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História Amostra Humana. - Diário de Bordo - História escrita por Korrah - Spirit Fanfics e Histórias
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História Amostra Humana. - Diário de Bordo


Escrita por: Korrah

Notas do Autor


HELLO
Boa leitura :)

Capítulo 11 - Diário de Bordo


 

 

A claridade daquele lugar queimava suas retinas.   

Suas pálpebras pareciam pesar. As abriu uma, duas, três vezes... Isso até sua visão voltar ao normal, deixando as imagens nítidas. Sentia o chão frio, e dores por todo o corpo, custando-lhe forças para ao menos se colocar sentado. 

Havia aquele gosto metálico e seco em sua boca, quase impregnado, e aquela dor de cabeça horrível e insuportável. Não deixou de levar uma mão a fronte, todo dolorido e com os reflexos lentos. Demorou a perceber as amarras em seus pulsos... e quando as percebeu, e finalmente, percebeu que estava preso, tudo pareceu desabar internamente nele por alguns segundos. Se movimentou rápido, desperto, olhando para os lados. Estava num tipo de retângulo fortemente precavido. 

Nenhuma escapatória.

Nenhuma saída.

Estava enjaulado como um maldito animal.    

 

 

Não demorou para a porta do outro lado – o lado das “visitas”, como o mesmo ironizou em sua mente – abrir. Esperava ver rostos conhecidos. Seu pai, Dodória ou Zarbon , até mesmo Freeza. Tinha certeza que o desgraçado apareceria só para humilhá-lo, como sempre fazia. Mas o rosto que viu foi novidade. Sua patente indicava que era o capitão. Voltou a encará-lo nos olhos, nem um pouco intimidado. 

 

Kakarotto se aproximou da cerca eletrificada. Daria uma de ceifador da morte.

 

- Imagino que já saiba o que está fazendo aqui. - falou retoricamente. 

 

O silencio foi sepulcral. Não havia o que ser dito mesmo. 

Os dois saiyajins se encararam por alguns minutos. Kakarotto respirou fundo.

 

- Você será executado. - usou poucas palavras para anunciar. E nem isso pareceu abalar aquela figura. 

 

Bem, melhor assim. Gostava dos que tinham poucas palavras. Nem se preocupou em dizer uma data ou um local. O anúncio principal já estava dado. Virou-se de costas para ele, mas no último instante resolveu voltar. Tinha uma pergunta há horas em mente.

 

- Só me diga uma coisa: Por que? - questionou, esperando um curto período de tempo para prosseguir - … Possuía tudo o que um saiyajin almeja. Por que colocar tudo isso a perder?

 

A quietude permaneceu, e ainda assim, o olhar frio do príncipe para o capitão não foi desviado nenhuma vez. Mesmo em desvantagem, aquela sua mania de superioridade não havia diminuído. Kakarotto percebeu que ele não diria uma única frase, e resolveu se retirar de uma vez. O tempo o mostraria aonde havia se metido e que ninguém poderia o ajudar. 

 

E assim que Kakarotto saiu, Vegeta voltou a procurar qualquer escapatória dentro daquela cela. Desistir não era uma palavra aplicada em sua vida, mas naquele instante foi tudo em que menos conseguiu pensar. 

 

 

 

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Os tempos turbulentos haviam passado. Bom, ou parte deles. 

Bulma estava trancafiada há dias naquele quarto. Certo que o acordo com Nappa era válido. Quando algum outro saiyajin além de Kakarotto a via, passava reto ou fingia que ela nem estava ali. Se falasse, nem ouvida era. 

Mas o inexperiente capitão era muito desconfiado. Não a deixava livre para perambular aonde quisesse. Ela começava a sentir falta de suas antigas obrigações...

Kakarotto não passava mais tanto tempo no laboratório e nem com ela. Ele tinha preocupações maiores. Dava ordens, mantinha o controle na nave, mantinha observação rigorosa sobre o prisioneiro. Quando ela voltava a vê-lo, ele parecia muito cansado. E por mais que sentisse falta de conversar com alguém, ela compreendia perfeitamente pelo o que ele passava e mantinha o silêncio que ele tanto valorizava. 

Seu único companheiro agora era seu diário. Ela não tinha muito o que escrever sobre seus dias solitários, por isso andava registrando reflexões e pensamentos... 

