Oi Joaninhas 🐞❤️
Desculpa a demora. Estava sem criatividade e também, tive que escrever o capítulo novamente já que eu o apaguei sem querer! 🤦🤦
Enfim, boa leitura!
°°°
Não era só Hawk Moth que havia percebido que Marinette era especial para o Gatuno. Algumas pessoas que viram um pouco do ocorrido anterior, perceberam que a azulada era valiosa, e por esse motivo, ela corria perigo tanto das vítimas de akumas, como das pessoas em sua volta.
-E agora, o que faremos? - Perguntou um cara que estava encostado na parede em um beco escuro e úmido. Ele estava fumando um cigarro, enchendo seus pulmões com a fumaça para soltá-la pelas narinas. Um dos seus companheiros suspirou cruzando os braços.
-Não sei não, Pablo. Acho que é muito perigoso... O Chat Noir é forte e ágil.
-Por isso que devemos pensar em um plano! - Disse o cara cujo o nome era Pablo. -Vamos, Küster, se pegarmos a garota, poderemos barganhar com o idiota do gato!
Küster revirou os olhos enfiando as mãos no bolso de sua jaqueta de couro preta para tirar de lá um cigarro e um isqueiro, o acendendo.
-Precisamos pensar com calma antes de fazer alguma coisa precipitada. O que acha, Steve? - Küster olhou para o lado se deparando com mais um de seus amigos que segurava um saco de balas.
Steve suspirou colocando uma bala na boca, e ficou em silêncio por um tempo. Os outros dois comparsas sabiam que ele estava pensando em algo, já que ele era a cabeça do grupo. Steve fechou seus olhos enquanto raciocinava um pouco. Ele pensou em Chat Noir, em suas habilidades, seus poderes, sua força e principalmente, sua fraqueza. Ele não conhecia muito bem Marinette, mas ao seu ver, ela parecia uma garota frágil e vulnerável, então ela não daria tanto trabalho para eles.
Steve engoliu a bala, e olhou para seus amigos com um sorriso maroto nos lábios.
-O plano é o seguinte...
•••
-Hoje foi incrível! - Marinette olhou para Alya que mantinha um sorriso no rosto.
-Foi mesmo! Esse filme foi um dos melhores que eu já assisti! Se eu tivesse dinheiro, assistiria de novo.
Adrien arqueou as sobrancelhas.
-Não é mais fácil alugar ele em uma locadora ou... Baixar em um site?
-Mas qual seria a graça? - Alya olhou para o loiro.
-A graça é não gastar dinheiro. - Nino respondeu dando de ombros.
Adrien e Marinette concordaram com Nino, enquanto Alya revirava os olhos.
-Mas demora de sair nos sites ou na locadora!
-Mas não gasta dinheiro. - Nino comentou novamente.
-Cale a boca! - Alya lhe deu um leve empurrão com o quadril, fazendo o moreno dar uma leve risada.
-Tudo bem, tudo bem... Gaste seu dinheiro como quiser. - Nino suspirou olhando o horário pelo celular. -Ih, cara! Está tarde... Preciso ir agora! Vamos, Alya, vou te deixar em casa.
Alya olhou para Marinette, a abraçando.
-Te vejo amanhã? - Perguntou olhando nos olhos da amiga.
-Claro! - Ela sorriu. -Até mais.
A morena lançou uma piscadela para Marinette, e saiu andando enquanto acenava para o casal que foi deixado para trás.
-É, realmente está tarde. - Disse Adrien olhando para o celular. -Vamos, Mari. Vou te deixar em casa também.
Marinette olhou para Adrien sentindo seu rosto queimar.
-N-Não precisa... Chat... D-Digo! Adrien! Eu... Eu vou embora sozinha!
Adrien cruzou os braços.
-Acha mesmo que eu vou te deixar sozinha?
Marinette engoliu em seco.
-Sim! - Ela respondeu nervosa. -Olha, estamos perto da sua casa. Não quero te atrasar nem coisa do tipo, seu pai pode ficar bravo com você por ter chegado tarde em casa.
Por um lado, Marinette tinha razão, porém, Adrien não queria a deixar só. As noites em Paris estavam ficando perigosas, e ele tinha medo de Marinette se ferir ou alguma coisa do tipo.
-Mari, eu...
Marinette o abraçou forte, fazendo o garoto ficar em silêncio no mesmo instante.
-Obrigada por hoje. - Sussurrou lhe dando um beijo no canto de seus lábios. Adrien corou absurdamente com o ato. Ele ficou sem jeito, e sentia borboleta em seu estômago.
Marinette o soltou com um leve sorriso, e acenou para ele.
-Boa noite...
Adrien estava paralisado. Ele queria dizer algo, até abriu sua boca para ver se saía algumas palavras, mas ele permaneceu em silêncio, até ver a azulada dobrar a esquina.
