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História Angel - Une - História escrita por umafujoshiqualquer - Spirit Fanfics e Histórias
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História Angel - Une


Escrita por: umafujoshiqualquer

Notas do Autor


Olá queridos, apreciem a leitura que vos foi feita com muito carinho.

Capítulo 1 - Une


Fanfic / Fanfiction Angel - Une

                             25 de Abril de 1983

Aziraphale se preparava para mais um dia de sua rotina, o mesmo se encontrava em seu banho matinal, os olhos azuis fechados em puro deleite pela água quente, ou talvez cansaço pela noite anterior, não importava. 

O Jovem de apenas 24 anos trabalhava no turno da manhã em um pequeno café no centro de Londres, pegava as cinco da manhã e largava as 12:00 em ponto, o que lhe dava apenas uma hora para se vestir e correr até a faculdade, o rapaz de cachos dourados não poderia estar mais feliz, afinal, estava cursando a faculdade de seus sonhos. Fora tirado de seu devaneios pelo gongo do relógio, desligou a água correndo pelo pequeno apartamento em busca de suas roupas de trabalho, chegaria atrasado, novamente.

Do outro lado da cidade, uma multidão se reunia para apreciar mais uma das belas exposições do pintor mais renomado de Londres, Anthony J. Crowley, este que estava dando alguns autógrafos, era de se notar que a celebridade não estava deileitando-se nem um pouco da situação, odiava lugares cheios,pessoas tentavam a todo custo toca-lo, conseguir um autógrafo ou até mesmo uma fotografia. O ruivo disse a público que tomaria um descanso de alguns minutos, mas que logo voltaria, se retirou de forma elegante saindo do prédio, precisava fumar, Crowley era um fumante nato, mas o que poderia fazer? Era o que lhe acalmava quando estava em situações estressantes. 

Jogou o que lhe restou do cigarro o apagando com o sapato de couro preto, decidiu ali que não voltaria para a exposição nem morto, entrou em seu Blentey acendendo outro cigarro, dirigindo em alta velocidade até um café bem conhecido por si, de lá ligaria para um de seus assessores avisando de seu desaparecimento repentino.

Assim que estacionou o homem de olhos cor de mel apreciou o tão amado cheiro de café amargo que o local emanava, adentrou o mesmo escolhendo o mesmo assento de sempre. Não demorou para que um dos atendentes fosse até sua mesa.

- Bom dia senhor, o que gostaria de pedir?

- O mesmo de sempre - O ruivo dissera sem tirar os olhos do jornal que estava em suas mãos.

- Perdoe-me senhor, sou novo aqui, poderia me dizer seu pedido? Prometo anota-lo para próximas vezes. 

Anthony desvio seu olhar para o atendente, tivera certeza que seu pulmão havia esquecido como gerar oxigênio ao ver aqueles olhos azuis, o rapaz dirigia um sorriso para si, um sorriso tão belo que aos olhos de Crowley seria um crime não admirar.

- Senhor?

- C-Certo..Um café expresso sem açúcar bem quente, por favor. - Crowley tropeçava nas palavras, se sentia um garotinho apresentando um trabalho na escola.

O loiro apenas concordou anotando tudo em um pequeno bloquinho.

- Certo senhor..Oh, como se chama? Assim poderei deixar arquivado seu pedido. 

- Anthony, Anthony J. Crowley. 

- Certo senhor Anthony, logo trarei seu pedido. - O Jovem se distanciou sumindo do alcance visual do ruivo, este que estava um pouco desnorteado por tamanha beleza.

Alguns minutos se passaram e logo o rapaz de olhos azuis havia retornado, com um belo sorriso nos lábios cheios enquanto segurava uma pequena bandeja, serviu com cuidado a xícara de café para o homem a sua frente. 

- Tenha um bom proveito senhor Anthony.  

- Espera! - Em um reflexo quase que instintivo o maior agarrou o braço do garoto, temeu machuca-lo já que sua pele parecia ser feita da mais delicada porcelana. - Pode me dizer seu nome? -

- O-Oh..me chamo Aziraphale. 

- Você tem um minuto? Tenho uma proposta para você.

- Que tipo de proposta? - Aziraphele fora interrompido por seu chefe, que gritava para que o mesmo atendesse outras mesas, olhou para o homem a sua frente logo sorrindo envergonhado. - Sinto muito senhor Anthony, nos falamos depois.

Crowley naquele momento amaldiçoou todas as gerações do homem que tirara a atenção do garotos de cachos dourados de si, respirou fundo apenas apreciando o café, tentou voltar sua atenção para o jornal que antes estava lendo, mas não conseguia nem ao menos terminar uma frase sem desviar o olhar para o jovem Aziraphale. 

Era quase 09:00 da manhã quando o ruivo se levantou, indo até o balcão. Por sorte ou acaso, quem lhe atendeu fora o loiro.

- São 2 libras senhor. 

- Aqui está, e pode ficar com o restante como gorjeta, agora, sobre minha proposta, se estiver interessado, me procure neste endereço. - Anthony dissera tentando manter sua aparência neutra, porém estar apenas a um balcão de distância do loiro estava lhe dando nos nervos, entregou o dinheiro junto de um cartão com o endereço.

- A-Ah..mas do que se trata? 

- Venha a esse endereço e saberá, anjo.

O pintor tomou a delicada mão  pálida do outro levando-a até seus lábios finos e gelidos, pode sentir o quão quente a pele do loiro era, teria ficado assim para sempre se não fosse por um barulho estridente de uma porta sendo aberta com brutalidade. 

- ANTHONY J. CROWLEY, O QUE PASSA POR SUA CABEÇA DE ABANDONAR UM EVENTO DAQUELE PORTE PARA TOMAR UM CAFÉ?! - Uma mulher de estatura mediana gritara ao entrar no estabelecimento, seus passos eram fundos e pesados ecoando por todo local.

- Recupere seus modos Beathriz, estamos em público. - O ruivo disse em um tom calmo exibindo sua postura ereta e marcante, exalando superioridade, o que irritava mais ainda a mulher presente ali.

- Certo..Senhor Crowley..podemos falar a sós? - O tom de ironia era nítido na fala da dama, que apenas cuspira as palavras para o homem.

- Não vê que estou na companhia desse belo jovem? Oras Beathriz.

O loiro apenas observava a cena de maneira confusa, não sabia quem era o homem ali, mas por suas vestes, parecia alguém importante. Respirou fundo se afastando do balcão.

- Na verdade senhor Anthony, eu preciso me retirar,  irei pensar em sua proposta, tenha um lindo dia. - E logo o garoto fora perdido de vista.

- Diabos Beathriz, não via que estava tratando de negócios? - O ruivo disse indignado.

- Negócios? Você estava apenas querendo uma boa noite de sexo Crowley! E escute bem o que vou dizer,  você vai entrar naquele carro agora mesmo é voltar para o evento, se não quiser que eu lhe arraste para fora daqui. 

Anthony apenas revirou os olhos se dando por vencido, acompanhou a mulher até seu carro logo levando ambos de volta para o evento, pelo menos, agora teria algo em seus pensamentos para lhe distrair, ou melhor, alguém.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do primeiro capítulo! Beijinhos e até o próximo.


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