Se sentia frustrada por não estar mais tendo lampejos de memória nos últimos tempos. A última coisa que descobrira fora seu nome e nada mais. Sentia um grande vazio dentro de si. Ela realmente não queria ter de se contentar com aquela nova realidade em sua vida. 

Mal terminou de pensar isso e ouviu a porta sendo destrancada. Nem olhou para Kakarotto. Quem mais invadiria aquele lugar?

Ele cerrou os olhos ao ver a menina toda esparramada em sua cama, que ELE aliás, arrumava sempre. Fez o que sempre fazia, tirou suas botas e se esticou, indo em direção ao banheiro. Bulma ouviu o chuveiro sendo ligado. Aquilo já havia virado tradição.

Ele voltou pouco depois, com roupas limpas, e a expulsando da cama. Felizmente ela já estava acostumada em ser jogada para o lado, então já deixava o colchonete a postos no chão, para não se machucar muito. Era muito cavalheirismo da parte dele... 

Suspirou, guardando o pequeno caderno e se ajeitando. As luzes artificiais logo se apagaram.  Era estranho estar em um ambiente onde só havia noite, pensou consigo. Seu sono estava todo desregulado. Estava sentindo falta de um Sol... 

 

 

E a sensação que teve, foi a de fechar os olhos e logo abri-los de novo, sem nem ter descansado. Kakarotto já estava pronto para voltar ao painel de controle e revigorado. Ela não sabia como... 

Mas aquele dia, ao menos, seria diferente. 

 

- Eu tenho que desmontar alguns equipamentos. Esteja pronta em cinco minutos. - cronometrou no mesmo instante. 

 

Ele não precisou dizer duas vezes. Bulma levantou num pulo.

 

 

 

A nova oficina era incrível! Tinha de tudo! Até uma espécie de armário que ela achou muito curioso. Era acoplado na parede, com um mecanismo de procura organizado. Bastava acionar o pequeno controle, e as prateleiras se moviam para achar o que você precisava... 

Também haviam algumas máquinas, que ela analisaria, se Kakarotto não a colocasse na cadeira e a mandasse se comportar. 

Ele trouxe um tipo de peitoral de metal danificado até a bancada. Ela ergueu uma sobrancelha. 

 

- Era de um androide. - pareceu ler os pensamentos dela. - Freeza possui muitos desses na capital, para a segurança dos cidadãos. - rolou os olhos. - A maioria é fraca, mas tem uma casca resistente. - bateu no metal. - Reutilizamos para fazer munição. 

- E onde você conseguiu isso? - parecia confusa. Aquele rapaz era uma caixa de surpresas. 

- Lembra-se das minhas tralhas? Achei perdido lá no meio. - sorriu. - No fim, tudo tem uma utilidade. É o que eu sempre digo. 

- Já pensou na hipótese de você ser só um acumulador mesmo? - soou franca. 

- … Talvez. - a fez dar uma risada baixa.

 

Ela se perguntava se haviam mais peças daquele androide. Como ele dizia, eles protegiam os cidadãos, então provavelmente possuíam um sistema de inteligencia artificial bem programado. 

 

- Pegue a serra pra mim. - apontou pro armário, concentrado em desparafusar algumas peças.  

 

Ela andou contente até o armário. Queria muito colocar as mãos nele. Manuseou o controle, deixando as peças que não usaria passarem, e de repente se deparou com um scooter. Ergueu uma sobrancelha e o pegou discretamente. Tinha a lente vermelha, diferente dos demais soldados, que possuíam a lente ou verde ou azul. Presumiu que estaria danificado. Pegou a serra, sem largar o monóculo. 

 

- Kaká. - chamou, e ele rolou os olhos. Detestava quando ela o chamava daquele jeito. Com que direito ela o chamava assim?! 

- Fala logo. - disse impaciente. 

- Este scooter está quebrado? - indagou.

 

Ele finalmente olhou. O scooter de Vegeta. 

Ele mesmo havia jogado ali quando desistira de procurar arquivos mais antigos registrados pela câmera. Tinha medo de ser rastreado pela central. E para se prevenir, havia o quebrado. 

E agora Bulma o atormentava com aquela lembrança novamente. Engoliu em seco, mas não deixou transparecer nenhum receio.

 

- Era do Raditz. Tentei concertar, mas deu errado. Encontrou a serra? 

