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História Amor Entre Reinos - Vhope - Capítulo 12 - Começo do Fim - História escrita por fujoshinobruna - Spirit Fanfics e Histórias
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História Amor Entre Reinos - Vhope - Capítulo 12 - Começo do Fim


Escrita por: fujoshinobruna

Notas do Autor


Bom dia, sol, bom dia, terra, bom dia, mar (ou é ar? nunca sei kkkkkkk). Bom dia capivarinhas, comecem a cantar... Oie, gente, tudo bem? Cheguei cedo hoje né, é porque vou já sair, e não teria como postar o capítulo depois. Nesse de hoje, vocês vão entender um pouquinho do que está se passando na cabecinha do nosso Kwang, que está levando muitos haters.

Bora lá descobrir? :)

Capítulo 12 - Capítulo 12 - Começo do Fim


Fanfic / Fanfiction Amor Entre Reinos - Vhope - Capítulo 12 - Começo do Fim

Kwang acordou ainda sonolento, a noite estava longe de ter sido uma das melhores que já tinha tido, mas também não era lá uma das piores. Sentiu um peso incômodo, mas ao mesmo tempo reconfortante, em seu peito, e viu que Shin dormia como um anjo, com o rosto lívido e iluminado pelos primeiros raios solares da manhã. Despercebidamente, o príncipe passou seu polegar de leve na bochecha do outro, e ousou dar-lhe um breve selar em sua testa, mas deteve-se de fazer o ato, não podia de forma alguma demonstrar tal afeto pelo rapaz, pelo simples fato de não querer admitir que começava a desenvolver sentimentos mais sólidos pelo seu guarda pessoal e conselheiro.

Tudo começou há 5 anos, no ano posterior à morte de Mok, quando garotos do reino Nun que haviam sido recentemente aceitos no exército foram designados ao posto de defesa pessoal dos membros da família Min. Wang Shin estava no meio deles, e era de longe o mais destemido, corajoso e belo dentre todos os rapazes lá presentes, inevitavelmente chamando a atenção do príncipe, que imediatamente nomeou o garoto como seu guarda. A amizade entre ambos foi crescendo gradativamente, e com o passar do tempo, Kwang percebeu que o menino havia caído de amores por ele, já que o admirava tanto, e não achou que fosse errado satisfazer seus prazeres carnais com ele, sem nunca, contudo, tirar seu primeiro amor da cabeça. O pobre Shin afundava mais e mais nesse sentimento unilateral, fazia tudo o que seu príncipe lhe ordenava, não deixava que encostassem em fio sequer de seu cabelo, e monitorava-o 24 horas, somente porque não existiam mais horas possíveis no dia; Kwang tinha um carinho especial pelo garoto, mas jamais como o outro, e definitivamente poderia chamar o que tinham de qualquer nome, menos amor ou quaisquer outros tipos de sinônimos. Entretanto, Min não esperava ter concorrentes na disputa pelo coração do rapaz, e foi a partir daí que se deu conta que possivelmente estaria mais uma vez entrelaçado nas teias amorosas que a vida nos proporciona: uma das moças que trabalhava na cozinha do castelo nutria uma paixonite de infância por Shin, o que não passou oculto pelos olhos inquisidores de Kwang, que via a menina se oferecer para limpar a armadura do rapaz, ou entregar-lhe um prato a mais de comida, ou ainda beijar-lhe a fronte quando o mesmo a salvava de algum infortúnio. Essas pequenas atitudes deixavam os nervos do príncipe a ferver como um vulcão em erupção, e ele tinha a mais plena convicção que a qualquer dia poderia cometer um crime contra aquela desavergonhada, que parece não ter entendido ainda que Shin já estava amarrado a um compromisso; mas logo depois da crise de ciúmes, Kwang voltava a controlar suas faculdades mentais, e recriminava-se por ser tão tolo e por se importar tanto com um simples criado, que não fazia nada mais que cumprir seu papel, seja no campo de batalha, seja na cama.

Todavia, Mok ainda vivia constantemente em sua mente, e ele jamais conseguiu superá-lo ou muito menos esquecê-lo; as noites com Shin era avassaladoras e excitantes, mas com Mok, eram apaixonantes em inebriantes. Kwang sabia que não deveria compará-los, eram pessoas completamente opostas, sendo talvez a única similaridade o fato de ambos serem capazes de dar sua vida por ele, e Mok já o tinha feito. Shin jamais seria bom o suficiente para ele, por mais que constantemente tentasse, pois além de seu nascimento inferior, ele não era e nunca seria Mok, e isso consumia Kwang por dentro dia após dia. O príncipe sabia que o guarda entendia esse sentimento enraizado em seu coração, mas também estava ciente que o menino sofria por não conseguir ser aquele que sararia todas as suas feridas, que insistiam em não cicatrizar em sua alma.

- No que tanto pensa, príncipe? – Com a voz rouca, Shin perguntou.

