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História Animes lendo As Crônicas de Nárnia - O Sobrinho do Mago Cap. 1. A PORTA ERRADA - História escrita por JuliaeJulio - Spirit Fanfics e Histórias
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História Animes lendo As Crônicas de Nárnia - O Sobrinho do Mago Cap. 1. A PORTA ERRADA


Escrita por: JuliaeJulio

Notas do Autor


LITERALMENTE o capítulo mais longo que eu já escrevi na minha vida! Quase NOVE MIL palavras!!! Aproveitem!

Capítulo 2 - O Sobrinho do Mago Cap. 1. A PORTA ERRADA


Fanfic / Fanfiction Animes lendo As Crônicas de Nárnia - O Sobrinho do Mago Cap. 1. A PORTA ERRADA

  

 

– Estou me arrependendo de trazê-los pra cá, nee-chan!

 

Júlio dizia isso porque a bagunça já havia se instalado na sala. Várias pessoas se encontrando com outras que achavam que não iriam mais ver, outros tentando se matar, e ainda outros que estavam tentando entender o mundo das pessoas ao seu redor. Os dois irmãos estavam até tapando as orelhas pelo tamanho do barulho que todos os convidados estavam fazendo.

 

– Eles só estão animados, é só os chamarmos e começar tudo!

 

– Espero que você esteja certa! EI, ATENÇÃO TODOS! – Grita chamando a atenção de todos. – Vamos começar!

 

– Bem, antes de tudo… – Ela bate palmas e as roupas de todos mudam para mais outras mais confortáveis, mas que não fossem muito diferentes das que usariam no mundo de cada um. 

 

– Tinha esquecido de como é estranho quando ela faz isso! – Twice diz.

 

– Ah, já ia me esquecendo! – Júlia diz e vai em direção a Light e Misa, estendendo a mão e pegando os Death Notes que estavam com eles. – Quero que todos toquem nestes cadernos por favor!

 

Vamos pular a parte em que eles tocam, porque já sabemos o que vai acontecer.

 

– Então minhas suspeitas estavam corretas. – Diz L. – Light Yagami é o Kira.

 

– Droga, droga, droga! – Light pensava, enquanto Ryuk ria, com todos encarando Rem e ele.

 

– Continuando. – Júlia continua, tirando um papel de seu bolso, com o kanji para "selo" escrito (封), em seguida, o colocando na capa do Death Note de Light. – Isso é perigoso, então vou selá-lo.

 

– Ei, espera! – Mello grita, enquanto Júlia cola outro selo no Death Note de Misa. – O que quer dizer com selar?

 

– Bem, eu estou bloqueando os poderes do Death Note. Afinal, não quero correr o risco do Light matar a mim ou a outras pessoas. Não perguntem! – Diz terminando de falar com um sorriso e entregando os Death Notes para os Kiras, pois já sabia que eles iriam fazer perguntas sobre essa história de matar. Enquanto isso, Light tentava tirar o papel que Júlia colocou, sem sucesso. 

 

– Ah, e os deuses estão sem seus poderes! – Júlio diz, virando-se girando numa perna para os deuses e sorrindo.

 

– Seu verme, acha que vamos acreditar nisso? – Poseidon fala, assustando a todos com sua presença e voz, levando seu tridente ao peito do garoto, que ainda sorria. – Já não basta agir como se fosse superior a nós, os deuses, ainda quer que acreditemos que um humano fraco como você tirou nossos poderes? 

 

– Não me interessa se acreditam em mim ou não. O fato é que todos que têm poderes nesta sala estão sem eles, eu só mencionei vocês primeiro porque não conheço os outros multiversos que minha irmã trouxe, além de três. Os meta-humanos ali, já sabem disso, pois já fizemos isso com eles antes. E muito obrigado por me lembrar, Poseidon, de pegar suas armas!

 

Depois disso, antes de ter qualquer tempo pra reagir, todos os deuses estavam sem suas armas, que estavam sendo seguradas por Júlio. Dizer que Poseidon estava com raiva seria um eufemismo, ele estava avançando contra o garoto que o levou para aquela sala, mas seu irmão Hades segurou o seu ombro, indicando que não seria bom irritar aqueles humanos.

 

– Bem lembrado, maninho! Eu vou pegar seus Equipamentos de Manobras 3D, por favor! Afinal, a última coisa que queremos é que um Ackerman com raiva tenha armas à disposição! – Com isso ela pega os equipamentos de todos de Attack on Titan, até algumas facas, que alguns mantinham escondidas. – O mesmo vale pros caçadores, vamos apreender suas nichirins! E os onis estão sem suas habilidades de regeneração e seus kekkijutsus! Menos a Nezuko, porque ela é fofa demais pra fazer maldades!

 

– Você tinha me dito que eles usam lâminas para matar os onis, então porque o grandão tem uma bola de destruição? – Júlio pergunta para sua irmã depois de recolherem as nichirins.

 

– Longa história! E sei que você não vai ter paciência para ouvir! – Ela responde, em seguida, abrindo um portal pequeno e jogando todas as armas dentro, ação também feita por Júlio. 

 

– Eles são bem prevenidos, não é? – Hanma pergunta para Kisaki. 

 

– Eu diria paranoicos. 

 

– É só se sentarem ou deitarem onde acharem mais confortável. – Júlio aponta para os sofás, pufes e panos no chão. 

 

– Como podem ver, há uma mesa com comida daquele lado, sintam-se à vontade, tudo irá se repor! – Júlia diz, e alguns, como Sasha, Itadori, Inosuke, Mikey, Raiden e L, não perdem tempo e vão logo pegar comida. – Bem, quem quer começar a ler?

 

– Eu não ligo de começar! – Sano Emma fala, levantando a mão. 

 

– Aqui está, Emma-chan! Se sente na poltrona para que todos te ouçam melhor! – Júlia fala dando o livro a ela e se sentando junto dos outros, enquanto Emma se sentava na poltrona. – Comece quando quiser!

 

– Está bem. "As Crônicas de Nárnia, O Sobrinho do Mago - Capítulo Um: A Porta Errada".


 

O que aqui se conta aconteceu há muitos anos, quando vovô ainda era menino. É uma história da maior importância, pois explica como começaram as idas e vindas entre o nosso mundo e a terra de Nárnia.


 

– Espera! – Interrompeu Göll. – Isso quer dizer que todos os mundos são conectados a essa Nárnia?

 

– Creio que não, Göll. – Diz Brunhild. – Mas deve haver algo ou alguém que cria uma passagem a essa terra.

 

– Nárnia… Esse nome não é nem um pouco comum. – Pensava Muzan. 

 

– Idas e vindas… Isso não parece algo muito normal. – Disse Geto, interessado no lugar.

 

– Geto? Mas… Eu matei você! Há um ano! – Gojo fala, assombrado.

 

– Ah, você vai se surpreender com as coisas que ocorrem sem você saber, Gojo Satoru! – Mahito fala, rindo.

 

– Será que lá existem Titãs? – Petra pergunta.

 

– O que são Titãs? – Muichiro questiona. 

 

– Será assim que eles chamam os onis no mundo deles? – Shinobu expecula.

 

– Onis? O que seriam essas coisas? – Pegunta Hange, se aproximando da Pilar do Inseto.

 

– São aquelas aberrações! – Diz Sanemi, apontando para os Luas Superiores.

 

– Como ousa chamar minha irmã de aberração, né?! – Gyutaro grita.

 

– Antes ser um oni do que ser feia como você! – Esbraveja Daki.

 

– Seus mundos parecem bem interessantes! – Sukuna diz com um sorriso sádico.

 

– Epa! Sukuna? Quando você saiu de mim?! – Itadori pergunta assustado.

