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História Animals - Fim da linha - História escrita por MangakaPudim - Spirit Fanfics e Histórias
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História Animals - Fim da linha


Escrita por: MangakaPudim

Notas do Autor


Olaaaaa tudo bom? Mais um cao pata vocês! Esse é o penúltimo cap dessa história, vamos ver o que aconteceu?
P.s- A música aqui é Rainha dos Bichos da Floresta (eu adaptei um pouco)

Capítulo 9 - Fim da linha


Fanfic / Fanfiction Animals - Fim da linha

Eu estava nervoso porque eu não sabia lutar, só o Saihara me protegia dos valentões da escola e agora ele está anestesiado e não consegue se mecher, ouvi os passos ficarem mais próximos e escutei meu nome ser chamado por uma voz familiar mas eu só esperei e então a parte da minha visão que tive veio: os caçadores tinham tochas em suas mãos e armas, e para piorar, minha mãe estava lá segurando a mão de meu irmão e estava do lado do meu pai que ao nos achar diz:

- Finalmente achamos vocês, pensei que estariam desaparecidos por que não gritaram pedindo ajuda?

- Irmãozão!- Ryo correu até mim e me abraçou e eu reteibui mas depois ele pergunta- O que está atrás de você irmãozão?

- Filho graças a Deus!- minha mãe corre ate mim e me abraça- Nunca mais suma desse jeito você me ent... Aaaaaaahhhhh!

Minha mãe empurrou eu e Ryo para trás dela revelando Shuichi em sua forma de lobisomem e os caçadores ao ve-lo ficaram espantados e assustados:

- Que é essa coisa?!- ela perguntou assustada

- Mãe calma tá tudo bem ele não vai machucar ninguém!- tentei tranquiliza-la- Ele está do nosso lado.

- Kokichi o que é essa coisa?- ela perguntou aflita

- Não chame o Shuichi de coisa mãe.

- Shuichi?! Esse aí deitado no chão com uma aparência estranha é o Shuichi?

- Impossível, ele parece uma aberração- disse meu pai

- Cala a boca- disse Maki olhando para ele com desprezo e se colocando na frente do lobo de olhos amarelos- Não chegue perto dele.

- Quem você pensa que é para me dar ordens mocinha?

- Ela é minha amiga- eu disse o enfrentando e ficando na frente do Shuichi- E amigos protegem seus amigos.

- Isso não é conto de fadas crianças- disse meu pai se colocando na nossa frente- Saiam da frente agora para que possamos acabar com essa criatura horrível.

- Já vi que não tenho escolha.

Tirei o apito de meu pescoço e o assoprei, não havia feito nenhum som e os caçadores começaram a  rir de mim até que escutam o barulho de correria  vindo pelos lados e então chegou Rantaro e Kaito já metendo o medo  nos caçadores e correndo em disparada na direção deles alguns fogem apavorados e a monoria fica para lutar contra essas enormes criaturas.

Os caçadores não tinham chance, os lobisomens eram mais mais fortes, ágeis e ferozes, enquanto Maki também lutava contra os caçadores eu estava mais concentrado em achar uma brecha para atirar com a bala de prata no coração deles, mas estava um pan-demônio do caramba que eu não conseguia distinguir onde estava os lobisomens, até eu escutei:

- SOCORRO! SOCORRO!

- RYO! MÃE!

Fui correndo na direção deles e os vi encurralados em uma árvore com Rantaro se aproximando devagar deles a ponto de querer saltar mas eu fui mãos rápido e o empurrei no chão mas a arma caiu da minha cintura e fiquei rolando no chão com o lobo de olhos verdes em cima de mim. Em um momento inesperado ele consegue me prender e diz:

- Hehehe você é meu agora Kokichi...- ele abre sua boca e se aproximou do meu pescoço.

- Me solta Rantaro! Me solte! Me sol...

- Ai coisa feia!- grita minha mãe chamando a atenção da criatura que levou um tronco de árvore na cabeça tão forte que ele voou para longe de mim- Fica longe do meu filho seu lobisomen mau educado!

- Irmãozão, a arma!- grita Ryo chutando a mesma para a minha direção.

Eu vi a figura do lobisomem de cabelo verde se levantar e olhar para nós com um olhar irritado, não era para menos pois mamãe havia feito um machucado enorme em sua cabeça e quando ele veio a milhão e tentou pular em cima de nós de novo eu atirei na direção de seu coração:

*BANG*

Rantaro caiu no chão sem demonstrar resistência, os olhos dele se fecharam e seus últimos movimentos foram a sua respiração. Eu me senti horrível mas... eu tive que fazer isso para proteger minha família, faltava agora dois lobisomens, minha mãe me olha com um olhar preocupado:

- Querido...