Somente agora Kwang percebeu que seu amante havia acordado, e deu-lhe um sorriso acompanhado de um afago em seus fartos cabelos negros, mais uma diferença entre ele e Mok, mas que não era de todo fato ruim.

- Ah, você acordou? Achei que teria que trazer seu café da manhã para a cama, dorminhoco. – Brincou Min.

- Desde quando príncipes servem seus empregados? – Ironizou o mais novo, levantando um pouco para beijar a boca alheia. – Mas vamos, diga-me, no que tanto pensava?

- Nada demais. Estava analisando o quanto este quarto se parece com o que eu sempre me instalava no castelo anterior a este, quando vinha para cá...

- ...visitar Mok. Sim, eu já sei, você já me contou suas “aventuras” milhões de vezes, se é que não se recorda. – Falou Shin, triste, suspirando pesadamente.

- Desculpe-me, não foi minha intenção...

- ...machucar-me tão cedo pela manhã. Já sei disso também.

- Para de interromper minhas frases, caramba! – Falou sarcasticamente Kwang, deitando-se por cima do outro, atacando-lhe os lábios, e descendo para o seu pescoço logo em seguida. Shin não compreendia como, mesmo sabendo que seu amor jamais seria correspondido na mesma intensidade, ficava entregue tão facilmente aos toques de Min, como com apenas um beijo ele o desarmava, deixando-o mergulhado no mais puro êxtase.

- Achou que seria fácil assim? – Disse Kwang, parando com todas as carícias que estava fazendo, lançando um sorriso ladino para o outro.

- É sério isso? Você me chateia, me faz te desculpar, me deixa duro, para quando vamos avançar na coisa, você simplesmente parar? Você age de má fé, meu príncipe. – Reclamou Shin, que levantou-se e começou a se vestir, já que o mais velho já tinha saído de cima de si.

- Deixe de reclamar por pouca coisa. Depois que eu cumprir o que vim fazer aqui, teremos muito tempo livre para brincar.

O ar tornou-se mais pesado depois da fala de Kwang, e ele notou que Shin adotou uma expressão sombria em seu rosto, e com voz pesarosa, perguntou:

- Você vai mesmo prosseguir com isso?

- Ah, lá vai você de novo, Shin. Já conversamos sobre isso.

- Eu sei, mas ainda continuo achando tudo isso um grande erro, Alteza, você vai acabar arrependendo-se amargamente depois. – Kwang sabia que quando Shin chamava-o de “Alteza” em suas conversas privadas, era porque aquele assunto iria ser, além de longo, desagradável para ambos.  

- Você, mais do que ninguém, conhece minhas razões, e você, mais do ninguém, deveria entendê-las. – Min sentia que já começava a se enfurecer com o rapaz, e tudo o que ele menos precisava era de uma briga com ele.

- Sim, meu amor, eu sei, mas por que simplesmente não esquece esse plano ardiloso e se permite ser feliz? Essa amargura em seu coração só o trará desgraças. Por favor, – Shin pousou a mão delicadamente no rosto do outro. – liberte-se do passado, e viva feliz comigo.

Aquilo já era demais. Como Shin ousava fazer aquele pedido para ele? Em um gesto de extrema fúria, tirou a mão do rapaz de seu rosto, e esbravejou:

- Para viver onde? Naquele casebre que você chama de “lar”? Dormir em meio ao monte de feno? Sobreviver, se é que se pode chamar assim, com aquele seu mísero e ínfimo salário, que não consegue nem mesmo lhe comprar uma armadura mais decente? Hein? Você acha mesmo que um príncipe como EU viveria de amor com uma gentinha como VOCÊ? Além do mais, você só diz isso porque quer tomar o lugar de Mok. Pois eu tenho uma coisinha para te dizer: você JAMAIS chegará nem mesmo no dedo mindinho do pé dele, e jamais, NUNCA, me dará prazer e amor como ELE me dava. Entendeu bem, ou precisa que eu desenhe, já que você é analfabeto e não sabe ler? E mais uma coisa: é PRÍNCIPE MIN ou VOSSA ALTEZA para você, nunca mais chame-me de “meu amor”, sinto nada mais que nojo quando escuto isso.

Aquelas palavras haviam tirado todo o fôlego de Kwang, que arrependeu-se no mesmo momento de as ter proferido. Percebeu a feição desesperançosa e sem vida do mais novo, e quis tocar-lhe o corpo, desculpar-se por ser tão insensível, mas Shin já se dirigia para fora do quarto, e olhando uma última vez para onde Kwang estava, falou compassadamente.

- Como quiser, Príncipe Min. Desculpe importuná-lo, não irá mais se repetir, nada mais irá se repetir.

- Shin, esper...- Mas o guarda já tinha saído do cômodo.

Kwang praguejou e socou a cama, revoltado consigo mesmo. Sabia que aquelas palavras de Shin significavam que, não somente o garoto não tocaria naquele assunto novamente, como também estava rompendo o relacionamento entre os dois. Mas agora não era hora de pensar nos caprichos do outro, precisava estar totalmente concentrado para o que vinha pela frente. Depois de devidamente vestido, olhou-se no espelho uma última vez, e pegou um pequeno frasco que guardava em uma de suas bagagens, e seguiu a passos firmes para seu inquestionável dever.

