"Vontade de fugir, mesmo sem ter para onde ir."
Pov Laura
O filme acaba e vejo que a Dove está quase a cair no sono no meu colo. É melhor ela não dormir aqui, no sofá, se não vai ficar com as costas em V.
Eu: Dove, acorda.
Ela levanta a cabeça e vejo a sua cara cheia de sono. Os seus olhos estam quase a fechar, mas mesmo assim eles olham para mim.
Dove: O que foi?
Eu: É melhor não dormires aqui. Tu vais ficar com uma dor na coluna. Vamos para meu quarto dormir?
Dove: Pode ser.
Levanto e levo as latas de refrigerantes, o balde de pipocas vazio e os sacos de gomas também vazios para a cozinha. Ponho tudo no lixo e volto para sala. Encontro a Dove deitada no sofá a dormir. Dou riso. Ela parece um porco a dormir. Fico ao lado do sofá.
Eu: DOVE!
Dove: AHHHH!
Ela salta do sofá a gritar e caí no chão de costas. Caio na gargalhada até que fico sem ar. A Dove me olha com cara feia mas passado algum tempo, não aguenta e começa a rir.
Dove: Tu tinhas razão. Se eu dormir no sofá vai doer-me a coluna.
Ela diz pondo suas mãos atrás das costas e esticando o tronco. Ela levanta-se com a minha ajuda e desligamos tudo do andar de baixo e subimos para o andar de cima, até ao meu quarto. Entramos e vou até ao meu closet buscar o meu pijama e um para a Dove. Eu e a Dove vestimos mais ou menos o mesmo número então o meu pijama vai servir. Entrego o pijama a Dove e vestimos cada um o seu.
Quando acabo de trocar de roupa o meu celular toca a avisar que recebi uma mensagem. Pego no meu iPhone 5 e vejo a mensagem enviada pela minha mãe: "Olá filha. Como estás querida? É só para dizer que eu e o seu pai chegamos amanhã. Estamos cheia de saudades suas amor! Temos uma surpresa! Até amanhã e milhões de beijos da sua mãe e do seu pai!"
Os meus lábios abrem num sorriso de orelha a orelha. Surpresa! Que supresa? Agora vou estar curiosa. Respondo á minha mãe: "Olá mãe! Eu estou ótima, e vocês? Ainda bem que vocês chegam amanhã. Também estou cheia de saudades vossas! Ai, que surpresa? Vocês sabem que eu sou curiosa! Até amanhã e muitos beijos da vossa filha curiosa!
P.S.: A Dove veio dormir aqui a casa, ok?"
Dove: O que é esse sorriso?
Olho para ela que já está deitada e coberta na minha cama. Deito-me e cubro-me também.
Eu: É minha mãe. Ela e o meu pai voltam amanhã. E dizem que tem uma surpresa!
Dove sorri.
Dove: Supresa?! Uau, o que deve ser?
Eu: Não faço ideia. Estou tão curiosa.
Meu celular toca outra vez. Vejo a mensagem: "É curiosa, mas tem de esperar! E não há problema da Dove dormir aí. Tu precisas de companhia querida. Eu tenho de ir. Beijos."
Respondo: "Ok, eu vou tentar esperar. Obrigada e beijos."
Eu: Já respondi. Vamos dormir.
Dove: Vamos.
Deito-me, mas antes desligo o meu abajur. Pouso o meu celular na mesa pequena ao lado da cama.
Dove: Boa noite, Laura!
Eu: Boa noite, Dove!
Deito de barriga para cima e olho para o teto. Como vai ser amanhã? É o pensamento que mais martela na minha cabeça. Eu não vou ter coragem para olhar para cara do Ross. Quando olhar para cara dele, eu vou pensar nas coisas que fizemos. Eu não queria ir amanhã á escola, mas eu não sou pessoa de fugir dos problemas. Bom, só há um problema que eu fugo: os meus pais. Agora, eu não vou dar o gosto ao Ross. Eu vou mostrar ao Ross que ele não me afeta nada. Ele não é nada para mim. É o meu professor e mais nada. Eu tenho de pôr isto na minha cabeça. Ele está noivo e eu não posso ter nada com ele. Tenho de seguir em frente. Seguir em frente. Com os meus pensamentos, adormeço.
