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Sinopse:
Um dos conselhos que dei na Escola Primária de YeongGi, nessa mesma semana , foi a de que a os homens ainda não se sentem confortáveis quando uma mulher está no poder; eles se sentem inferiores, tolhidos, humilhados. E que elas, as meninas, futuras mulheres de nosso país, não deveriam desistir de seus sonhos por qualquer pessoa que diga que uma mulher não consegue.
Quer ser médica? Seja.
Quer ser motorista do Uber? Seja.
Quer ser da Polícia? Seja.
E aos rapazes, que estamos no século XXI. Todos merecem respeito e compreensão. Una-se à mulher, não só para formar família. Sejam uma equipe no trabalho.
- Docinho, é você atrás de mim? - apertei o viva voz do telefone, a mais de 115 km/hoje, no meio das ruas caóticas de Seul.
Não respondi, passando para a marcha cinco e subindo a velocidade para 120.
Seu carro dava loopings, "costurava" por dentre os outros que, assustados, desviavam sem dó para as calçadas vazias pela hora a madrugada.
A luz da sirene continuava brilhando no teto do carro e resolvi ligar o som, contrariando a lei, e coloquei a música "Letdown" para tocar. Estourei a bola do chicote e ajeitei meus óculos de grau no rosto.
Aumentei o volume e ouvi sua risada rouca pelo fone. Perseguições de carro eram mais clichés do que homens barbudos sendo chamados de "lenhador".
Seu carro virou em uma rua e eu o segui. O misto de emoções faziam meu coração acelerar e a farda, apertar em meu corpo. A crueldade daquela situação a seguir não me fazia melhor ou pior do que ele.
Entre o amor e o escudo... Eu prefiro o escudo.
O carro fez mais uma cortada ilegal antes de perder o controle e bater na parede. O capô subiu e o airbag inexistente fez com que seu rosto tivesse batido no volante. De duas, uma: ou estava morto ou seriamente machucado.
Desci do veículo, analisando os danos ao longe e me aproximei. Conhecendo - o bem, ele poderia sair como se nada tivesse acontecido e rindo, empunhando uma arma.
Ele não havia aprendido nada.
Olhei para dentro do vidro do motorista, estilhaçado, vendo sua cabeça encostada na buzina, que tinha até parado de fazer barulho. Liguei minha lanterna e ele riu, me olhando de soslaio.
- Achou que se livraria fácil de mim, não?
Tomada pela fúria acumulada, consegui abrir um pouco da porta amassada e puxei-o pela gola da camiseta. Era outono e fazia no máximo 30 graus. Encostei-o no próprio carro e ele me olhou, beligerante. Seu rosto estava coberto de sangue; no mínimo havia quebrado o nariz.
Sorriu, enquanto eu o virava e puxava suas mãos para algemá-lo.
- Como as coisas mudam, não, S/N? - ele riu, cuspindo um pedaço de dente no chão. Mordi os lábios, embora minha testa estivesse franzida. - A última vez que isso aconteceu, nós estávamos em uma situação completamente diferente.
- Cala a boca! - sibilei, puxando suas mãos por um canto das algemas e abrindo a porta do meu próprio carro e jogando-o no banco de trás.
- Se você falar mais alguma coisa, eu vou...
- O que? - me interrompeu. Ele olhou fundo em meus olhos e eu suspirei, encostando o braço na porta. - Você me ama. Eu te amo. Não podemos ficar quites?
Poderíamos.
Mas não.
Bati a porta na sua cara, desfazendo sua cara de alegria e dando a volta para o meu banco de motorista.
Respirei fundo e segurei o volante. Girei a chave na ignição e dirigi até o distrito, tentando evitar as lágrimas que insistiam em vir aos meus olhos.
Iniciado
Atualizada
Idioma Português
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Palavras 1.324
Concluído Não
Categorias Monsta X
Personagens Joo Heon
NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS
Gêneros: Ação, Policial
Avisos: Álcool, Drogas, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Sexo, Violência
Aviso legal
Os personagens encontrados nesta história são apenas alusões a pessoas reais e nenhuma das situações e personalidades aqui encontradas refletem a realidade, tratando-se esta obra, de uma ficção. Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual. História sem fins lucrativos, feita apenas de fã para fã sem o objetivo de difamar ou violar as imagens dos artistas.
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Esta história foi classificada pelo autor como imprópria para menores de Dezoito anos. Se não for maior de Dezoito anos ou se ofende com o tipo de material exposto não prossiga.