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História Amor Além da Vida - Aniversário a Três - História escrita por Jess_NY - Spirit Fanfics e Histórias
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História Amor Além da Vida - Aniversário a Três


Escrita por: Jess_NY

Notas do Autor


Olá, mais um capítulo, agora a história vai dar uma reviravolta. Será que estamos prontos?
Espero que gostem, esse capitulo foi difícil de sair, bloqueio total.

Capítulo 17 - Aniversário a Três


Fanfic / Fanfiction Amor Além da Vida - Aniversário a Três

“Há duas coisas para as quais nunca estamos realmente preparados para: Gêmeos”
Josh Billings

 

Saí de casa e deixei o Adam ainda na minha cama, claro que foi tarefa difícil deixar aquele quarto com aquele homem ocupando todo o meu espaço, mas da mesma forma que ele é irresistível ele também me tirou do sério de uma forma negativa. Odeio relações obsessivas e excessivamente ciumentas. Ciúme nada mais é do que insegurança e nunca o dei razão para se sentir menos amado. Abri meu coração, dei uma chance para amar sem restrições, meu coração e minha mente são dele nesse momento, e tenho vencido meus fantasmas e demostrado essa doação a ele. Eu estou em terreno minado tudo é novo para mim, nunca me permiti tais sentimentos, nunca perdi o controle das minhas emoções e das minhas relações, sempre estive atrás de prazer como uma boa hedonista, mas isso tudo que estou vivendo é novo, profundo, sincero e absolutamente altruísta coisa que não sou quando o assunto é o coração.

Não ia permitir que ele controlasse minhas relações de amizade, relações interpessoais por pura insegurança, já havia percebido sua tendência controladora em relação aos meus amigos, e não darei espaço para essa desconfiança na minha postura em relação a minha lealdade ao nosso amor. Eu sou um pouco fogosa demais para os padrões americanos, sei que sim, mas não traio as pessoas que dedico tempo e agora sentimento. Não há a menor possibilidade de ter relações românticas com outro e por incrível que pareça nem desejo sexual por outro eu tenho sentindo.

Não estava me sentindo muito bem hoje, meu estômago está me matando, começou ontem e hoje os mesmos sintomas, a dor no abdômen e as náuseas e vômitos. Claro que de novo tem essas tonturas, mas creio que devam ser do medicamento imunossupressor, provavelmente terei que ajustar a dose, talvez até parar de tomar o anticoagulante que pode causar algum sangramento gástrico, será? São muitas teorias na minha mente agora, mas semana que vem irei ao meu médico ver como anda essa máquina nova no meu peito, caraca, já se passaram 2 anos com esse coração transplantado. Foram dias de luta e de dificuldade na adaptação pós cirúrgica, mas hoje estou bem e fazendo tudo normalmente.

Bom, mas estou muito feliz em rever meu grande amigo Dermot, e passar um tempo com ele e me envolver um pouco com sua música e tudo mais. Eu e o Dermot nos conhecemos na Europa, em Dublin em uma Eurotrip após todo o julgamento dos meus agressores, precisava deixar tudo isso para trás e viajar com minha pessoa favorita no mundo, o Noah, estava mais que programado. Passamos o verão inteiro na Europa e numa dessas passagens por uma cidade europeia conheci o Dermot Kennedy cantando com seu violão um cover do Ed Sheeran em uma esquina em Dublin, fiquei por um tempo ouvindo e vendo o tocar, tomando café e foi assim durante alguns dias. Começamos a conversar e nos divertir juntamente com Noah, por toda Irlanda, Londres e Roma, ficamos muito amigos e confidentes, sem nenhum interesse romântico, foram ótimos dias, e foram assim em muitos outros verões pela Europa e uma vez ele veio ao Brasil e ficou em nossa casa, mas a correria profissional e a carreira dele alavancando esses últimos quatro anos não nos falamos muito, então a saudade está imensa. Nos encontraríamos e nos atualizaríamos um sobre a vida do outro.

E assim foi, passamos algumas horas no café da Emma e fomos para o estúdio/casa em que ele estava hospedado. Ouvir suas novas composições e contribuir com uma canção com um arranjo de violino foi ótimo. Até perceber que uma pessoa desagradável para mim havia acabado de chegar ao estúdio. John estava se rastejando para representar o Dermot pelo menos com assessoria de imprensa e relações públicas, tendo em vista que ele já tinha um empresário irlandês. Não posso negar que ele era um bom profissional e sua agencia era uma das melhores do ramo em relações públicas, mas tinha ojeriza desse ser, algo de muito sombrio o acompanha. Quem decide com qual profissional trabalhar claramente é o empresário já que o Dermot tinha outras coisas a cuidar como um novo álbum, por exemplo, então guardei para mim minhas impressões e opiniões sobre esse John. Quando ele chegou estava deitada com a cabeça no colo do meu amigo e claramente conseguia ver um sorriso sarcástico e satisfeito com algo que não fazia ideia do que seria. Não posso me deixar levar por minha irritação com a presença desse homem no meu momento com meu amigo.

Passamos uma tarde e noite muito agradáveis e acabei indo para minha casa e cai no sono que me acompanhava muito nesses últimos dias. Não peguei meu telefone na bolsa que obviamente descarregou e só acordei com Noah me chamando e trazendo seu próprio telefone para que eu atendesse. Era o Adam, claramente irritado por não ter ido para casa dele e não ter atendido ao celular, mas a única coisa que sentia era sono.

-Oi Adam, desculpe amor capotei de cansaço e dormi profundamente.

-Alice, te liguei a tarde toda, mas provavelmente estava ocupada demais com seu amiguinho.

- Ei, calma, já disse que cheguei e peguei no sono, não precisa ser grosseiro.

-Calma! Você viu as manchetes dos sites de fofoca?

-Claro que não, nunca me importei com isso porque começaria ver site de fofoca nesse ponto da minha vida? E pelo que sei você também não se importa com eles.

-Os sites dizem como foi à tarde divertida do mais novo casal do momento, a amada Alice que recebeu declarações românticas em meio ao show de uma festa de Halloween do cantor irlandês e sensação da música mundial Dermot Kennedy com fotos de vocês com a senhorita deitada nos ombros dele no café da Emma.

PQP, eu não tinha visto nenhum fotógrafo no local, e nada demais havia acontecido, mas já havíamos brigado pela manhã, o Adam já estava se sentido inseguro, e agora fotos ilustrando seu devaneio não ajudou muito.

-Adam, por favor, me escute. São fotos maliciosas, tiradas em ângulos para parecer um romance, mas você sabe o que sinto e o que temos e para mim nada é maior ou melhor que isso.

-Você mais do que ninguém sabe o quanto tudo é armado para parecer algo que não é, então se acalme e confie em mim.

-Confiar? Quando você não quer assumir publicamente o que temos e na primeira oportunidade aparece com abraços e carinhos em público com um homem que se declarou a você na frente de muitos! Você realmente acha que sou idiota.

-Adam, não ultrapasse essa linha do desrespeito. Te amo e estou com você, mas se assumo publicamente o que temos minha carreira vai para o ralo e a terapia do Tom também. Temos que ser cuidadosos por um tempo até ter uma solução para a terapia do Tom, não gostaria que ele regredisse. Nesse momento ele se calou, parecia refletir sobre o argumento levantado, mas mesmo assim me intimou para termos a solução para esse impasse.