Pov Ross
Já estou no quinto copo de uísque. Não consigo parar de beber. Eu não sou muito de beber, mas hoje quero esquecer o mundo. Meu Deus! São 3 horas da manhã e ainda não foi dormir. Amanhã tenho de olhar novamente para olhos mais lindos e brilhantes do mundo inteiro, e isso esta a dar-me uma grande ansiedade. Uma parte de mim quer vê-la novamente, mas outra parte quer só estar escondido num buraco. Mas eu não posso. Tenho obrigações, e vou cumpri-las. Não sou pessoa de esconder como uma menininha. Não sou.
Quando percebo são 3h30 da manhã. Tenho de ir dormir. Ou pelo menos tentar. Desligo tudo do andar de baixo e logo subo as escadas, rumo ao meu quarto. Entro e visto o meu pijama. Deito na minha cama e fecho os olhos, tentando dormir.
Pov Laura
Acordo com o despertador. São 7h00. Levanto da cama e vou ao banheiro. Lavo a cara e escovo os dentes. Volto para meu quarto e entro no meu closet. Visto um top preto com uma saia florida e um casaco de ganga. Calço os botins e estou pronta. Volto para o meu quarto encontro ainda Dove a dormir.
Eu: Dove! Acorda!
Dove: Shhh!!
Ela pousa seu dedo indicador nos lábios.
Eu: Dorminhoca, tens de ir para escola!
Dove: Parece a minha mãe.
Fico chocada com o que ela disse.
Eu: Eu pareço a tua mãe?! Acorda logo!
Não ouço nenhum resmungo, nem protesto, a única som que ouço é um ressono e uma porca a voltar a dormir. Vais ver a mãe.
Vou ao banheiro, pego um balde e encho de água fria. Volto para o quarto fico ao lado da lateral da cama.
Vocês devem estar a perguntar: "Ela vai fazer mesmo isso?". Eu respondo: "Vou pois!"
Viro a água em cima da loira.
Dove: AHHHHHH!!
Começo a rir tanto que acho que vai sair-me os pulmões pela boca.
Eu: A tua mãe fazia-te isso?
Ela cospe água.
Dove: Não. Ela tem cabeça.
Paro de rir e olho para ela séria.
Eu: Eu vou para baixo, para preparar o pequeno-almoço, enquanto tu vais te arranjar. Porque se eu continuar no mesmo lugar que você, vamos ter problemas.
Dove: Vai á merda.
Eu: Não, eu vou para a cozinha. Tem uma escova de dentes nova no meu banheiro, no armário. Despacha-te.
Dove: Sim, senhora.
Vou para baixo, entro na cozinha e começo a preparar o pequeno-almoço. Passado um tempo já tem na mesa sumo de laranja, torradas, ovos mexidos e bacon.
Dove entra na cozinha.
Dove: Que cheiro bom! Estou cheia de fome.
Ela diz sentando na cadeira.
Eu: Então vamos comer!
Sento-me e começamos a comer.
Depois de comermos, pegamos as nossas bolsas e saímos de casa. Vamos a pé para escola. Estamos a caminho para escola. No meio do caminho sinto que alguém está-nos a seguir. Olho para trás e vejo um carro longe, mas andando devagar. Quem deve ser? Eu não conheço aquele carro. É melhor nós irmos mais rápido.
Eu: Dove, vamos andar mais rápido.
Sussurro.
Dove: Porquê?
Eu: Alguém está-nos a seguir. Vamos mais rápidas.
Dove: Ok.