 

Ela não pareceu muito confiante quanto aquela resposta. Ele tinha usado muitas palavras, e aquele não era seu estilo. Geralmente ele só diria “Era do Raditz.”, e nada mais. Desconfiada, ela o entregou a serra. Mas logo teve outra ideia.

 

- Posso pegar pra mim? 

 

Ele diria não, óbvio. Mas no último instante, acenou afirmativamente com a cabeça. Queria saber o que ela faria com o scooter. Se o concertaria. Se o guardaria apenas para possuir mais um objeto. Queria saber a que ponto ela chegaria... 

Ela acenou sorrindo, e o olhando de perto. Não parecia danificado por fora. Evidentemente o dano era interno. O guardou no bolso e voltou a se sentar.

 

 

 

Ela e Kakarotto saíram de lá logo depois, ele já havia conseguido a ajuda que precisava dela. Agora ela voltaria para seu tormento. O quarto espaçoso do pânico, como o nomeara recentemente. Era verdade que a menina tinha mania de nomeações. Enquanto estavam a caminho de lá, Kakarotto avistou Touma. Passaria reto se o mesmo não o visse. 

- Ora, ora. Vivemos no mesmo espaço e nem temos nos visto. - sorriu de canto.

- Mal tenho tempo pra usar o banheiro. 

- Eu não duvido. - negou com a cabeça, bem humorado.  

 

E ele viu Bulma, parada logo atrás de Kakarotto. Ela parecia surpresa por alguém parecer simpático ali...

 

- E está é …?- indagou, esperando uma resposta.

- Ninguém importante. - Kakarotto respondeu por ela. 

 

Touma deu de ombros. 

 

- Eu já ouvi algumas coisas a respeito de você. 

- E quais seriam? - o rapaz voltou a responder no lugar dela. Esperava que Nappa estivesse cumprindo sua parte do trato mesmo... 

- Com uma moça bonita dessas na nave, quem não comentaria? - sorriu. - Não é a toa que a trouxe. 

 

Ela corou, sentindo certo nervosismo. 

Touma não falava dela com malícia. Mas ele deveria. Todos pensavam que ela era prostituta. 

Havia algo diferente nele... 

Kakarotto quis logo mudar de assunto.

 

- Como andam os monitoramentos?

- O de sempre. - coçou a cabeça, voltando a atenção ao capitão. - Ele raramente se movimenta. Só se levanta para pegar sua comida e para dormir. Acho que se conformou com seu destino. 

 

Bulma olhou de relance para a sala de monitoramento. Havia uma visão lateral da cela em preto e branco. Imaginou que não tinha áudio. Viu o prisioneiro, recostado de maneira preguiçosa na parede. Não conseguiu ver mais detalhes, a câmera estava um pouco longe. 

Touma entrou na frente, de forma natural. Provavelmente ele nem havia percebido os olhares da moça na tela do painel. 

 

- Volte a trabalhar. - o rapaz disse tocando no ombro do mais velho com respeito. - Não pode perder nenhum detalhe. O prisioneiro pode respirar um pouco alto demais, e eu com certeza vou querer colocar esse detalhe nos relatórios semanais.  

 

Ele riu e acenou. 

Seria bom se a calmaria continuasse. Uma pena que ela sempre durava tão pouco.

 

 

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Horário do almoço. O costumeiro soldado de aspecto animalesco entrava na cela todos os dias, deixava a comida, e ficava fulo toda vez pelo prisioneiro nem fazer menção de tocar no prato.  

Quando fora convocado para aquela missão se sentiu privilegiado. Estava participando de um marco na história! E ele imaginava um trabalho sério, onde faria escolta ou talvez até mesmo pilotaria a nave...

Preparou a comida instantânea de qualquer jeito, a mexendo relaxadamente. Sim, era para aquilo que ele era pago. Deu um suspiro angustiado. Aquela com certeza era a tarefa mais medíocre que recebera em toda a sua vida. E quando deu por si, a comida já havia virado uma gororoba.

Sentiu o ímpeto de cheirar o recipiente, mas no último instante mudou de ideia.   

Aquilo deu asco no ex-príncipe. 

Havia uma gaveta construída na parede,interligada ao interior da cela, para passagem de objetos. O soldado a abriu, e jogou o pequeno pote ali, esperando-o pegar.

