História Amor sentimento confuso (Bakugou Katsuki ) - Final

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Eu posso dizer que meu ensino médio foi mais estranho do que dos outros, claro, que se tratando de uma escola para heróis, no mínimo não seria normal. 

Mas eu acho que ter sido estuprada, sequestrada e tentar sui... Suici... Su... Suicídio, foi um tanto quanto mais estranho, não acha? 

Eu sinto que por dentro eu evolui. 

Talvez meu psicológico esteja mais ferrado ainda, pode ser. Mas eu sei que ninguém nessa escola tem mais força de superação que eu. 

Eu tive que seguir em frente depois de minha mãe e minha irmã gêmea terem ido em bora pra sempre. 

Eu ainda não sei como, mas com certeza o Centro de tratamento não fez muito trabalho por que os dias que eu passei lá era infernais. 

Os dias eram tão longos que duas horas as vezes se passavam em  passos de tartarugas. 

Tudo era tão devagar naquela época. 

Todo mundo quando cresce sempre fala "ah como eu queria voltar pra minha época de juventude! Voltar pra minha infância onde tudo era bom". Eu apenas tenho um palpite que eu nunca vou falar essa frase verdadeiramente. Talvez um dia eu reclame que minhas costas doem e eu queria ter minha coluna da infância mas fora isso. Foi um dos piores momentos da minha vida. 

Se eu fosse voltar no tempo, pra quando eu era pequeninha, eu com certezas me despediria descentemente da minha mãe e da minha irmã.

Foi tão rápido como tudo aconteceu, as notícias das mortes chegando, e eu lá, perdida, desacreditada nisso. 

Depois da morte da Onami, os dias se arrastaram até eu completar o fundamental. 

Meus irmãos, Liam e Louis, tinham repetido umas duas vezes de ano e por sorte ou nem tanta, quando eu passei no exame da U.A. eles já estavam no 3° ano. 

Era um apoio moral a mais, mas que as vezes estrapolava e acabava em um discussão por causa de ciúmes. 

Ciúmes... 

Quase tudo foi por causa de ciúmes. 

Eu me pergunto diariamente o que teria acontecido se eu tivesse dito "sim" ao Shouto e não ao Kat. 

Se eu namorasse Shouto, talvez eu não tivesse passado por tudo o que eu passei. 

Mas talvez Kat ficasse sozinho, por que convenhamos, é uma coisa beeeem difícil conseguir o carinho do Kasuki. 

Shouto e eu nós conhecemos desde pequenos, eu nunca pensaria que ele faria isso tudo. 

Nós tínhamos uma promessa. Era de criança, feita na ingênuidade. Mas era uma promessa, e aqui no Japão, promessa dada é promessa cumprida. 

Se eu tivesse aceitado namorar com Todoroki Shouto.... O que será que aconteceria comigo? E com Kat?......

Quais são seus palpites? Por que a autora pela primeira vez, não faz ideia do que fazer com essa situação. 

...

Essas histórias inteiras aconteceram por causa de uma coisa, meu filho

Amor. 

Amor de família.

Amor de amigo. 

Amor de namorado.

Amor excessivo. 

Amor platônico.

Amor ciumentos. 

Amor próprio. 

Amor ao próximo. 

Tem uma lista enorme! Poderia ficar horas e horas de blablabla com vocês mas começaria a passar de uma história legal, pra um sermão chato. 

É Hataru, sua mãe tem umas boas histórias guardadas. 

Seu pai também tem. Inclusive a de como foi possível você nascer! Mas já vai começar a ficar chato! 

...

Os últimos anos no colégio foram repletos de aventuras, descobertas e até lágrimas. 

Naquele dia depois que eu voltei do cemitério, fizeram o sorteio pra ver quem seria colega de quarto de quem, e pela inconveniência do destino, eu e Deku-kun dividimos o dormitório pelos próximos dois anos, por que no ano seguinte nós fomos colegas de novo!

Isso foi ótimo de acontecer, de certa forma. 

Por que eu e Isuku não seríamos tão amigos quanto simos hoje se esse adorável inconveniente não tivesse acontecido.

Seu pai ficou tão bravo quando eu tive que dividir o quarto com o... Como é que você chamava ele Kat? Nerd de merda né?... Com o nerd de merda, que seu pai explodiu todas as almofadas do sofá da escola na parede. 

Naqueles dois anos que passaram eu nunca vi uma escada ser tão usada quanto foi. 

Aquela escada que Mina sugeriu nós usarmos. 

