minutos, a ligação fora terminada.
O loiro o acompanhou esconder o smartphone dentro do bolso de sua calça jeans, enfiando os dedos dentro de luvas transparentes e retirando as tampas dos pequenos potes espalhados pela mesa quadricular.
— Eu ainda não entendi por que me trouxe aqui. — Yoongi murmurou, a comida o seduzindo e a quantidade exagerada de molhos fazendo sua barriga emitir um som alto.
— Para te alimentar, hyung. — Taehyung sorriu, o adorável sorriso de formato estranho que possuía. — E também para te fazer um pedido.
O Min franziu a testa, sussurrando um agradecimento pela comida antes de se permitir pescar algumas batatas fritas e enviá-las até seus lábios.
“Você está deixando ele se contaminar com a sua sujeira.”
“Não o incomode, querido, ele gastou dinheiro com essa comida. Não a coma, você está sendo um peso para ele.”
— Um pedido? — Perguntou, ouvindo os sons satisfatórios que escapavam pela garganta de Taehyung enquanto ele devorava um pedaço de carne. O falso ruivo assentiu, correndo a língua por toda a extensão do lábio inferior.
— Sim, Yoongi. — O respondeu, esquecendo de adicionar “hyung” após o nome do loirinho. Quando o mesmo não o repreendeu, ele controlou-se para não se emocionar com o pequeno avanço que estava realizando.
— Que pedido?
Taehyung apontou para a carne, ignorando-o momentaneamente. Seu hyung não estava se alimentando como deveria, fisgando apenas algumas batatas com grandes intervalos de tempo. Perguntou-se se ele sempre comia daquela maneira, contendo-se como uma visita em seu primeiro almoço na casa de um amigo.
— Eu realmente não comprei uma quantidade tão grande de comida para comer sozinho. — Alfinetou, pegando um pedaço da gordurosa carne de frango e afundando em molho, aproximando-a dos lábios de Yoongi antes que o loiro processasse os acontecimentos.
A adorável cena fora registrada em uma velocidade lenta no cérebro de Min Yoongi. Taehyung estava literalmente alimentando-o com um pedaço de frango frito, inserindo o alimento dentro da sua boca sem sua permissão.
Estava paralisado, seus olhos muito abertos. Ninguém jamais havia sido tão cuidadoso com ele quanto aquele rapaz, preocupando-se com a sua alimentação ao nível de tratá-lo como uma criança ao levar a comida diretamente a sua cavidade bucal.
Sentia-se envergonhado. Uniu os lábios, rapidamente mastigando a carne e sentindo as suas bochechas queimarem. Uma tosse repentina cortou-lhe a garganta, levando-o a ingerir uma grande quantidade da sua cerveja enquanto evitava direcionar seus olhos para o falso ruivo.
— Não faça mais isso.
— Me desculpe. — Taehyung não aparentava estar arrependido, um sorriso teimava em iluminar a sua expressão, mesmo com todo o esforço para mantê-lo preso. — Estou cuidando do meu hyung. — Deu de ombros, a tranquilidade presente naquelas palavras permanecendo no ar durante os próximos minutos.
Yoongi divagava, o silêncio compartilhado com seu acompanhante deixando-o satisfeito. Não se lembrava de uma única vez em que havia se encontrado com amigos para beber cerveja e comer frango frito, afinal passara mais da metade da sua vida sendo acompanhado por apenas duas “amigas”; a depressão e a solidão. Fora um adolescente solitário e estava vivenciando uma vida adulta solitária até que as cores de Taehyung entraram em contato com o seu mundo cinzento.
— Oh, você comeu muito. — Taehyung comentou, os lábios lambuzados por óleo. Yoongi uniu as sobrancelhas, pronto para desculpar-se, quando o ruivo continuou: — Fico feliz. — E, novamente, o estranho sorriso quadriculado visitava a sua expressão.
O loiro engoliu os últimos goles de cerveja que ainda preenchiam o copo de plástico, ajustando a sua perna sobre a cadeira e finalmente fitando o falso ruivo. O seu estômago poderia gemer em satisfação, a dor que o incomodava não estava presente e sentia-se extremamente farto.
Agradecer a todas as coisas boas que Taehyung fazia se tornava impossível.
— E-Eu n-
— Eu preciso te fazer um pedido, hyung. — O Kim o interrompeu, limpando os lábios com um pedaço de guardanapo, retirando as luvas transparentes e sentando-se corretamente. Possuía agora toda a atenção de Yoongi. — Acho que posso te ajudar.
Yoongi piscou, mantendo-se em silêncio. Do que diabos aquele hippie estava falando?
— Já me ajudou o suficiente, Taehyung.
“Ele já fez muito mais do que você merecia.”
— Não, não, não. — O estudante de artes cênicas movia a cabeça negativamente. — Eu acho que posso te ajudar de verdade, Yoongi.
— Mas você já me ajudou de verdade. — O fotógrafo fungou. — Eu não estou entendendo.
— Eu já estive muito doente, hyung. — Taehyung perdeu-se em memórias, os olhos tornando-se opacos em questão de segundos. — Eu acreditava que minha vida não possuía valor… — A garganta do falso ruivo apertou e ele se forçou a focar em sua situação atual, no presente. — Mas alguém me ajudou e essa pessoa também pode ajudar você.