-Certo Adam. Vou cuidar de tudo para ter uma transição produtiva para a terapia do Tom com outro terapeuta, mas preciso de mais um tempo. Estou com muito sono, amanhã almoço na Emma você quer ir para mais um dia de paz e tranquilidade naquele oásis que é a casa deles?

-Sim Alice, nos encontramos na casa da Emma, o Tom ainda está na casa da avó, não irá comigo.

E assim eu voltei a dormir profundamente, nada de sonhos ou pesadelos. Só o Noah dormindo ao meu lado na cama. Pelo jeito ele colocou meu celular para carregar, me cobriu e na manhã que eu levantei e fui ao banheiro vomitar ele estava ao meu lado, já observando que era o 3ºdia de dores abdominais, náuseas e vômitos.

-Alice, você precisa ir ao médico, seu estômago está em crise novamente, provavelmente outra úlcera nesse corpinho ansioso e agitado.

-Estou bem Noah, estou com consulta marcada com o cardiologista para rever todo o protocolo pós-transplante, com certeza deve ser a dosagem do imunossupressor que está alta e me causando tanto mal estar. Vou tomar um banho e me aprontar par ir para a Emma, você vai certo?

-Sim, claro. O Dermort irá também?

-Sim, a Emma o convidou, será mais um domingo musical. E assim fui me recompor para passar o domingo cercada por amigos e meu amado.

 

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Vi naquela amizade um caminho perfeito para trilhar um motivo para separar Alice e Adam.

Adam era ciumento a décima potencia e Alice detestava isso. Ela era segura demais para achar relevante os anseios de um Adam carente de confiança e cansado de levar pauladas da vida.

Claro que aquela declaração em forma de música feita para Alice, foi um presente de natal adiantado que caiu no meu colo.

Começarei a explorar a insegurança do Adam por esse caminho. Tentei mantê-lo longe da Alice e de seus amigos o maior tempo que pude naquela festa. Com Mandy sendo uma diabinha e o afastando da Alice para supostas fotos e contatos profissionais. Ficaram longe por todo o show do Dermot Kennedy que sempre se derretia para Alice com declarações, olhares e gestos carinhosos. Adam estava a ponto de explodir e nesse momento estava desesperado para retornar para seu grupo e para Alice, claro que não poderia permitir.  Trouxe até ele pessoas interessantes que ele não conseguiria deixar de bater um papo. E assim o fez, ele ficou entregue a um bom bate papo, com um jogador de basquete. Mandy não o manteria ocupado ou interessado, já que tenho que admitir que Alice era a mulher mais notável da festa. E eu a queria mais que nunca.

Plantei fotógrafos para tirar fotos da Alice e Dermot, tanto na festa de ontem quanto no dia de hoje e Bingo! Acertei mais uma vez. Alice e Dermot se encontraram no café e realmente nada demais estava acontecendo, mas alguns gestos entre amigos poderiam ser mal interpretados bastava manipular um ângulo e um gesto de amizade passava parecer algo mais.

E claro que no momento oportuno como um bom amigo mostraria um link de alguma fofoca que eu mesmo plantei junto a esses sites de fofoca de um encontro carinhoso entre o mais novo casal.

Não precisava ser verdade, só precisava plantar uma dúvida razoável na mente do Adam, e pelo que me parece fui eficiente na minha empreitada.

 

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Eu estava atordoado, minha cabeça começou a latejar e uma dor lancinante cruzou minha cabeça. Não, não, não pode ser. É uma brincadeira cruel e sem sentindo do destino. Nem em um milhão de justificativas, Alice vai acreditar que eu não sabia disso, que não sabia que o coração da minha esposa morta agora batia no peito dela e que minha aproximação a ela não foi calculada. Ela não vai acreditar que foi um golpe do destino, que eu sou tão afetado quanto ela e que meu interesse nela e amor por ela é simplesmente desinteressado e pela pessoa dela e não para se apegar a uma lembrança simbolizada pelo coração de Joane.

Eu ainda estava atônito, em choque sentado na poltrona do quarto da Alice quando o Noah entrou e me viu sentado com um dos livros da Alice em mãos e com o olhar perdido.

-Ah! Você achou o livro preferido da Alice. Assim ele adentrou ao quarto e se deitou na cama da Alice. Olhou os livros próximos, folheou alguns e sorriu.

-Alice sempre saudosa com literatura, adora Dante, Balzac, Baudelaire, Hemingway, Edgar A. Poe, e literatura portuguesa e Machado de Assis. Ela ama isso tudo. No ano após o transplante esse foi todo o mundo dela. Eu trouxe tudo para ela, fiz tudo por ela Adam, foi um ano muito difícil, em alguns momentos ela não se recuperou tão bem.

-Em que sentido?

-Em todos Adam, o pós-cirúrgico ela sentia muita dor, mal conseguia comer, os medicamentos imunossupressores fizeram muito mal a ela no inicio, ela começou a definhar ela estava 15 kg a menos do que está agora, o pulmão dela teve uma tensão superficial e resistência ao coração, ela sentia muita falta de ar, após 6 meses quando ela estava melhorando e se adaptando a tudo, a biopsia miocárdica indicou rejeição focal grau 1. Ela ficou deprimida, mas estávamos com ela em todos os momentos, seus pais, nossa safta e claro eu não saímos do lado dela. Isso aqui virou um quarto de hospital, com enfermeiras e fisioterapeutas a todo o momento, mas por causa desses livros, desse mundo literário e artístico ela não enlouqueceu. Não ache que ela é fraca ou menos capaz, eu não conheço pessoa mais forte do que ela para superar crises, e a vida não foi em nada favorável a ela.

-Eu jamais acharia que ela foi fraca Noah. Eu vejo toda noite em que estamos juntos ela se debater, gemer e chorar por conta de pesadelos.

-Qual a data do transplante da Alice?

- 09 de julho, há 2 anos, no Hospital Mount Sinai. Minha cabeça começou a rodar eu queria gritar. Era a mesma data da morte de Joanne, agora qualquer dúvida foi afastada.

-Noah. Eu amo a Alice, e, por favor, acredite que tenho estado com ela fez e faz meus dias muito melhores, nunca senti nada igual, nada tão intenso e arrebatador.

-Adam, eu acredito em você, eu vejo como olha para ela e como a trata. Tudo para ela é novo também, ela nunca se relacionou seriamente com ninguém, mas como vocês vão fazer isso dar certo? Você pretende ter uma relação séria com Alice, ou não vai passar de sexo?

-Eu quero ter um relacionamento sério com Alice, em todos seus passos se ela assim quiser namorar, noivar e casar se esse sentimento nos levar a isso, mas ela é resistente a isso.

- Você precisa entender que ela tem muito a perder.

-Noah, o que acontece ou aconteceu entre a Alice e esse Dermot?

-Eles são amigos Adam, bons amigos. Posso te dar um conselho, não trilhe esse caminho do ciúme, ele nunca acaba bem, lembre-se de Otelo. Como você é do teatro sabe bem do que estou falando. Bom, vamos comer alguma coisa, venha, chega de se angustiar.

