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História Among Snakes and Lions (Snarry) - 12. Holofotes e Abutres - História escrita por 13xAlmas - Spirit Fanfics e Histórias
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História Among Snakes and Lions (Snarry) - 12. Holofotes e Abutres


Escrita por: 13xAlmas

Notas do Autor


Feliz Páscoa caros leitores! Vim deixar um presentinho, que infelizmente não é chocolate, mais um capítulo curtinho de introdução para o próximo. E confirmar que essa fanfic está de volta a todo vapor! Boa leitura, desculpe os erros de português.

Capítulo 12 - 12. Holofotes e Abutres


Fanfic / Fanfiction Among Snakes and Lions (Snarry) - 12. Holofotes e Abutres

Harry teve que usar de todo seu treinamento como Auror, para simplesmente conseguir chegar furtivamente ao Ministério, sem ser interpelado porque qualquer abutre da imprensa bruxa. Ele não queria topar com um repórter ávido por qualquer material de sua vida pessoal que ele pudesse distorcer para criar novas manchetes sensacionalistas as custas dele e de sua família. Quando chegou ao Ministério percebeu que todas as entradas e acessos estavam apinhadas de repórteres prontos para o encurralarem com suas perguntas dúbias e maldosas. Como ele odiava a imprensa bruxa! Pronta para destruir qualquer sólida reputação, se isso significasse boas manchetes e mais lucros. Encabeçando toda essa corja obviamente estava o Profeta Diário e a infame Rita Skeeter. Ele pode ver a terrível mulher de longe, com seus óculos em uma cor berrante e um terno amarelo- limão no extremo da cafonisse. E não conseguiu evitar sentir náuseas ao ver o sorrisinho que se desenhava no rosto da maldita mulher, que estava evidentemente farejando uma ótima manchete recheada de mentiras e especulações exageradas e falsas sobre seu divórcio de Gina. Não era para ela já estar aposentada? Mas infelizmente o prazer que Rita tinha de infernizar a vida alheia era mais importante que curtir a aposentadoria.

Estava prestes a desistir e se deixar ser devorado pela massa de repórteres que o aguardavam, quando sentiu um toque em seu ombro. Virou um pouco assusto, crendo que fora pego por um repórter, quando percebeu que na verdade se tratava de Severo. Este fez sinal para que se mantesse em silêncio e o seguisse. O homem de preto seguiu por uma rua paralela a uma das entradas do Ministério. Era uma rua estreita, escura, suja e que fedia a lixo e fumaça. Seguiram por ela até uma porta pequena que se localizava em um muro corroído no final desta. E com uma senha dita por Severo, a porta se abriu. Harry se sentiu aliviado ao entrar pela porta e deixar para trás a rua com cheiro de peixe pobre e cinzas. Mas não abriu a boca para reclamar, na real estava muito grato por ter sido salvo de ter que enfrentar todos aqueles abutres de pena em punho. Passaram por um corredor estreito e apertado e foram subindo escadas de madeira e pedra enegrecidas e desgastadas pelo tempo. Harry notou que encontraram vários elfos pelo caminho, que passavam por eles resmungando em uma língua estranha. E entendeu que Snape estava usando os acessos das criaturas mágicas que trabalhavam no Ministério. E não eram as vias comuns que até os Aurores conheciam e as vezes utilizavam. E concluiu que Severo realmente era um homem assombroso em suas diversas habilidades e conhecimentos que iam além de ser um mero professor de poções. Se um dia o Mistério criasse uma força de elite composta por Aurores, Snape seria o chefe ideal para comandar tal força tarefa. Meditando sobre o assunto, Harry percebeu que já estavam em uma passagem que relativamente conhecia. E em poucos metros estavam diante da sala de Severo, são e salvos. Harry suspirou aliviado, se livrara de um pesadelo e uma dor de cabeça enorme.

-Severo nem sei em como te agradecer por ter salvado minha pele, muito obrigado.

Snape deu um sorriso sarcástico.

-De nada Harry, por salvar sua vida pela enésima vez. Agora creio que precise de conversar com o seu chefe, pedir uma licença do trabalho seria uma escolha inteligente no momento.

Harry suspirou cansado.

-Ótima ideia! E o farei.  Afinal arrumar essa bagunça, não será nada fácil.

Subiram para a sala de reuniões do setor de segurança. Harry sabia que seus colegas de trabalho, que na verdade formavam uma segunda família, estariam o aguardando lá. E não deu outra, todos estavam reunidos, já discutindo sobre que medidas tomar com os abutres parados na porta do Ministério. Quando o viram chegar a salvo, respiraram aliviados. Eles sabiam que Harry não gostava de ser uma figura pública e que nunca tinha almejado a fama. Como também sabiam que um simples divórcio não devia ser trado como o evento do ano.  Atenas White, que para Harry era mais que uma colega de trabalho, e sim uma irmã. Foi a primeira a abraça- ló e foi quem deu início a conversa.

-Harry quando vimos o jornal hoje quase caímos pra trás. Sinto muito que expuseram um momento tão delicado da sua vida como se fosse um belo bife em uma vitrine de açougue.

Harry sorriu amargo para a pequena mulher de cabelos loiros e escorridos que ela fazia questão de prender em um coque apertado ao estilo militar.

-Atena e todos os demais, não se preocupem tanto. E normal o que a imprensa bruxa não respeite a vida privada das pessoas. Apenas vou tirar uma licença e deixar a poeira abaixar. Em breve eles acham outra pessoa para infernizar a existência. Vou me dedicar a tentar resolver essa situação sem maiores danos a minha família. E desde já agradeço a vocês por se preocuparem comigo.