Fomos quase a correr para escola. Chegamos lá nervosas. Quem podia ser?
Dove: A pessoa ainda está nos seguir?
Dove pergunta preocupada olhando para trás.
Olho também para trás e felizmente não vejo o carro.
Eu: Não. Ele já se foi embora.
Dove: Ele ou ela.
Eu: Tens razão. Está tudo bem contigo?
Dove: Sim, e tu?
Eu: Também estou bem. Foi só um susto.
Xxx: Está tudo bem?
Ouço uma voz masculina bastante conhecida atrás de mim. Não. Ele não teria coragem. Giro os calcanhares e vejo a minha frente, nada mais nada menos, Spencer.
Eu: O que queres?
Digo direta. Quero me livrar já dele.
Spencer: Eu vi-te chegar quase a correr nervosa. Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa?
Que lata que ele tem. Só me apetecia bater-lhe até ele ver estrelas. Que raiva.
Eu: Você não tem nada a ver com isso. Não tem nada a ver com os meus problemas. Se não te lembras nós acabamos. Motivo, traição. Então afasta-te de mim. Já sou obrigada a ver-te todos os dias, não vou ser obrigada a interagir contigo. Com licença.
Saio dali sem deixar ele dizer nem uma palavra. Que ele me deixe em paz! Que todos rapazes me deixam em paz! Spencer, Ross,..... Os homens são um problema.
Vou ao meu cacifo e pego o meu livro de História. Fecho meu cacifo e vejo ele. Ele olha para mim e ficamos parados um olhando para o outro. O que mais temia aconteceu. Porque ele é mais velho? Porque ele é meu professor? Porque ele está noivo? Porque a vida é assim?
Desvio dos seus olhos quando ouço a campainha. Salva pelo gongo!
Vou para aula.
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Depois de três aulas, História, Biologia e Francês, já estou cansada. Quero ir para casa, mas antes tenho que almoçar e ter mais uma aula. A aula de artes. Sinceramente, eu não queria ter a aula mas eu não posso faltar.
Vou para o refeitório e compro um cachorro-quente e um sumo de laranja. Vejo os meus amigos numa mesa e decido ir ter com eles.
Eu: Olá!
Todos: Olá!
Sento-me ao lado da Dove e começo a comer.
Dove: Está tudo bem?
Sussurra para mim.
Eu: Mais ou menos. Sabes que aula vamos ter a seguir, certo?
Sussurro também.
Dove: Sei. E tu vais?
Continuamos a sussurrar.
Eu: Claro. Não vou deixar ele ganhar. Se ele pensa que conseguiu me afetar, está muito enganado.
Dove: Eu estou aqui.
Eu: Eu sei. Obrigada.
Continuo a comer enquanto converso com todos. Eu reparo que a Olivia está estranha. Bom, ela já é estranha mas não sei. Alguma coisa se passou. Tenho que falar com ela depois.
Eu estou a falar com a Dove, quando sou interrompida por uma voz. Uma voz que odeio.
Bella: Olha, olha se não é a Laura.
Levanto a cabeça e olha para a piranha a minha frente.
Bella: Então Laura, como estás querida?
Que vadia! Só me apetece esgana-la.
Eu: Eu estava bem à 10 segundos atrás.
Bella: Eu só pensava que ser traída, deixava-nos tristes. Mas parece que contigo não é assim. Já deves ter arranjado outro.
Levanto-me irritada.
Eu: Isso não é da porra da sua conta. Tu és mesmo uma cadela.
Bella: Não sou eu a cornuda.
Não aguento mais a minha ira e dou uma bela bofetada na sua cara de piranha. A bofetada é tão forte, que ela virou a cara. Bem feito.
Ela olha e vem até mim, mas é parada por o diretor da escola.
Diretor: O que se passa aqui?
Bella: Senhor Diretor eu estava a cumprimentar os meus colegas e a Laura veio até mim e deu-me uma bofetada na cara sem eu lhe fazer nada.