Saí do quarto pronto para ir para casa, comi algo com Noah e Ângelo e fui tomar um banho, colocar uma roupa para tal entrevista. Tom estava na casa da avó, e não demorou muito para o John chegar, já esperava um sermão gigantesco, mas não, ele estava estranhamente de bom humor. Conversamos sobre essa entrevista e prováveis fotos que deveria tirar. Decidimos pelo básico junto à revista.

Decidi tomar um suco calmamente antes de sairmos.

-Adam, eu não sei como anda seu suposto relacionamento com a Alice mas...

-Não tem, mas, não estou abrindo meu relacionamento para debate ou opiniões. Foi quando o John virou seu IPad para mim com uma imagem de um site de fofocas. Era uma foto de Alice com a cabeça no ombro do Dermot e o título, a namorada secreta da nova sensação da música mundial Dermot Kennedy. Eu fiquei cego de ódio, peguei o telefone e comecei a ligar para o celular da Alice. Nada de atender ao telefone.

-Acho que ela deve estar distraída e o celular na bolsa, tinha muito barulho no estúdio onde eles estão.

-Como assim, você os viu?

-Ah sim! Eles estão no estúdio, estão gravando e o Dermot estava mostrando suas composições a Alice. Não estava rolando nada demais, ela só estava deitada com a cabeça no colo dele e estavam conversando, mas não consegui ouvir nada, fui lá conversar com o empresário dele e sai logo. Alice não gostou muito de ver, parecia contrariada com minha presença, como se eu estivesse atrapalhando algo.

Não conseguia raciocinar muito bem, minha cabeça doía muito e nada de ser atendido por Alice.

Precisava ir logo a este compromisso profissional.

-Vamos logo para a revista John. Fiquei nervoso e com um péssimo humor, minha entrevista foi até que rápida, pois estava sem qualquer humor para prolongar minhas respostas, tiramos algumas fotos para a capa e pronto. Continuei tentando contato e nada. Já era tarde da noite e nada da Alice.

Bebi um pouco demais hoje, para tentar me acalmar, estava sozinho em casa, até que tive a ideia de ligar para o Noah.

-Adam, tudo bem? Aconteceu algo?

-Oi  Noah, nada demais, mas não consigo falar com Alice ela deu sinal de vida?

-Ah sim! Ela chegou a um tempinho já, mas estava cansada e capotou na cama, vou ver se está acordada.

-Obrigado.

Noah levou seu telefone até a Alice e ela estava com a voz sonolenta, mas estava em casa. Tivemos uma leve discussão ao telefone, mas acabamos com a certeza que nos encontraríamos no dia seguinte na casa da Emma. Para mais um domingo cultural entre amigos. Nossos ânimos se acalmariam com certeza. Fui deitar um pouco contrariado, mas cai no sono graças ao álcool.

Acordei com uma leve ressaca e pronto para ir encontrar a Alice na casa da Emma. Não estava com apetite, tomei muitos copos d’agua e suco, fui para o escritório para responder alguns e-mails, ver alguns projetos futuros e pensar, pensar muito no que fazer com a nova circunstância que a vida estava me impondo. Se falasse sobre o transplante e revelasse que seu coração foi doado por mim ela me odiaria por pensar que me aproximei dela por interesse, se ficar calado e ela descobrir que sei ela me odiará, estou em mais uma daquelas encruzilhadas da vida. Por hora vou optar pelo silencio até descobrir o que fazer.

Liguei para minha ex sogra para falar com o Tom, ele estava ótimo, brincando com os primos e parecia que havia crescido em apenas dois dias, lindo, cada vez mais lembrava a Joanne, ele não havia puxado muitas características físicas minhas, seus cabelos eram loiros como o da mãe, seus olhos como os dela, só era tão alto como eu aos 8 anos era maior que a maioria, estava se desenvolvendo muito bem após seu encaminhamento terapêutico com a Alice, estava mais que avançado em suas aulas de violino, em alguns pontos na escola não estava tão avançado quando as questões envolviam linguagem e relacionamento interpessoal, mas ele estava bem, muito bem. Como eu amo esse garoto meu Deus! Gostaria muito de dar uma irmã ou irmão a ele, seria incrível ter uma menina. Imaginei uma menina com cabelos pretos como os meus a beleza delicada da Alice e o temperamento dela, já que ela é mais sociável, simpática e encantadora do que eu.

Me perdi em meus devaneios e percebi que estava atrasado para o dia na Emma.

Estava com saudades da minha Alice. Ao chegar fui recebido calorosamente por Emma e pelo Sr Lorenzo, já conseguia sentir no ar os aromas vindos da cozinha e os acordes do piano de Noah, do violoncelo, mas nada do violino da Alice. Será que ela não havia chegado ainda. Já cheguei com Ângelo me servindo um pouco de vinho italiano incrível da Emma, mas não queria beber agora, só queria encontrar Alice.

Noah, já com um sorrido aberto no rosto me disse que Alice não estava bem novamente, estava nauseada e havia vomita muito pela manhã.

-Precisamos convencê-la a ir ao hospital não acha Noah?

-Boa sorte em tentar convencê-la, você acha que eu não tentei? Ela conversou com o médico dela por telefone e eles acham que pode ser as dosagens dos medicamentos para o coração, ele disse para ela tomar dramin e amanhã eles se encontrarão. Então ela não irá ao hospital hoje.

-Como ela é teimosa, meu Deus! Onde ela está?

-Tomou dramin e está deitada no sofá da outra sala com o Dermot.

Não conseguia processar direito o que havia acabado de ouvir, a minha garota estava passando mal e sendo amparada pelo Dermot, era isso mesmo?

Fui até a sala seguinte e ela estava lá deitada com a cabeça no colo dele, ela estava linda de vestido azul longo, estava dormindo, seus cabelos tomavam todo o colo do Dermot, uma fúria tomava meu peito, mas não poderia tomar esse caminho.

-Olá, tudo bem Dermot?

-Olá cara tudo, e você? Pensei, quero quebrar sua cara por estar babando tão explicitamente sobre minha garota, mas optei por responder educadamente. Alice ouviu minha voz, acordou e se virou para me olhar, ela deu o sorriso mais lindo que eu poderia ver e se levantou me chamando para próximo dela e se aninhou no meu colo.

-Você demorou tudo bem?

-Estava falando com o Tom por facetime.

-Ele está bem?

-Sim, está ótimo, você que não está muito bem meu amor.

-Nada demais, meu estômago não está tão incrível hoje.

-Pequena vamos ao hospital, por favor.

-Não. Nada de hospital. Já tomei remédio e em breve estarei melhor. . Só estou com sono.

-Dorme meu amor. E ela se deitou no meu colo, com a cabeça no meu peito. O Dermot saiu do espaço em direção à outra sala, não eram propriamente separadas por paredes, só por móveis sendo na verdade espaços integrados dava para assistir claramente as performances de quem estava ao piano.

Noah estava sorridente, diria que até feliz, ele se divertia com todo o meu ciúme e aquela situação de macho alfa entre mim e o Dermot, apesar de desconfiar que só eu esteja nessa vibe.

