História An unexpected love - Park Jimin - Capítulo 5

-O que você quer Namjoon? - me viro o encarando.

Nam -Olha s/n eu não entendo o motivo da sua reação.

Olho pra ele totalmente desacreditada

 -O quê você não entende?Você e nossos pais estão decidindo o meu futuro, querendo me fazer casar com você, se acha que esse é meu sonho de princesa, desça do cavalo. -falo debochando dele

Nam- s/n não é necessário todo esse showzinho e não foram os nossos pais que decidiram isso, foi eu.

- Pois fique sabendo senhor Kim Namjoon que se depender de mim esse casamento nunca vai acontecer guarde minhas palavras, você pode querer tudo, mas pode não ter nada, não sou sua propriedade, não tem o direito de escolher o que eu devo fazer ou não. Se me der licença.

Quando estava preste a sair ele me segura pelo braço, me fazendo voltar enquanto ele apertava meu pulso e me olhava como se oque eu tivesse dito fosse um absurdo.

Nam- Escuta aqui, quem você pensa que é pra falar assim comigo garota? E fique você sabendo que eu sempre consigo o que eu quero entendeu?

-Dessa vez não, não me caso com você nem forçada.

Nam- Não me desafia, posso ser muito pior do que realmente aparento.

Disse um pouco alto fazendo algumas pessoas olharem.

- É o que veremos Namjon-falo o olhando seriamente.

-Agora solta meu braço, já disse tudo que tinha pra dizer e eu não quero mais te ouvir.

Nam- Eu não acabei com você.

- algum problema aqui? A moça mandou soltar.-Namjoon me solta é olha pra pessoa que eu vi que era Jimin.

Nam- Não, nenhum problema, mais se tivesse não seria da sua conta. -Ele encara Jimin que faz o mesmo.

Jimin- E quem disse que eu estava falando com você?-Diz um pouco divertindo o que me faz rir baixo.

Namjoon cerrou os punhos e saiu furioso dali.

Jm- Tá tudo bem?

-Agora está.

Jimin- Mas quem era aquele cara?

-Era o Namjoon.

Jimin- Seu namorado?

-Quê? Não, Deus me livre ele é só o irmão do meu melhor amigo -Digo meio baixo por conta da vergonha que senti pelo o que ele disse.

Jimin- Ah entendi pensei q era seu namorado.

- Bom pensou errado. Eu tenho que ir, obrigado mais uma vez. Saio andando mas antes que eu faça um percurso grande ele me impede.

Jimin- Ei calma ai gatinha você não pode andar por aí sozinha é perigoso, pelo menos me deixa levar você tá bom? -Ele sorri pra mim o que fez seus olhos ficarem em dois risquinhos bem fofos.

- Não sei se é uma boa idéia eu nem deveria estar falando com você.

Jimin- Denovo essa história? Ah qual é gatinha, deixa eu levar vc não custa nada aliás eu moro perto da sua casa. No mesmo condomínio. E não é como se eu fosse te matar e deixar na rua.

Eu sabia que ele tinha razão.

- Tá, está bem vamos.

Jimin- E então, por que você e aquele cara estavam brigando?

- Nossos pais e ele querem que futuramente eu me case com ele mais eu não quero ser controlada como se fosse uma marionete em um palco de teatro.

Jimin- Poxa sinceramente acho que você deveria fazer o que você quer e achar melhor pra você, por isso eu não deixo ninguém me dizer o que fazer, eu mesmo faço minhas escolhas.

- Se meus pais pensassem assim como você, eles controlam minha vida inteira, era planejada desde meu nascimento, não posso fazer o que eu quero, sempre o que eles querem pra mim.

Jm- E se você impor o que você quer, as suas decisões?

- Não são validas, ninguém ali se importa com minha opinião, é só simplesmente fazer oque eles querem.

Jm- Nunca quis ao menos experimentar? Nem que seja escondido?

-Escondido? Céus, não. Mamãe me mataria se soubesse. Eu não faço isso.

Jm- Perguntei se nunca quis. De qualquer forma já chegamos. Está entregue.

- Bom, obrigada por me trazer. -Sorrio agradecida.