 

– Sou só eu que estou estranhando a conversa deles? – Pergunta Angry, muito confuso com tudo ocorrendo ao seu redor.

 

– A conversa? – Fala Smiley. – Eu estou estranhando as roupas que eles estão usando!

 

– Quietos! Deixem a Emma continuar! – Ordena Draken, fazendo Emma sorrir e corar.


 

Naqueles tempos, Sherlock Holmes ainda vivia em Londres e as escolas eram ainda piores que as de hoje.


 

– Sherlock? – Momo interrompe. – Ele não era um personagem fictício?

 

– Bem, até um tempo atrás eu achava que vocês também eram! – Júlio diz.

 

– É, depois de tudo que vimos, acho que nada é impossível! – Tenya Iida conclui, fazendo os movimentos estranhos com seu braço.

 

– Desculpe, mas quem é Sherlock e onde é Londres? – Kanzaki Aoi pergunta.

 

– Também gostaria de saber. – Eren fala.

 

– Ah, é! – Júlia percebe. – Bem, Aoi, no universo de vocês Londres é uma cidade. Muito desenvolvida por sinal. E Sherlock é um personagem fictício criado também em Londres, protagonista de uma franquia de livros de mistérios. Quanto ao universo de vocês, Eren, não tenho certeza se Londres já existiu, mas tudo indica que não. As coisas que mudam de universo pra universo variam muito, pode ser de um líder de uma cidade até o começo de tudo.

 

– Escolas piores do que hoje? Não quero nem imaginar! – Baji diz.

 

– Só diz isso porque não sabe escrever "tigre". – Debocha Chifuyu. 

 

– Você não sabe escrever "tigre"? – Reginleif pergunta, desacreditada.

 

– Nem o Itadori é tão burro! – Nobara afirma, ferindo o orgulho de seu amigo.

 

– Ah, não seja tão cruel com ele! – Diz Panda, surpreendendo alguns dos presentes. 

 

– Olha, não me leve a mal, mas eu jurava que você era de pelúcia! – Emma fala, se dirigindo a Panda.

 

– Não foi nada, até parece que foi um elogio! 

 

– Porque não sabem que você é um corpo amaldiçoado. – Rebate Jougo.

 

– AAAAHHHHHHH!!!! – Grita Zenitsu, se agarrando a Tanjiro. – O MONTE FUJI ESTÁ VIVO!!!

 

– CALA A BOCA, MONITSU!!! – Inosuke grita, mas para ao ver Júlia parando a sua frente. 

 

– Caramba, eu estou esquecida hoje! – Após falar isso, ela tira a cabeça de javali de Inosuke. – Você vai ficar sem isso até terminarmos. 

 

Enquanto Inosuke tentava a todo custo pegar a cabeça de volta de Júlia, que desviava rindo, todos encaravam o garoto. Alguns estavam surpresos, outros não demonstraram reação e outros estavam se segurando para não rir. Mas a mesma coisa passava pela mente de todos: "Ele parece uma menina."

 

– Um momento! Vocês conseguem vê-los? – Nanami aponta para as Maldições, e todos confirmam com a cabeça. 

 

– Não deveríamos? – Kazutora pergunta. – É tudo culpa do Mikey!

 

– O que eu tenho haver com isso? – Mikey pergunta, confuso.

 

– Júlia deve ter feito algo, já que eu não entendo nada do universo de vocês. Pode continuar, Emma-chan! – Júlio fala.


 

Mas os doces e os salgadinhos eram muito melhores e mais baratos; só não conto para não dar água na boca de ninguém.


 

– Tarde demais! – Sasha afirma, já babando ao imaginar a delícias daquele mundo.

 

– Sem dúvidas, minha terra tem os melhores doces. – Jack, o Estripador afirma, solene como sempre. 

 

– Ah, você é inglês? – Kayaga pergunta. 

 

– Sou sim, cavalheiro.

 

Tanjiro olhava para aquele homem, apreensivo. O cheiro que exalava dele era um cheiro que ele nunca havia sentido antes. Era um cheiro triste, mas ao mesmo tempo repugnante e assustador. Porém não era só dele, muitos dos presentes naquela sala tinham um cheiro ruim, mas ele apenas ignorava por enquanto.


 

Naquela época vivia em Londres uma garota que se chamava Polly. Morava numa daquelas casas que ficam coladas umas nas outras, formando uma enorme fileira.


 

– O nome não é japonês. – Kaminari diz.

 

– Se passa em Londres. Logicamente, o nome dela seria europeu. – Zeus fala, enfatizando bastante para rebaixar o futuro herói. 

 

– Não precisa falar desse jeito. – Tamayo diz.

 

– Fique quieta, humana! – Ares ordena. 

 

– Como ousa falar desse jeito com a Tamayo-san?! – Yuishiro grita, tomado pela fúria – Tenha respeito com uma dama!!!

 

– Meça suas palavras ao falar com um deus, criatura inferior!!! 

 

– Parem, parem, parem! – Júlia ordena, afastando os dois – Que coisa feia! Dois homens da idade de vocês brigando como crianças! Não tem vergonha, não? Continue.


 

Uma bela manhã ela estava no quintal quando viu surgir por cima do muro vizinho o rosto de um garoto. Polly ficou muito espantada, pois até então não havia crianças naquela casa, apenas os irmãos André e Letícia Ketterley, dois solteirões que moravam juntos.


 

– Caramba, que vida triste! – Bakugo debocha, rindo. – Dois irmãos solteiros morando juntos! 

 

Nesse momento, ele para de rir, ao ver os olhares de Júlia e Júlio direcionados a ele. Ele já os conhecia, mas havia esquecido completamente que ambos moravam juntos.

 

– Devia ter ficado de boca fechada! – Mikey zomba.

 

– QUER RESOLVER ISSO LÁ FORA?!

 

– Não ligo de brigar, mas deve saber que sou conhecido como Mikey, o Invencível. 

 

– COMO SE EU LIGASSE, ANÃO!!!

 

– Repete se tiver coragem…! 

 

– Ei, ei, ei! – Júlio interrompe. – Se forem brigar, façam nos intervalos, e longe daqui!

 

– Você deveria incentivá-los a não brigar. – Naoto diz, confuso com o jeito do garoto. 

 

– E tá me achando com cara de besta? Não dá pra parar duas forças imparáveis!


 

Por isso mesmo, arregalou os olhos, muito curiosa. O rosto do menino estava todo encardido. Não poderia estar mais encardido, mesmo que ele tivesse esfregado as mãos na terra, depois chorado muito e então enxugado as lágrimas com as mãos sujas.


 

– Caramba, então estava mesmo sujo! – Hina diz.

 

– Esse pirralho deveria se limpar. – Levi se pronuncia, não conseguindo ficar quieto depois daquele parágrafo. – A limpeza é algo a se prezar.

 

– Mas essa descrição está precisa demais, como se isso tivesse mesmo acontecido! – Sasaki observa.


 

Aliás, era mais ou menos isso que havia acontecido.


 

– Ahhh. 

 

– Olha, acho que esse humano tem os poderes do Oráculo! – Loki debocha. Havia ficado quieto demais desde que chegou, até Odin e Thor haviam estranhado isso.

 

– Mas o que o levou a chorar assim? – Senju questiona.

 

– Acho que vão dizer, irmãzinha. – Haruchiyo diz, com um sorriso sádico, combinando com sua cicatriz na boca.


 

– Oi – disse Polly. 

– Oi – respondeu o menino.


 

– Melhor interação que eu já vi! – Dabi zomba.

 

– Sou obrigado a concordar, essas crianças têm um vobulário limitado? – Fala Baji.