Dermot assumiu o piano e começou a tocar e em poucos minutos cantar, Alice se despertou, mas ainda em meu colo começou a prestar atenção naquela canção. Era uma canção belíssima, já havia escutado anteriormente. Ele começou a cantar:

 

So, what's the past for?
I'll need it if love don't last long
So you can run around infinite in my head

Então, para que serve o passado?
Vou precisar se o amor não durar muito
Então você pode correr infinitamente na minha cabeça

 

Last night
It hurt me to hear you say you felt broken

Noite passada
Me machucou ouvir você dizer que se sentiu quebrada

 

Do you remember when?
With Rome below us that day
You said, I wish we could stay

Você lembra quando?
Com Roma abaixo de nós naquele dia
Você disse, eu gostaria que pudéssemos ficar.

 

Alice se levantou e se aproximou do piano, fiquei com muito ódio daquele cara, mas ela só pegou seu violino e o acompanhou deixando a música ainda mais fantástica. Não conseguia para de olhar para ela, sempre linda, elegante e tocando seu instrumento era encantadora. Acabaram a música um silencio dominou o ambiente, que só foi interrompido por Emma nos chamando para o almoço.

Alice se jogou em meus braços e fomos em direção à mesa. Ela mal sentiu o cheiro da comida saiu correndo para o banheiro. Fui atrás e ela estava vomitando, passando muito mal. Estava muito preocupado com ela, insisti mais uma vez em levá-la ao hospital que ela recusou veementemente, mas pediu ajuda para se levantar. Eu a peguei no colo e a levei para o sofá. Ela queria dormir e insistiu para que eu fosse almoçar com os outros. Ela caiu no sono e fui me juntar aos outros, mas sempre de olho nela. Passamos o restante do tempo conversando, lendo, ajudando a Emma na arrumação da cozinha e no preparo de quitutes para o chá da tarde. Alice não havia comido nada ainda, não aceitou o que levei para ela comer, a Emma havia preparado um consomê de frango, mas ela rejeitou. Depois dessa recusa Noah assumiu o controle, ele pegou o prato e foi fazer Alice comer.

-Já chega! Você precisa comer alguma coisa, senta. E ela o obedeceu. Ele começou a colocar colher por colher na boca dela e ela o obedeceu. Tinha inveja daquela relação. Eles eram como irmãos que se completavam, eram o espelho um do outro, para ambos a única opinião que valia era um do outro. Eles poderiam dominar o mundo, juntos eram poderosos. Espero que nossa relação chegue a esse ponto. E eu gostava muito do Noah. Ele era aquela pessoa que só pela presença te dava segurança para falar seus anseios e ter um aliado poderoso como ele como amigo era muito bom.

-Obrigado Noah.

Alice melhorou e estava mais disposta no restante da tarde até se juntando a todos para comer bolo e biscoitos da Emma.

Eu precisava entender que ela me amava e precisava aceitar que ela tinha muitos amigos e isso era diferente para nós americanos.

Passamos o restante da tarde juntos, conversamos e rimos de nossas idiotices, no começo da noite começamos a pensar em ir embora. Quando Emma se aproximou de nós dois e colocou a mão na barriga da Alice.

-Quanto tempo?

-Não entendi nona Emma. Disse Alice para ela.

-Você está grávida de quanto tempo? Alice arregalou os olhos e olhou para mim que fiquei estático com aquele ato. Alice ficou sem graça e explicou para Emma o quanto aquilo seria impossível por seu histórico de infertilidade e que eram os imunossupressores que estavam causando tanto mal estar.

-Se você diz que é impossível você quem sabe, mas uma coisa eu te digo, nada é impossível quando se envolve amor minha linda menina. E assim fomos embora para casa. Alice foi tomar banho e fui buscar o Tom. Fiquei em devaneios com o que a Emma disse a Alice, grávida? Será? Seria incrível, apesar de um pouco precoce, mas ainda sim incrível, claro que não seria surpresa em condições normais afinal deixei a camisinha para trás faz tempo, mas a Alice disse que seria impossível em suas condições de saúde somando as cicatrizes no útero, um ovário a menos e os imunossupressores, seria um grande milagre.

Tom estava exausto, de banho tomado e já havia jantado, então era só colocá-lo na cama para amanhã ir ao colégio. E assim o fiz. Alice foi vê-lo, ela o adorava e deu um beijinho e sua testa. Ele caiu no sono imediatamente.

Alice pulou no meu colo assim que fechamos a porta do quarto, seu apetite sexual estava a flor da pela ultimamente, estava 2 vezes maior que o habitual, mas essa noite não iria desgastá-la, não queria cansá-la e queria conversar sobre tudo ou ver um filme. Ela não gostou muito.

Deitamos e ela logo dormiu me deixando ver um filme sozinho. Sem problemas, cobri melhor minha pequena e a abracei e logo cai no sono e em um sonho maravilhoso.

Acordei e ela já havia se levantado e já estava pronta para sair com Tom. Ângelo estava inspirado e fez um pão incrível e logo iria correr e me exercitar, até que Ângelo me lembrou que em algumas semanas seria meu aniversário, droga.

Ele começou a planejar uma recepção aqui em casa juntamente com April, só para amigos mais próximos. Disse que não me envolveria nisso. Estarei ocupado com pré-estreias, entrevistas, fotos.

Os dias se passaram e Alice estava com excessiva carga de trabalho por conta do final do semestre acadêmico. E ela adiou todas as consultas, havia melhorado um pouco, então fiquei mais tranquilo e ela um pouco mais disposta.

Alice iria a Boston no final de semana antes do meu aniversário para um show do Dermot  e sem o Noah. Foi motivo para brigas intensas entre nós e por insegurança minha e muita desconfiança.

Antes da sua viagem achei que ela desistiria de ir para esses shows, mas como uma boa teimosa não desistiu. Ela foi e nós brigamos muito. Às manchetes dos sites de fofoca mostravam fotos e mais fotos do suposto casal e isso me enchia de uma fúria absurda e a desconfiança se tornou intensa.

No dia do meu aniversário resolvemos nos dar uma trégua. Ela não confirmou se viria à recepção.

Minha irmã April estava aqui, a Amy, Ângelo, o Noah Baumbach, Greta Gerwig, Lena e Jemima, e Channing entre outros. Somente pessoas interessantes no meu ponto de vista claro. Ângelo achava alguns dos presentes  pedantes e soberbos, metidos que eram muito menos do que mostravam ser. Ele gostava da Lena e da Jemima, por motivos óbvios, elas eram fora da curva, provavelmente se dariam muito bem com Alice. O Channing também era uma cara humilde e bacana, o Noah e a Greta, devo concordar às vezes eram um pouco esnobes, mas são ótimas pessoas, nos relacionávamos muito bem. Tom estava achando tudo muito chato e ficou em seu quarto lendo e jogando.

Estávamos há algum tempo nos drinks e bate papo e nada da Alice. Fiquei sabendo pelo Ângelo que o Noah primo da Alice também estava dando uma festa, provavelmente mais divertida que essa reunião. Talvez ela não venha.

Passamos mais um tempo entre bebidas e comidinhas, num serviço impecável que o Ângelo providenciou, estava tudo excelente.

