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História Amor em grego - Tocados pelo tempo - História escrita por Writewithheart - Spirit Fanfics e Histórias
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História Amor em grego - Tocados pelo tempo


Escrita por: Writewithheart

Notas do Autor


Yo, mina! Primeiro: Eu amo vocês!
Segundo: Obrigada por tudo! Pelo carinho, pelos favoritos, pelos comentários, pelas sugestões, tudo mesmo!
Terceiro: Sem mais delongas... Boa leitura ❤

Capítulo 50 - Tocados pelo tempo


Fanfic / Fanfiction Amor em grego - Tocados pelo tempo

O almoço foi maravilhoso, ao lado de meus amigos, filha e sobrinho. O transcorrer do tempo é lindo. A tardinha as crianças dormiram e nós resolvemos assistir filme, nosso programa antigo que ainda é o melhor programa. A noite caiu, Naruto e Hinata se foram, toda vez que Boruto vai embora Sayuri fica chateada, mas quando Boruto e tio Sasuke vão embora, acaba com minha pequena.

Sasuke tem plena consciência disso, então sempre enrola para partir, ele tenta ir depois que ela dorme, mas hoje está mais elétrica do que nunca.

- Sayuri está na hora de dormir.

- Eu não to cum soninho, mamãe. Quelo fica com tio Suke - ela parou ao lado de Sasuke e segurou seu braço.

A ligação entre os dois é inexplicável, Sasuke tem uma paciência incomum com Sayuri e a mesma, um respeito imenso por ele. Ele a pegou nos braços e a pequena se acomodou em seu colo.

- Então durma em meu colo, tudo bem? - ela concordou com a cabeça e escondeu o rosto em seu peito, respirando fundo, como diz minha pequena " Tio Suke tem cheirinho de príncipe ".

Sasuke a embalava com maestria, como se fosse sua própria filha, é fato que ele pegou o jeito por passar longas horas com Sayuri. Depois que ela nasceu, nossa casa se tornou a sua segunda casa, não havia um dia que ele não fosse lá e ficasse algumas horas com a menina, Ino até sentiu ciúme, mas passou.

- Sasuke, amanhã eu tenho que trabalhar, o quanto mais vamos ficar aqui? - indagou Ino, nos fazendo encara-la abobalhados.

- Ino, ainda são 20h, você nunca dorme antes das 23h. Os olhos de Sayuri estão pesados de sono, eu chuto que ela dormirá em meia hora, então teremos duas horas e meia para chegar em casa. - Ele retrucou visivelmente irritado com o comentário um tanto provocativo dela.

Ino o encarou e em seguida seguiu para o andar de cima, provavelmente para o banheiro.

- Sasuke, não precisava falar assim. Eu entendo como ela se sente perto de Sayuri - falei.

- Tsc... Não Saky, eu me sinto mal também por ainda não ter um filho, mas eu sou novo e entendo que vou ter um ou alguns um dia. Nem por isso fico destratando as pessoas ao meu redor, ela está sendo imatura.

- Relaxa Sasuke - foi a vez de Itachi.

- Eu vou falar com ela - levantei e subi as escadas.

A porta do banheiro estava fechada, como suspeitei ela estava ali. Bati na porta e abri. Encontrei-a a beira da pia, lavando o rosto.

- Oi - falei e ela me olhou pelo reflexo do espelho - Ele não fez por mal Ino, assim como sei que você também não fez.

- O que você sabe Sakura? Você tem essa vidinha de filme romântico com Itachi e Sayuri. Sasuke é um poço de ignorância, só com você ele não é assim, é incrível. Talvez ele devesse ter casado com você, assim ele teria um filho.