 

– É "vocabulário"! – Corrige Utahime.

 

– Dá no mesmo!!!

 

– Nossa, que irritação! – Gojo diz, olhando para Baji, sem a venda, pois sem seus poderes, ela só atrapalharia. E Midnight estava babando muito por ele.


 

– Qual é o seu nome? 

– Polly. E o seu? 

– Digory. 

– Puxa, que nome sem graça! – disse ela.


 

– Nota 10 em sensibilidade. – Ironizou Buda.

 

– Isso é jeito de falar com alguém que acabou de conhecer? – Makomo pergunta.

 

– Ela tem razão, o nome dele não é nada extravagante! – Uzui Tengen diz.

 

Todos os Hashiras reviraram os olhos. Sabiam bem como era a personalidade do Hashira do Som.


 

– Acho Polly muito mais sem graça.


 

– O tal de Digory não é muito melhor que ela. – Tomioka Giyu observa.

 

– Você às vezes parece com eles, Tomioka-san! Por isso ninguém gosta de você! – Shinobu diz, machucando o orgulho de Tomioka e causando confusão em muitos da sala.


 

– Não é, não. 

– É, sim.


 

– Os dois são, tá decidido! – Shigaraki diz, já impaciente. 

 

– Que jeito de resolver uma discussão, hein? – Sabito zomba.

 

– O melhor. – Completa Mitsuya.


 

– Bom, pelo menos eu lavo o rosto – disse Polly. – É o que você deveria fazer, principalmente depois... – e parou. Ia dizer: “Principalmente depois de ter chorado por aí”, mas achou que isso não seria muito delicado.


 

– Como se chamar o nome dele de sem graça fosse delicado! – Levi diz.

 

– São crianças, Levi! – Hange diz, abanando a mão. – Por isso são chamados de "pestinhas"!

 

– Não são todas as crianças que são assim! – Misa diz.

 

– Não conte comigo nessa! Eu era terrível quando criança! – Afirma Draken. 

 

– Eu também! – Todos os membros da Toman dizem.

 

– Eu só imagino a dor de cabeça dos professores de vocês… – Vlad King fala.

 

– E dos pais. – Completa Soichiro.

 

– Bem, pelo menos ela tem noção de que não devemos falar algumas coisas. – Hrist diz.


 

– Está bem, chorei mesmo – disse Digory, bem alto. Sentia-se tão infeliz que nem se incomodava que soubessem que andara chorando. – Você também choraria, se tivesse vivido a vida inteira no campo, e tivesse tido um pônei, e um rio no fundo do quintal, e de repente viesse morar nesta droga de buraco... 


 

– Trocar o campo pela cidade grande não deve ser fácil mesmo. – Atsushi, Akkun, fala.

 

– Mas não é o fim do mundo. – Annie diz. – Chorar não vai mudar nada.

 

– As circunstâncias devem ter exigido essa mudança na vida do menino. – Rod Reiss teoriza.

 

– Mas, um pônei? – Diz Hlökk. – Não tiro razão dele não gostar da cidade de Londres!


 

– Londres não é um buraco – reclamou Polly, indignada. Mas o menino estava tão aborrecido que nem prestou atenção, continuando a falar:


 

– Não é mesmo, senhorita. – Jack comenta.

 

– Do jeito que ele fala, estou curioso para ver como essa tal de Londres é. – Eren diz. – Pelo menos o campo.

 

– Se lá não tiver titãs, é um ótimo motivo para ir. – Mikasa diz a Eren.

 

– Eu não! Gosto de morar em Tóquio! – Nobara afirma, confiante. – Nunca mais vou morar no campo!

 

– Falou como uma caipira raiz agora, Kugisaki! – Itadori diz.

 

– CALA A BOCA, ITADORI!!!


 

–...e se seu pai estivesse na Índia e você tivesse de viver com uma tia e um tio louco (quem ia gostar?), e isso porque eles têm de tomar conta de sua mãe... e se sua mãe estivesse doente e fosse... e fosse... morrer... 


 

– Bem, não tiro a razão do menino. – Eren diz, pois sabia como era perder a mãe. Levi pensou o mesmo que Eren, mas não falou. 

 

– E por que o pai dele foi embora? – Pergunta Gyomei. – Ele deveria estar com seu filho nesse momento difícil. 

 

– Às vezes os pais só não se importam. – Tengen diz.

 

– De fato. – Fushiguro diz.


 

Aí o rosto de Digory ficou esquisito, como se ele estivesse fazendo força para não chorar. Polly falou com doçura:


 

– Às vezes chorar é bom. – Hércules diz – Você coloca pra fora tudo que está sentindo.

 

– Não mesmo! – Mikey discorda – Chorar demonstra fraqueza.

 

– Verdade. – Poseidon e Levi pensam.

 

– Vamos ver o que Polly diz para consolá-lo. – Bertholdt diz.


 

– Desculpe. Eu não sabia de nada. – E, como não tinha mais o que dizer, ou querendo animar o garoto, perguntou: 

– Seu tio é mesmo doido?


 

– Ótimo jeito de mudar o rumo da conversa! – Mr. Compress observa.

 

– Nada como falar de malucos para quebrar a tensão em um lugar! – Mina fala.

 

– Pelo menos ela quer ajudá-lo a distanciar os pensamentos ruins! – Diz Tanjiro.


 

– Ou é doido ou então há um mistério nisso.


 

– O respeito pelos mais velhos mandou lembranças, ok? – Present Mic diz. 

 

– Gostei do pirralho! – Diz Kazutora.

 

– Idem! – Afirma Brunhild. 


 

Ele tem um estúdio no último andar e tia Leta nunca me deixa ir lá. Isso não me cheira bem.


 

– Não me cheira bem, também! – Tanjiro fala, apreensivo. 

 

– Não estou com um bom pressentimento. – Prudr fala, sendo abraçada por Raiden.


 

Tem mais: sempre que ele quer me falar alguma coisa na hora do jantar, ela não deixa, dizendo: “Não aborreça o menino, André.” Ou então: “Digory não está nada interessado nisso.” Ou: “Digory, acho melhor você ir brincar no quintal.”


 

– Ou a tia sabe de alguma coisa, ou também acha que o irmão é maluco! – Mikey diz.

 

– Essa história tem muitas pontas soltas, devemos esperar mais informações serem reveladas. – L observa, enquanto se delicia com um pedaço de bolo de morango.

 

– Você parece ser bem inteligente. – Momo observa – Qual o seu Q.I?

 

– Tenho 295 pontos de Q.I. 

 

– UAU!!! VOCÊ É UM GÊNIO!!! – Takemichi grita.

 

– Duvido que você saiba o que quer dizer ter 295 de Q.I, Takemichy! – Chifuyu fala.

 

– Não fique se achando só por causa da sua inteligência, humano! – Hugin fala, assustando alguns presentes.

 

– Isso mesmo! Não se esqueça que você nem existiria se não fossem os deuses! – Munin completa.

 

– OS CORVOS FALARAM!!! – Petra grita, assustada. 

 

– Depois que você se acostuma, nem se assusta mais. – Mitsuri diz, tentando acalmar os assustados. 

 

– É normal corvos falarem no seu mundo? – Jean pergunta, se aproximando da Hashira do Amor, mas se distancia quando vê o olhar com o qual Obanai o encarava.

 

– Os nossos corvos, sim! É desse jeito que recebemos as missões! 

 

– Oe, vamos comer aqueles pássaros! Esses podemos, não é? – Inosuke diz, assustando a alguns, como os próprios corvos de Odin.

 

– DE NOVO??! NÃO BASTOU O LOKI?! – Os corvos pensaram em sincronia.