O quê?! Que falsa. Vadia.
Eu: O quê? Isso é mentira. Ela insultou-me para eu reagir. Ela veio até aqui provocar-me.
Bella: Que mentirosa! Não acredite nela senhor diretor. Ela está a mentir.
A Dove levanta-se irritada.
Dove: Senhor Diretor a Laura está a dizer a verdade. A Bella insultou-a.
Bella: Não a ouça. A Dove é amiga da Laura. É normal ela protege-la. Elas estam a mentir.
Xxx: Mas eu não vou mentir.
Viro-me e vejo o Ross vir até nós.
Ross: Senhor Diretor, eu não tenho razões de mentir. Eu ouvi as provocações de Bella para a Laura.
Diretor: Você tem certeza disso, professor?
Ross: Tenho sim.
Bella: Como o professor ouviu? Com o barulho presente nesta cantina era impossível.
Ross: Foi muito fácil ouvir, já que a senhorita estava a gritar. Desrespeitou mais uma regra: gritar na cantina não é permitido.
Diretor: O professor tem certeza do que está a falar? Olhe que essa acusação é grave.
Ross: Eu tenho plena certeza. Bella veio aqui provocar a Laura. Queria falar alto de prepósito para que Laura passasse uma vergonha, mas Laura reagiu, de forma errada, dando-lhe uma estalada na cara.
Diretor: Mas eu tenho de castigar a Laura também. Ela agrediu uma colega.
Ross: Eu percebo.
Ross olha para mim como um pedido de desculpas. Ele está-me a proteger.
Diretor: Bom, agora vou pensar nos seus castigos. Não quero mais brigas, se não é expulsão imediata para as duas. Estamos entendidos?
Bella: Sim, senhor diretor.
Laura: Sim.
O Diretor retira-se do refeitório.
Bella: Tiveste sorte.
Eu: Tu também tiveste sorte. Tivemos as duas.
Bella: Mas tu ainda serás expulsa.
Ross: Acho que já acabou. Bella e Laura voltem para os seus lugares.
Bella: Sim, professor.
Ela sai da nossa beira e fico eu e ele a olhar um para outro. Estou em transe. Não consigo desviar do seu olhar. Sinceramente, eu agora só queria agarrá-lo e beijá-lo. Ele salvou-me da expulsão.
Eu: Tenho de ir.
Saí da sua beira e voltei a sentar-me na minha cadeira. Olhei uma última vez para ele. Ele tinha um olhar triste. Se não fosse todas as merdas á nossa volta, eu estaria agora nos seus braços. Ele sai da minha vista quando sai do refeitório.
Dove: Não vais agradecer?
Eu: Achas que eu deva?
Dove: Ele salvou-te das garras do diretor.
Eu: Ele não me salvou. Eu ainda vou ser castigada.
Dove: Tu podias ter sido expulsa. Mas ele salvou-te. Ele protegeu-te do diretor e da vagabunda da Bella. Laura, deixa o seu orgulho de lado e sê a garota que tu és verdadeiramente. A garota justa e realista.
A campainha toca.
Dove: Tenho que ir para aula. Tchau Laura.
Eu: Tchau.
O que devo fazer? É nestas horas que queria um concelho da minha falecida avó. Ela sabia o que me dizer.
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Chego á sala onde vou ter aula de artes e não vejo o Ross em lado nenhum. Vou logo me sentar, mas decido ir para trás. Se ele não me ver, ainda bem. Eu sento-me numa cadeira vazia da última fila e espero em silêncio.
Quando ele chega, passa o olhar por toda a sala e para em mim. Eu quero desviar mas não consigo. Parece que há uma corrente entre nós. Finalmente ele desvia o seu olhar do meu e senta-se na sua cadeira.
Ross: Senhorita Laura, posso perguntar porque está ai atrás?
Oh, por favor! Deixem-me em paz.