- Ino, nunca mais repita isso! - bati a porta - Nunca mais, ouviu? O que eu senti por Sasuke no passado foi uma simples paixão de adolescentes, que passou, ou melhor, eu descobri que era amor, mas de irmãos e mesmo que não fosse, ele não sentiria o mesmo. Você só sabe disso por que era minha amiga, quando eu achei que estava apaixonada e te contei, só que mais ninguém, ninguém, desconfia disso. Eu amo o Itachi, sou louca e completamente apaixonada por ele. Sasuke é meu irmão e tio da minha filha, Itachi não pode, nunca ouvir isso, afinal eu tenho uma família para zelar agora e não sei como ele reagiria a isso, apesar de ter acabado anos atrás. Você tá frustrada por não conseguir engravidar, mas se recusa a procurar ajuda médica, então você está escolhendo sofrer e fazer o Sasuke sofrer, você não é amarga desse jeito, aceita que tá precisando, vai ver assim você para de descontar suas angústias em pessoas que não tem a ver.

Bati a porta e sai de lá pisando forte, minha intenção nunca foi discutir com ela, muito menos dizer assim que ela estava se tornando uma pessoa frustrada, mas Ino excedeu os limites quando falou do passado. Quando passei em frente o quarto de Sayuri a porta foi aberta e Sasuke saiu de lá.

- Bom, parece que ela dormiu mais rápido que o previsto.

- Sasuke, desculpa- falei

- Pelo que?

Olhei para o banheiro e como a porta não deu indícios de ser aberta entrei com Sasuke no quarto de Sayuri.

- Ino... Eu... perdi a cabeça com ela.

- Tá tudo bem Sakura, as vezes temos que ouvir a verdade de pessoas queridas para entender. - falou sussurrando, como eu - Mas o que ela disse que te fez sair do sério?

- Eu disse que você não havia feito por mal, assim como ela também não. E Ino indagou-me sobre o que eu sabia, e disse que você é um poço de ignorância, com exceção a mim e que deveria ter casado comigo, assim você teria um filho.

- Droga! Ela tá se descontrolando. Espera, ela sabia que você...?

- Sim, ela foi a primeira pessoa a saber. Mas hoje eu deixei claro que não foi nada daquilo, que eu apenas confundi os sentimentos.

- Tudo bem, eu vou conversar com ela em casa - Ele me abraçou e deu um beijo na testa - Diga a Sayuri que voltarei logo.

Concordei e saímos do quarto, ele chamou Ino no banheiro e saíram sem enrolar. Itachi estava lavando a louça e eu o abracei por trás.

- Deu tudo errado- falei.

- O que deu errado?

- Eu tentei ajudar, mas Ino me tirou do sério e acabei dizendo umas verdades a ela.

- Olha, vocês são amigas, ela vai ver que é para o bem dela - Ele largou a louça e me abraçou - Ultimamente tem sido difícil tirar você do sério, o que ela disse?

- Que eu não sei de nada, que tenho uma família perfeita e sem problemas. Justo ela, que viu quantas vezes eu sofri pelo jeito que minha mãe tinha, que sofri com o primeiro ano de vida de Sayuri e enfermidades que crianças novas tem.

- Ela está desesperada com a possibilidade de não conseguir um filho, releva.

Fiquei em silêncio pois sabia que ele estava certo, ela sente medo de não conseguir dar filhos a Sasuke e sempre que está perto de Boruto e Sayuri, sua mágoa e amargor são visíveis.

~♡~

- Vamos continuar assistindo filme? Eu preciso aliviar a cabeça - sugeri.

- Claro!

Guardamos toda a louça e voltamos para o sofá, sentamos lado a lado e deixamos a TV ligada no canal que estava, tinha um filme de ação passando. Eu realmente não estava prestando atenção e nenhuma posição era confortável, até que ele deitou e eu também, mas em seu peitoral. Ele enfiou as mãos no meu short, e segurou minhas nadegas, nunca imaginei que fosse tão confortável. Eu não estava afim de prestar atenção em nada, então comecei a dar beijinhos em Itachi e arranhar leve, seu peitoral por baixo da camisa. Suas mãos me apertaram e eu senti seu amigo acordando. E finalmente um beijo, que foi ficando mais quente.