Sabe a Tia Northwest? 

Akemi e eu nós tornamos muito amigas. 

Na verdade a gente é o suporte psicológico uma da outra por que ela também passou por maus bocados, e o que é melhor que dois instáveis mentais se aconselhando?? 

O grande trio da eterna turma 1-A, foi feito por Midoriya Isuku, Bakugou Katsuki, e Haru Waitangi (S/n), naquele ano. 

Foi muito treino extra com sensei pra chegar onde cheguei. 

Minha pele quase caiu de tantas transformações que eu fiz. E por eu não conseguiu ficar mais de um minuto sem consequências na forma alterada, por consequência minha pele ficou cheia de cicatrizes. 

Oh, sim, Hataru, é por isso que mamãe tem essas cicatrizes. 

A nossa formatura foi muito doida. 

Eu nunca vi tantos jovens dando porre em um mesmo lugar. 

Seu pai dançou todas as músicas que tinha direito! E tudo com um copo de bebida na mão! 

Outro dia me lembre de mostrar as fotos que tirei! São pérolas! 

Foi muito divertida, tirando a parte que eu vomitei tudo pra fora por causa do álcool. E mais uma vez Haru dava um porre. 

Quando seu pai teve que ir viajar para os EUA, por causa do estágio e também por causa da cirurgia de descastracao dele, eu fiquei me sentindo uma mãe orgulhosa! Seu pai era tao irresponsável quando eu o conheci, e ali estava ele! Todo confiante e responsável! 

Foi duro ficar longe do seu pai dois anos, mas quando Kasuki voltou pra casa... Bem... Foi aí que você surgiu, Hataru.... Se eu posso te contar como? Mas é claro que não!! Não é história pra criança! 

Foi incrível a evolução do nosso relacionamento, e quando nós nos casarmos mês que vem, tudo vai estar melhor ainda! 

Hataru: Mamãe, por que vocês ainda não casaram? - perguntou o pequeno menino de cabelos loiros e olhos (S/c) e com adoráveis caninos afiados... Como um pequeno gatinho... 

Haru: seu pai, sendo o tapado que é, demorou de mais pra pedir. - falei olhando para Katsuki que dirigia ao meu lado. 

Bakugou: ei! Nem vem com essa! Foi um pedido mútuo! Não bota a culpa em mim, nanica! - falou soltando o volante com uma das mãos e apontando pra mim. Rimos da situação, tinha realmente sido um pedido casamento mútuo mas o detalhes vão estar na continuação. 

Hataru: papai, mamãe, a gente já está chegando na casa do vô Neke?

Haru: só mais uma esquina e a gente chega - disse e olhei para a criança no banco de trás presa na cadeirinha. 

Hataru: próxima esnica é perto ou longe? 

Bakugou: próxima o que? - riu perguntando

Hataru: esnica! O que a mamãe falou... 

Haru: Filho querido! - ri- é es-qui-na, não esnica! E é perto!

Hataru: es...qui...na... Esnica! - falou sorrindo mostrando os pequenos dentinhos caninos afiados. - esnica é mais legal! 

Bakugou: com certeza. - riu 

Hataru: eu tô doido pra chegar logo e brincar com o Tio Liam!! É tão legal quando eu sento  no colo dele e ele sai correndo com a cadeira de rodas!! Eu me sinto o Tenya! Super rapidoooooo - começou a balanças os braços como se estivesse correndo. 

Eu tinha uma família agora. 

Era a família Haru Bakugou. 

Se não tivesse sido esse sentimento estranho, que dói as vezes mas que as vezes é yao gratificante... Nada disse eu teria! 

Com certeza amor é um sentimento confuso. 

Quando chegamos na casa do meu pai, Hataru saiu igual um louco correndo na frente. 

Bem, se não se importam eu preciso sair correndo cuidar meu filho antes que ele quebre a casa do meu pai! 

Um beijo pra vocês que acompanharam! 

HATARU DESCE DAÍ! 

Saibam que eu e a autora amamos muuuuuito vocês!

LIAM DEVOLVE MEU FILHO! SEU PESTE! 

A autora pede desculpas pelos erros que já fez na história e pede desculpas por ser taaaaao comprida! 

HATARU A GENTE ACABOU DE CHEGAR! SE COMPORTE, CRIANÇA! 

Eu, Kasuki e a autora queremos mandar um beijão pra vocês e um abraço beeem apertado, vocês são muuuuito especiais! Não imaginam quanto!

DESCE DA MESA CRIATURA!