- Subam na árvore e não desçam até eu mandar

- Mas... Irmãozão...

- Kaito é muito forte, se não o mais forte deles, não quero vocês perto dele ou correndo o risco de morrerem para ele, então por favor, confiem em mim.

Eles me obedeceram e subiram na árvore e ficaram por lá enquanto eu fui ajudara a Maki e os caçadores a segurar aquela criatura que se gabava de sua força bruta e de seu poder quando vi a cena pensei logo que ia ser mais complicado atirar nele; os caçadores formavam um círculo ao seu redor e Harukawa segurava um bastão de madeira. O lobisomem roxo só brincou com os caçadores, eu vi que seu alvo era a minha amiga que tentava ao máximo permanecer de pé e tentando ganhar tempo para mim. 

Mas eu vi algo mais impressionante; quando Momota deu mole ela deu uma rasteira nele e abraçou suas costas o derrubando no chão, era minha deixa, eu corri até onde ela estava o agarrando e sem olhar atirei no peito do lobisomen roxo:

*BANG*

O som ecoou, infelizmente, Shuichi era o próximo que eu ia atirar mas eu ouvi algo que o lobisomem ainda não estava moro e me disse rindo:

- kehe... V-você me der-rotou...m-melhor ir... antes que aquele cas-çador... o mate...

Agora ele havia fechado os olhos e sua respiração parou, e então eu me toquei; deixamos Shuichi sozinho! Olhei para Maki e corremos para a árvore onde deixamos o nosso amigo lá mas quando chegamos não havia ninguém ali e meu coração começou a bater em desespero e olhei para todos os lados procurando sinal dele e do meu pai até eu ouvir um grito:

- Cain! Cain! AAAAAAUUUUUU!

- SHUICHI! NAO PARA DE GRITAR EU TO CHEGANDO!

Gritei para ele e corremos na direção de onde poderia estar ele, eu não podia deixar meu pai mata-lo ao mesmo tempo que eu não queria matar ele e as lágrimas eu segurava para não caírem  nesse momento. Corremos até uma clareira e lá estava o meu pai com as roupas em trapos segurando uma tocha e  uma arma de fogo enquanto Saihara tentava se manter de pé todo machucado e seus olhos reduziam em fúria, meu pai deu um golpe no lobisomem que o deixou no chão e pisou em suas costas apontando sua arma para a cabeça dele:

- Acabou aberração... quem sabe talvez se você se render eu faça uma exposição sobre você e...

- DEIXA ELE EM PAZ!

Corri em direção ao meu pai puto da vida e me joguei em cima dele o derrubando e saindo de cima de Shuichi, a gente ficou em uma batalha de chão por um tempo mas ele era muito mais forte que eu e o mesmo me deu um soco no olho e perdi a guarda e em seguida Maki tentou impedi-lo mas levou um soco do mesmo também e me segurou pela gola da minha fantasia e me jogou para o lado me fazendo bater de costas em uma árvore:

- ARG! Aiaiai!- gritei de dor mas tentei permanecer de pé mesmo todo machucado.

- Você cresceu filho... mas não é forte o sugiciente- ele apontou a arma para mim- Desculpe, não posso deixar você ficar no meu caminho...

- Não... vou permitir... que você... mate meu amigo...- eu fiquei de pé encostando meu corpo no tronco da árvore- Nem que eu tenha que morrer... eu vou... proteger... que eu gosto...

- Belas palavras- ele puxa a parte de cima da arma- Nos vemos no inferno filho.

Eu fechei os olhos, não esperava mais nada vindo dali e o disparo da arma de meu pai veio, mas eu não senti nada:

*BANG* 

Mas ao abrir meus olhos eu congelei; Shuichi estava na minha frente e depois caiu no chão e vi o buraco de bala na lateral de sua barriga, ele havia se sacrificado para me salvar... eu me abaixei e o segurei em meus braços:

- Shuichi! Shuichi não fecha o olho!... Pelo amor de Deus fica aqui!- eu segurei sua "pata" e depous sua cabeça enquanto ele olhava para mim e não parecia com dor- Por que?... Por que Shui...?

- S-Só você pode... me matar... com a bala... de prata...

- Que cena linda mas eu ainda tenho cinco balas a minha disposição- ele diz sem receio e puxa a parte de cima da bala novamente- Agora sim você não vai ficar no meu...

- AI DESGRAÇADO!- a voz vinha de trás dele e minha mão da um golpe na lateral da cabeça do meu pai que cai no chão desacordado, e não satisfeita, ela ainda PISOU nas partes intimas dele que doeu até em mim- ISSO E POR TER QUASE MATADO MEU FILHO!