 

- Rápido! - soou impaciente. 

 

Ainda demoraram minutos para Vegeta se erguer e caminhar despreocupadamente até a gaveta. Cuja única passagem minúscula o dava acesso ao mundo depois da cela. Se ele tivesse a capacidade de diminuir... 

Olhou o pote. Uma pasta verde e nada apetitosa. O jogou de volta. O soldado só se irritou ainda mais. 

 

- Não vou comer isso. - falou com firmeza. 

- Pra mim isso não faz diferença. Poderia morrer de fome. - bufou. -Mas para lorde Freeza faz. Ele te quer bem vivo. Melhor permanecer até reencontrá-lo. - repetiu o movimento de jogar o pote.     

- E quem vai me obrigar? Você?! - disse as palavras com um desprezo profundo, que pra ele pareceram hilárias. Esboçou um sorriso de canto. - Já disse que não como isso. - e voltou a devolver .

 

Uma veia saltou em sua testa. Por um momento se lembrou de seu filho pequeno. Toda vez, na hora da janta era a mesma ladainha. A única diferença era que ali, ele podia tomar as devidas providencias.

Segurou com força sua arma de choque e disparou contra o príncipe. O impacto o fez dar passos em falso pra trás, sentindo aquela onda de eletricidade passando por todo seu corpo e acelerando seu coração. Se escorou involuntariamente. Cerrou os olhos, descrente com a insolência daquele verme.    

 

- Se você não comer, vão te obrigar a comer. Vão te desmaiar. E garanto que não serão pacientes como eu. Aliás... 

 

Vegeta o viu sorrindo de canto, e em seguida, cuspiu em seu prato, sem nenhum traço de preocupação.

 

- Eu adoraria que isso acontecesse. Alguém boçal como você nem merece tantas regalias. 

 

E voltou a depositar o pote na pequena gaveta. Estava na hora dele começar a se portar como o traidor que era... Naquela cela, ele não passava de um classe inferior.

Mas o soldado estava enganado. Muito enganado.

Num gesto absurdo de rápido, Vegeta puxou o braço dele através da gaveta e o arrastou até a cerca eletrificada, o soltando tão rápido quanto havia pegado. O corpo do homem foi fritado em questão de segundos. Caiu duro e soltando fumaça.

O cheiro de queimado invadiu as narinas de Vegeta. E ele inalou aquele cheiro com gosto, formando um sorriso doente na face. Se pôs a rir. Ele fedia a carne podre!

Touma permanecia de boca aberta. Um minuto de distração. Apenas um minuto resultara em uma morte cruel e dolorosa. Realmente, estavam o subestimando.

Sem pestanejar, acionou o botão vermelho do painel de vigilância. O sinal foi dado em todos os scooters. Voltou a vidrar os olhos nas telas, esperando o reforço.  

Kakarotto recebera o sinal e ficara boquiaberto. Pensou por um momento que Vegeta havia conseguido fugir. Mas Touma o notificou rapidamente.

Mais que depressa o rapaz correu até onde o mesmo estava. Bulma não entendeu nada, mas teve um sentimento ruim. 

 

A alegria sádica de Vegeta durou muito pouco. Uma penca de homens invadiram sua cela e atiraram rajadas de energia com as armas. Ele foi jogado contra a parede, quicando e caindo no chão. Sendo praticamente fuzilado! 

Nappa ergueu a mão, em sinal para que não atirassem mais.

Precisava certificar-se de que o prisioneiro estava vivo. Se aproximou e o olhou pelo canto do olho.  

Ele já havia recuperado a estabilidade, mas ofegava sobrecarregado. E ao perceber Nappa, o saiyajin traidor deu um riso abafado, só de provocação. 

Hum... estava bem. Disparou o último tiro sobre ele, o deixando inconsciente mais uma vez. Seria bom manter o controle enquanto ele estivesse “dormindo”.

 

 

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E durante mais uma vez, um pequeno conselho era formado na nave. Dessa vez, porém, Kakarotto liderava. Os homens impacientes a frente só esperavam a chegada de Nappa. 

O jovem relembrava, talvez pela centésima vez, a morte recente. Vira o vídeo do momento tantas vezes. A prova de que poderia matar facilmente qualquer um daquela forma. Negou com a cabeça.

