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História Anne with an e- continuação da série - Baile de Formatura - História escrita por roalves - Spirit Fanfics e Histórias
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História Anne with an e- continuação da série - Baile de Formatura


Escrita por: roalves

Notas do Autor


Olá, queridos leitores, estou postando mais um capítulo especial. Espero que gostem e comentem , pois gosto muito de saber a opinião de vocês, pois dessa maneira consigo saber se minha história continua agradando. Obrigada a todos que acompanham as minhas postagens e que me dão motivação para continuar.
Beijos, Rosana.

Capítulo 41 - Baile de Formatura


Fanfic / Fanfiction Anne with an e- continuação da série - Baile de Formatura

Capítulo 41

Baile de Formatura

Anne

 

Anne alisou a beca que usava como se ela tivesse uma ruga imaginária e suspirou.  Ajeitou as tranças ruivas mais uma vez que combinavam lindamente com a cor negra do traje, e olhou pela janela do seu quarto. O dia estava esplêndido, nenhuma nuvem parecia turvar o céu que estava mais azul que os seus olhos, e sentiu certa nostalgia ao pensar em Diana e Cole.

Ambos não estavam ali para concluir aquela etapa com ela, embora tivessem enviado cartões de felicitações por aquele dia, não era a mesma coisa do que ter a presença física deles no dia da formatura.  Ruby também não estaria ali, e Anne sentiu seu coração se apertar só de pensar na menina. Não tivera mais notícias desde que ela viajar à Nova Iorque. A família dela toda tinha se mudado para a grande metrópole por conta de sua enfermidade, e não tinham voltado até então.  Pelo que Anne sabia, os negócios do pai de Ruby estavam sendo cuidados por parentes que viviam em Charlotte Town, e Anne não tinha nenhuma ideia de quem seriam.  Talvez pudesse pedir para Muddy ajudá-la a investigar e tentar descobrir alguma coisa sobre o real estado da menina pois ele conhecia bem a cidade e seu pai tinha negócios por lá também.

De qualquer forma, era uma lástima não ter Ruby na formatura, a menina teria gostado de participar, ainda mais porque à noite teriam um baile, e Ruby, vaidosa como era, se vestiria com capricho para aquela ocasião. Era mesmo uma pena que ela não pudesse participar, assim como era triste demais não ter Diana por perto.

Quatro meses tinham se passado desde que Diana partirá, e Anne sentira a falta dela a cada dia. O verão tinha chegado e ido embora, e estavam no auge do outono. Diana adorava aquela estação por causa das temperaturas mais amenas, e o cair das folhas que mudavam de cor dando a paisagem um ar mais romântico. Diana, assim, como Anne, tinha uma queda por coisas ligadas ao coração. Anne expressava seus sentimentos por meio de palavras, e Diana através da música. A amiga gostava de criar novos sons em seu piano, e chegara a compor muitas canções que falavam dos sentimentos do coração,  pena que sua veia de artista não tenha sido incentivada pela mãe,  pois se assim o fosse, Anne acreditava que ela se tornaria uma grande pianista, mas a mãe de Diana enchera a cabeça da menina com histórias de que o lugar de uma mulher era em casa cuidando dos afazeres domésticos, e Diana acabara por abandonar suas aspirações artísticas, mas Anne sabia que Diana guardara esses sonhos, no fundo do coração,  e ela  esperava que vivendo em Paris a amiga  pudesse recuperar o  gosto e prazer por tocar piano.

Anne ouviu a voz de Gilbert no andar de baixo e se apressou, desceu as escadas apressadamente, ansiosa por encontrar o noivo, mas quando chegou no último degrau tropeçou e teria caído, se Gilbert não a tivesse segurado. Ele olhou para ela com seus olhos castanhos cheio de humor e disse:

- Está vendo?  Até o universo conspira para que você esteja sempre em meus braços.

- Talvez por que ele saiba que este é o único lugar no qual eu quero estar.- Anne respondeu acariciando Gilbert com seu olhar.

- Vamos logo vocês dois, ou chegaremos atrasados, Era Marilla falando com sua voz ranzinza de sempre, mas quando Anne olhos para ela teve a impressão que ela sorria para os dois. A boa senhora sempre gostava de mostrar esse seu lado rabugento, talvez porque quisesse esconder que dentro de si havia um ser humano cheio de compaixão pelos menos favorecidos. Era Marilla, sendo Marilla, Anne pensou com carinho.