- Ai... doeu- disse Maki acordando e se  levantando chão sacudindo a terra de suas roupas e depois correu até mim- Kokichi, você está todo machucado!

- Maki... o Saihara... ele tá morrendo! E eu não atirei nele!

- Então atire, a hora é agora!

- E- eu não consigo... não quero atirar nele...- eu digo segurando o choro- Será que... podemos fazer só um funeral a céu aberto pelo menos?

- Tem um campo de margaridas aqui perto- falou meu irmãozinho que vinha de maneira triste- Eu peguei alguns troncos para transportar eles, não eram tão meus afinal.

- Obrigado Ryo...

Disse enquanto arrumavamos as coisas, alguns caçadores que ficaram nso ajudaram a colocar os três lobisomens em seus troncos e levá-los até o campo de margaridas e também vi as montanhas por onde o sol entraria. Assim que chegamos vi margaridas quase infinitas junto com outras flores e colocamos as madeiras lado a lado, Shuichi estava no meio olhando para mim que segurava a arma vom a última bala, segurei meu choro porque eu não queria ver mais aquela visão de seus olhos nublados, mas ele diz em sussurro:

- Posso... fazer meu... último pedido?

- Maki... ele pode fazer o último pedido?

- Seja breve, o sol vai nascer daqui a pouco...- ela diz em seu tom neutro.

- O que quer...?

- Cante... cante para mim... a música que... você cantava no primário... por favor...

Fiquei em silêncio, coloquei a cabeça do meu amigo em meu colo e no meu braço fazendo cafune em suas orelhas e cabelo, respirei fundo e tentei cantar a canção alegremente enquanto me lembrava de sua melodia no violão:

[Kokichi]

Chora, chora noite minha

Que a cantiga vem sozinha

Teu medo diz que tá perdido

Teus olhos não veem a saída

Se esconde e repouse menino

Durma nessa madeira antiga

A Lua brilha em tua trilha

Enquanto o Sol adormecia

Eu o via balançando a cabeça no ritmo e sorrindo enquanto uma lágrima caiu de seus olhos nebulosas quase mortos mas ele aguentava com força, e eu me segurava para não chorar diante daquela situação e todos me viam também e ficavam calados, retomei minha compostura e continuei me forçando a ficar cantando alegre:

[Kokichi]

Agora tu é o rei dos bichos da floresta

Lobos, ursos juntos fazendo a festa

Micos vem trazendo essas frutas frescas

Agora tu é a rei da mata e a porra toda

Esquilos fazem de galho tua coroa

Tu fica lindo junto as raposas

De repente eu não aguentei mais e comecei a lacrimejar e meu coração bater mãos rápido enquanto eu gerava a arma e apontava para o coração dele, Maki se juntou a mim e me deu um pouco de força:

[Kokichi]

Cadê você doce menino?

Por que não dá sinal e grita?

[Kokichi e Maki]

Sirenes tocam nesse dia

Teu corpo na terra enraiza

Teus cachos continuam lindos

Teu corpo delicado e frio

Trancado nesse lugarzinho

E a chave se perdeu com os bichos

*BANG*

Puxamos o gatilho sem olhar para o rosto dele, pude notar que Shuichi não mais se movia, não sentia mais sua respiração e sua pele ficou um tanto fria e quando abri o olho vi seu estado; o lobisomem de cabelo preto havai vários machucados e sangue no rosto e em vários lugares de seu corpo tinha feridas leves e profundas, em seu peito e ma lateral de sua barriga haviam buracos de bala, uma mão repousava em sua barriga e a outra no chão e sua expressão... estava sorrindo com os olhos já não vivos.

Tranquei meus dentes e fechei os olhos dele e consequentemente aquele sorriso que nunca mais iria ver, eu olhei para a minha amiga com os olhos úmidos e ela estava se segurando também e acenou positivo com a cabeça, enterrei minha cabeça na outra parte do peito de Shumai e agareu sua blusa com força e minhas mãos estavam com seu sangue e gritei com a dor ignorando todos ao meu redor:

- SAIHARA-CHAAAAAAAN!... buaaaaaahahaha! Saihara-chaaaaaaaaa! Me perdoa! Me perdoa!

Chorei igual a um bebê que havia perdido sua chupeta, eu queria morrer também, eu continuei gritando seu nome e pedindo apelo, eu só sentia dor e amargura inundando meu peito enquanto osol nascia entre os morros.


Notas Finais


Gente... eu tô chorando 😭😭😭😭😭😭
Mas parece que algo mais vai acontecer
Fiquem ligados porque essa história não vai terminar assim
Até laaaaaa 😚😚😚😚😚😘😘😘😘😘😘


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