 

– Ei, ninguém come ninguém aqui! Tem carne na mesa, Inosuke! – Júlia afirma, apontando pra mesa.

 

– BEM QUE EU SENTI CHEIRO DE CARNE!!! – Sasha grita, se dirigindo à mesa de novo.

 

– Vocês nunca comeram carne? – Alvitr pergunta a Mikasa, porque todos os outros, com exceção dela, Levi, Erwin e Hange, foram em direção a mesa.

 

– Não é que nunca comemos. É que são um artigo de luxo, devido a perca de terras para criar gado. 

 

– Não deve ter sido fácil. – Diz Adão. 

 

– Não foi mesmo. 

 

– Oe, melhor a garota Emma continuar! Quero saber mais sobre o que o tio de Digory está escondendo! – Qin Shi Huang afirma.


 

– Mas que tipo de coisas ele tenta lhe dizer? – perguntou a menina. 

– Não tenho a menor idéia. Ela nunca deixa ele continuar. Tem outra coisa: ontem à noite, eu estava passando perto da escada do sótão, indo para a cama, quando ouvi um grito.


 

– Se fosse um filme de terror, esse seria o clichê de ir investigar um mistério e acabar encontrando uma assombração, morto-vivo ou serial killer! – Yoshino diz, imaginando cenários possíveis.

 

– É, mas isso não é um livro de terror. – Hakkai diz, sorrindo, mas o desmancha de repente. – Ou é?

 

Júlia e Júlio não respondem, só continuam olhando para Emma, esperando ela continuar a história. Caso os leitores estejam curiosos, Júlia estava sentada perto de Levi e de Fushiguro Megumi, enquanto Júlio estava deitado perto dos humanos de Record of Ragnarok. Uma explicação breve: As pessoas de Kimetsu estavam na ponta, os de Attack on Titan estavam ao seu lado. Jujutsu Kaisen sentava ao lado de AOT, e ao lado deles estava Tokyo Revengers. Em seguida estava a poltrona onde, no momento, Emma estava sentada. Ao seu lado estava Death Note, depois vinha Boku no Hero e, em seguida, Record of Ragnarok. Claro que os que se detestavam estavam separados, como os onis e caçadores, e feiticeiros e maldições. 


 

– Eles não vão te responder, se acostumem! – Shigaraki fala, não se importando mais em perguntar algo para os irmãos loucos.


 

– Quem sabe ele não tem uma mulher louca que ele esconde lá dentro? – sugeriu a menina.


 

– Eu deveria ficar surpresa ou assustada com a imaginação dela? – Ymir diz.

 

– Acho que um pouco dos dois! – Gojo respondeu. 

 

– As crianças de hoje em dia me surpreendem. – Near fala simplista.

 

– Gostei da menina! Ela é criativa! – Ryuk diz, saboreando uma maçã. 

 

– Shinigamis gostam de maçã? – Itadori pergunta.

 

– Takana! – Inumaki diz, deixando vários na sala confusos.

 

– Não faço ideia. – Maki diz.

 

– É muito ruim quando estão azedas. – Adão diz.

 

– Ainda vou tentar descobrir o idioma que esse cara está falando! – Taiju fala. – Depois vou matá-lo!

 

Depois disso, Inumaki se agarrou a Panda.


 

– Já pensei nisso.


 

– Devo me preocupar? – Armin questiona.

 

– Provavelmente. – Fala Izuku, meio transtornado com a mente das crianças. 


 

– Quem sabe ele faz dinheiro falso…


 

– Mais realista. – Light fala.

 

– Mas não plausível, levando em conta o que foi lido no início e o que Júlia descreveu quando nos trouxe para cá. – L explicou.

 

– Nisso ele tem razão, Light! Afinal, o L é o maior detetive do mundo! – Misa fala para Light, enquanto abraça seu braço.

 

Muitos dos presentes achavam estranho o jeito daquelas pessoas. Um era muito magro, pálido, se sentava de um jeito estranho, tinha uma aparência desleixada, e parecia não dormir há dias, além de ser anêmico ou diabético e seu nome não passar de uma letra. Nunca que eles iriam esperar que ele fosse um grande detetive, iriam esperar isso do moreno ao seu lado, que parecia um jovem de família respeitável, mas que possuía um olhar sombrio e frio em seu rosto. 

A menina era muito bonita, mas parecia inocente e, sem querer ofendê-la mas ofendendo, burra. O homem mais velho parecia um detetive, e tinha uma certa semelhança com o jovem que a garota chamou de Light.

Os mais jovens não poderiam ser mais opostos um do outro. Um usava roupas de gangster, tinha uma aparência saudável, estava sempre comendo alguma barra de chocolate, dadas por Júlia, e parecia estar sempre com raiva, além de ter um penteado que o fazia parecer uma menina (o único que não achava isso era Armin, pois usava o mesmo estilo de cabelo). O outro era uma versão albina do L, com roupas mais folgadas e com alguma fixação com seu cabelo. 


 

– Também pode ter sido um pirata e agora anda escondido dos antigos companheiros.


 

– Agora eles estão, sem dúvidas, inventando, e não especulando! – Diz Mello, enquanto morde um pedaço de seu chocolate. 

 

– Ah, mas é fofo quando eles começam a imaginar assim! – Falou Ochako.

 

– É, até eles imaginarem que o tio de Digory prendia uma mulher louca no sótão. – Connie fala com sarcasmo.


 

– Sensacional! – exclamou Polly. – Jamais podia imaginar que sua casa fosse tão interessante.


 

– Ok, agora estou realmente preocupada com a saúde mental dessa menina! – Emma diz, um pouco preocupada.

 

– Mas eles não tinham nada pra fazer! Algo tinha que os tirar do tédio! E eu entendo de tédio! – Lü Bü fala.

 

– Mas achar essas teorias absurdas interessantes? – Randgrid questiona – Isso não é normal.

 

– É como eu disse antes, são crianças! – Hange diz sorrindo. 


 

– Você diz isso porque nunca dormiu lá. Não é nada agradável acordar no meio da noite ouvindo as passadas do tio André no corredor, vindo na direção do seu quarto. E os olhos dele são de dar medo!


 

– Não quero nem imaginar como é esse… tio André! – Hagakure diz.

 

– Hum? Quem disse isso? – Sasaki pergunta. Ele ouviu algo vindo dos assentos dos meta-humanos, mas não viu ninguém. 

 

– Acho que foi… aquilo é uma menina invisível? – Fala Reginleif. 

 

– Não liguem pra isso! Ela é legal! – Mina diz animada, dando uns tapinhas no ombro da amiga.

 

– Não sei se me assusto ou simpatizo com esse André! – Toga diz.

 

– Isso está ficando bem interessante! – All For One exclama.


 

Foi assim que Polly e Digory se conheceram. Era no início das férias de verão e, como nenhum deles iria viajar para a praia, passaram a encontrar-se quase todos os dias.


 

– É, o tédio fez um garoto fazer amizade com uma garota que xingou seu nome! – Zomba Akaza.

 

– Essas crianças dariam belas obras de arte! – Gyokko exclama, assustando a alguns. 


 

As aventuras começaram principalmente por um motivo: era um daqueles verões muito úmidos e quentes, de modo que, em vez de brincar ao ar livre, eles preferiam fazer incursões dentro de casa. É impressionante quantas explorações a gente pode fazer num casarão, com um toco de vela na mão.


 

– É, o calor do verão pode ser terrível! – Baji diz, se lembrando do verão em que ele, Mikey e seus amigos foram à praia, depois de formarem a Toman.

 

– Sempre preferi ficar do lado de fora! – Eren diz. – Por isso entrei pra Tropa de Exploração, as muralhas eram muito apertadas para mim!