X ----- X

- Kwang, meu querido, entre, por favor! – Convidou-o Chung-Ho alegremente para adentrar em seus aposentos.

- Com licença, Vossa Majestade. Perdoe-me a intrusão, mas temo que seja necessário. – Retrucou Kwang polidamente.

- Imagine, não é intrusão alguma. Temos que tratar mesmo dos preparativos do casamento, e gostaria de fazer isso da maneira mais reservada possível.

- Como quiser, meu senhor. Mas eu acredito que, mesmo um assunto tão abençoado como esse, pede que o discutamos apreciando um bom vinho. O senhor aceita uma taça?

- Somente se você me acompanhar na bebida, também. – Falou o rei, feliz e satisfeito como há tempos não ficava.

- Seria uma honra. Não se levante, por favor, deixe que eu mesmo preparo. – E assim, Kwang dirigiu-se para a escrivaninha que continha a bebida, juntamente com algumas taças. Virando-se de costas para o rei, após despejar o líquido em um dos copos, colocou dentro dele algumas gotas de um poderoso veneno, uma quantidade suficiente para matá-lo lentamente com apenas uma única dose. Mexendo um pouco, para disfarçar o aroma, voltou-se para junto de Chung-Ho, entregando-lhe a taça fatal.

- Um brinde, meu príncipe, à nova união entre as famílias Kim e Min. – Bradou o ingênuo rei.

- Vida longa ao rei... – E após o brinde amistoso, beberam tudo em um só gole, com Kwang observando todo o movimento exercido pela garganta do rei com a passagem do vinho por ela, sorrindo minimamente, sem se deixar ser notado.

- Essa safra é espetacular, não acha, Kwang? Então, você já tem algumas ideias...- Chung-Ho sentiu-se estranhamente tonto, com a vista turva, e com as mãos parcialmente trêmulas.

- Majestade, o que houve? – Acudiu-o Min, antes que o rei desabasse no chão. – Está se sentindo bem?

- Sim, claro, só fiquei levemente zonzo, mas logo passará. – Mas mais uma vez suas pernas cederam, e por pouco não veio a desmaiar.

- O senhor realmente não está bem. Venha, apoie-se em mim, o deitarei em sua cama.

O príncipe conduziu Chung-Ho até seu leito, o colocando lá carinhosamente, cobrindo-lhe com uma manta.

- Gostaria que chamasse alguém para averiguar seu estado de saúde, Majestade?

- Está tudo bem, meu filho. – Tranquilizou-o o rei, notando a preocupação na voz de Kwang. – Se precisar de algo, chamarei um de meus guardas. Obrigado por seus cuidados, você é um garoto de ouro, desculpe termos que adiar mais um pouco essa nossa conversa.

- Sua saúde em primeiro lugar, meu rei. O deixarei descansar agora. Se precisar de algo, não hesite em chamar-me ou a Shin. – E com uma reverência, saiu do quarto onde estava, triunfante pelo efeito rápido e eficaz da droga. “Morra dolorosamente, velho ordinário.”

Mesmo satisfeito com parte de sua vingança realizada, Kwang estava com um pequeno problema, o qual só agora havia percebido: não poderia jogar o frasco em qualquer lugar, e mesmo que o fizesse, não haveria como incriminar rei In-Ha pelo assassinato do rei Kim, o que seria mais um estopim para uma guerra entre as famílias, levando ambas à mais completa decadência e ruína. Porém, parece que a sorte estava, enfim, ao seu lado, pois o príncipe lembrou-se de uma figura nobre, que também estava instalada no castelo, reconhecendo-o assim que colocou os pés no salão no qual acontecia uma pequena comemoração do aniversário de Taehyung.

“Você é muito esperto, Kwang, papai ficará orgulhoso.” Seguindo em frente, perguntou inocentemente a um dos guardas da família Kim em qual quarto os forasteiros estavam alojados, recebendo a direção dos aposentos desejados. Agradecendo educadamente ao homem, rumou decidido para o cômodo que lhe interessava, e chegando lá, colocou o frasco perto da cama do rapaz, mas de modo sorrateiro, para que somente o achassem caso viessem revistar o quarto. Convicto de que seus planos estavam acontecendo de acordo com os conformes, prosseguiu feliz para seu próprio quarto, não sem antes fazer uma breve alusão a seu grande amado.

“Mok, sei que não aprovaria meu comportamento, mas se faço o que faço, é por você, meu amor...”  


Notas Finais


Tadinho so Shin, só se ilude com o Kwang, mas quem nunca teve uma desilusão amorosa, não é mesmo?
Espero muuuuuuuuuito que vocês tem gostado, ah, só pra constar, o Shin é mais novo que o Kwang 1 ano, então ele tem 25 anos, deu pra entender, ou tá muito confuso? kkkkkkkkkk BEIJÃO


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