Yasmin POV
Acordei na minha cama. Eu estava coberta por um cobertor macio e fofo, e o ar-condicionado estava ligado. Pela primeira vez desde toda essa turbulência, dei um sorriso.
“ É, papai realmente me ama e se importa muito comigo. “
Me espreguicei e passei a mão na cabeça. Ela estava latejando devido ao álcool de ontem. Levantei e fui até a gaveta, tirando de lá alguns comprimidos para dor.
Fui até a cozinha e o café da manhã já estava pronto. Papai bebericava uma xícara de café e lia o jornal. Quando me viu, deu um largo sorriso tentando deixar sua tristeza de lado, algo que era visível nos seus olhos.
⁃ Bom dia, minha querida! Está se sentindo mal?_ Assenti e me sentei ao seu lado, pegando um copo de suco e tomando com os remédios. Logo parti para uma torrada com geleia, dando uma mordida com gosto._ Que fome, hein?_ Levantei o olhar em sua direção_ Não precisa ir para a escola hoje se estiver indisposta.
⁃ Não. Obrigado, pai. Mas eu não posso simplesmente deixar os meus problemas me abalarem. Eu preciso ser alguém na vida e nada nem ninguém vai me impedir._ Finalizei dando a última mordida na torrada.
⁃ Tudo bem. Então se apresse, pois pra quem quer ir pra escola, você está atrasada._ Avisou. Olhei no relógio e, certamente, não iria conseguir participar da primeira aula. Suspirei e caminhei até o quarto, seguindo rumo ao banheiro, me despindo logo em seguida.
Abri a torneira, colocando a banheira para encher com água morna e deixando-a de lado por alguns segundos, abrindo a porta e indo até o criado-mudo, onde estava meu celular. Haviam 40 mensagens. Todas do Gustav.
Coloquei uma música para tocar e entrei no outro cômodo, sentindo a água morna logo em seguida. Ainda com o celular em mãos, comecei a ler uma por uma.
“ Yasmin, você está bem? “
“ Espero que tenha dormido bem “
“ Por favor, me liga quando acordar “
“ Estou preocupado “
Essas eram algumas, mas confesso que senti uma pontada de algo como... Felicidade? É, Gustav se preocupava comigo o suficiente para ser chamado de melhor amigo. E eu estava feliz agora por tê-lo ao meu lado e saber seus sentimentos sobre mim.
Mas por que eu sinto como se faltasse alguma coisa?
Voltei para órbita e comecei a respondê-lo. Ele iniciou uma videochamada e eu atendi, mesmo com a cabeça cheia de shampoo.
“ HAHAHA, QUE COISA MAIS LINDA! “_ Disse com um sorriso irônico. Revirei os olhos.
“ Enfim. Eu tive uma noite ótima, Gustav. Obrigado por se preocupar. “
“ Que isso, Yasmin. Não é mais que minha obrigação como amigo e, bem... Eu que te levei para aquela festa. “_ Sua expressão era de alguém que se sentia culpado. Recebi outra pontada, como se fosse ruim vê-lo assim.
“ Não se sinta assim, Gustav. Você não tem culpa de nada, nem eu. Apenas aquele filho da puta que irá pagar pelos seus pecados. Bom, você vai fazer algo depois que eu sair da escola? “_ Perguntei tentando melhorar o clima.
“ Ah! Hoje eu irei gravar uma música nova, girl! Se chama Hellboy e, bom, eu adoraria a sua presença “_ Disse com um sorriso fofo.
“ Mas é óbvio que eu vou. Afinal, sou sua maior fã, certo? “_ Ele assentiu_ “ Enfim, eu tenho que desligar pra poder me arrumar já que estou atrasada pra escola. Beijos e tchau, Gustav “
“ Tchau, babygirl “_ Sorri e encerrei a chamada.
Gostei do apelido
Sai do banheiro as pressas, abrindo o meu guarda-roupas e tirando qualquer peça. Acabei saindo com uma camisa com as cores da bandeira lgbt e uma calça branca. Passei uma maquiagem básica para esconder as olheiras e reforcei um sorriso ao me olhar no espelho.
“ Tudo pronto, agora vai “
Peguei meus materiais e desci, chegando ao térreo. Dei bom dia para o porteiro, que logo destravou o portão e saí em ritmo acelerado, chegando no final da primeira aula.