 

– Já eu, sempre preferi ficar em casa! – Zenitsu diz. – O mundo é muito perigoso!

 

– Mas é incrível, também! – Armin fala, animado. 

 

– E muito bonito! – Diz Afrodite, num tom apaixonado.

 

Muitos homens (a maioria) quando olham para a dona da voz, coram e desviam o olhar, pois não haviam percebido ela na sala e… digamos que ela não tinha vergonha de seu corpo privilegiado. Ela até mesmo havia mudado a roupa dada por Júlia, para algo que mostrasse mais o seu corpo.

 

– C-Continue, por favor! – Reiner diz.


 

Algum tempo atrás, Polly havia descoberto que uma portinha no sótão de sua casa dava para uma caixa-d’água e um lugar escuro. O lugar escuro parecia um túnel comprido com uma parede de tijolos de um lado e um telhado inclinado do outro. Não tinha assoalho no túnel: era preciso andar de viga em viga, pois entre elas havia somente massa, na qual não se podia pisar, sob o risco de se cair do teto no aposento de baixo. Polly utilizava um pedacinho do túnel, perto da caixa, como uma caverna de contrabandista.


 

– E, de novo, estou preocupado. – Izuku diz.

 

– É a imaginação de uma criança! Não há muito o que fazer! – Naoto afirma, dando de ombros. 


 

Levara para lá tábuas de caixotes, assentos de cadeiras quebradas, coisas que ia espalhando entre as vigas, para fazer uma espécie de assoalho. Também guardava ali uma caixa contendo vários tesouros, uma história que andava escrevendo e maçãs. Era ali também que costumava beber tranqüilamente sua garrafa de soda: as garrafas vazias ajudavam a fazer o ambiente.


 

– É, consigo imaginar um cantinho pra mim assim! – Fala Angry, com sua típica expressão irritada.

 

– Você está bravo? – Pergunta Nicolas Tesla, confuso com a expressão do garoto.

 

– Não, não estou! Estou animado com esse lugar que Polly fez!

 

– Então você tem algum problema? Desde que chegou, parece estar sempre com raiva! – Jougo fala, zombando de Soya.

 

– Não se atreva a falar desse jeito com meu irmãozinho, senão eu te transformo em um vulcão extinto! – Smiley ameaça, com o sorriso que nunca sai de seu rosto.

 

– Acho que as personalidades desses dois foram trocadas quando eles nasceram! – Douma fala com Kokushibo, rindo daquela situação. 

 

Kokushibo não reage, ele só continua olhando para as pessoas ao seu redor, as analisando. Mas sua atenção estava focada em duas figuras em específico. Uma era Tokito Muichiro, que não estava prestando muita atenção no que as pessoas ao seu redor diziam, a outra era Zerofuku, que encarava Buda com um olhar que o Lua Superior 1 conhecia bem: Inveja.


 

Digory gostou muito da caverna (ela não lhe mostrou a história), mas estava mais interessado em prosseguir nas explorações. 

– Olhe aqui – disse ele. – Até onde vai este túnel? Ele para onde termina a sua casa? 

– Não, continua. Só não sei até onde. 

– Quer dizer, então, que poderíamos andar por cima de todas as casas do quarteirão. 

– Poderíamos, não, podemos. 


 

– Essa garota me preocupa. Gostei da mentalidade dela! – Twice diz.

 

– Ele é sempre assim? – Mitsuya pergunta para a Liga.

 

– Você nem imagina. – Dabi fala num suspiro.


 

–  Hein? 

– Podemos até entrar numa outra casa. 

– Ah, é? E acabar na cadeia como ladrão! Não conte comigo.


 

– Ah, agora resolveu ter uma crise de consciência? – Kenny ri.

 

– De todo jeito, acho que todo mundo tem seus limites. – Itadori reflete, lembrando-se de quando Yoshino surtou depois da morte da mãe. 

 

– Um homem uma vez disse: Basta um dia ruim para um homem bom enlouquecer. – Júlio diz, cabisbaixo.

 

– Isso é uma verdade inegável. – Dabi fala, lembrando de seu passado.


 

– Não seja tão espertinho. Eu só estava pensando na casa depois da sua. 

– Que tem a casa depois da minha? 

– Está vazia. Papai disse que está vazia desde que mudamos para cá.


 

– Então, não há problemas! – Chifuyu diz. – Não é invasão de propriedade se não é de ninguém!

 

– É um ponto! – Hrist diz, trocando para sua outra personalidade em seguida. – Essas crianças malcriadas…! Eu vou acabar com elas…!

 

– Caramba! É o Twice versão feminina! – Toga exclama.

 

– Pensei a mesma coisa! – Júlio pensa.

 

– Ei! Ela não é como eu! Ah, somos almas gêmeas! – Ele começa grosso, mas depois faz um tom gentil e amoroso.


 

– Vamos dar uma olhada – disse Digory. Estava bem mais entusiasmado do que demonstrava. Naturalmente pôs-se a imaginar por que a casa estava vazia há tanto tempo. Polly se perguntava a mesma coisa. Mas nenhum deles disse a palavra “mal-assombrada”. E ambos sentiram  que agora seria uma fraqueza não ir adiante e descobrir o mistério. 

 
 

– Isso é verdade. Eles chegaram muito longe para amarelar. – Draken afirma, cruzando os braços. 

 

– EU IRIA AMARELAR COM PRAZER!!! – Pronuncia-se Zenitsu. – JÁ BASTA TER QUE CAÇAR ONIS E CORRER O RISCO DE MORRER SEM CASAR TODO DIA, AGORA TEM FANTASMAS?!! 

 

– Sério que ele falou mesmo de morrer sem casar? – Maki pergunta, desacreditada. 

 

– Não tiro razão dele! – Utahime e Mitsuri afirmam ao mesmo tempo.

 

Nezuko balbucia alguma coisa, já que com o bambu em sua boca ela não era capaz de falar, e faz carinho na cabeça de Zenitsu, fazendo-o se acalmar e corar.

 

– MAS EU CAÇARIA MIL ONIS POR VOCÊ, NEZUKO-CHAN!!!

 

Muitos, como Fushiguro, Levi, Aizawa, Sanemi e Poseidon, só reviram os olhos ao ver como o caçador loiro era facilmente manipulado.


 

– Que tal se a gente fosse agora mesmo? – indagou Digory. 

– Está bem – respondeu Polly. 

– Não precisa ir, se não quiser. 

– Se você topa, eu também topo.


 

– Você tem um pensamento fraco, hein, Polly? – Diz Izana.

 

– No meu país, temos um termo pra isso: Ela é uma "Maria-vai-com-as-outras"! – Júlia afirma.

 

– E isso quer dizer…? – Pergunta Hades.

 

– Quer dizer que a pessoa não tem vontade própria, que é muito influenciável! – Explica Júlio. 


 

– Como a gente vai saber que está em cima da casa vizinha? 

Resolveram descer e contar quantos passos havia em toda a extensão da casa e, depois, contaram os passos entre uma viga e outra, para saber quantas vigas existiam sobre a casa. Então, multiplicaram esse número por dois; o resultado obtido corresponderia ao fim da casa de Digory; dali para frente, só poderiam estar no sótão da casa vazia.


 

– Não vou nem mencionar o quanto isso pode dar errado! – Momo diz.

 

– Uma boa maneira de medir, mas suscetível a muitas falhas. – Fala Near.

 

– Isso não vai ter um bom final para essas crianças. – Ubuyashiki Amane fala, abraçada a suas filhas mais novas e ao lado de seu marido e outros filhos. 

 

Muitos se assustam, pois aquela mulher não havia pronunciado uma única palavra desde que chegou, fazendo muitos pensarem que ela não falava.