 Alice chegou, eu já havia bebido um pouco ela estava deslumbrante, com uma calça preta com elásticos nos tornozelos e laterais externas com uma faixa de paetês e um corpete igualmente preto tomara que caia que reconheci de uma das gavetas de seu closet. Eu queria arrancar com os dentes aquele corpete e levá-la para o quarto, jogá-la na cama e fodê-la até ficar exausto, mas logo atrás dela estava o Dermot e o Noah e ambos rindo como cumplices. Fiquei com um pouco de ciúme, mas não poderia demostrar e queria desesperadamente uma trégua. 

Ela veio até mim, me dando felicitações e entregou uma caixinha de presentes para a organizadora da reunião que colocou junto a outros. Não nos beijamos, porque ela ainda não estava pronta para assumir para April e alguns outros que estavam presentes. Ela ficou junto a Amy e April, ela apresentou  Dermot a todos presente. Já estávamos todos mais a vontade e alguns se atreveram ao piano. Enquanto todos estavam distraídos puxei Alice para o escritório para arrancar uns bons beijos. Nos agarramos e ela me chamou para a realidade  de ter convidados e familiares na sala. Eu me afastei um pouco para apreciar a beleza daquele corpete e de seus peitos nele quando percebi que ela estava sem o cordão de libélula que ela não tirava por nada.

-Não está usando seu colar hoje?

-Pois é eu o perdi.

-Que pena ele era lindo e sei que tinha um grande valor sentimental para você.

-Sim, muito.

-Mas você não me disse que ele só estava saindo quando fazia certa força no seu pescoço?

-Sei lá Adam, não sou especialista em fechos e os modos de como ele pode se abrir. Estava com o fecho ruim e pequei em não levá-lo para arrumar.

-Sei.

-Mas uma acusação sobre mim Adam?

-Não, claro que não só achei curioso. Não vamos brigar, por favor.

-Sempre é você que começa todas as brigas que temos Adam, mas hoje é seu aniversário e não devemos fazer nada além de te dar bons fluidos e energias. Te amo. Vamos voltar para a festa.

Voltamos para sala, Noah, Ângelo e Dermot estavam conversando e rindo Alice se juntou a eles, e eu fui em direção a Greta e Noah seu marido. De repente começaram os parabéns com a entrada de um bolo e velas. Todos me davam felicitações e assim, após os parabéns Alice, Noah seu primo e Dermot saíram rumo ao apartamento da Alice onde também estava rolando uma festa. Claro que me pediram para ir para o apartamento dela após acabar minha reunião, que já estava com algumas pessoas indo embora após os parabéns.

Enquanto Ângelo finalizava com o serviço de catering, curiosamente fui ver o que tinha naquela caixa que Alice havia me dado, fiquei estático e não acreditando no logo da caixa após retirar o papel de presente e o laço, era uma caixa do Atelier Louis Moinet, fazem relógios absolutamente perfeitos. Eu sou um amante de relógios e os coleciono, a caixa já era uma obra de arte discreta e perfeita, ao abrir não pude deixar de dar um sorriso, era uma relógio de edição limitada da série Ad Astra, só fizeram oito relógios por edição e cada relógio era único já que continham um fragmento de meteorito diferente em cada um deles, e esse que estava olhando continha um fragmento de rocha lunar. Continham duas naves espaciais em seu mecanismo que se encontravam a cada 5 minutos e duas estações espaciais que se movimentavam a todo segundo. Caixa de titânio e acabamento em cerâmica e uma cúpula de cristais de safira. Eu sabia tudo sobre esse relógio, mas nunca havia comentado com ela que o desejava, mesmo porque ele já estava esgotado e os oito vendidos. Não consegui reservar um. Sei muito bem que aquele presente havia custado bem caro.

Eu e Ângelo fomos em direção à festa do Noah e Alice, chegamos e todos já estavam muito animados, pude reconhecer a Carol e Heitor amigos brasileiros da Alice, muitos amigos do Noah e num canto Alice (que havia trocado de roupa e estava com um vestido de cetim vermelho de alcinha e uma fenda até o quadril, estava um tesão),  Dermot e uma loira muito bonita com peitos fartos estavam conversando animadamente. Alice me viu e logo veio ao meu encontro e pulou no meu colo, pude observar de canto Dermot olhar sem graça para a cena e a loira com um sorrisinho no rosto. Óbvio que não poderia perder a oportunidade de deixar claro de quem era o amor da Alice, a beijei com paixão e a carreguei no colo de volta ao grupo que ela estava, a sentei na mesa próxima ao Dermot passando a mão pela sua perna nua, ela se arrepiou e ficou muito evidente que estava excitado já que estava sem sutiã.

Fui apresentado à loira, era Caroline Vreeland uma cantora e modelo canadense com pais alemães e a avó foi uma importante editora de moda, tudo isso descobri num papo relativamente chato, mas era gostosa, fato.

A festa estava animada, uísque excelente, vinhos igualmente bons, pessoas realmente lindas e interessantes com boas conversas, música eclética algumas pessoas cantavam, e a Caroline pegou o microfone para começar a cantar um blues, tinha uma voz poderosa era provocante, mas estava com um tesão real na minha pequena e queria levá-la para o quarto, claro que ela estava me provocando e negando o sexo só por diversão. Estávamos nos pegando por quase todos os cantos que parávamos e ninguém se importava realmente. Essa festa já estava começando a parecer um banquete romano da época do império. A Caroline finalizou sua cantoria e o a música agora vinha da banda contratada para a festa, começaram a tocar River, Alice começou a cantar no meu ouvido...

“Like a river, like a river
Shut your mouth and run me like a rive”

“Como um rio, como um rio

cale a boca e comece a fluir em mim como um rio”

 

“How do we fall in love
Harder than a bullet could hit you?”

 

“Como nos apaixonamos
Mais intensamente do que uma bala poderia te atingir?”

 

“Shut your mouth, baby, stand and deliver
Holy hands, will they make me a sinner?”

 

“Cale a boca, querido, e mostre a que veio
Mãos santas, elas me tornarão uma pecadora?”

 

...não sabia ao certo se eram os sussurros ao meu ouvido ou o álcool, mas estava excitado pra caralho, estávamos ainda em algum canto da festa, mas já havia me metido no meio do vestido da Alice que estava levantado por mim quase até o quadril, aos beijos não percebi a aproximação da Caroline. Aproximou-se cantarolando River.

-Hum, está quente por aqui. Ela disse passando a mão na alça do vestido da Alice que mordeu os lábios. Minha mente explodiu nesse momento.

-Alice deixa tudo mais quente, mais interessante. Disse na tentativa de enaltecer as qualidades dela.

-Concordo. E Caroline deu um beijo no ombro da Alice que me olhou com um olhar provocativo. Afastei-me por um momento para respirar fundo e me certificar que não estava entendendo errado, dei um gole no meu copo que estava apoiado próximo. Ao olhar novamente Alice e Caroline estavam aos beijos, PQP era excitante, mas ainda não muito claro se posso participar. A dúvida foi sanada quando Alice me puxou para o meio de seu vestido novamente e disse ao meu ouvido.

-Para você tudo bem?

-O que quer dizer?

-Ir para o meu quarto, comigo e com a Caroline?

-E para você, tem problemas?