Procurei nos horários e agora teríamos inglês. Eu e Jheny somos da mesma sala em praticamente todas as matérias, perdendo só pra química e biologia.
Assim que cheguei, Jheny bateu os olhos em mim e veio correndo na minha direção, me dando um abraço de tirar, literalmente, o fôlego.
⁃ Minha nossa, você está melhor? Está machucada?_ Dizia enquanto checava cada parte do meu corpo, vendo até se eu estava com febre.
⁃ Calma, Jheny. Eu estou melhor sim, obrigada_ Agradeci abraçando-a novamente. Brad veio até nós ao lado de Cassie, que parecia um pouco incomodada com a nossa aproximação.
⁃ O que houve para esse alvoroço todo?_ Brad Perguntou com a mão na testa.
⁃ NADA DEMAIS! Coisas de mulher, menstruação._ Jheny respondeu rapidamente com um sorriso que enganaria até mesmo o próprio diabo de tão convincente.
⁃ Enfim, primeiramente bom dia, gente!_ Falei me ajeitando_ Como foi passar o dia sem a minha pessoa? Triste?
⁃ Foi um tédio. Não tive ninguém pra ficar zoando na aula._ Brad disse. Revirei os olhos e voltei os mesmos para Cassie, que estava tímida.
⁃ Não fiz falta pra você, Cassie?_ Perguntei serena
⁃ Uh... Ah! Fez sim! Não tinha ninguém para ficar abraçando a gente no intervalo, haha_ Respondeu forçando uma risada que não passou despercebida pela Yasmin aqui. Ela jogou uma mecha de cabelo para trás da orelha e corou quando a encarei.
⁃ Enfim, vamos para aula, Jheny?_ Indaguei e ela assentiu. Nos despedimos e começamos a andar em direção à sala_ Cara, você viu isso?
⁃ O quê?
⁃ O olhar que Cassie me deu. Sério, ela estava me fuzilando, sabe? Hahaha! Não acredito que perdeu essa!_ Falei colocando minhas mãos sobre seus ombros.
⁃ Até parece._ Disse desacreditada
⁃ Vai nessa então. Duvido que uma hora ou outra ela não vai falar comigo exigindo explicações sobre nossa amizade.
⁃ Para de ser boba. Eu conheço a Cassie, ela nunca faria isso.
Entramos na sala e a professora já estava ao nosso aguardo. Sentamos uma na frente da outra e começamos a conversar pelo caderno.
“ Você ainda vai ver o lado negro da Cassie “
“ VOLTE PARA REALIDADE, SENHORITA MITCHELL “
“ Eu estou no mundo real, e ele é bem chato “
“ Os peitos da Sr. Coster Não. Eles são pontudos “
“ Parecem um cone! “
⁃ Senhoritas, posso saber o que exatamente estão fazendo?_ Meu corpo gelou. Jheny e eu nos entreolhamos e acabei fazendo a primeira coisa que veio na minha cabeça: jogar o caderno pela janela. Ela nos olhou espantada.
“ OS PEITOS DA SENHORITA COSTER PARECEM UM CONE! HAHAHAHA SACA SÓ ISSO! “
Senti seus olhos queimarem sob nossas delicadas peles humanas e respirei fundo.
⁃ Pra diretoria, as duas. AGORA._ Sem mais nem menos, pegamos nosso material e corremos pra fora de sala. Começamos a rir desesperadamente pela cagada que havíamos feito.
⁃ VOCÊ VIU A FORMA COMO JOGOU O CADERNO? HAHAHAHA FOI HILÁRIO!
⁃ SE VOCÊ NÃO TIVESSE FALADO DOS PEITOS!
⁃ CALADA, YASMIN! VOCÊ OS COMPAROU COM UM CONE!
Rimos até chegar na diretoria.
⁃ Você quer entrar?_ Perguntei. Ela fez uma cara de “ não “ bem óbvio_ É, deu pra perceber a resposta. Vamos para quadra! Agora é aula de educação física para o Brad. Se chegarmos com jeitinho, vai dar tudo certo.
⁃ Péssima e absolutamente idiota, porém ousada e única. Vamos!_ Antes de completar a frase já estávamos na quadra. Brad estava jogando handball e, bem, digamos que ele é bem bonito. Do tipo que as líderes de torcida ficam babando o ovo. Mas era inteligentíssimo e possuía um coração de ouro.