 

– Você é um anjo? – O primeiro a falar algo foi Itadori, encantado com a beleza de Amane.

 

– Muitos dizem isso para nossa mãe. – Kanata e Kuina falam ao mesmo tempo sorrindo, também assustando alguns. 

 

– Elas parecem bonecas. – Connie sussurra para seus amigos.

 

– Bonecas muito bonitas. – Marco diz.

 

– Mas também assustadoras! – Krista, vulgo Historia, fala.


 

– Mas não acho que ela esteja mesmo vazia! – disse Digory. 

– Como assim? 

– Acho que alguém mora lá, escondido, saindo e entrando tarde da noite, com uma lanterna abafada. Acho que vamos descobrir um bando de assassinos e ganhar uma recompensa. É besteira acreditar que uma casa fique vazia esse tempo todo, a não ser que exista algum mistério.


 

– É impossível não sentir medo dessas crianças. – Mitsuya fala. – Não quero nem imaginar minhas irmãs tendo esses pensamentos. 

 

Sanemi e Genya ficam estranhamente quietos depois desse parágrafo e da fala de Mitsuya. Eles se lembram de seus irmãos. Nas brincadeiras que eles inventavam para esquecer da fome e de seus sorrisos, junto de sua mãe. 

 

– Shinazugawa-san, você está bem? – Shinobu pergunta, preocupada. Afinal, ele havia a ajudado muito depois da morte de sua irmã, Kanae.

 

– Estou. – Ele responde secamente. 

 

– Genya, quer falar algo? – Tanjiro pergunta a ele, pois só haviam se encontrado na Seleção Final e haviam conversado enquanto estavam na sala. – Você está com um cheiro triste.

 

"Cheiro?" Foi o pensamento que passou na mente de vários na sala. Kaminari até começou a se cheirar.

 

– Seu som também está triste. – Zenitsu afirma, deixando os outros ainda mais confusos.

 

– Não é nada. – Ele diz, recebendo um cafuné de Nezuko, causando um surto de inveja e ciúmes em Zenitsu. – Obrigado.

 

Mesmo Nezuko estando com o bambu na boca, estava claro que ela estava sorrindo.


 

– Papai acha que é por causa do mau estado do encanamento – observou Polly. 

– Encanamento! Gente grande tem a mania de dar explicações sem graça! – disse Digory. Agora, que conversavam à luz do dia, não parecia muito provável que a casa estivesse mal-assombrada.


 

– Sem graça, mas racional. – Fushiguro diz. – Digory está pedindo demais, mesmo sendo criança. Às vezes, temos de encarar a realidade.

 

– Mas o racional é tão chato! – Resmunga Sato. 

 

– Verdade! A vida não é nada sem fortes emoções! – Falou Sero.

 

– Nisso ele tem razão. – Spinner diz.


 

Não estavam muito seguros sobre as medições e os cálculos no papel, mas, de qualquer maneira, não havia tempo a perder.


 

– Hum! Vejamos as opções! – Takemichi falou, com uma pose de pensador. – Correr o risco de cair ou invadir algum lugar para viver uma aventura, ou ficar em casa, comendo os doces mais baratos e mais gostosos? 

 

– Falando desse jeito… – Naoto disse.

 

– Eu concordo com aquele com uma boca esquisitona! – Draken fala, se referindo a Sero. – A vida não é nada sem uma aventura!

 

– Eu tenho nome, ok? – Sero diz, ofendido. – É Sero Hanta!

 

– Sou Ryuguji Ken, mas todos me chamam de Draken. – Falou, pouco se importando.

 

– É um poço de gentileza, esse tal de Draken. – Hermes diz.


 

– Não podemos fazer o menor barulho – disse Polly quando subiram e se encontraram perto da caixa-d’água. Cada um levava consigo uma vela (coisa que não faltava na caverna de Polly).

Estava muito escuro e empoeirado. Iam pisando de viga em viga, sem dizer palavra, exceto quando cochichavam um para o outro: “Já devemos estar na metade do caminho” – ou coisa parecida. Ninguém tropeçou. As chamas das velas agüentaram firme.


 

Levi não gostou da descrição do lugar, só pensando agora em conseguir os materiais para limpar todo o lugar descrito por Emma. E isso já estava o deixando paranóico sobre o lugar em que se encontrava, se ele estava suficientemente limpo.

 

– Já sei o que está pensando, Capitão Levi! – Júlia falou, não olhando diretamente para ele. – A sala está limpa, assim como seus dormitórios. Não precisa se preocupar!

 

– Assim espero.

 

– Você é sua fobia a germes! – Hange suspira. – Isso um dia vai te matar!

 

– Duvido.

 

– Mas estar em um lugar limpo é mais do que correto, assim como mantê-lo assim. – Pronuncia-se Nanami.

 

– Acho que vamos nos entender bem. 

 

– Também acho. 


 

Por fim descobriram uma portinha encaixada na parede de tijolos, à direita. Não havia maçaneta desse lado, mas havia um pegador, como se vê às vezes na parte interna da porta de um armário. 

– Abro? – perguntou Digory. 

– Se você topar, eu topo – respondeu Polly.


 

– Ok, ela dizendo que vai fazer tudo o que o Digory faz está ficando irritante! – Shigaraki diz.

 

– É com esses pensamentos que os humanos morrem cedo. – Kokushibo afirma. – Não ter vontade própria levará a sua ruína. 


 

A coisa estava começando a ficar séria, mas ninguém ia dar para trás. Digory empurrou o pegador com dificuldade. A porta abriu-se toda e a súbita luz do dia doeu-lhes nos olhos. Então, com grande espanto, viram que estavam olhando não para um sótão vazio, mas para um quarto mobiliado.


 

– Mas que reviravolta! – Afirma Qin Shi Huang, achando a situação muito divertida.

 

– Então o lugar não estava abandonado. Isso é ruim pros dois pestinhas! – Taiju fala, debochando das crianças. 

 

– Ou então, eles não estão na casa abandonada! – Geto diz.

 

– Como assim? – Hanami pergunta, mas assusta a muitos, pois ela falava uma linguagem própria, mas o significado entrava em suas cabeças. 

 

– Você verá, Hanami!


 

Não parecia ter ninguém. O silêncio era tumular. A curiosidade de Polly resolveu a indecisão: soprando a chama da vela, ela entrou no quarto estranho, quietinha como um camundongo. 

O local tinha naturalmente a forma de sótão, mas estava arrumado como uma sala de estar. Não havia canto de parede sem estantes, e não havia canto de estante que não estivesse atulhado de livros. O fogo crepitava na lareira; era um verão muito frio, como você se lembra.


 

– É. Isso está suspeito demais. – Armin diz, pensativo. – Se eles estivessem em um lugar abandonado, ele não estaria arrumado e a lareira teria apagado a muito tempo.

 

– Isso é bem óbvio. – Near fala enquanto brinca com alguns brinquedos que… Espera… De onde ele tirou aquilo? 

 

– Esses são meus carrinhos do filme Carros??! – Júlio grita. 

 

– Eu disse pra você trancar suas coisas! – Júlia afirma, brava. – Eles passam por nós e você nem vê! Quando menos esperar, eles vão estar usando suas roupas!

 

– Não rogue praga em cima da gente!! – O rapaz fala num tom alto e desesperado.


 

Diante do fogo estava uma poltrona alta. Entre a poltrona e Polly, enchendo quase a metade da sala, havia uma mesa enorme, repleta de objetos – livros, cadernos grossos, vidros de tinta, canetas, um microscópio. Mas o que Polly notou em primeiro lugar foi uma bandeja de madeira contendo um certo número de anéis. Os anéis estavam colocados em pares – um amarelo e um verde juntos, um pequeno espaço, depois outro anel amarelo com um anel verde. Não eram maiores do que os anéis comuns, e era impossível deixar de olhar para eles, pois eram muito brilhantes e bonitos.