E assim ela puxou a mim e a Caroline para o seu quarto. Em meio a mim e a Caroline a Alice era muito pequena, mas parecia iluminar todo o espaço, seu perfume invadia a minha mente, mas era isso mesmo, eu iria ganhar um ménage de aniversário?

Ela me sentou em sua cama e sentou no meu colo de frente se encaixando no meu pau, seu vestido já estava acima do quadril embolado na cintura. Caroline veio por trás e começou a beijar o pescoço da Alice que me beijava nesse momento. Ela gemia em minha boca e Caroline começou a baixar as alças do vestido dela, expondo os peitos da Alice que comecei a beijar e sugar com vontade, era delicioso. Caroline tirou todo o vestido da Alice que estava de calcinha rendada rosa bebê a deixando com ares de inocente. Deitamos ela na cama e Caroline e eu começamos a sugar e beijar todas as partes de seu corpo.

Caroline começou a tirar minhas roupas e nos beijamos, enquanto isso Alice começou a tirar as roupas de Caroline e dar leves mordidas no pescoço dela. Os peitos de Caroline eram grandes, e apetitosos, juntos começamos a sugar e beijar os peitos provocativos dela. Nos entregamos a essa loucura e ao tesão. Já estávamos nus e cheios de saliva e chupões por várias partes do corpo.

Comecei metendo meu pau na buceta que era minha e era a melhor do universo com certeza, Alice estava muito molhada, e mesmo assim apertada como sempre, era gostoso demais meter meu pau nela sem dó, Caroline a sugava e estimulava o clitóris da Alice. Eu aproveitei e comecei a estimular o clitóris da Caroline que não protestou e meti dois dedos dentro dela que gemeu alto. Alice a chamou para se aproximar de sua boca foi faminta chupar a buceta rosa e molhada da Caroline. Nos entregamos ao tesão, Alice deu sinais que estava próximo de gozar e Caroline intensificou o toque malicioso no clitóris dela e eu comecei a meter rápido e forte. Ela soltou um grito um pouco mais alto do que ela está acostumada. Eu ainda estava com tesão do caralho, comecei a tocar no meu pau, mas fui interrompido pela boca da Caroline no meu pau, e pelos beijos quentes da Alice. Tirei meu pau antes de gozar da boca dela, não queria gozar ainda antes de experimentar a buceta da Caroline, mas estava sem camisinha e sem somente com a Alice. 

Alice percebeu e disse que tinha camisinha em sua bolsa, Caroline foi até a bolsa e pegou já abrindo a embalagem e vestido meu pau com a boca. PQP, que tesão. Beijando Alice e olhando para ela meti meu pau na buceta quente e molhada da Caroline, céus eu estava com muito tesão, Caroline estava de quatro enquanto metia bem fundo e assim ela começou a chupar a buceta da Alice que estava cheia da minha porra. Era excitante pra caralho. Fui fundo e comecei a aumentar o ritmo com Caroline ela gemia gostoso, e Alice também gemia e estava excitada novamente sendo castigada pela língua da amiga, não estava mais aguentando o tesão, podia sentir meu clímax chegando e fui descontrolado castigando a intimidade de Caroline, gozei e cai ao lado de Alice na cama dando beijos leves em seus lábios, me sentia exausto. Elas continuaram a brincadeira até que ambas gozassem. Todos nós estávamos exaustos, mas queria um cigarro e Caroline me acompanhou na vontade, Alice odeia cigarros e quase nos expulsou para a varanda do quarto, ela queria beber água ou algo assim, ela se vestiu novamente tentando se ajeitar, seu cabelo estava uma bagunça na verdade ela toda estava uma bagunça deliciosa de se ver, quem a olhasse certamente saberia que havia acabado de transar. Ajeitou-se da melhor forma que pode e saiu descalça para buscar algo para beber.

-Primeira vez que faz um ménage? Caroline me perguntou

-Pode-se dizer que sim, aprovado? E você?

-Aprovado meio que sim, Primeiro ménage não e nem a primeira vez com Alice. Aliás, esse seu lance com ela é serio da sua parte?

-Eu estou com a Alice e quero ficar com ela e o que quer dizer da minha parte?

-Ela não se prende a ninguém e adora se aventurar, e você pode tentar o quanto quiser, mas ela sempre volta pra mim.

-Creio que não dessa vez, eu a amo e ela também me ama Caroline. Ela se calou, terminamos nossos cigarros em silêncio, eu acendi outro e ela se retirou para um banho. Aquele papo teve muito de ameaça, de profetismo e nada de realidade, ela poderia conhecer Alice sexualmente, mas não havia provado do amor dela como tenho provado. Aliás, ela estava demorando a voltar com algo para beber, me vesti e fui atrás dela, deixando Caroline para trás.

Ela estava reclinada em um divã num canto da sala com a cabeça deitada no peito de Noah, nem sinal do Dermot, mas ela parecia entediada e reflexiva algo assim.

-Oi pequena, achei você.

-Adam! Quis deixá-lo mais à vontade por mais um tempo com Caroline.

-Você não levou em consideração uma coisa, se eu queria estar com ela sem você. Ela fez uma cara de surpresa com meu posicionamento.

-Só quero estar com você. E ela se afastou do colo do Noah e me deu um selinho se afastando.

-Vou tomar um banho rápido conversar com Caroline e volto aqui para conversarmos.

-Como quiser. E me sentei ao lado de Noah.

-Olha! Sua cara não está das melhores para quem acabou de fazer um ménage com duas mulheres incríveis.

-Cala a boca Noah. E ele deu uma gargalhada afetada. Com absoluta certeza ele estava se divertindo com minha angustia.

-Adam, vou te dizer uma coisa. Cuidado com a Caroline ela sempre tenta atrapalhar relacionamentos que Alice tenta ter. Portanto, cuidado. Mantenha isso que aconteceu hoje, somente hoje.

Noah havia me deixado intrigado, afinal não tinha a menor intenção de encontrar ou transar novamente com Caroline, foi um momento de tesão e envolvimento maluco regado a álcool.

A noite hoje estava longa demais, já havia acontecido muitas coisas e fatos que ficariam para sempre na minha memória, mas no momento estava angustiado. Alice estava demorando a voltar e nem ela nem Caroline estavam saindo daquele quarto.

-Noah, cadê o Dermot?

-Assim que você e a Alice entraram para o quarto ele recebeu uma ligação e foi embora.

-Menos mal.

-Você realmente não gosta dele né Adam?

-Não, talvez em outras circunstâncias, mas na atual não, não gosto.

-Te entendo, imagine só eu tendo que gostar de você roubando a atenção da minha prima e o amor dela?

-Você é foda Noah!

-Hahahah só estou me divertindo com a sua cara.

-Vai se danar. E rimos muito.

-Noah, acho você uma cara incrível, sério. Nunca conheci pessoas como você e Alice, vocês são cultos, inteligentes, bonitos, e provavelmente bem nascidos, poderiam dominar o mundo, mas são humildes e escolheram servir.

-Só somos humanos Adam, temos uma criação baseada em compaixão e empatia, nossa safta sofreu muito no Shoá (holocausto) e sempre nos ensinou amor e compaixão. O pai da Alice é a pessoa mais bondosa que conheço e ela puxou isso dele, mas quem disse que não vamos dominar o mundo??!! Hahaha

-Alice está demorando, acho que vou atrás dela.