- Vamos para o quarto- sentei em seu colo e esperei-o fazer o mesmo.

Mas ele me ergueu e caminhou escada a cima, com minhas pernas enroscadas em sua cintura e nossos lábios grudados. Chegamos ao quarto e ele trancou a porta, por precaução, desde que Sayuri aprendeu a descer as escadas e abrir portas, não transamos na sala nem sem trancar o quarto, as vezes até apelamos para o banheiro do quarto.

Nos despimos na velocidade da luz, ele deitou-me na cama e se deitou por cima de mim, beijando enquanto suas mãos passeavam todo o meu corpo. Os beijos foram distribuídos, igualmente por toda a minha extensão, e findaram onde outro tipo de carícia se iniciaria.

Sem delongas, sua boca trabalhou em mim, provocando delírios e em troca, eu puxava seu cabelo entre os dedos. Logo me desfiz em sua boca e ele voltou a me beijar com luxúria. Inverti as posições e dei o mesmo tratamento ao seu membro, usei minha boca e mãos, só parei depois de levá-lo ao ápice.

Nossos sons eram controlados, mas quando o senti em mim, foi impossível conter um gemido agudo. Nosso ritmo era único, de um jeito nosso, tudo era avassalador. Depois de alguns minutos, o desejo e a loucura tomaram conta, não mais tentávamos conter os gemidos, apenas concentrados em proporcionar prazer um ao outro.

E assim a noite teve fim, repetimos o ato algumas vezes antes de cair exaustos na cama e adormecer nus debaixo das cobertas.

~♡~

- Mamãe! Papai! Acorda! - ouvi batidas na porta.

- Itachi! - Sacudi o mesmo até que ele acordou - Abre a porta pra Sayuri enquanto eu me visto no banheiro!

- Bom dia, meu amor! - ele falou irônico e me deu um selinho enquanto caçava seu samba calção pelo quarto.

- Bom dia! - respondi enquanto entrava no banheiro.

Do banheiro pude ouvir a porta ser aberta e forma carinhosa como Itachi tratava nossa filha, aproveitei que ele a estava distraindo bem e tomei um banho rápido, vesti o pijama que estava limpo e voltei para o quarto. A cena que vi, me deixou agradecida. Itachi estava de pé de frente para nossa filha, que estava sentada na poltrona de braços cruzados e uma carinha emburrada.

O samba calção largo, deixava suas entradas a mostra e seu tanquinho, por um instante, me tirou de órbita. Eu tinha um Deus grego em casa.

- O que está acontecendo aqui? - indaguei ao beijar a bochecha de Sayuri.

- Ela disse algo sobre estar com fome e o tio Suke não se despediu.

- Não é nada disso, foi o tio Suke quem colocou você pra dormir- falei

- Foi mamãe? - os olhinhos dela brilharam

- Foi sim e tem mais, ele disse que vai voltar!

- Ebaaa! - foi o suficiente para que ela saltasse da poltrona- Vem papai e mamãe, vamos comer!

- Eu tô começando a sentir ciúmes do tio Suke.

- Eu também amo você papai!

Ela saiu eletrizante e eu a segui- Vai na frente que eu vou tomar um banho. - Itachi falou e me deu um beijo na testa.

Eu apenas concordei e segui para a cozinha, preparei um café delicioso com Sayuri me observando em sua cadeirinha. Itachi desceu e tomou café conosco, já estava quase na hora de sairmos para a empresa e ela ficava com Mikoto ou na minha avó, na verdade, era sempre na casa dos Uchiha que a pequena ficava, minha avó era apenas em caso de emergência. Não tínhamos mais uma rotina cansativa, eu só trabalhava 4/5 horas por dia e Itachi a mesma coisa, nossa vida agora era resumida a família. Itachi ligou seu celular e recebeu uma mensagem de sua mãe, avisando que levaria Sayuri ao shopping.