Mesmo com Harry tentando apaziguar a situação, o burburinho na sala só aumentava. O chefe da seção de Aurores no Ministério era um homem de meia idade, de compleição robusta, grandes olhos azuis, nariz adunco e cabelos loiros ralos. Todos o chamavam de Capitão Wood, muitos sequer lembravam que seu nome era Thomas. Usando de sua autoridade fez com que todos na sala fizessem silêncio para anunciar o que tinha em mente.

-Pois bem, sabemos que a situação é simplesmente ridícula, pois a vida pessoal de Potter não deveria estar sendo esmiuçada dessa forma em público. Os porcos fizeram questão de montarem um cerco aqui, desrespeitando também seu local de trabalho. Desrespeitando o Ministério de Magia, que não é picadeiro de circo. Então darei uma licença indefina a Potter, até que esse burburinho todo acabe.

Virando se para Harry o homem com feições de águia continuou.

-Sugiro que suma por umas boas duas semanas, Potter. Não se preocupe com nada, o departamento de Aurores está com o trabalho em dia.  

Harry olhou agradecido para seu chefe.

-Obrigado pela compreensão Capitão Wood!

Wood fez um sinal aceitando o agradecimento. Foi quando Cliff, um dos seus colegas mais chegados perguntou a Harry.

- Sabe para onde vai Potter?

Harry respondeu sincero:

-Nem faço ideia! Mas não será para casa de nenhum de vocês ou qualquer outro amigo. Mesmo que more na área rural de Londres! Não quero arrastar mais ninguém para este inferno.

História Jones, uma das Aurores, que por sinal tinha uma queda mal disfarçada por Harry... Ofereceu de pronto hospedar Potter em seu apartamento.

-Harry eu não me importo de lidar com repórteres. Além de morar sozinha, não será incomodo algum te hospedar.

Atenas porém foi contra a ideia de sua colega de trabalho, embora não era intenção dela atrapalhar o descarado flerte.

-Não dá, História! Você mora na área central de Londres, será como oferecer Harry em uma bandeja de prata a esses malucos.

Snape que até então estava mudo ouvindo toda a caótica conversa, se manifestou.

-Eu vou hospedar Potter.

Todos ficaram em silêncio, sem acreditar nas palavras do  homem de preto parado feito uma estátua de mármore ao lado da porta da sala. Mas Snape não se intimidou e continuou:

-Eu moro em um bairro trouxa, afastado da área central de Londres. Um lugar que aqueles engomadinhos não ousariam pisar. Ainda mais por ser impossível montar um circo em minha porta sem chamar a atenção dos trouxas. E o fator central e que eu sou a última pessoa neste planeta que aqueles urubus imaginariam estar hospedando Harry ou qualquer outra pessoa. Além de conseguir que Potter possa receber amigos e familiares sem serem perseguidos pela impressa bruxa. Inclusive fui eu que o coloquei dentro do Ministério hoje, sem precisar dar de cara com aqueles abutres.

Todos na sala tiveram que concordar, parecia uma ótima ideia e Harry não ficaria tão longe de todos. Sendo muito mais fácil manter o contato e sem necessidade que ele sumisse no mundo. Também evitaria que ele se afastasse completamente do trabalho, já que Snape trabalhava em conjunto dos Aurores. Após alguns murmúrios aqui e ali, todos estavam de acordo e olhavam para Harry. Afinal a última palavra era dele. Harry pediu um minuto para falar com Severo fora da sala e ambos despareceram porta a fora. E foram até a sala que Potter trabalhava, que no momento estava vazia.

Ambos mantiveram- se de pé.

-Severo como pode fazer essa proposta? Esqueceu de Tarin? Duvido que ele vá gostar de minha presença em sua casa. A primeira coisa que ele fará será por uma dose de veneno no meu chá.

Snape deu um pequeno sorriso torto.

-Se eu propus e porque posso te hospedar. Não se preocupe com Tarin, ele está hospedado em outro lugar. Não haverá nada na sua xícara que não seja chá, pode ficar tranquilo. E você sabe que sumir não é uma boa opção, você terá que retornar a Londres sempre para algum assunto pessoal. E eu sou o único que pode garantir sua segurança.

Harry sabia que Severo tinha razão. E que mesmo que da última vez ele tinha prometido a si que não voltaria a pisar naquele lugar. A vida o havia pregado uma peça, e ele não tinha escapatória.

-Obrigado novamente por toda ajuda, apesar das nossas diferenças e atritos. Desculpe perguntar, ocorreu algo entre você e Tarin? Não quero que minha ida para sua casa, seja um problema entre vocês dois.

Snape olhou para o chão, não adiantava omitir nada agora.

- Terminamos para preservar nossa preciosa amizade, Harry. Simples! E ele escolheu se hospedar em outro lugar. Você indo para minha casa ou não, não afetara uma situação que já está resolvida entre mim e ele.

Harry olhou para o lado, estava se sentindo estranhamente alegre por isso, logo estava se auto- condenando por ter esse sentimento.

-Sinto muito Severo, apesar de ter claras intenções assassinas contra minha pessoa, ele parece ser alguém legal.

Severo deu uma risada sarcástica.

-Tarin é uma pessoa realmente especial, as vezes ele exagera, mas é por ter um coração enorme. Então estamos decididos, e hora de ir embora. Creio que ainda tem que ir para Hogwarts e se comunicar com a senhorita Weasley.

Harry assentiu e ambos deixaram a sala.

 

Continua...


Notas Finais


Tarin tanto fez para se vingar, que acabou por unir mais Snape e Potter. Como será que ele vai reagir quando souber que o tiro saiu pela culatra? Cenas dos próximos capítulos...


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