-Vá sim Adam, ela anda com tanto sono ultimamente que deve ter caído no sono.

Fui até o quarto de Alice e ela realmente havia dormido enrolada na toalha, parecia uma criança dormindo, não percebi que a Caroline ainda estava lá, sentada ao lado da cama observando o sono dela.

-Não havia te visto, desculpe.

-Sem problemas, não me incomodo.

-Adam, não a faça sofrer. Entendi tudo que está rolando entre vocês, e sei que ela não me quer como quer você, então não a faça sofrer. Fiquei sem reação ao ouvir isso.

-Pode deixar, fique tranquila, só quero vê-la feliz e fazê-la feliz. A Caroline se levantou e saiu do quarto indo embora. Me deitei próximo a Alice e ela se aconchegou ao meu corpo e acabamos dormindo abraçados.

As semanas seguintes foram um pouco atabalhoadas, em breve o dia de ação de graças e o Natal já estariam próximos, Alice estava atarefada, finalizando o semestre e fazendo a transição da terapia do Thomas, ela indicou sua amiga do Brasil Carol, que era tão qualificada quanto ela, e o Tom estava se adaptando muito bem a mudança.  Em breve poderemos ficar mais livres com nosso namoro.

Por conta do hanukkah Alice e Noah iriam ao Brasil passar essas festas com a família e eu não poderia ir por conta de compromissos profissionais e o Tom iria viajar com os avós. Ficaríamos quase um mês sem nos ver. Foram dias complicados nossas brigas aumentaram proporcionalmente ao aumento das matérias nos sites de fofoca sobre ela e o Dermot.

Alice foi para o Brasil após passarmos uma noite ótima para fazermos as pazes depois de uma briga das grandes. Foi uma semana ruim para ela, voltou a passar muito mal, emagreceu um pouco e seu abdômen estava um pouco inchado, enfim ela iria ao médico, mas no Brasil.

Eu iria para Londres para uma pré-estreia e depois Berlim e Amsterdam, voltaria só na véspera do Natal, mas todos os dias iriamos nos falar por facetime. Gostaria muito que ela estivesse comigo, mas ela foi ver a família. Tinha que aceitar isso.

No dia do hanukkah liguei para ela e ela me atendeu linda e bem vestida para a festa, era madrugada para mim em Londres, e começo de noite para ela no Brasil, ouvia muita agitação ai fundo, Noah apareceu para falar um olá, e para o meu desgosto vi o Dermot ao fundo.

-O Dermot está ai no Brasil com você?

-Ah sim! Ele entrou em alguns dias de folga e o convidei para vir na nossa casa novamente. Por quê? Vai começar com o ciúme bobo?

-Não Alice não vou. Só queria te ver estou com saudades, mas pelo jeito está ocupada. Vou dormir beijos. Desliguei a ligação, mas estava com muita fúria e desconfiança e todo tipo de teoria da traição passou pela minha cabeça. Acordei péssimo, e com muito mal humor. John estava comigo em Londres e depois do café da manhã ele me trouxe algo para devolver a Alice.

-Adam, você pode devolver isso a Alice, por favor.

-Devolver o quê? Quando peguei a caixinha e abri lá estava a corrente de libélula que Alice não tirava nunca, só quando caia na minha cama. Minha mente começou a ferver em ideias. Como conseguiu isso?

-Ah, o empresário do Dermot me entregou disse que estava na cama do Dermot e que Alice havia esquecido, não entendi muito bem.

-Cama? Como assim, onde, quando?

-Parece que foi em Boston num show que ele fez por lá, agora como foi parar na cama dele não sei, talvez ele tenha achado e levado para o quarto dele, sei lá.

Não ouvia mais nada, o ódio me cegou, então era verdade ela estava transado com o Dermot também, me enganando, me traindo, reduzindo meu amor a nada. Queria pegar o primeiro avião e ir ao Brasil, mas tinha uma agenda de compromissos a cumprir e foi o que eu fiz. Dormia e acordava com o humor péssimo e muitas vezes de ressaca. Alguns dias, acompanhado de uma acompanhante de luxo qualquer, resolvi pagar na mesma moeda.

Decidi que iria resolver isso nos USA, não atendi mais as ligações da Alice, John passou a atender e dar alguma desculpa. Até que voltamos a América.

-John, por favor, finalize o contrato da Alice e remova o acesso dela a casa e ao Thomas.

-Tem certeza?

-Absoluta. Agora era só aguardar o retorno da Alice e finalizaríamos todo o nosso contrato.

 

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Fomos ao Brasil, estava com saudades dos meus pais e da safta. Noah estava comigo e acabamos convidando o Dermot para ir conosco e retornar a fazenda, para as festas. Ele aceitou sem pensar duas vezes. Ele nunca tentou algo mais ousado depois que entendeu que eu estava com o Adam e o amava. Sempre foi e é um bom amigo, agradável e companheiro, porque não convidá-lo para ir conosco.

Passamos bons dias na fazenda, apesar do meu mal estar ser constante e não conseguir me alimentar direito. Passamos as festas o hannukah na fazenda e depois fomos para São Paulo, iria ao médico e íamos curtir a cidade também. Mas ao chegar ao aeroporto tive um mal súbito, uma tontura e desmaiei. Fui levada ao hospital, acordei com Noah ao meu lado, com cara de “eu te avisei” sobre ir ao médico logo.

Pelo que me disse fizeram vários exames, mas ainda não havia saído os resultados, ficamos falando bobagens um para o outro e me sentia infinitamente melhor, estávamos rindo de alguma bobagem que o Noah disse, quando entrou o médico do pronto socorro com uma tranquilidade no olhar.

-Bom, como eu imaginava nada grave.

-Que ótimo, então não tenho nada tá vendo Noah.

-Não disse que não tem nada, só não é nenhuma doença. Você está grávida de 10 semanas.

-O QUÊ?

-Você está grávida.

-Não, não, não é possível, meu médico disse que isso era impossível em condições normais, sou infértil doutor.

-Ãh! Não, você está grávida com toda certeza. Esse seu mal estar todo vem da sua gravidez. O clássico, náuseas, vômitos, dor abdominal e não sei se você reparou mais a sua barriga está um pouquinho pronunciada.

-Mas eu estou menstruando, estou perdendo peso, tem certeza que não são os imunossupressores?

-Ah! Mais um problema, marque com seu cardiologista para revisar a medicação imunossupressora elas afetam demais o feto. Bom, Alice é isso, meus parabéns, e após esse soro com vitamina B você está liberada.

Noah estava ao meu lado sem fala, Dermot estava na recepção nos esperando. E eu estava em choque. Olhamos um para o outro e começamos a chorar e era de alegria, medo, insegurança, tudo isso passou em minha mente. Era véspera de natal e havia ganhado o melhor presente possível.

-Preciso falar com o Adam. Ele não tem me atendido esses dias, mas depois disso tenho que voltar para os USA e resolver todas essas pendencias, e ir ao cardiologista, ele vai me matar por engravidar antes dos 5 anos de transplante. Meu Deus só tem dois anos com o coração novo, isso vai sobrecarregar demais todo meu corpo.