O loiro ficou ali, parado, pensando se seguia a azulada, ou se ia direto para sua casa, até que algo decidiu por ele. Um grito desesperador, que arrepiou os pelos de Adrien da cabeça aos pés.
Não era qualquer grito, era um grito feminino de uma voz conhecida. Um grito de Marinette.
No mesmo momento, Adrien se escondeu em um dos becos, e se transformou em Chat Noir. Ele sabia que a maioria das pessoas já estavam dormindo, já que era tarde, mas ele prefiriu ainda sim se esconder para se transformar.
Ao virar no herói, Chat Noir pulou até onde Marinette havia gritado, e com seus instintos felinos, ele acabou a encontrando em um beco com dois caras que tentavam arrancar suas roupas.
Marinette estava lutando com todas as suas forças contra os caras, mas ela era fraca demais, e além disso, os dois patetas eram fortes, o que dificultava o trabalho da azulada em tentar mantê-los longe.
-Ei! - Gritou Chat caindo dentro do beco. -Se afastem dela, agora!
-Viu só, Küster? - Disse Steve olhando para o amigo com um sorriso triunfante. -Ele veio!
-Seu plano é genial. - Comentou Küster segurando os pulsos de Marinette com força.
-Não comemore ainda, babaca! - Steve bateu o pé no chão.
Chat Noir não estava entendendo nada. Ele olhava para os dois patetas confuso. Já Marinette, estava prestes a chorar. Suas roupas estavam quase rasgadas, ela possuía alguns hematomas nos braços, já que os caras a seguraram com uma força extrema. Tudo o que Marinette queria era cair fora daquele lugar, e nunca mais voltar.
Chat Noir, já sem paciência, pegou seu bastão ficando em posição de ataque.
-Eu disse para se afastarem dela. - Disse ficando nervoso. Os patetas olhando para o Gatuno com desdém, e soltaram uma leve risada enquanto sacaram armas da cintura. Chat arregalou os olhos começando a ficar trêmulo, assim como Marinette. Os dois não sabiam, mas aquelas armas não possuíam balas nenhum, eram apenas distrações para que tudo ficasse mais fácil.
Küster encostou a arma na cabeça de Marinette enquanto a agarrava pelo pescoço.
-Escuta aqui, Gatinho... - Começou a dizer seriamente. -Nós a soltaremos com uma condição. Queremos seu Miraculous!
Chat arqueou as sobrancelhas.
-Isso é sério?
-Imagina o que nós poderíamos fazer com os seus poderes? Destruir cofres dos bancos e roubar toda a grana! Fugir da polícia com facilidade correndo sobre os telhados! Seria incrível!
Steve revirou os olhos.
-Não é apenas isso... Você tem o poder da destruição nas suas mãos. Além do mais, sabemos que vocês conseguem evoluir poderes... Queremos isso. Ah, e como queremos!
Chat mordeu o lábio inferior olhando para Marinette sem saber o que fazer. Se ele desse um passo, eles atirariam, mas se ele entregasse seu Miraculous...
-AI! - Gritou Küster fazendo Chat sair de seus pensamentos. Ele olhou surpreso para o cara, e arregalou os olhos ao perceber que Marinette havia o mordido, e bem forte.
-Sua... VADIA! - Gritou o mesmo batendo a arma em seu rosto, a fazendo cair no chão um tanto inconsciente.
-Ora seu filho da... - Chat pulou em Küster acertando seu bastão bem na cabeça do mesmo. Já Steve, gritava palavras sem sentido, como se desse sinal para alguém antes que acontecesse com ele o que havia acontecido com seu amigo. Chat não ligava para as palavras sem sentido que eram proferidas por Steve, tudo o que ele queria fazer, era acertar o cara com um belo de um soco no estômago. Mas antes que ele fizesse isso, o Gatuno foi atacado. Ele sentiu um choque tremendo em seu rosto, fazendo ele cair no chão, tonto.
-Boa, Pablo! - Steve sorriu para o amigo.
-Ande logo com isso! - Ordenou Pablo guardando seu soco inglês que havia acertado o Gatuno.
-Certo, certo... É tudo eu! Eu que penso no plano, eu executo o plano, eu roubo... Tudo o Steve. - Reclamou de braço cruzados.
Enquanto discutiam, Chat Noir já estava um pouco melhor. Sem perder tempo, ele pegou seu bastão e começou a lutar, mas por conta do soco que levara, o Gatuno ainda estava um pouco tonto, e isso dificultava sua luta; mas facilitava a luta dos três patetas.
Küster, que estava repleto de raiva por ter sido acertado com um simples bastão, socou Chat Noir no estômago o fazendo cair no chão novamente. No mesmo instante, os três patetas começaram a socar o Gatuno com força, enquanto ele tentava se defender, já fraco.