 

– Regra número 1: Nunca mexa nas coisas de um lugar que você entrou sem querer ou que provavelmente parece um laboratório de um cientista louco! – Itadori diz.

 

– Essa é a regra básica de filmes de suspense! – Yoshino completa.

 

– É, mas isso não é um filme! – Kaminari retrucou, mas estava bem assustado com o rumo que as coisas estavam tomando.

 

– Eles estão falando disso o tempo todo, mas… o que é um filme? – Hange pergunta.

 

– Vocês não sabem o que é um filme?! – Falou Kakucho, recebendo acenos positivos do universo de AOT e alguns do de Shuumatsu também. – Sinto muito, mas vocês não tiveram vida!

 

Isso os deixa um pouco confusos, mas deixam pra lá e continuam a ouvir Emma.


 

A sala estava tão quieta que se percebia logo de entrada o tique-taque do relógio. Mas, notava-se agora, não era tão quieta assim. Havia no ar um ligeiro, um muito ligeiro zumbido.


 

– Pronto! Só falta dizerem que o zumbido é por conta de gás! – Ironiza Pah-chin.

 

– Racional, mas não seria plausível, como o L disse. – Mello fala.


 

Se os aspiradores de pó já tivessem sido inventados, Polly imaginaria que se tratava do ruído de um aspirador de pó funcionando lá longe, bem longe.


 

– Esse narrador não ajuda, dizendo que é o som de algo que nem foi inventado!!! – Takemichi gritou.

 

– Para de gritar, Takemichy!!! – Peh-yan devolve.

 

– O que é um aspirador de pó? – Yuuji perguntou a Shinobu, que, na visão dele, parecia alguém inteligente. 

 

– Lamento, mas eu sei tanto quanto você. 


 

O som era mais agradável do que o de aspirador, mais musical, mas era tão leve que mal se podia ouvir. 

– Tudo bem – disse Polly –, não tem ninguém aqui. – Ela passou a cochichar. Digory também entrou, piscando o olho, sujo pra valer... Polly também não estava nada limpa. 

– Não estou gostando disso – falou Digory. – Não é uma casa vazia coisa nenhuma. É melhor a gente cair fora antes que chegue alguém. 


 

– Finalmente alguém que me compreende!!! – Zenitsu grita.


 

– Que é isso? – perguntou Polly, apontando para os anéis.


 

– A curiosidade matou o gato, sabia? – Perguntou Loki.

 

– UM GATINHO MORREU?! – Mitsuri gritou, chorando.

 

– Oh, pobre alma! – Completou Gyomei, chorando. – Namu Amida Butsu! 

 

– É só um modo de falar, humanos.

 

– Não precisam rezar por mim quando estou aqui. – Buda diz.

 

– Você é Buda? – Gyomei questiona, recebendo um aceno positivo de Buda. – Sem querer ofendê-lo, mas é completamente diferente da imagem que temos do senhor. 

 

– Não faz mal. – O deus responde, como se não fosse nada.


 

– Deixe para lá. O melhor é a gente cair... 

Não chegou ao fim. A poltrona na frente do fogo moveu-se de repente e dela surgiu, como um diabo de comédia pulando de um alçapão, a figura amedrontadora do tio André.


 

– O universo só pode estar de brincadeira com eles! – Disse Maki.

 

– Isso já é demais! – Esbraveja Nobara – O lugar estava abandonado há cinco segundos atrás e agora o tio do Digory aparece?!

 

– O destino tem um senso de humor estranho. – Diz Buda, se servindo de um pirulito que estava na mesa.


 

Não estavam mesmo na casa vazia: estavam na casa de Digory! No estúdio proibido!


 

– Referenciando Júlio, ainda podemos lançar o clássico: LASCOU DE VEZ!!! – Diz Kirishima.

 

– Está aprendendo, que orgulho! – Falou Júlio, enxugando uma lágrima.


 

– Minha nossa! – exclamaram as duas crianças. 

Tio André era altíssimo e muito magro. Tinha uma cara comprida, com um nariz pontudo, olhos faiscantes e uma moita de cabelos grisalhos.


 

– O típico velho solteiro maluco. Ele acabou de definir perfeitamente esse estereótipo. – Disse Shiva.

 

– Realmente, o tal André se encaixa nesse padrão. – Thor afirma, sem se importar muito.

 

– Com licença, eu percebi uma coisa! – Hawks fala, do seu lugar.

 

– E o que seria? – Shiva pergunta, com dois dos seus braços atrás da cabeça. 

 

– Notou que sua voz é quase idêntica à do Kurogiri?

 

Os outros universos não entenderam o que o herói alado quis dizer, já que o "mordomo" de Shigaraki não havia dito uma única palavra até o momento. Entretanto, quem conhecia o vilão começou a ficar pensativo. 

 

– Kurogiri? Quem é esse? – Hinata questiona.

 

– Ele está se referindo a mim. – O nomu de névoa explica, calmo como sempre.

 

– O que você é? – Hange perguntou, extasiada com sua provável "nova cobaia".

 

– Conversem nos intervalos. – Júlia disse, querendo que Emma continuasse a leitura. 


 

Digory estava mudo, pois tio André parecia mil vezes mais apavorante do que antes. Polly ainda não estava tão amedrontada. Mas não demorou muito, pois a primeira coisa que tio André fez foi cruzar a sala e trancar a porta. Voltou-se, fixou as crianças com seus olhos faiscantes e sorriu, mostrando todos os dentes. 

– Ah! Agora a louca da minha irmã não pode mais nos perturbar!


 

– Ei, isso está dando uma ideia errada da situação! – Kirishima disse, com uma careta.

 

– A situação e a falas do André estão fazendo tudo ficar estranho! – Akaza fala.

 

– Ô, seus mentes poluídas, têm crianças nesta sala!!! – Júlio grita.

 

– Não se preocupe conosco. – Kiriya falou. – Fomos criados para estarmos prontos para a fase adulta o quanto antes.

 

– Entendemos, menina! – Disse Jean.

 

– Kiriya é um menino. – Hinaki corrigiu.

 

– MENINO?! – Muitos na sala gritam.

 

– Conversem nos intervalos, por favor! – Júlio diz. – Continue.


 

Era terrível, muito diferente de tudo o que se pode esperar de um adulto! Polly tinha o coração na boca. Ela e Digory começaram a caminhar na direção da portinhola por onde haviam entrado. Tio André foi mais ligeiro, fechando também essa passagem. Depois esfregou as mãos, estalando os nós dos longos dedos muito brancos. 

– Encantado em vê-los – disse. – Duas crianças! Exatamente o que eu mais queria neste momento! 


 

– Certo, estou tendo tremeliques aqui!! – Sasha diz, tremendo.

 

– Ah, como se você fosse a única! – Hagakure fala. 

 

– Não há necessidade de se preocupar. – Falou Nicolas Tesla.

 

– Como não?! Olha como ele está falando com as crianças! – Urokodaki fala.

 

– Sinto o cheiro daqui! – Respondeu, deixando a muitos confusos com sua afirmação – O cheiro de um colega cientista!


 

– Por favor, Sr. André – disse Polly –, está quase na hora do jantar e tenho de ir para casa. Quer deixar a gente sair, por favor? 

– Ainda não – respondeu tio André. – A oportunidade é boa demais para eu perdê-la. Estou em plena fase de uma experiência importantíssima. Utilizei um porquinho-da-índia e parece que deu certo. Mas o que pode um porquinho-da-índia relatar? Impossível explicar para ele como voltar.