-Preciso voltar para a América ainda hoje Noah. Veja se tem voo, para voltarmos.

-Alice, calma, não acha melhor conversar com seus pais e a safta antes de voltar.

-Não Noah, primeiro tenho que falar com o pai do meu bebê, depois falo com a família e você está proibido de falar com alguém me entendeu.

-Claro meu amor. Meu Deus serei tio, isso tudo é um grande milagre.

-Sim é Noah, como será que o Adam irá receber essa notícia.

-Ah minha princesa, ele ficará radiante.

Conseguimos lugares em um voo que saiu no começo da noite, primeira classe para os três, pela manhã estaríamos em NY. Dormi o voo todo, me sentia cansada, mas estava mais disposta. Chegamos em NY por volta das 10am, passamos o natal nas alturas e para nós não havia problemas.

Noah havia contratado um motorista para nos buscar, fomos para casa deixamos nossas malas e fui tomar um banho e me recompor antes de ir me encontrar com o Adam.

Banho tomado, e pronta para sair, achei melhor ir sozinha e Noah ficou em casa resolvendo o fim da nossa viagem.

Cheguei à casa do Adam somente o Ângelo estava em casa, fazendo um almoço para chegada do amigo, ele também tinha retornado ontem da Itália onde seus pais moravam.

-Feliz Natal anjinho, como foi no Brasil.

-Foi ótimo, tudo maravilhoso, estava com saudades. Noah está lá em casa carente, depois vai lá matar as saudades.

-Vou receber o Adam primeiro e depois eu vou.

Adam chegou juntamente com John e foi direto para o seu quarto sem falar com ninguém. Achei estranho, mas ok respeitei seu espaço.

John chegou, falou um pouco de bobagens com aquele sorriso cínico e fiz de conta que aquilo não me incomodava. Adam desceu depois de uns 20 min de banho tomado com uma caixinha na mão e foi direto para o escritório.

Fui atrás dele para conversarmos, eu estava radiante, um milagre real havia acontecido comigo, conosco na verdade e queria muito ver sua reação ao saber que estava grávida.

-Oi amor, não me atendeu esses dias todos, estava com saudades. Quando fui abraçá-lo ele se desviou e sentou atrás da sua mesa. Colocou a caixinha no centro da mesa e disse que era minha.

Abri a caixinha e vi meu colar de libélula perdido ali, fiquei muito feliz, mas em dúvidas.

-Como achou?

-Parece que você perdeu na cama de outro e não se lembrava.

Ele me disse isso de forma tão rude e fria.

-Você está louco? Cama de outro cara, você está delirando Adam.

-Não, não estou e você é uma mentirosa e me traiu esse tempo todo bem debaixo do meu nariz.

-Adam, o que você está falando, você está delirando? De onde você tirou essa ideia, nunca fui pra cama com mais ninguém além de você.

-Não Alice? Como seu cordão foi parar na cama do Dermot?

Era isso Dermot.

-Não faço ideia, mas posso te garantir que nunca te trai, nunca estive com outro, nunca desprezei o amor que temo.

-Amor?!! Amei sozinho e você só me usou como um projeto de teste para 

um relacionamento que você é incapaz de ter garota. Você é egoísta, mesquinha, vazia e pelo jeito uma grande vadia.

Isso foi demais para mim, dei um violento tapa na cara do Adam.

-Não permito que fale assim comigo, nunca te enganei, mas essa sua mente é tão doente que não consegue enxergar a verdade.

-A verdade Alice é que você não passa de uma grande vadia que não sabe em que cama parar.

Ele começou a me ofender de todas as formas possíveis, e a falar cada vez mais alto, a gritar ofensas às mesmas merdas que ouvi no momento que estava sendo estuprada. Eu congelei, fiquei sem reação, não enxergava mais nada, só queria sair dali. Ele bateu a mão na mesa e me assustei e dei um passo para trás escorreguei em um brinquedo do Moose e cai só senti meu braço apoiando meu corpo no chão e senti uma dor lancinante seguido de uma dor intensa na cabeça e não me lembro de muito mais.

Acordei sendo levada para uma ambulância, em uma maca, mas ainda dentro da casa, só consegui falar para os paramédicos que estava grávida e desmaiei.

Acordei no hospital com Noah ao meu lado, como sempre, fui tentar levantar meu tórax e senti uma dor de cabeça forte, fui colocar a mão na cabeça Noah me impediu.

-Não, não você caiu bateu a cabeça levou 7 pontos no supercilio e quebrou o braço.

-E meu bebê?

-Parece que está tudo bem, mas ainda fará um USG, estamos aguardando. O que aconteceu à casa do Adam. Quando Noah fez essa pergunta eu comecei a chorar. Ele me abraçou tentando me acalmar.

-Acabou tudo Noah, simplesmente acabou.

-Como assim, você está grávida dele e está plena, ele não gostou da noticia? Ele te bateu? O que aconteceu? Eu vou acabar com ele.

-Nem cheguei a falar da gravidez, ele me acusou de traição e outras coisas, me falou um monte de impropérios eu fiquei nervosa e me desequilibrei e cai. Ele não bateria em nenhuma mulher Noah, fique calmo.

-Mas me tratou como uma qualquer, sem me dar qualquer tempo para me justificar, me senti um lixo. Ele não quis me ouvir, não sei de onde ele tirou tanto ódio. Ele veio me acusar de ter dormido com o Dermot porque achou meu colar na cama dele, não sei de onde veio essa afirmação absurda.

-Calma, você está de braço quebrado, cabeça rachada e com um bebê nessa barriguinha, vamos nos concentrar nisso, em manter você bem. Pedi para chamarem o seu cardiologista.

-Ótimo, você tem razão, vamos nos focar no agora.

Pouco tempo depois estava indo realizar o ultrassom para verificar se estava tudo bem com meu bebê.

-Olá senhora Alice, tudo bem? Vou coloca-la deitada nessa cama e o doutor já virá para realizar o exame.

-Obrigada. Noah estava comigo a todo o momento, não largou minha mão e eu estava tremendo.

-Olá, vamos ver como está esse bebê.

O exame começou com aquela sensação gelada do gel na minha barriga e me assustei.

-Gelado esse gel, mas logo já vai passar essa sensação ruim. Vamos começar a ver esse bebê e vamos ouvir esse coraçãozinho.

O exame começou e olhava para a tela tentando reconhecer meu bebê. Ele liberou o som e podia ouvir o coração forte e intenso batendo a mil por hora na minha barriga, era muita emoção, não consegui segurar as lágrimas, ouvir aquele som era melhor que música para meus ouvidos, Noah segurava minha mão com força e também estava chorando.

-Nossa!

-O que foi doutor? Algo errado?

-Não, não, que surpresa! Nossa! Ele posicionou o aparelho um pouco mais para o lado e conseguia ouvir outro coração interferindo na outra batida. Parecia uma sinfonia de corações, menos o meu que parece ter parado por um momento.

-Parabéns mamãe, são dois, você está grávida de gêmeos.

 

 


Notas Finais


Esse capítulo foi difícil, bloquei total nessa mente haha
Se puder dar aquela votadinha agradeço. comentários aquecem meu coração e são bem vindos :)


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