Laura: Eu estou aqui porque... porque...
O que vou dizer? "Eu estou aqui porque se estiver perto de você sou capaz de não resistir ao desejo pular em você".
Dove: Ela está ali porque ela trocou de lugar com a Olivia. Não é Olivia?
Olivia: Claro. Eu estou a interessar-me pela arte. Picasso, e essas coisas.
Ross: Ok. Mas para a próxima falem primeiro comigo, ok?
Eu/Olivia: Claro.
Ross: Bom, vamos começar a aula.
Olivia olha para mim confusa e mexo os lábios dizendo "Obrigada". Ela sorri e senta no meu antigo lugar.
Ross: Hoje alunos, quero que vocês digam num texto o que é a arte. Podem começar!
Tiro uma folha da minha mochila e uma caneta e pouso em cima da mesa.
O que vou escrever?
"Usa o teu instinto" é o que a minha avó dizia.
"A arte é...."
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Depois de 30 minutos, eu já estava a levantar-me, indo em direção à mesa do professor entregar o meu trabalho.
Ross: Diga Senhorita Laura.
Ele diz olhando para mim constrangido.
Pousei o meu trabalho na sua mesa.
Eu: O meu trabalho professor.
Saio da sua beira sem dar oportunidade para ele falar. Sento-me à espera que os meus colegas acabem os seus trabalhos.
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Ross: Eu vou ler os vossos textos e depois digo a minha opinião.
Toca a campainha.
Ross: Adeus.
Guardo as minhas coisas e vou rumo á porta.
Ross: Espere Laura.
Oh não! Por favor, deixa-me sair daqui.
Viro-me e olho para ele.
Eu: Diga.
Ross: Só quero informar que o curso de fotografia começa amanha. Recebi hoje a confirmação.
Eu: Ok.
Viro-me para sair da sala mas ele segura o meu braço. Reparo que estamos os dois sozinhos. Isso não é boa ideia!
Ross: Espera, por favor.
Volto a olhar para ele.
Eu: Diga o que tem a dizer porque eu tenho de ir embora.
Ross: Desculpa. Eu não queria que isto tivesse acontecido.
Eu: Não queria mesmo? De certeza? Porque, para mim, o professor queria uma diversão.
Eu acuso-o. Estou farta de estar calada. Eu não sou assim.
Ross: Não é nada disso. Eu agi por impulso. Não era minha intensão usar-te.
Eu: Eu não acredito em ti. Eu não acredito em nenhuma palavra sua. Eu não acredito que tu ias ser o meu primeiro.
Após dizer a ultima frase, arrependo-me logo. Não acredito que disse isso. Que grande boca!
Ross: O que disseste?
Ele olha para mim espantado.
Eu: Nada. Eu não disse nada.
Ross: Tu disseste, sim. Tu és virgem?
Ele olha para supreso. Qual é o mal ser virgem? Parece que não é normal. Só me apetecia dar-lhe um murro para ver se aquela cara mudasse.
Eu: Sou. E qual é o problema?
Ross: Nenhum, é que...
Interrompo-o.
Eu: É que nada. Tu não tens nada haver com isso. Nós não somos nada um do outro. Acabou esta conversa.
Saio pela porta furiosa. Porque isto tem de acontecer comigo.
Saio da escola e ainda vejo alguns colegas e professores, mas nada das minhas amigas, então decido ir sozinha para casa. A minha casa não é assim tão longe.
Caminho em direção da minha casa, mas não sei. Sinto que estou a ser seguida outra vez. Olho para trás e vejo o mesmo carro de antes a poucos metros de mim andando devagar. Andando no mesmo ritmo que eu.
Oh não! Estou a ser mesmo seguida. Quem deve ser? É o Ross? Ou outra pessoa?
Começo a caminhar mais depressa tentando fugir do carro, mas ele para e abaixa o vidro...
Eu: Você?
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