Jimin- Você agradece demais. De nada gatinha, boa noite. - Diz e antes de eu sair ele me dá um beijo na bochecha me fazendo ficar corada.

 - Boa noite. - Falo e logo entro assim que entro vejo tudo escuro vou andando até as escadas bem degavar mais derrepente as luzes se ascendem e vejo minha mãe no sofá me olhando furiosamente.

Mãe- Não vou perguntar denovo. Onde esteve? E por que raios estava com Park Jimin lá fora?

- Mamãe, que susto.

Mãe- Responda minha pergunta.

-Eu estava vindo pra casa.

Mãe- E precisava ser com aquele marginal? Namjoon foi atrás de você.

-Ele não é um marginal mamãe. E eu não obriguei Namjoon a ficar, ele foi embora porque quis, de qualquer forma eu não queria a companhia dele mesmo. - Dou de ombros.

Mãe- Está defendendo aquele pestinha por quê?

- estou apenas dizendo que ele não é um marginal.

Mãe- Já avisei pra você que ele não é uma boa pessoa, se afaste antes que traga problemas ao seu futuro.

-Meu não, o seu né?

Mãe- O que disse?

-Disse que oque vai estragar é o seu futuro, o que você criou pra mim, não o que eu imaginei na minha cabeça.

Mãe- Eu quero o seu bem.

- Então me deixa voar, me deixa ser livre pra imaginar o que eu quiser, pra pensar no que eu quiser, sem ter você me falando o que fazer, sem o papai me dizendo como eu devo me portar. Eu já sou grandinha o suficiente pra saber o que eu quero da vida.

Mãe- Vá para o seu quarto.

-Mas eu--

Mãe- Vá para o seu quarto, repense suas palavras e amanhã conversamos.

-Tudo bem.

Seria sempre assim, ela falava e eu simplesmente obedecia, afinal eu tinha que seguir as regras dela.

{...}

Acordar no outro dia nunca tinha sido tão difícil pra mim. Afinal eu dormia cedo na noite para justamente não acordar com sono no dia seguinte, visto que eu também teria que acordar cedo pra escola. Mas esse dia em especial eu não consegui pregar os olhos direito antes do maldito despertador tocar, novamente, pela quinta vez com um intervalo de pelo ao menos uns cinco minutos.

Me levantei e fiz tudo que precisava nesse dia, eu estava atrasada e isso não era nada bom. Corri pela sala vendo meus pais acabando o café.

Mãe- Atrasada.

-Eu sei, perdi a hora.

Mãe- Sente pra tomar café.

- Não posso, faço isso no caminho. Não posso atrasar muito se não eu não entro.

Sem nenhuma resposta, e nem mesmo uma repreensão pelo tom usado eu saí, encontrando Mark do lado de fora do carro ao telefone.

- Vamos.- Desligou a chamada falando algo como "te ligo depois" e entrou no carro.

Mark- Bom dia.

-Bom dia Mark.

Mark- Vamos lá, hoje está atrasada, sua mãe pediu a cozinheira que deixasse sua comida aqui, sabia que não iria para o café. - Vi ao meu lado um saco amarronzado, com provavelmente uma pilha de comida. Não quer que eu engorde mas me entope de comida. Não dá pra te entender mãe.

Apenas pego e como enquanto Mark dirigia rápido até a escola.

-Vou indo, obrigada.

E entro, não encontrando meus amigos na porta mas vejo eles logo a frente, conversando.

-Oi gente.

Tae- Ei ferinha, chegou mais tarde hoje, dormiu mais que a cama?

-Digamos que até a cama dormiu e eu não.

Tae- Por conta de ontem? Eu pensei em ir atrás de você, mas ao invés disso mandaram ele no lugar, eu não queria juro.

- Não tem problema Tê.

Nicolly- Do que estão falando? Namjoon voltou?

Tae -Voltou, e aquele abestalhado quer que s/n case com ele.

Nicolly- Nossa que horror.

- Não quero falar disso. Vamos mudar de assunto.

Nicolly- Aproveitando a deixa, me explica o que houve entre você e a Yasmin.

Mia- O que tem o Tae e a Yasmin?