Quando retornamos as nossas casas, ajudei Marilla na cozinha. Por isso nomeei essa pausa de aulas como meias férias. Não são férias de verdade se há trabalho na fazenda. Imagino que só existe meias férias.
Desço para jantar. Marilla já está colocando a comida na mesa, suponho que ela estava prestes a me chamar.
- Que bom que já está aqui Anne. Sente-se - diz Marilla.
- Como foi o seu dia Anne? - perguntou Matthew
- Meu dia não foi tão agradável. Revi Gilbert Blythe antes do esperado - digo revirando os olhos.
- Por que não me disse Anne? Como ele está? - diz Marilla em um tom nada agradável.
- Estava tão ocupada imaginando tudo que aprenderei amanhã - digo animosa - E sim, ele está bem. - reviro os olhos
- Que bom. Era isso que eu esperava ouvir. Gostaria de convidá-lo para jantar conosco qualquer dia
- Você fala sério Marilla? - digo desejando que ela esteja apenas brincando
- Falo sim, e falo mais, você me ajudará com esse jantar e não comece com as negligências
- Mas...
- Mas nada Anne. Você tem que aprender tratá-lo bem, ele sempre lhe tratou como uma dama. - Marilla me interrompeu
- Claro. Muito bem me chamando pelo apelido que tanto odeio
Matthew nos observa. Imagino que não esteja nos entendendo.
- Bom, respondi sua pergunta Metthew.
- Agora coma Anne, hoje você deve dormir cedo, já que as aulas irão retornar amanhã.
Termino, e beijo o rosto de Metthew e de Marilla e subo para meu quarto. Faço minhas orações, e me ajeito para dormir. Amanhã será um longo dia.
~
Acordo e já arrumo minha cama e agradeço pelo novo dia. Abro a janela e cumprimento minha amigável cerejeira. Coloco meu vestido azul celeste e penteio meu cabelo. Meu cabelo fica mais vermelho a cada ano. Vejo que mais uma esperança vá para os túmulos de esperanças minhas enterradas. Meu cabelo jamais irá mudar de cor. E essas sardas? Sempre aparecem novas, são tão mal educadas. Não as convidei para salpicar o meu rosto. Meu corpo mudou bastante, pelo menos alguma coisa mudou para melhor de minha aparência. Mantenho a cintura fina, tenho quadris largos, mas não tão avantajados, e seios médios. Claro, não sou a mais bonita de corpo. Diana definitivamente é a mais bela de rosto e corpo.
Escuto alguém bater na porta
- Anne? - diz Mariela
- Bom dia Marilla - digo
- Bom dia querida - ela se posiciona atrás de mim, estou sentada em minha penteadeira que ela mesma me deu de presente de 16 anos. - tenho algo para você.
- Sério?
- Sim, é esta fivela azul, é simples mas é muito especial para mim. Quero dar-lhe a você.
- Obrigada Marilla - sorrio para ela
- Você está linda com esse vestido. Combinará direitinho com a fivela. Posso? - pergunta Marila, faço que sim com a cabeça e ela começa a fazer um penteado em meu cabelo.
Marilla pega um pouco de cabelo em cada lado e faz trança e as juntam, as amarra com a fivela azul.
- Está linda - diz Marilla sorrindo para mim
- Obrigada Marilla - dou um beijo em seu rosto e descemos para o café.
Gilbert
Estou com um pouco de receio, imagino que a classe esteja bem avançada. Mas vou me manter positivo, Anne conseguiu nos acompanhar com facilidade quando entrou para a escola. Serei como ela. Pensando nela... como está bonita, na verdade sempre foi. Está com um belo corpo, seu cabelo está mais ruivo e belo, suas sardas ficaram tão mais fofas. Sua boca rosada... Quero nem pensar ... Talvez mais tarde. Sebastian veio para Avonlia comigo. Ele quer ser fazendeiro, tenho que arrumar um tempo para ajudá-lo.
- Blythe? Alguém está vindo em um cavalo - diz Sebastian
- Como é? Raios! É meu tio Will, ele é insuportável. Logo agora tinha de parecer. Tranque a porta e não saia até ele ir embora. Até depois - digo fechando a porta de entrada da casa.
- Tchau...
- Olá subrinho. Resolveu aparecer depois de ter fugido de mim.
