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História Amor e Intolerância - Lucissa - Apatia - História escrita por Layla_Attwood - Spirit Fanfics e Histórias
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História Amor e Intolerância - Lucissa - Apatia


Escrita por: Layla_Attwood

Notas do Autor


Meus amores,
Mil perdões pela demora, não queria ter demorado tanto tempo assim para continuar a fic, mas tive diversos contratempos que acabaram tomando meu tempo nesses últimos meses.
Espero que vocês gostem da continuação.
Amo vocês <3

Capítulo 19 - Apatia


Fanfic / Fanfiction Amor e Intolerância - Lucissa - Apatia

O inverno se aproximava e com ele a apatia de Narcisa era cada vez mais crescente. Ela vagava pelos corredores da escola sem a menor vivacidade por dentro, mas sequer demonstrava isso aos colegas ao redor. Dois meses aviam se passado, dois meses desde que ela havia deixado Lúcio Malfoy. Narcisa se arrependia da sua decisão todos os dias antes de dormir, mas ao acordar e se deparar com as notícias nos jornais ela tentava se convencer que havia tomado a melhor decisão, mesmo com seu corpo e mente dizendo a ela o contrário o tempo todo. Ela sequer tentara negar a si mesma o quando ainda amava Lúcio, o quanto sentia saudades. 
Mesmo que tentasse esconder, sua falta de interesse pela vida fora notada por Ruth que prontamente pediu explicações a Narcisa. Mesmo tento mentido a amiga dizendo que ela e Lúcio terminaram por questões temperamentais, Ruth não era boba e não se deu por convencida. Mas nada (aparentemente) a amiga poderia fazer por ela. Narcisa apenas agradecia que o relacionamento de Ruth e Crabbe estivesse dando muito certo, pois assim a amiga tinha alguém que pudesse lhe dar atenção de verdade.  
Lúcio era mais transparente em relação ao término do namoro e todos, sem exceção, sabiam que ele sofria arduamente pela falta de Narcisa. Ele respeitou a decisão dela, mas não podia deixar de olhar para a garota e sofrer. Seu desempenho na escola e no time de quadribol também vinha caindo, algo que fazia com que alguns de seus colegas rissem dele pelas costas.  
Poucos dias antes das férias de Natal, Bela mandou uma carta a irmã perguntando a essa se compareceria a festa de Natal da família, dizendo que havia comprado um presente para ela. Narcisa se surpreendeu com a atitude da irmã, mas não se empolgou muito. Estava prestes a mostrar a carta para Ruth, mas se conteve. Não dissera a amiga o motivo do término e muito menos que agora tinha certeza que a irmã era uma comensal da morte.  
Relutava a aceitar realmente quem a irmã era, mas mesmo assim escreveu uma resposta a ela em agradecimento. Enquanto se arrastava para o corujal, Narcisa refletia que era melhor se fazer de esquecida para que Belatriz não voltasse a desconfiar da história de Andrômeda, mas que assim como fizera com Lúcio, ela jamais seria próxima da irmã novamente. Narcisa podia ter o sangue que fosse, não concordava com os ideais do lorde das trevas.  
Chegando ao corujal, estava amarrando a carta a perna da coruja quando ouviu passos que vinham em sua direção. Virou o pescoço para ver quem era e para a sua surpresa era John Wittier. Acreditando que o rapaz não estava ali para conversar com ela, retomou sua atenção a coruja, mas ele a interrompeu.  
– Você não me parece tão feliz agora – Disse ele analisando a garota com um olhar superior. 
– E porque não haveria de estar? – Perguntou Narcisa com igual arrogância, nisso ela era mestre. 
– Não sei, talvez porque não a vejo mais na companhia daquele cara. 
– Não preciso da companhia de ninguém para ser feliz – Respondeu Narcisa tranquilamente, como se falasse do tempo. Wittier riu com gosto. 
– Ainda não acredito que você me deixou para ficar com aquele sujeito, ah me esqueci, você só estava rindo de mim.  
Narcisa o olhou com certa perplexidade. 
– Nunca ri de você, John. Nunca o expus a ninguém – Respondeu ela com sinceridade.  
– Talvez você esteja pagando pelo que fez comigo.  
Narcisa ficou indignada, fazia quase um ano que eles não se falavam, não poda ser real que ele estivesse ali apenas para cuspir palavras venenosas em sua face. 
– Porque está aqui me infernizando? O que você quer? – A rispidez dela foi tão grande que apagou o sorriso do rapaz.  
Ele se aproximou dela e agarrou seu braço com certa força, ela tentou se desvencilhar, mas não conseguiu. 
– Eu ainda não a esqueci – Confessou ele – Mas como poderia me reaproximar de você se vejo de longe que você anda sofrendo por aquele idiota?  
Narcisa puxou seu braço de volta, despachou a coruja e o encarou com raiva. 
– Perdão por fazê-lo sofrer, nunca foi a minha intenção, sempre fui sincera com você. Agora se me dá licença... 
– Não dou licença não – Disse John impertinente – Não acredito em você quando se faz de santa e diz que não me enganou, mas gostaria que soubesse que não existe somente Lúcio Malfoy no mundo. 
– Tanto faz – Disse Narcisa sem paciência, dando as costas ao rapaz. Ele a puxou novamente pelo braço, dessa vez mais decidido. 
– O que eu fiz para você? – Disse ele nervoso, quando a garota abriu a boca para responder eles foram interrompidos. 
– Estou atrapalhando alguma coisa? – Disse Ruth grosseiramente, surgindo do nada – Cissa está tudo bem?  
– Está – Confirmou a garota puxando seu braço de volta. Lançou um olhar de desprezo ao rapaz e seguiu seu rumo com a amiga. Enquanto andavam em direção ao castelo, Narcisa abria caminho na neve com a varinha e Ruth começou a tormenta sobre ela. 
– O que estava acontecendo? – Perguntou Ruth completamente perplexa a Narcisa. 
– Ele veio dizer que não me esqueceu, mas também não consegue me perdoar por causa da sua brincadeira idiota – Respondeu ela sem paciência. 
– Agora é minha culpa? –Disse Ruth de forma agressiva. 
– Não – Narcisa estava simplesmente farta desse assunto, farta de conversas. A importunação de John apenas a deixou ainda mais sem paciência. 
– Você não está se interessando por ele novamente, está?  
– NÃO – Gritou sem a menor paciência.  
– Qual é o problema Cissa? Toda vez que esse cara surge... 
– Ruth porque você não experimenta cuidar da sua vida ao menos uma vez, ein?  
– Está vendo como você está exaltada? Você não era assim com Lúcio... 
– LÚCIO, ESSE É O MEU PROBLEMA – Explodiu Narcisa – JAMAIS SEREI COMO ANTES, SE VOCÊ NÃO CONSEGUE ENXERGAR ALGO SE PERDEU DENTRO DE MIM E EU NÃO VOU ACHAR, ACABOU.  
Narcisa saiu correndo em qualquer direção aos prantos. Estava com uma raiva imensa dentro de si, ela só queria morrer. Não teria Lúcio de volta, não suportaria conviver com uma irmã comensal da morte e não queria ter provocado mágoa alguma em John... Todas essas dores a devoraram por dentro e ela sabia que Ruth jamais iria entendê-la.  
Enquanto Narcisa corria pela neve sem direção alguma, Ruth a observou com medo do que a amiga pudesse fazer com a própria vida. Ela chegara à conclusão de que estava na hora de interferir na vida da amiga novamente. 



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