Rosa respirou fundo mais uma vez, estava ansiosa e parecia que o elevador nunca chegaria, olhou outra vez no espelho, a insegurança a inquietava, estaria bem apresentável? Foi acordada de seus pensamentos ao som das portas do elevador, chegara ao seu destino. Como de costume, o hall se encontrava cheio de pessoas, muitas conversando, outras indo em direção ao salão de festas. Em seu relógio faltavam menos de cinco minutos para as oito horas, procurou não olhar mais as horas, porem foi em vão, alguns minutos de passaram e nada dele aparecer. Começou a se preocupar, teria acontecido algo? Será que ele desistiu? No hall do hotel já não tinha mais tantas pessoas, apenas alguns funcionários. Todos já tinham ido para o salão, suspirou mais uma vez, se virou indo em direção ao elevador – Estava muito bom para ser verdade! – Pensou triste.
Mais uma vez o elevador parecia brincar com ela, novamente a mesma demora, quando finalmente as portas se abriram sentiu sua cadeira ser puxada para trás, a impedindo de entrar, o susto foi grande, era ele!
Claude – Espera! Desculpa-me por favor! Eu acabei demorando um pouco. Sorriu ainda ofegante - Já estava indo embora?
Rosa – Eu ... tentou falar alguma coisa, era logico que já ia embora, ele quase me deu um toco. Pensou.
Claude – O importante é que eu já cheguei, vamos? Perguntou se posicionando atrás dela e empurrando a cadeira.
Rosa – Tenho outra opção? Tentou brincar com a situação.
Claude – Você está muito linda. Disse enquanto a guiava para a festa.
Rosa – Obrigada, você está muito bonito. Respondeu envergonhada.
Claude – Não precisa ser tão modesta assim, acabei ficando enrolado com a festa e acabei saindo tarde, acho que nunca me arrumei tão rápido na minha vida. Justificou sua demora.
Para a surpresa de Rosa, não havia nada no salão, tentou perguntar, mas percebeu que já tinha passado.
Claude – Pensei em inovar esse ano, sempre as festas eram feitas no salão, então tive a ideia de fazer em um lugar aberto. Explicou.
Rosa ficou encantando com o que viu, haviam várias barracas e no fundo pode ver uma pequena Banda tocando. Reparando mais um pouco viu sua irmã junto a Beto, estavam dançando e pareciam muito felizes.
Claude – Venha quero que você prove todos os pratos daqui!
Rosa – Não Claude! Desse jeito vou passar mal. Disse ao ver ele ir até uma barraca e voltando.
Claude – Não se preocupe, eu te ajudo a comer. Pode começar por esse aqui. Lhe ofereceu uma porção.
Rosa – O que é isso?
Claude – É sarapatel, vá experimente! É uma comida típica daqui do Nordeste.
Assim, de barraca em barraca Claude passava com Rosa. Lhe mostrava cada detalhe, algumas vezes contava alguma aventura vivida quando criança.
Rosa – O que vamos fazer agora? Perguntou quando visitaram a última barraca.
Claude – Pensei em procurar alguma mesa, parece que as pessoas resolveram aproveitar mais a banda. Falou ao notar que o número de pessoas dançando aumentava, Rosa apenas assentiu e juntos foram a procura de uma mesa.
Frazao – Claude?! Chamou o amigo, que se aproximou acompanhado por Rosa – Ah! Oi Rosa! Sentam aqui com a gente?
Claude – Tudo bem? Perguntou olhando para rosa.
Rosa – Pode ser!
Frazão – Rosa, esta é Alabá, minha esposa. As apresentou, se deram muito bem, não demorou muito e Frazão de Alabá foram dançar.
Rosa – Ela parece ser uma pessoa muito legal. Tentou puxar assunto.
Claude – Sim, apenas ciumentas algumas vezes. Sorriu – Mas quem não tem seus defeitos.
Rosa sorriu também – Sim .... Me desculpa. O olhou triste.
Claude – Posso saber por que está me pedindo desculpas?
Rosa – Por ... por não... Claude entendeu o que ela queria dizer.
Claude – Por favor Rosa, não pense nisso. Quer saber de uma coisa, estou aproveitando muito. Se aproximou dela e falou um pouco mais baixo – Aqui entre nós, eu não sei dançar. Confessou sorrindo.
Rosa sorriu, mais uma vez aquela sensação voltou, era sempre assim quando estavam juntos. O que ela não sabia, era que Claude se sentia assim também.
Rosa – Obrigada ... por tudo.
Claude – Não precisa agradecer, você merece. Não perceberam, mas agora estavam bem perto um do outro.
- Finalmente te encontrei! Falou assuntando os dois.
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