- Olá tio, vou ir para escola, nos vemos depois - saio correndo
- Uma hora você terá que falar comigo Gilbert
Não gosto nada do meu tio. Ele é insuportável. Lembro que ele ficava me jogando pra cima da Ruby quando eu era criança. Isso serviu para Ruby achar que gosta de mim. Gosta não, espero que já tenha me esquecido... Se bem que não pareceu ontem.
Caminho até a escola nas esperanças de ver Anne, infelizmente não a vejo. O que eu vejo, é o idiota do Billy Adriews e seus amigos conversando.
- Ei Blythe - Billy faz um gesto com a mão, falando para eu ir até ele e seus companheiros.
- Oi - digo em um tão amigável, gentileza é sempre bem vinda.
- Como foi a viagem? Encontrou muitas gatinhas? - diz o idiota e os outros meninos começam a rir
- Eu estava trabalhando, e não batendo a perna - respondo
- Ah, me desculpa
- Quer saber das novidades ? - diz Muddy com um sorriso irônico
- Não fará mal - digo, mas fez muito mal
- Adriews se confessará para Anne
Como assim? Como ele... Que? Hã? Não.
- Não é bem assim Muddy, não comece com histórias. Eu apenas realizarei o desejo de Anne.
- Desejo? - pergunto
- Sim. Ela finge me ignorar, finge me odiar, mas está morrendo de amores por mim. É isto.
- É o que ele acha - diz Maicon, o loiro a esquerda de Billy
- Não é o que acho. É a verdade. Seu coração e todo meu - NUNCA QUE O CORAÇÃO DE ANNE SERÁ DESTE CARA. ANNE TEM BOM GOSTO PARA AS COISAS. - Muddy irá tentar a sorte com Diana
- É mesmo Muddy? - pergunto
- Sim, nos beijamos uns anos atrás... - diz o moreno a direita de Billy
- A beijou? - pergunto surpreso
- É, ele a beijou sim, no mesmo ano, e na mesma semana que Anne e Cole se beijaram - diz Antony
Não acredito. Não posso acreditar. Anne e Cole se beijaram? É muita informação recebida em 6 minutos. Admito meus ciúmes. Quero matar Billy, e bater em Cole. Como assim se beijaram? Por que não consigo raciocinar bem?
- Já disse para esquecer isso Antony! - Diz o idiota
- Imagino que Anne e o rato tenham alguma coisa - fala Maicon
- Rato? - pergunto, estou por fora mesmo.
- O francês idiota que vive com a Anne - fala Billy
- Acho que sei de quem está falando. Espera, você não odiava Anne? Não a chamava de cachorra, de rata? - Pergunto nas esperanças de ele não gostar dela
- Odeio, quero só brincar com ela - ele fala rindo e dando um soco leve nos ombros de Muddy, que está rindo com os outros meninos. Ai dele se fizer algo para magoar Anne, ainda bem que voltei para a defender, se bem que ela não precisa de meus cuidados. Ela sempre foi diferente das outras meninas
- Vou falar a verdade, Anne é muito mais esperta do que as outras meninas. Ela é diferente - diz Billy, concordo com ele pela primeira vez - mas não tão esperta se pensa que me engana fingindo me odiar - diz o convencido
- Vamos para dentro - diz Muddy
Todos nós entramos na sala, mas não procuro um lugar pra sentar, vou esperar Anne se sentar para escolher um lugar que dê para observa-la.
A vejo conversando com as meninas da classe, figirei que as vi, não quero ter que encarar Ruby.
Jerry
Escutei que Diana beijou o Muddy, como que Anne nunca me contou isso. Talvez por isso ela não me dá atenção. Ela está morrendo de amores pelo Muddy. Agarro o braço de Anne interrompendo a conversa dela com Ruby, Josy Pye, outras duas meninas que nunca decorei o nome e ... Diana.
- Anne, quero falar com você
- Está bem. O que me diz?
- Não acredito que não me contou sobre Muddy e Diana - digo morrendo de ciúmes
- Desculpe, havia me esquecido disso. Faz tanto tempo. E era uma brincadeira
- Uma brincadeira? Com certeza é por isso que ela não me dá atenção, ela ama o Muddy
- Não exagere, como eu disse, faz tempo. Se ela gostasse dele já teria me contado, e você não gostaria dela, porque eu não deixaria.