Marinette que já estava consciente, olhava para Chat pasma. Ela pensou em como ajudá-lo a sair daquela situação, e ao ter uma ideia, pegou o bastão do Gatuno que estava jogado perto dele, e começou a atacar os patetas sem dó nem piedade.
Por conta da pancada que a arma havia feito em seu rosto, um pouco de sangue escorria de sua boca, não dando um gosto agradável ao seu paladar.
Chat olhou para Marinette, surpreso. A garota estava pronta para salvá-lo, pronta para se sacrificar mais uma vez pelo bichano. O Gatuno se sentia um completo inútil por não conseguir fazer nada, ainda mais agora que não conseguia nem ao menos se levantar.
-Ih, a menininha está armada! - Brincou Küster fingindo estar com medo. -Vamos fugir para as montanhas.
Steve e Pablo começaram a rir com a pequena brincadeira que o amigo fazia, mas os risos logo cessaram assim que Marinette os acertou com o bastão de Chat. A azulada havia aprendido alguns golpes de Kung Fu com sua mãe, então foi fácil atingi-los até ficarem no chão inconscientes.
Marinette largou o bastão de Chat trêmula, ela olhou para o herói que estava se levantando com um pouco de dificuldade, e o ajudou.
-Está tudo bem com... V-Você? - Perguntou a azulada segurando o rosto do Gatuno enquanto olhava alguns cortes e hematomas que ele havia sofrido.
-Poderia estar melhor. - Sorriu, sentindo uma pontada de dor.
Marinette deixou algumas lágrimas escorrerem. Ela estava abalada, tudo aconteceu tão rápido que ela mal teve tempo de raciocinar, além disso, sua cabeça doía fortemente, o que a deixava um pouco zonza.
-Vamos para minha casa... - Disse olhando nos olhos de Chat.
•••
-Ai! - Reclamou o Gatuno fazendo uma careta. -Está doendo.
-Eu sei, eu sei. Mas... Estou quase acabando. - Disse a azulada enquanto limpava as feridas de Chat colocando curativos e gazes. Ao finalizar, ela segurou o rosto dele com as duas mãos, e o acariciou gentilmente com o polegar.
Mais lágrimas escorriam teimosamente, enquanto ela sentia um nó se formar em sua garganta.
-Me prometa... Que nunca mais fará isso. - Disse com a voz trêmula. Chat esboçou um sorriso triste enquanto encostava sua testa na dela já se transformando.
-O quê? - Perguntou em um sussurro, inocente. -Proteger você?
-Gato bobo... Eu te protegi. - Comentou com um sorriso triste.
Adrien suspirou, e a abraçou forte, ainda com suas testas coladas. Os dois ficaram olhando um para o outro, com os corações no mesmo ritmo; acelerados. Os olhares se desviaram para os lábios, que foram se aproximando de pouco em pouco, até Adrien começar a dar alguns selinhos demorados.
Marinette se deitou na cama puxando Adrien para si, fazendo com que ele ficasse por cima da mesma. A garota passou seus braços no pescoço do loiro, e cruzou suas pernas em sua cintura, deixando o garoto excitado. Os dois se beijavam apaixonados; era um beijo calmo, sem pressa alguma, apenas para aproveitar o momento que estavam tendo.
Adrien pediu passagem de língua, e Marinette cedeu começando a explorar cada canto de sua boca. Sem perceber, o garoto já estava descendo o beijo, dos lábios para o queixo, e do queixo para o pescoço, explorando cada centímetro de sua pele, deixando a garota soltar alguns gemidos leves, fazendo Adrien ficar mais excitado.
-Adrien... - Sussurrou Marinette de um jeito sexy.
-O quê foi? - Sussurrou de volta em meio ao beijo.
-I-Isso... É errado. - Disse.
Adrien a olhou confuso.
-Como assim errado?
-É que... - Marinette corou engolindo em seco. -N-Não somos... Nós não... B-Bem...
Adrien não entendeu de primeira, mas ao entender, ele riu baixo achando graça na azulada.
-É porque não namoramos?
-Isso... - Respondeu envergonhada.
Adrien olhava para Marinette um tanto triste. A garota não conseguia manter mais o contato visual com ele, por conta da vergonha, e por não ter sido respondida sobre isso ainda. Mas o que responder?
Na verdade, Adrien estava preparando uma pequena surpresa para Marinette. Ele até pediu alguns conselhos para seu pai, que ficou curioso em conhecer a garota.
Adrien suspirou beijando a testa de sua princesa.
-Só... Espere mais um pouco... Eu preciso de tempo. - Disse se deitando ao seu lado.
Marinette o olhou com as sobrancelhas arqueadas. Ela não entendia o porquê, e por isso, vários pensamentos absurdos surgiram em sua mente, deixando a vontade de chorar vir à tona.
Adrien sabia que ela precisava de alguma resposta, mas infelizmente, ele não poderia dar a ela agora...
Só mais um pouco, princesa; Pensou fechando os olhos. Só mais um pouco...
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