⁃ Meninas! Vamos jogar um pouco?_ Perguntou. Dava pra ver seus músculos através do uniforme, junto com seus fios levemente molhados e...
⁃ Para de babar._ Acordei com um estalar de dedos_ Estamos mais para o banco, mas obrigado pelo convite, Brad_ Respondeu. Senti minhas bochechas avermelhadas pelo fato dela ter percebido.
Sentamos no banco e ficamos matando o tempo até o intervalo. Brad se retirou e foi tomar uma ducha. Cassie estava sorrindo mas o mesmo morreu em sua boca quando me viu ao lado de Jheny.
⁃ Senta aqui, Cassie!_ Falei animada. Com olhar matador, ela se sentou do meu lado.
⁃ Vou beber água, gente. Esperem um pouco_ Jheny disse antes de se retirar. Foi quando Cassie se virou para mim e me encarou.
⁃ Escuta, eu gosto muito de você e te considero uma amiga, mas não venha querer ter algo com a Jheny, ou eu faço da sua vida um inferno._ Me ameaçou com aquele tom fofo, cabelinhos ruivos e um metro e cinquenta de altura.
⁃ HAHAHA! ESTAVA ESPERANDO A HORA DE VOCÊ ADMITIR!_ Ela me olhava com a cara de quem não estava entendendo nada_ VOCÊ ESTÁ COM CIÚMES DA JHENY! SABIA QUE, CEDO OU TARDE, DEMONSTRARIA ALGO! AAAAAAA QUE FOFAS!_ Ela começou a corar fortemente, parecendo até mesmo um tomate._ Relaxa, Cassie. Eu quero muito que vocês duas fiquem juntas, okay? Nunca furaria o seu olho, sua boba! Jheny é só minha amiga e eu não sinto nada por ela além de amizade, okay?_ Ela assentiu, ainda envergonhada_ Então me dá um abraço pra passar essa vergonha depois desse ataque de fúria_ A abracei e a mesma começou a chorar.
⁃ Eu só quero sair dessa droga desse armário que me mantém presa todos os dias._ Soltou
⁃ Shhh, vai passar. Você vai conseguir sair, eu vou estar aqui pra te ajudar, lembra? Agora sorria, pois sem o seu sorriso o mundo não tem magia._ Ela abriu um sorriso de orelha a orelha. Enxuguei suas lágrimas e pudemos ver Jheny e Brad voltando juntos.
⁃ Hoje tá rolando uma confraternização entre as mulheres ou algo do tipo e eu não estou sabendo?_ Brad perguntou. Rimos e negamos.
* Quebra de tempo *
O sinal tocou avisando que as aulas haviam se encerrado. Peguei meu material e caminhei calmamente até a saída, dando de cara com um certo loiro tatuado.
⁃ Hey, babygirl. Achou mesmo que eu ia deixar você fugir? Vem! Entra no meu carro e vamos gravar!_ Eu continuava atordoada.
⁃ DE ONDE VOCÊ TIROU ESSA PORRA? DESDE QUANDO SABE DIRIGIR?_ Perguntei não, gritei. Ele começou a rir e me pegou no colo.
⁃ Eu estava fazendo aulas ainda, por isso não podia ter um carro. Mas, com o estouro de Crybaby, deu pra comprar essa belezinha aqui._ Dizia olhando para o carro como se fosse seu filho. Gargalhei e entrei logo em seguida.
Gustav dirigia bem e me fazia sentir segura. O ar-condicionado estava ligado e eu estava com frio, mas não queria atrapalhar com minhas reclamações. Acho que já deixei o Gustav exausto demais.
⁃ Tá com frio, né?_ Neguei com a cabeça_ Por favor, né? É claro que eu sei que você está com frio, tá tremendo! Pega o meu casaco no banco de trás e, bem, tem uma coberta também.
⁃ Pra que uma coberta no carro?_ Indaguei confusa.
⁃ Você vai saber depois de hoje._ Meu coração palpitava. Que? Digamos que eu estava ansiosa, era isso.
Estacionamos e entramos na gravadora. O pessoal da GothBoiClique estavam aguardando Gus. Ele me deixou sentada numa poltrona fofa e me deu um copo de lean.