- Tudo bem então. Mas não vá pensando que esqueci que você não me contou - a ruiva sorri para mim e caminhamos em direção a porta da classe
Gilbert
Ai está Anne. Ela entra pela porta, guarda seu chapéu e senta em uma carteira. Imagino que ela e Diana ainda sentam juntas. Sentarei ao lado dela. Esse corredor tinha que nos separar, já o odeio. Por que penso assim em Anne? Não estou me reconhecendo. Ah tudo bem, prefiro que eu não me conheça então. Decido cumprimentá-la:
Anne
- Bom dia Anne - escuto alguém falando e olho para o lado e vejo um moreno tão esbelto, espera, é o Gilbert Blythe. Cortarei esses pensamentos sobre sua aparência agora. Fico aliviada por Ruby não poder ler minha mente
- Bom dia - respondo
- Obrigada por ter ido me visitar
- Bom, a Ruby que fizera um convite a você Gilbert - digo. Suponho que ele esteja totalmente fora de si, será que ele bebeu ontem?
- Ah - ele ri
- Todos em seus lugares - ordena o Sr. Piliphs
Gilbert volta para o seu lugar. Logo todos entram na classe, e se sentam. Tento prestar atenção na aula, mas sinto que há alguém olhando para mim. Ouso arriscar a olhar, e imagine só, Blythe está me encarando. Viro para trás e vejo Ruby olhando para Gilbert depois, voltando seu olhar para mim e fica me encarando. Finjo que nem reparei eles me encarnado. O que está acontecendo?
Gilbert
Como estava com saudades de Anne. Ah não, Ruby está me olhando desentendida. A ignoro, e continuou a olhar para Anne, contemplo sua maneira distinta de escrever em sua lousa. Parece que ela já trocou. Lembro que ela estava com uma quebrada. Recordo que ela a quebrou batendo em minha cabeça. Sorrio. Saudades.
Logo o pensamento de que Andrews irá de declará para Anne vem a tona. Até parece que Anne gosta daquele imbecil. Billy que gosta dela. Não permitirei que ele brinque com os sentimentos dela, eles são precisos. Meu Deus, quando eu estive não meloso? Meloso, nunca falei, e nem pensei nessa palavra, apenas a escutei.
Está na hora do lanche, todos levantam de suas cadeiras, e andam em direção a porta.
Quero tanto falar com Anne, dizer que ando pensando nela. Meu Deus, quando eu fui tão impulsivo? Parece que Anne vem me influenciando demais
- Gilbert - me viro e vejo Ruby, está sorrindo de orelha a orelha
- Oi
- Que bom que você veio. Estava com saudades da escola?
- Não diria de alguns alunos, não diria do professor, não diria de acordar tão cedo...
- Diria de quem então? - diz ela com um olhar de esperanças
- Da hora do lanche - ignoro o fato, de ela querer que eu fale que estava com saudades dela
- Ah - ela diz sem jeito
- Vou indo Ruby
- Está bem
Anne
A aula acabara e logo vou para casa. Não tenho tempo de ficar para conversar. Tenho de ir, Jerry vem logo atrás de mim, ele ajuda na fazenda dos pais depois da aula. Chego e Marilla logo me dá uma lista de afazeres, parece infinita a lista.
Gilbert vem em minha imaginação quando estou realizando as tarefas que Marilla me propôs. Por que Gilbert? Por quê estou pensando em você? Blythe está tão bonito. Está mais musculoso, mais fofo. SE CONTENHA ANNE. Acabo de realizar as tarefas infinitas de Marilla e vou atender a porta
- Olá Anne - diz o francês entrando em minha casa
- Olá Jerry. Vamos sentar na sala
Ele passa pela cozinha e comprimenta Marilla
Imagino o porquê ele está aqui. Quer falar, sobre Gilbert
- Anne, eu sei de seus sentimentos pelo Blythe. Lembra quando você ficou triste por ele ter partido
- Lembro
- Você ficou uma semana triste, criando histórias melancólicas
- Eu era uma criança Baynard. Não penso mais em Gilbert - minto
- Claro. Nem reparei seus olhares de hoje na aula - diz com tom irônico. Reviro os olhos
- Você não veio só por causa disso, certo Baynard?
