[13:35 PM.]
Os primeiros raios de sol acariciaram gentilmente Minho, instigando-o a levantar antes de Jisung. Delicadamente, ele tomou seu banho matinal, vestiu-se com esmero, permitindo que seu namorado desfrutasse de mais alguns preciosos minutos de sono. Na cozinha, Minho preparou um café da manhã digno de um chef, uma sinfonia de aromas que preenchia o ambiente. Ao voltar para o quarto, tray em mãos, acordou Jisung com o aroma tentador do café.
O moreno, ainda sonolento, recebeu não apenas o café na cama, mas também um beijo carinhoso na testa. Sentaram-se juntos, compartilhando não apenas a refeição, mas também risos e olhares apaixonados.
— Hmm, que delícia! Muito obrigado, meu amor. — Han expressou sua gratidão, elogiando a habilidade culinária de Minho ao provar a panqueca doce.
— Fiz o mínimo, não precisa agradecer. — Lee respondeu com um sorriso radiante, depositando um beijo suave na bochecha do namorado. — Coma direitinho e depois vá se arrumar, vamos aproveitar o dia todo.
Após um café tranquilizador e momentos de descontração, Han concluiu sua refeição e se preparou. Minho, enquanto isso, cuidou carinhosamente de seus gatos antes de sair com seu amado. Juntos, montaram na moto, dando início a um passeio emocionante.
Os braços de Jisung envolveram Minho com firmeza, o vento e o perfume envolvendo-os enquanto a moto cortava o vento. O cenário se desdobrava diante deles, e Jisung descansou sua cabeça nos ombros de Minho, entregando-se à sensação única do momento.
Em breve, alcançaram a praia, um refúgio sereno com o mar calmo e uma trilha sonora composta pelo som suave das ondas e cantos de pássaros. Descalços, caminharam de mãos dadas pela areia. À distância, um parque de diversões permanecia quase deserto, uma escolha consciente de Minho para desfrutar da tranquilidade com Jisung.
— Quando escurecer, vamos ao parque. — Minho propôs, sentando-se na areia à beira-mar e convidando Jisung a fazer o mesmo.
O acastanhado assentiu, mergulhando na contemplação da paisagem.
— Lembra de quando viemos quando éramos crianças? Numa virada do ano... O que você desejou quando os fogos começaram a surgir? — Han inquiriu, transportando-os para o passado.
— Pedi para que eu te encontrasse todas as vezes... Não importasse onde você estivesse, com quem estivesse, ou em que circunstâncias se encontrava. Eu sempre iria te encontrar. — Minho respondeu serenamente, seus olhos encontrando os de Jisung.
— Pedi para que o que você desejasse se realizasse. — Minho fitou os olhos brilhantes de Jisung, ambos sorrindo, completamente envolvidos no amor mútuo. O moreno acariciou a mão do amado com o polegar, desviando o olhar para o horizonte onde o sol se aproximava do poente, enquanto Han permanecia cativado pela cena, e Minho o admirava, percebendo que aquel amor superava qualquer paisagem já vista.
O menor, então, retribuiu o olhar, desenhando um sorriso radiante, o tipo de sorriso que Minho considerava o mais belo. Suavemente, suas mãos encontraram o rosto de Jisung, afastando delicadamente os fios de cabelo que esvoaçavam sobre seus olhos e acariciando ternamente sua bochecha. Minho, sentindo a proximidade, inclinou-se, selando seus lábios em um beijo demorado. Em seguida, ele se espreguiçou, levantando-se e estendendo a mão para ajudar Jisung a se levantar.
— Vamos ao parque. — Jisung assentiu com um sorriso, aceitando a mão estendida.
Han entrelaçou seus dedos aos de Minho enquanto começavam a caminhar, segurando sua mão com firmeza.
— Por onde vamos primeiro? — Perguntou, animado.
— Você escolhe. — Minho respondeu, indiferente, pronto para seguir qualquer escolha que Jisung fizesse, inclusive enfrentar a montanha-russa, apesar de seu receio de altura.
— Vamos no tiro ao alvo, vou te mostrar o quão bom sou. E se você tirar mais pontos que eu, me deve um presente! — Jisung disse animado, puxando Minho até o brinquedo.
Han foi o primeiro a atirar, sua concentração evidente enquanto Minho o observava com orgulho. Ele sempre soube da habilidade impressionante de Jisung em tudo o que fazia. Depois, foi a vez de Minho, que alcançou a pontuação máxima, tendo a opção de escolher os maiores prêmios.
— O Coelho! Aquele coelho de pelúcia gigante. — Jisung apontou para o pelúcia pendurado no painel.
— Por que uma pelúcia de Coelho? — Minho perguntou, entregando o prêmio a Jisung.
— Porque me lembra você. — Jisung abraçou a pelúcia com um braço, enquanto com a outra mão livre segurava novamente a de Minho.
Um sorriso iluminou o rosto de Minho ao compreender o significado por trás da escolha do presente. Dali em diante, embarcaram em vários brinquedos, deliciaram-se com comida e se divertiram como nunca. Por um momento, retornaram a uma época mais simples, livre de preocupações. Naquela noite, ambos deixaram de lado todos os problemas e se perderam na alegria compartilhada, lembrando-se de tempos inocentes e desprovidos de preocupações.
O moreno estranhou o fato de Jisung não ter manifestado interesse em mais nenhum brinquedo, especialmente o favorito dele.
— Hannie, não quer ir na roda gigante? É seu favorito, e você não mencionou até agora.
— Não quero ir em nenhum brinquedo sem você. — Jisung respondeu rapidamente.
— E quem disse que eu não iria com você? — Minho disse, rindo levemente.
— Mas você tem medo de altura, não é justo com você também.
— Você tira todos os meus medos, não vou me importar de estar no alto se estiver com você. — Lee disse, fazendo Jisung sorrir como um bobo.
Dito e feito, ambos embarcaram na roda gigante! Minho, surpreendentemente, não sentiu medo. Seu foco estava totalmente na expressão brilhante nos olhos de Jisung quando este se divertia, o mesmo brilho presente quando estavam juntos.
Imperceptivelmente para Han, Minho retirou seu colar, segurando-o com firmeza. Era o mesmo colar que ele havia dado a Jisung quando eram crianças, o qual foi devolvido quando se reencontraram. Ao descerem da roda gigante, Minho avistou a garota e seus capangas à frente, observando-os. Seu coração apertou, pois sabia que aquele momento tão bom tinha chegado ao fim ali. Ele virou-se para Jisung, olhando-o nos olhos. Jisung apertou sua pelúcia, percebendo que algo estava errado, mesmo sem Minho demonstrar. Lentamente, Minho soltou a mão de Jisung e, com a outra mão que segurava o colar, entregou o objeto ao namorado.
Lee segurou as lágrimas, pelo menos na frente de seu amado, não querendo acrescentar mais preocupações. Virou-se e começou a caminhar, mas quando seus olhos se encontraram com os de Jisung, a barreira emocional desabou. Minho permitiu-se chorar, as lágrimas marcando seu rosto enquanto se afastava na direção oposta ao seu namorado. Jisung o observava, paralisado, sua mente gritando "impede-o", mas seu corpo incapaz de se mover.
— Não... Lino, não vá! — Murmurou quando Minho desapareceu completamente de sua vista. Seus olhos se encheram de lágrimas, suas pernas perderam a força e ele desabou no meio da multidão, abraçando a pelúcia com um nó no peito. O sentimento de tristeza pairava densamente no ar, como uma melodia triste em meio ao caos da multidão.
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