As lembranças invadiram o cérebro do loiro antes que ele sequer notasse. Momentos recortados da única vez em que tentara obter ajuda profissional, os pais decepcionados, o psicólogo frustrado, as doses cada vez maiores de remédios, os choros, as brigas com seus progenitores, o preconceito, o medo de dizer que estava em terapia, os demônios que fora forçado a enfrentar, o total fracasso do tratamento antes da sua primeira tentativa de suicídio.
“Você não está doente! Eu não posso ter um filho doente!”
“Eu tenho vergonha de ter você na minha família, Yoongi.”
Yoongi não conseguia respirar. O reconhecimento do seu péssimo estado mental, físico e emocional trouxera grave uma crise respiratória, como se o loiro estivesse em um mar agitado e as ondas o impedissem de enxergar a superfície, a pressão marítima levando-o para baixo e a água salgada invadindo as suas narinas.
Taehyung assustou-se, os olhos castanhos muito abertos. O loirinho lutava para conseguir respirar, ofegando e tossindo diante do seu nariz e vê-lo em um possível ataque de pânico agitava os seus batimentos cardíacos.
No segundo seguinte, o falso ruivo pedia ajuda para o dono da lanchonete, utilizando as mãos como um leque e batendo no ar, observando Yoongi agarrar o tecido de seu moletom e lutar contra ele, tentando obter gás oxigênio.
— Respira fundo rapaz. — O senhor de fios grisalhos aconselhou, empurrando um copo d’água na direção do pálido e desesperado Min Yoongi.
— Ele não consegue respirar. — Taehyung estava um pouco irritado, seu tom de voz ríspido chamando a atenção do proprietário do estabelecimento.
A verdade era dolorosa; as pessoas subestimavam os ataques de pânico. Não se trata de uma atuação, a vítima luta contra si mesma, durante longos minutos ela é bombardeada com sentimentos, memórias, pensamentos e sensações físicas insuportáveis.
Não era tão simples quanto se engasgar enquanto almoça.
Taehyung decidiu abandonar as suas tentativas inúteis, agindo diretamente contra o ataque que Yoongi sofria. Uniu as duas mãos e as posicionou em cima do coração do loiro, massageando a área do peito com movimentos circulares intercalados com pressões.
Yoongi suava, sentindo-se enjoado. Arfava, incapaz de manter a sua respiração controlada, as lágrimas preenchendo as suas pálpebras e os olhos vagando pelo ambiente.
— Concentre-se em mim, tudo bem? Em mim. — Taehyung ditou, lembrando-se de um exercício respiratório que já havia funcionado com ele, no passado. — Certo, puxe todo o ar que conseguir enquanto eu conto até três. Vamos, hyung! Hyung!
O fotógrafo o fitou, os olhos embaçados.
— Puxe o ar, Yoongi! — O rapaz, em pânico, tentou obedecê-lo. Falhou segundos depois, voltando a hiperventilar e deixando que as lágrimas beijassem as suas bochechas. Taehyung, entretanto, não desistiria. — Vamos, de novo! Puxe o ar, isso! Um…
Yoongi mantinha os olhos fechados.
— Dois…
O senhor dividia-se entre suar por conta do nervosismo e admirar a calma que o homem de fios em tom vívido de vermelho esbanjava.
— Três. Agora segure o ar dentro dos pulmões. Não o solte, hyung! — Foi em vão, o desespero de Min Yoongi impedia o sucesso daquele exercício. Taehyung intensificou as massagens, fixando os olhos no olhar angustiado do loiro. — De novo, prenda o ar. Um…
As memórias confundiam-se com as vozes e Yoongi não sabia descrever exatamente onde estava.
— Dois…
O seu peito doía e as mãos do falso ruivo corriam justamente no centro do seu desconforto.
— Três. Segure o ar, você consegue. — Taehyung sentia os fios vermelhos grudarem em sua testa graças ao suor. — Isso! Um… Dois… Três. Você conseguiu! Agora solta, vamos! Um…
“Seus pais odeiam você.”
— Dois…
“Yoongi, precisamos conversar. Eu, você e seu pai.”
— Três. Agora não puxe o ar de novo, vou contar até três e então você pode inspirar. Um… Dois… Três.
— Está funcionando? — O senhor questionara, os olhos aflitos fixos em Taehyung como se o falso ruivo fosse um médico envolvido em uma cirurgia de urgência.
— Vamos de novo, tudo bem? — Ignorando-o, o Kim prosseguiu, seus olhos sempre fixos nas íris escuras de Yoongi. — Puxe o ar, hyung. Um…
“Todos odeiam você, querido...”
— Dois…Três.
Yoongi quase conseguia sentir o controle retornar para seus pulmões. Seguiu as instruções de Taehyung, errando muitas vezes e acompanhando-o insistir, reiniciando todo o exercício respiratório após os seus equívocos. Realizaram as contagens durante longos minutos, os dígitos do falso ruivo massageando a sua caixa toráxica, os movimentos aliviando a dor pulsante que agoniava-o.
Durante os seus vinte e três anos de existência, Min Yoongi nunca vivenciou uma situação tão inacreditável: Kim Taehyung, com seus fios vívidos e sua jaqueta florida, armado com bonitas e gentis filosofias, colidiu contra o mundo completamente cinza do loiro e, mesmo com todos os motivos, não desistiu dele.
"I can’t hold it in anymore
It hurt"
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