- Não quero falar sobre Diana. Vim mesmo para você me ajudar com a tarefa de casa
- Imaginei
Lo retornamos as nossas casas, ajudei Marilla na cozinha. Por isso nomeei essa pausa de aulas como meias férias. Não são férias de verdade se há trabalho na fazenda. Imagino que só existe meias férias.
Desço para jantar. Marilla já está colocando a comida na mesa, suponho que ela estava prestes a me chamar.
- Que bom que já está aqui Anne. Sente-se - diz Marilla.
- Como foi o seu dia Anne? - perguntou Matthew
- Meu dia não foi tão agradável. Revi Gilbert Blythe antes do esperado - digo revirando os olhos.
- Por que não me disse Anne? Como ele está? - diz Marilla em um tom nada agradável.
- Estava tão ocupada imaginando tudo que aprenderei amanhã - digo animosa - E sim, ele está bem. - reviro os olhos
- Que bom. Era isso que eu esperava ouvir. Gostaria de convidá-lo para jantar conosco qualquer dia
- Você fala sério Marilla? - digo desejando que ela esteja apenas brincando
- Falo sim, e falo mais, você me ajudará com esse jantar e não comece com as negligências
- Mas...
- Mas nada Anne. Você tem que aprender tratá-lo bem, ele sempre lhe tratou como uma dama. - Marilla me interrompeu
- Claro. Muito bem me chamando pelo apelido que tanto odeio
Matthew nos observa. Imagino que não esteja nos entendendo.
- Bom, respondi sua pergunta Metthew.
- Agora coma Anne, hoje você deve dormir cedo, já que as aulas irão retornar amanhã.
Termino, e beijo o rosto de Metthew e de Marilla e subo para meu quarto. Faço minhas orações, e me ajeito para dormir. Amanhã será um longo dia.
~
Acordo e já arrumo minha cama e agradeço pelo novo dia. Abro a janela e cumprimento minha amigável cerejeira. Coloco meu vestido azul celeste e penteio meu cabelo. Meu cabelo fica mais vermelho a cada ano. Vejo que mais uma esperança vá para os túmulos de esperanças minhas enterradas. Meu cabelo jamais irá mudar de cor. E essas sardas? Sempre aparecem novas, são tão mal educadas. Não as convidei para salpicar o meu rosto. Meu corpo mudou bastante, pelo menos alguma coisa mudou para melhor de minha aparência. Mantenho a cintura fina, tenho quadris largos, mas não tão avantajados, e seios médios. Claro, não sou a mais bonita de corpo. Diana definitivamente é a mais bela de rosto e corpo.
Escuto alguém bater na porta
- Anne? - diz Mariela
- Bom dia Marilla - digo
- Bom dia querida - ela se posiciona atrás de mim, estou sentada em minha penteadeira que ela mesma me deu de presente de 16 anos. - tenho algo para você.
- Sério?
- Sim, é esta fivela azul, é simples mas é muito especial para mim. Quero dar-lhe a você.
- Obrigada Marilla - sorrio para ela
- Você está linda com esse vestido. Combinará direitinho com a fivela. Posso? - pergunta Marila, faço que sim com a cabeça e ela começa a fazer um penteado em meu cabelo.
Marilla pega um pouco de cabelo em cada lado e faz trança e as juntam, as amarra com a fivela azul.
- Está linda - diz Marilla sorrindo para mim
- Obrigada Marilla - dou um beijo em seu rosto e descemos para o café.
Gilbert
Estou com um pouco de receio, imagino que a classe esteja bem avançada. Mas vou me manter positivo, Anne conseguiu nos acompanhar com facilidade quando entrou para a escola. Serei como ela. Pensando nela... como está bonita, na verdade sempre foi. Está com um belo corpo, seu cabelo está mais ruivo e belo, suas sardas ficaram tão mais fofas. Sua boca rosada... Quero nem pensar ... Talvez mais tarde. Sebastian veio para Avonlia comigo. Ele quer ser fazendeiro, tenho que arrumar um tempo para ajudá-lo.
- Blythe? Alguém está vindo em um cavalo - diz Sebastian
- Como é? Raios! É meu tio Will, ele é insuportável. Logo agora tinha de parecer. Tranque a porta e não saia até ele ir embora. Até depois - digo fechando a porta de entrada da casa.
- Tchau...
- Olá subrinho. Resolveu aparecer depois de ter fugido de mim.