Tinha certeza de que lorde Freeza não iria ficar satisfeito com as notícias. Uma morte, ainda mais nos primeiros dias? Que argumento ele usaria contra aquilo. Todos pensariam que ele estava fazendo um mal trabalho. Já era claro que o rapaz não tinha nenhuma experiência com aquele tipo de missão, mas estava dando o seu melhor. 

  O preço para ter até o mínimo de respeito de lorde Freeza era não decepcioná-lo e servi-lo obedientemente. O plano de Kakarotto não era ser respeitado e muito menos ser admirado por ele, mas queria se manter longe de problemas. Já bastava o risco que estava correndo com a terráquea.

Nappa finalmente apareceu.

 

- Muito bem. Podemos começar? - chamou a atenção dos que conversavam. 

 

O silencio se estabeleceu. 

 

- Ótimo. A razão deste conselho é óbvia: O homicídio do soldado Murdoch. Antes de iniciarmos nosso trajeto a capital, general Zarbon deixou claramente as instruções. Desacato, castigo. 

- E as providencias já foram tomadas. - Nappa entrou.

- Exato. - Kakarotto concordou em desagrado, não gostou de ter sido interrompido. - Este assassinato não vai comprometer a missão, mas vai exigir novas designações. Alguém vai precisar cuidar do prisioneiro.- foi direto ao ponto.- Algum manifesto?

 

Turles foi o primeiro.

 

- Os soldados do setor dois são responsáveis especializados pela avaliação motora e conserto da nave. Não posso retirar esses cargos. - Kakarotto o ouviu, e logo olhou para Kyabe. 

- A área médica é a menor capitão. - pensou racionalmente – O número de soldados responsáveis pela saúde está contado. 

 

Em outras palavras, ele não estava disposto a comprometer a saúde apenas por um cargo de servidão. Broly também preferiu não se ocupar com aquilo, já havia perdido um homem naquele dia. 

Kakarotto nem falou com Touma, ele era o setor de um homem só. Apenas restava Nappa.

 

- Acho que todos os diálogos anteriores te deixam sem escolha, oficial. 

 

Nappa não abriu um sorriso, nem nada. De todos ali, ele era o único que conhecia Vegeta em primeira mão.

Ele tinha uma péssima reputação. A única coisa que o assegurava de não ser contrariado era sua posição e sua força. E agora que havia perdido a ambas, ele não significava muito. 

Sabia que se ele precisasse matar quem entrasse em sua cela o faria. E sinceramente, Nappa não estava disposto a perder homens também. Quando abriu a boca, um pensamento invadiu sua mente. 

 

- O que o senhor tem a dizer sobre tripulantes extras, capitão, segundo o protocolo? - indagou.

 

Kakarotto sentiu a fúria subir-lhe a garganta. E aquele foi o ponto alto da discussão. Todos encararam o rapaz, como se a maior verdade fosse a de Nappa. Em uma missão, quem não era saiyajin, era escravo. Ficava a mercê de todos. O rapaz engoliu em seco. Filho da puta...

 

- Eles servem. - admitiu, furioso.

- O senhor disse que esse homicídio não comprometeria a missão. Mas se vamos ter de reorganizar tarefas, de certa forma, vai acabar nos afetando. Isso, à menos é claro, que outro ser se encarregue. 

 

Ficou sem argumentos. Se sentiu humilhado. Ele e Nappa com certeza teriam contas a acertar depois, mas precisava se concentrar no agora. 

Sem poder voltar atrás com sua palavra, Kakarotto atuou da melhor forma política possível. 

 

- Tem razão oficial. Precisamos dar prioridades a nosso número de tripulantes registrados. Antes a vida de outro, do que a nossa. - concordou. - Então está decidido. Alguém é contra? 

 

Ninguém se alistou. Então Kakarotto bateu o pequeno martelo, encerrando a reunião. Nappa ainda o lançou um olhar de soslaio antes de se retirar. 

Bulma finalmente teria algo novo para fazer. 


Notas Finais


Pois é! E que coisa nova...

Desculpe pelo tamanho do capítulo e a demora a postar kkk
Como já disse, estou sem internet.
Acho q até isso se resolver ñ vou poder prometer um prazo de postagens kkkk
Mas vou tentar estar presente sempre :)

Enfim. Algum comentário?
Bjos


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