 

– Experiência? Porquinho-da-índia? Relatar? Que papo de doido é esse? – Falou Ochako.

 

– O que eu disse? – Perguntou Tesla, sorrindo convencido. – Ele é um cientista!

 

– Você é estranho. – Falou Hitoshi Shinso, olhando torto para Tesla.

 

– Não acredito que André seja um cientista. – Disse Light. – Pelas descrições feitas, isso parece ter algo relacionado ao fantástico e ao sobrenatural.


 

– Escute aqui, tio André – disse Digory –, está mesmo na hora do jantar, e daqui a pouco estarão chamando por nós. Melhor o senhor deixar a gente ir embora. 

– Melhor... por quê? 

Digory e Polly trocaram olhares aflitos. Não ousavam dizer coisa alguma, mas os olhares significavam o seguinte: “Que coisa pavorosa!” E também: “Vamos ver se damos um jeito.”


 

– É, eles estão condenados. – Hanma fala, sorrindo sadicamente.

 

– Por que parece tão animado com isso? – Levi questiona, lançando um olhar reprovador para Hanma.

 

– Porque é muito divertido, não concorda? 

 

– Esse humano tem razão! – Disse Gyokko, recebendo um aceno positivo de Gyutaro e Daki.


 

– Se o senhor permitir que a gente vá jantar – falou Polly –, voltaremos mais tarde. 

– Como posso saber que voltarão realmente? – perguntou tio André, com um sorriso astuto. Pareceu, no entanto, mudar de idéia.


 

– Mudar de ideia depois de insistir tanto? – Disse Tomioka. – Tem algo errado.

 

– Tem razão. Obviamente as crianças não iriam voltar, e ele aceitou tranquilamente tudo que elas disseram?

 

– O que ele está tramando? – Pensou Light. – Acho que ele irá realizar a tal experiência agora.


 

– Muito bem, se precisam mesmo ir, que hei de fazer? Não deve ser divertido para dois jovens como vocês conversar com um velhote. – Deu um suspiro e continuou: – Vocês não podem imaginar como me sinto sozinho às vezes!


 

– Ah, que cara esperto! – Disse Mina. – Apelando pro sentimentalismo!

 

– Bem, de idiota ele só parece ter a cara! – Falou Sasaki.

 

– E como você sabe como é a cara dele? – Questionou Kisaki – Esse livro só nos descreveu as características físicas das personagens!

 

– Instinto!

 

– Não vou nem falar nada.

 

– Humanos. Apenas vermes sem um pingo de inteligência. – Alegou Poseidon, deixando a muitos da sala com raiva, inclusive Júlia e Júlio.


 

Podem ir jantar, meus filhos. Mas antes quero lhes dar um presente. Não é todo dia que encontro uma moça neste meu velho estúdio, principalmente uma senhorita tão bela como você. 

Polly já começava a achar que ele não era tão louco, afinal de contas.


 

– Polly, não ouça ele!!! – Gritou Midnight. – Não se deixe levar por elogios doces!!!

 

– Já era, ela foi fisgada! – Suspirou Present Mic – Uns elogios bajuladores e já esquecemos de tudo.


 

– Quer um anel, meu bem? – perguntou tio André.

– Um daqueles verdes? Quero, sim!


 

– Olha, Polly, vou te ensinar algo que seus pais deveriam ter ensinado: NÃO ACEITE PRESENTES DE ESTRANHOS!!! – Afirmou Connie.

 

– Sim! Isso é o básico pra qualquer criança saber! – Diz Mello, em concordância. 

 

– Isso não vai acabar bem. – Disse Brunhild. 


 

– Um verde, não! – replicou tio André. – Lamento muito não poder dispor dos anéis verdes. Mas terei o maior prazer em presenteá-la com um dos amarelos: de todo o coração. Experimente um.


 

– Por que ela pode levar somente um dos amarelos? – Questionou Erwin. 

 

– Deve ser algo relacionado a experiência que ele disse. – Ponderou Tamayo.

 

– Menina, por tudo que é mais sagrado, não pegue esse anel! – Suplicou Hércules.


 

Polly já havia superado o medo e estava convencida de que o velho não era louco. E os anéis eram de fato atraentes. Caminhou para a bandeja. 

– Estranho! O zumbido aqui é mais forte. Parece que vem dos anéis.


 

– O zumbido vinha dos anéis? – Questionou Mitsuya.

 

– Coisa boa não vai vir! – Disse Maki.

 

– Não posso nem ver! – Falou Mitsuri enquanto tapava seus olhos.


 

– Você está imaginando coisas, cara menina – disse o velho, com uma risada. Parecia uma risada comum, mas Digory percebera uma expressão quase de gula na face do tio.


 

– Claro que ela está imaginando! – Disse Gojo. – E eu sou a princesa Diana!

 

– Bem que dizem que crianças podem perceber coisas que adultos não percebem! – Falou Jack.

 

– As crianças seriam o único motivo para a humanidade continuar vivendo, já que elas são puras. – Falou Zeus. – Mas até mesmo elas crescem e se tornam terríveis para o mundo!

 

– Oe, tio! Deixe o papo triste pra depois! – Se pronunciou Baji, deixando os deuses com raiva e fazendo Júlio ter que abafar risadinhas.


 

– Polly, não banque a idiota! – gritou ele. – Não toque nos anéis!


 

– Isso! Ouça seu amigo e se afaste! – Desesperou-se Zenitsu.

 

– Por mais que ele tenha sido grosso, ouça-o. – Debochou Raiden.


 

Era tarde demais. Polly já tinha pegado um anel. E imediatamente, sem barulho, sem um clarão, sem nenhum aviso, já não existia Polly. Digory e tio André estavam agora sozinhos na sala.


 

Silêncio era o que se fazia presente na sala. Todos estavam pálidos, menos as Maldições e alguns deuses. Ninguém entendeu o que havia ocorrido, numa hora Polly estava naquele cômodo perturbador, e noutra, ela havia simplesmente evaporado. 

 

– E-Espera, isso não pode ter acontecido. – Gaguejou Momo. – Deve ter ocorrido algum engano. Você leu direito, Emma-san?

 

– Li sim. "Já não existia Polly". – Respondeu assombrada.

 

– Não, não pode ser! – Balbuciou Eren. – Começa o próximo capítulo!!!

 

– Alto lá! – Disse Júlia, levantando-se e ficando no centro de todos. – Agora vamos dar um descanso pra Emma, a cada capítulo teremos um leitor diferente! Júlio, sorteie um universo!

 

– Ok! – Respondeu o menino, tirando um pote com tiras de papel, sabe se lá de onde.

 

– Como vocês podem estar tão calmos? – Perguntou Sanemi.

 

– Eles são assim mesmo. – Disse Aizawa, se lembrando do quanto os irmãos podiam ser apáticos com o que acontecia ao seu redor.

 

– O universo vai ser… – Começa a falar tirando um papel do pote. – … Death Note!

 

– Hahahaha! Eles são engraçados! – Disse Ryuk.

 

– Agora, quem vai ler é… – Voltou a dizer, enquanto tirava um papel de outro pote. – … Mello!

 

– Hunf! Vamos acabar logo com isso! – Disse se levantando e indo na direção da poltrona, arrancando o livro das mãos de Emma.

 

– Pode começar, meu loiro chocólatra! – Disse Júlia, depois de voltar ao lugar em que estava sentada anteriormente. 

 

– "Meu"? – Foi o que todos pensaram depois da fala da morena, mas deixaram pra lá para começar a ouvir o próximo capítulo, e descobrir o que houve com Polly.

 


Notas Finais


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