- Olá tio, vou ir para escola, nos vemos depois
- saio correndo
- Uma hora você terá que falar comigo Gilbert
Não gosto nada do meu tio. Ele é insuportável. Lembro que ele ficava me jogando pra cima da Ruby quando eu era criança. Isso serviu para Ruby achar que gosta de mim. Gosta não, espero que já tenha me esquecido... Se bem que não pareceu ontem.
Caminho até a escola nas esperanças de ver Anne, infelizmente não a vejo. O que eu vejo, é o idiota do Billy Adriews e seus amigos conversando.
- Ei Blythe - Billy faz um gesto com a mão, falando para eu ir até ele e seus companheiros.
- Oi - digo em um tão amigável, gentileza é sempre boa
- Como foi a viagem? Encontrou muitas gatinhas? - diz o idiota e os outros meninos começam a rir
- Eu estava trabalhando, e eu batendo a perna - respondo
- Ah, me desculpa
- Quer saber das novidades ? - diz Muddy com um sorriso irônico
- Não fará mal - digo, mas fez muito mal
- Adriews se confessará para Anne
Como assim? Como ele... Que? Hã? Não.
- Não é bem assim Muddy, não comece com histórias. Eu apenas realizarei o desejo de Anne.
- Desejo? - pergunto
- Sim. Ela finge me ignorar, finge me odiar, mas está morrendo de amores por mim. É isto.
- É o que ele acha - diz Maicon, o loiro a esquerda de Billy
- Não é o que acho. É a verdade. Seu coração e todo meu - NUNCA QUE O CORAÇÃO DE ANNE SERÁ DESDE CARA. ANNE TEM BOM GOSTO PARA AS COISAS. - Muddy irá tentar a sorte com Diana
- É mesmo Muddy? - pergunto
- Sim, nos beijamos uns anos atrás... - diz o moreno a direita de Billy
- A beijou? - pergunto surpreso
- É, ele a beijou sim, no mesmo ano, e na mesma semana que Anne e Cole se beijaram - diz Antony
Não acredito. Não posso acreditar. Anne e Cole se beijaram? É muita informação recebida em 6 minutos. Admito meus ciúmes. Quero matar Billy, e bater em Cole. Como assim se beijaram? Por que não consigo raciocinar bem?
- Já disse para esquecer isso Antony! - Diz o idiota
- Imagino que Anne e o rato tenham alguma coisa - fala Maicon
- Rato? - pergunto, estou por fora mesmo.
- O francês idiota que vive com a Anne - fala Billy
- Acho que sei de quem está falando. Espera, você não odiava Anne? Não a chamava de cachorra, de rata? - Pergunto nas esperanças de ele não gostar dela
- Odeio, quero só brincar com ela - ele fala rindo e dando um soco leve nos ombros de Muddy, que está rindo com os outros meninos. Ai dele se fizer algo para magoar Anne, ainda bem que voltei para a defender, se bem que ela não precisa de meus cuidados. Ela sempre foi diferente das outras meninas
- Vou falar a verdade, Anne é muito mais esperta do que as outras meninas. Ela é diferente - diz Billy, concordo com ele pela primeira vez - mas não tão esperta se pensa que me engana fingindo me odiar - diz o convencido
- Vamos para dentro - diz Muddy
Todos nós entramos na sala, mas não procuro um lugar pra sentar, vou esperar Anne se sentar para escolher um lugar que dê para observa-la.
A vejo conversando com as meninas da classe, figirei que as vi, não quero ter que encarar Ruby.
Jerry
Escutei que Diana beijou o Muddy, como que Anne nunca me contou isso. Talvez por isso ela não me dá atenção. Ela está morrendo de amores pelo Muddy. Agarro o braço de Anne interrompendo a conversa dela com Ruby, Josy Pye, outras duas meninas que nunca decorei o nome e ... Diana.
- Anne, quero falar com você
- Está bem. O que me diz?
- Não acredito que não me contou sobre Muddy e Diana - digo morrendo de ciúmes
- Desculpe, havia me esquecido disso. Faz tanto tempo. E era uma brincadeira
- Uma brincadeira? Com certeza é por isso que ela não me dá atenção, ela ama o Muddy
- Não exagere, como eu disse, faz tempo. Se ela gostasse dele já teria me contado, e você não gostaria dela, porque eu não deixaria.