- Alguém vai ter um programa divertido hoje- ele falou

- Quem papai? - indagou Sayuri, com a fala embolada, mas conseguia dizer tudo.

- Você! Sua vovó e seu vovô vão levar você ao shopping enquanto eu e sua mãe trabalhamos.

- Eu adolo shopping!

Itachi sorriu depois de ver os olhos de Sayuri brilhando - Então tome seu café todinho pra você ter energia! - aproveitei para fazê-la comer tudo.

Terminamos o café e limpamos tudo, como de costume, que já estava sendo passado para Sayuri e saímos. Verdadeiro saco era ter que colocar ela na cadeirinha, mas como se trata de segurança, mesmo que seja chato, temos que fazer. O caminho até o condomínio Rosa's sempre era tranquilo e chegamos em menos de 20 minutos.

Adentramos a mansão Uchiha juntos e fomos recebidos por uma Mikoto animada, uma mesa gigante de café estava posta e fomos convidados a comer.

- Ah mãe, vamos ter que recusar, acabamos de tomar café.

- E eu já cansei de avisar para não comer antes de vir para cá, eu sou avó, sempre vai ter comida de sobra para minha netinha querida, meus filhos e minhas noras- falou beijando a bochecha de Sayuri, que já estava manhosa em seu colo.

- Eu que fiz café, me perdoe- brinquei

- Tenham um bom dia! - desejou a matriarca.

- Encontrem conosco mais tarde no shopping, assim almoçamos juntos. - foi a vez de Fugaku - Talvez o Sasuke vá.

- Tio Suke! - ela quase berrou e nós rimos.

- Se comporte e obedeça Deus avós, Sayuri, estamos indo. Amamos você - falei e beijei sua testa. Itachi fez o mesmo e saímos.

Ele me deixou na sony e o dia começou tenso, por ter que encontrar Ino e trabalhar na sala ao lado depois do ocorrido de ontem. E como o universo conspira a meu favor, nos encontramos no elevador. Primeiro o silêncio constrangedor, depois a vontade de falar e por fim:

- Bom dia! - desejei

- Bom dia!

Ela respondeu , seguimos em silêncio até o último andar e depois até cada uma entrar em sua sala. Ao fechar a porta, cada uma em seu lado, suspiramos e começamos a trabalhar. Algumas horas depois, ela precisou me trazer uns papéis para a assinar, mas ligou antes de vir até minha sala.

Eu assinei e agora estava observando-a caminhar em direção a porta e resolvi tomar a iniciativa.

- Ino? - ela pareceu congelar ao ouvir minha voz e foi virando em câmera lenta, esperei até que ela parasse, novamente, a minha frente.

- Sim

- Olha, ontem é... , eu queria me desculpar... Eu não...

- Eu que tenho que me desculpar, fui ignorante com vocês, que me receberam tão bem e com Sayuri, que não tem nada a ver com minha mágoa, ainda falei aquelas coisas horríveis sobre Sasuke e você, me desculpe? - fui interrompida

- Claro e você me desculpa? Eu não tinha o direito - indaguei

- Claro!

Nos abraçamos e sorrimos uma para a outra. Um peso saiu de minhas costas.

- Você vai conseguir Ino, eu sei que vai! - falei ainda abraçada a ela.

- Obrigada Sakura.

Nos separamos e depois ela voltou para sua sala, incrivelmente o ar daquela manhã ficou melhor, mais leve. E as horas passaram mais rápido, estava quase na hora do almoço e eu havia feito quase tudo, assim não precisaria deixar trabalho pra amanhã e nem me preocupar em voltar para terminar.

"E o vento certo vai soprar do mar... Pode crer, que tudo vai dar certo".


Notas Finais


" Tio Suke " é uma fofura😍😍
Ino sem filhos? Não vou fazer isso com Sasuke kkkkk
Espero que gostem e até a próxima 😚😚


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