História Amor Platônico - Ichihime - Parque de diversão

  Finalmente o sinal tocou anunciando o fim das aulas daquele dia, me peguei olhando para a ruiva que sorria, eu nem ao menos me lembrava de olhar para sua direção, mas ela consegue ser perfeita, não consigo achar um defeito mesmo que mínino.

  Talvez o coração bom e a ingenuidade fossem seu defeito pois muitos se aproveitavam da mesma sem ela se dar conta.

  - Vamos? - a ruiva perguntou me tirando dos meus devaneios, eu assenti em resposta.

  Eu apenas a acompanharia ate o portão, pois mesmo insistindo a garota preferiu ir sozinha pra casa para que adiantasse as coisas, talvez não seja apenas eu que esteja ansioso para vê-la sorrir, passear de mãos dadas com a mesma e a chamar de minha.

  A deixei no portão da escola com apenas um beijo na bochecha para não a constranger porém não foi de serventia alguma já que todos nos observavam e cochichavam, as bochechas da ruiva se tornou vermelhas sorri internamente por vê-la colocar as mãos em cada uma delas.

  Nos despedimos de nossos amigos e fomos para nossa casa, mal cheguei em casa e já fui tomar um banho, descartando minha mochila em cima da cadeira antes, peguei as roupas e me troquei, desci e após almoçar-mos fui para casa da ruiva, a ansiedade estava me correndo aos poucos por dentro.

  Novamente me vi nervoso em frente a casa da menina da minha menina, bati na porta e logo ela apareceu ainda mais linda do que o normal, se isso é possível, claro.

  Lhe dei um leve selar nos lábios e seguimos para o parque, comprei os dois bilhetes e entramos após serem postas nossas pulseiras.

  Os olhos da garota brilhavam infantilmente o que me faz se apaixonar ainda mais pela mesma, detalhes, pequenos gestos aos quais não passam batidos aos meus olhos.

  Ela me puxou para o carrossel, infantil porém seus olhos brilhantes me convencem, então fomos e após sobe e desde naquele brinquedo que girava em círculo fomos para um outro de jogar argolas.

  Paguei já que aquele como alguns outros se paga à parte,  e começamos a atirar as argolas minha mira é boa porém o receio de não conseguir me fez o que justamente tinha medo.

  Não conseguindo assim o panda que tanto a garota queria o que me deixou um pouco decepcionado só não ficando pior pois ela pareceu esquecer-se dele no instante seguinte, dando atenção a outras barracas e brinquedos.  Andamos um pouco mais e íamos nos brinquedos que nos interessava.

  - Estou com fome - a garota falou com as bochechas rosadas e o sorriso de sempre.

  - Vamos comer então - seguimos para uma barraquinha que tinha ali e nos sentamos em das cadeiras de plastico que tinha ali, a garota colocou a mão na mesa enquanto me olhava - O que você vai querer?

  Ela começou a falar umas misturas que não saberia dizer se aquelas coisas juntas eram comestível, mas pedi tudo o que ela quis e uma comida mais ... Comum para mim.

  Começamos a comer, pra dizer a verdade, ela estava comendo eu apenas a observava, contemplando cada movimento que a mesma faz.

  O dia passou assim, perfeito de mais porém até mesmo um dia chuvoso com ela se tornaria perfeito. Droga, eu estou mesmo parecendo uma garotinha apaixonada.

  Saíamos do parque quando a garota se virou de frente para mim e em movimento errado quase caiu pois meus braços a ampararam.

    Segurei em sua cintura e quando vi a estava erguendo e a beijando, um beijou gentil assim como ela mas o que não deixou de se tornar agressivo como eu.

  Nos separamos pela falta de ar e asa bochechas da ruiva como num clichê bom se tornaram vermelhas.

  Ela ria como boba e sem nos importamos com os de mais nos olhavamos nos olhos, alias todos deixaram de existir, aqueles clichês bobos que você desdenha até que ... *puff* acontece contigo e você não acha mais bobo e sim a coisa mais maravilhosa do mundo. 

  Tenho medo de ser tudo um sonho e quando abrir os olhos estou sem a mesma, não vou estar mais tocando as mãos delicadas, beijar aqueles lábios macios que distribui os mais lindos sorrisos e estarei a observando de longe.

  A levei para casa com um convite para o dia seguinte, aliás ela merece que eu passe todos os dias possíveis com a mesma, sem dizer que não é nem um sacrifício, muito longe disso, é um prazer.

  Caminhei de volta para minha casa mas desisti voltando para o parque novamente, o que eu fui fazer lá? Fui buscar o que era de Orihime.

  Consegui o panda para a garota e por mais que ir em uma loja e comprar um fosse mais fácil e "vantajoso" ela valia o esforço, pra mim ela merece aquele em que ficou de olho, aquele qe fez seus olhos brilharem de expectativa...

  Fui para uma loja de presentes e comprei uma caixa,  passei em frente a uma floricultura e parece que ela me chamou, acebei comprando Gérberas para ela por seu significado.

  Continuei o caminho para a casa da garota e bati na porta escondendo atrás das costas, ela abriu a porta e me olhou confusa por estar ali as 20 horas.
  - O .. O... Aconteceu alguma coisa? - ela me olhou preocupada, me analisando e tocando para ver se não havia ferimento.

  - Não aconteceu nada.. Eu apenas quis te ver - ela sorriu - e te trazer isso - lhe dei somente as flores primeiro.

  - São lindas - seu sorriso contagiante.

   - Escolhi ela para você pelo significado - segurei sua mão com uma das minhas enquanto a outra eu mantinha o outro presente ainda escondido nas minhas costas - Pureza, inocência de criança, beleza a vida, energia positiva da natureza, sensibilidade, sensualidade, amor, nobreza, alegria, simplicidade ... Assim como vários outros.

  - E-eu... - ela começou a gaguejar e eu lhe dei o segundo, ela abriu e sorriu, abraçando a mim e ao ursinho ao mesmo tempo - obrigada - agradeceu depositando um selar em meus lábios porém aprofundei o beijo.

  -Tenho de ir agora mas te vejo amanhã na escola - beijei seus lábios novamente voltei para casa e depois de estar deitado em minha cama adormecido a tendo em meus pensamentos.