- Tudo bem então. Mas não vá pensando que esqueci que você não me contou - a ruiva sorri para mim e caminhamos em direção a porta da classe
Gilbert
Ai está Anne. Ela entra pela porta, guarda seu chapéu e senta em uma carteira. Imagino que ela e Diana ainda sentam juntas. Sentarei ao lado dela. Esse corredor tinha que nos separar, já o odeio. Por que penso assim em Anne? Não estou me reconhecendo. Ah tudo bem, prefiro que eu não me conheça então. Decido cumprimentá-la:
Anne
- Bom dia Anne - escuto alguém falando e olho para o lado e vejo um moreno tão esbelto, espera, é o Gilbert Blythe. Cortarei esses pensamentos sobre sua aparência agora. Fico aliviada por Ruby não poder ler minha mente
- Bom dia - respondo
- Obrigada por ter ido me visitar
- Bom, a Ruby que fizera um convite a você Gilbert - digo. Suponho que ele esteja totalmente fora de si, será que ele bebeu ontem?
- Ah - ele ri
- Todos em seus lugares - ordena o Sr. Piliphs
Gilbert volta para o seu lugar. Logo todos entram na classe, e se sentam. Tanto prestar atenção na aula, mas sinto que há alguém olhando para mim. Ouso arriscar a olhar, e imagine só, Blythe está me encarando. Viro para trás e vejo Ruby olhando para Gilbert depois, voltando seu olhar para mim e fica me encarando. Finjo que nem reparei eles me encarnado. O que está acontecendo?
Gilbert
Como estava com saudades de Anne. Ah não, Ruby está me olhando desentendida. A ignoro, e continuou a olhar para Anne, contemplo sua maneira distinta de escrever em sua lousa. Parece que ela já trocou. Lembro que ela estava com uma quebrada. Recordo que ela a quebrou batendo em minha cabeça. Sorrio. Saudades.
Logo o pensamento de que Andrews irá de declará para Anne vem a tona. Até parece que Anne gosta daquele imbecil. Billy que gosta dela. Não permitirei que ele brinque com os sentimentos dela, eles são precisos. Meu Deus, quando eu estive não meloso? Meloso, nunca falei, e nem pensei nessa palavra, apenas a escutei.
Está na hora do lanche, todos levantam de suas cadeiras, e andam em direção a porta.
Quero tanto falar com Anne, dizer que ando pensando nela. Meu Deus, quando eu fui tão impulsivo? Parece que Anne vem me influenciando demais
- Gilbert - me viro e vejo Ruby, está sorrindo de orelha a orelha
- Oi
- Que bom que você veio. Estava com saudades da escola?
- Não diria de alguns alunos, não diria do professor, não diria de acordar tão cedo...
- Dia que quem então - diz ela com um olhar de esperanças
- Da hora do lanche - ignoro o fato, de ela querer que eu fale que estava com saudades dela
- Ah - ela diz sem jeito
- Vou indo Ruby
- Está bem
Anne
A aula acabara e logo vou para casa. Não tenho tempo de ficar para conversar. Tenho de ir, Jerry vem logo atrás de mim, ele ajuda na fazenda dos pais depois da aula. Chego e Marilla logo me dá uma lista de afazeres, parece infinita a lista.
Gilbert vem em minha imaginação quando estou realizando as tarefas que Marilla me propôs. Por que Gilbert? Por quê estou pensando em você? Blythe está tão bonito. Está mais musculoso, mais fofo. SE CONTENHA ANNE. Acabo de realizar as tarefas infinitas de Marilla e vou atender a porta
- Olá Anne - diz o francês entrando em minha casa
- Olá Jerry. Vamos sentar na sala
Ele passa pela cozinha e comprimenta Marilla
Imagino o porquê ele está aqui. Quer falar, sobre Gilbert
- Anne, eu sei de seus sentimentos pelo Blythe. Lembra quando você ficou triste por ele ter partido
- Lembro
- Você ficou uma semana triste, criando histórias melancólicas
- Eu era uma criança Baynard. Não penso mais em Gilbert - minto
- Claro. Nem reparei seus olhares de hoje na aula - diz com tom irônico. Reviro os olhos
- Você não veio só por causa disso, certo Baynard?
- Não quero falar sobre Diana. Vim mesmo para você me ajudar com a tarefa de casa
- Imaginei
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