⁃ Espero que curta_ Disse e depositou um beijo na minha testa. A música começou:
Can this be him?
The one I have waited centuries to see?
How strange
So far from his path that I barely see the promise of glory
Can this be him, this hellboy?
⁃ Wow, bem sinistro e com referências. É um bom começo._ Disse antes de Gus começar. Foi aí que ele soltou a voz.
You don't even know what I've been through
You don't gotta like me, ya bitch do
Blowin up my phone like: I miss you
You know I love you by the way that I kiss you
Leave me to bleed, I know I got you on your knees
But something keeps on telling me
It keeps on telling me
Peep, leave it alone, I'm good on my own
Mama miss me at home, but I'm good on my own
Baby I'm cold, back on the road
Show after show, fucking hoe after hoe
I swear it gets so lonely sometimes
Please just hold me one time
Fuck these hoes and fuck life
I've been waiting here all damn night
Not one call or text from you
You're the same as my ex, fuck you
(Bitch)
Ele terminou e voltou com um sorriso. Sentou-se do meu lado e pediu mais um copo de lean, perguntando em seguida:
⁃ E aí? Gostou?
⁃ Melancólico, com uma pitada de ousadia e acidez, além do fato de ser um pouco sombria. Enfim... TÁ MARAVILHOSO! Mas Hellboy já não estava pronta?_ Perguntei confusa.
⁃ Sim, mas não estava gravada. Só você tinha ouvido ela e eu mandei fazer aquele casaco por conta própria._ Minha boca abriu num perfeito “ O “. Eu nunca havia me sentido tão especial._ Mas enfim, meu trabalho aqui acabou. Vamos embora._ Disse e fomos nos despedir da GBC.
Ao entrar no carro, percebi que não estávamos indo para casa.
⁃ Gus, estamos indo para...?
⁃ Você vai ver._ E continuou dirigindo sem soltar uma mísera palavra. Bufei e afundei minha cara no cobertor.
Cerca de quinze minutos depois chegamos num local vazio no meio da estrada. Gustav parou o carro e foi até o porta-malas, tirando de lá uma cesta e um colchão inflável. Ele começou a encher rapidamente e pôs no chão. Eu ainda estava dentro do carro, sem entender nada.
⁃ Vem, Yasmin! Traz o cobertor!_ Disse animado. Peguei o mesmo e levei até o colchão, percebendo que estava em cima de uma toalha xadrez. Sentei ao lado de Gus e ele começou a arrumar as coisas, tirando alguns bolinhos, hambúrgueres e batatas fritas. Além de Coca-Cola, óbvio.
⁃ Caralho, eu amo batata frita!_ Disse com a maior empolgação. Ele sorriu e começamos a comer os lanches.
⁃ Sabia que esse é o meu lugar favorito? Olha só essa visão_ Foi aí que eu reparei: dava pra ver a cidade toda daqui!
⁃ É... Simplesmente...
⁃ Maravilhoso_ Falamos em uníssono. Nos entreolhamos e caímos na gargalhada.
Gus fazia palhaçadas com a comida, falando que as batatas eram seus dentes e que ele era um vampiro que só chupava outras batatas.
⁃ Isso não seria canibalismo? Ou melhor, batatalismo?_ Perguntei rindo
⁃ Digamos que eu sou o vampiro rei das batatas.
Assim que o lanche terminou, guardamos as embalagens e lixinhos no geral e deitamos no colchão inflável. Estava frio, portanto nós nos cobrimos. Ficamos fitando o céu por vários minutos, mas sem ninguém ousar dizer uma palavra sequer.
⁃ As estrelas estão realmente lindas._ Comentei quebrando o silêncio.
⁃ É. E todas elas têm uma razão, uma razão para brilhar. Como você._ Senti minhas bochechas queimarem.
⁃ Como eu?_ Indaguei curiosa e, de certa forma, perplexa.
⁃ Sim. Você tem uma voz incrível, consegue sair e fazer vários amigos, não se mostra abalada mesmo se for algo grave. Admiro muito isso em você._ Dizia sem parar de olhar para o céu. Não sei o que me deu na hora mas, vê-lo deitado ali, falando daquela maneira fez com que eu agisse de forma...
Impulsiva?
Diferente?
Estranha?
Não importa. Só sei que em segundos os meus lábios se encontraram com os de Gustav. Várias sensações diferentes e estranhamente boas invadiam o meu corpo, fazendo-me sentir como uma brasa. Gus segurou forte minha cintura, apertando para mais perto de seu corpo. Nos encontrávamos deitados um em cima do outro neste momento. Me sentei e tirei minha blusa, vendo o sorriso malicioso de Gus brotar. Rebolei ao perceber que o seu membro estava duro, fazendo-o tirar a camisa quase instantaneamente. Distribui beijos por todo o seu corpo até chegar na barra da calça, deixando um arranhão em seu peitoral logo em seguida. Desabotoei e abri seu zíper, dando de cara com seu amiguinho.
Lambi toda a glande, podendo vê-lo estremecer. Ele agarrou o meu cabelo e eu fui me dedicando. Quando já estava quase gozando, parei e sentei em cima do mesmo, sentindo nossos corpos se encaixarem. Soltei um gemido e comecei a cavalgar.
⁃ Meu deus, você é muito... apertada_ Tentava dizer enquanto fazíamos aquela loucura. Apenas sorri e continuei até sentir o meu primeiro orgasmo. Ele fez a maior cara de safado enquanto me olhava_ Mas já? Não sabia que era tão rápida.
⁃ Você está me desafiando? Acha que acabou por aqui? Muito enganado, senhor!_ Disse e rolamos, mudando de posição. Agora ele estava por cima e dava estocadas rápidas. Eu gemia seu nome e gemia de prazer. Gustav estava me deixando fora de órbita. É como se só existisse eu e ele naquele momento.
Ele me virou novamente, e eu empinei minha bunda para ele. O mesmo deu um tapa, arrancando mais um gemido de mim. Gustav jogava lento e rápido, fazendo-me ter orgasmos múltiplos. Por deus, ele gozou.
⁃ Droga, você não é um homem, é uma máquina!_ Disse entre suspiros_ Então era pra isso o cobertor?
⁃ Na verdade ele iria só esquentar a gente, mas você é mais quente que ele, então..._ Revirei os olhos e soltei uma gargalhada, me aconchegando no seu peito.
Gustav POV
Não acredito no que acabou de acontecer.
“ Okay, Gustav. Parece que se apaixonou novamente em pouco tempo. PARABÉNS “_ Me veio o pensamento mas logo o afastei. Tudo o que importava era Yasmin.
⁃ Mas então... Foi bom pra você?_ Perguntei meio inseguro. Está certo que eu sempre transei com várias, mas não era como transar com a Yasmin. Eu me importava com o prazer dela.
⁃ Foi ótimo! A melhor transa da minha vida, com toda certeza! Cara... Você me fez ter uns quatro orgasmos em pouco tempo._ Falou risonha. Fiquei feliz e comecei a afagar seu cabelo. Ela já estava quase dormindo quando dei o aviso:
⁃ Temos que ir, amanhã você tem escola, Yasmin._ Disse preocupado.
⁃ Ãh? Amanhã é sábado, Gus_ Respondeu sonolenta_ Vamos dormir, okay?
⁃ Eu vou te levar pra minha casa. Tem algum problema?_ Ela negou com a cabeça e eu coloquei a cesta no porta-malas. Peguei ela no colo e a coloquei no banco da frente. Ela estava cansada, tadinha. Desfiz o colchão e o guardei, trancando por fim o porta-malas.
Fomos até minha casa, onde Yasmin chegou ainda dormindo. A peguei no colo e vi Mary descendo as escadas. Sinalizei para ela não fazer barulho e ela assentiu. Subi as escadas e a pus na minha cama.
Fui até o closet e tirei de lá um pijama, colocando em seguida. Deitei do seu lado e a abracei.
⁃ Você é tão fofo. Parece até que foi fabricado_ Comentou enquanto apertava minha bochecha. Sorri e afundei minha cabeça naqueles cabelos coloridos.
⁃ Juntando nós dois dá pra fazer um algodão doce._ Falei em relação ao fato dos nossos cabelos estarem rosa.
⁃ É... Dá sim..._ Foi a última coisa que disse antes de cair no sono. Me aconcheguei e dormimos de conchinha.
Tinha sido tudo ótimo. Saiu até melhor que o esperando, pra falar verdade. Na real, foi incrivelmente perfeito.
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