Eles foram para a escola no carro de Matthew, pois Marilla fez questão de que chegassem todos junto onde ocorreria a formatura, e durante o percurso até lá Anne e Gilbert permaneceram em um silêncio conspirador, porém conservaram no olhar as palavras que não precisavam dizer um ao outro, pois as mãos entrelaçadas e o sorriso que trocavam vez ou outra diziam tudo.

O toque dos lábios de Gilbert em sua palma, causava um arrepio involuntário na nuca de Anne enquanto o rapaz brincava com seus dedos distraidamente, seus olhos às vezes se perdiam na paisagem local pela qual passavam. Anne aproveitou para olhar melhor para ele em sua roupa de formatura. Ele ficava atraente de preto da mesma forma que ficava maravilhoso de azul. Sua pele morena clara, se bronzeava com facilidade e ele ainda conservava bastante do bronzeado do último verão, quando ele e Anne passaram muitos fins de semana na praia. Anne adorava vê-lo molhado, deitado na areia depois de ter nadado no mar. As gotas salgadas brilhavam em sua pele como pequenos diamantes ao sol, tornando-o tão irresistível aos seus olhos que ela sentia-se incapaz de apenas observá-lo a distância, sempre acabava tocando-o apenas para sentir a textura macia da pele de Gilbert em suas mãos.

Anne percebeu que o noivo estava sério, e embora às vezes olhava para ela e lhe sorria com. o canto dos lábios, a mente dele não parecia estar realmente ali. Preocupada, ela colocou sua mão de leve no ombro dele e perguntou baixinho:

- Tudo bem? Você parece tão longe.

- Estou bem, não se preocupe, ele beijou-a no rosto e a abraçou pelo ombro.

Anne se lembrou que no dia seguinte teriam o baile de formatura, e coincidentemente era o aniversário de Gilbert. Ele não queria festa. Dissera que queria ficar com ela apenas, não precisava de música, luzes ou pessoas ao seu redor cantando e dançando.  Ele queria que Anne fosse a única convidada para o encontro particular que dariam na noite seguinte, ele dissera com os olhos escuros de desejo por ela.

Mas, Anne não queria que aquela data fosse um dia comum. Desejava que fizessem algo especial, estava pensando e. pedir para Marilla ajudá-la a fazer um bolo e alguns docinhos para que pudessem comemorar o aniversário de Gilbert em família.  Ainda estava pensando sobre isso quando Gilbert a ajudou a sair do carro quando chegaram à escola.

Gilbert completaria dezoito anos iniciando assim sua vida adulta, embora ele já desse sinais de sua maturidade como homem feito há semanas. Ele era responsável, dedicado a todas as suas obrigações, administrava a fazenda junto com Bash como se fosse um veterano, e planejava com Anne o futuro deles juntos sem hesitação.  Anne sentiu seu coração inchar de orgulho ao pensar em todas essas coisas, e ao e lembrar que ali estava o homem que fazia parte de se presente, e que a levaria até o futuro de ambos com mãos fortes e firmes. Ali estava o homem que seria seu companheiro de vida, o pai de seus filhos, o seu eterno e tão lindo amor.

Se encaminharam para os assentos onde os formandos estavam sentados, enquanto Marilla e Matthew iam para os lugares destinados aos pais e responsáveis. Muddy e Josie também já tinham chegado e os cumprimentaram alegremente, e logo, a cerimônia começou. Primeiro, a Srta Stacy fez seu discurso, falando de cada aluno em particular, e se lembrando de alguns episódios engraçados que aconteceram na escola a longo do tempo em que ela lecionava ali. Ela era uma contadora de histórias excepcional, conseguia cativar seus ouvintes com sua narrativa rica em detalhes e memória primorosa. Depois foi a vez de Josie ler o seu discurso, Ela fora escolhida como oradora da turma, e Anne a ajudara a escrever as palavras que agora ela lia com tanto entusiasmo. Quando Josie pronunciou as últimas palavras que encerraram sua oratória, todos a aplaudiram de pé, inclusive Muddy que a olhava todo apaixonado. Em seguida, começou a entrega dos diplomas, e por fim os beijos e abraços dos pais que não cabiam em si de contentamento por verem seus filhos e filhas encerraram mais uma etapa em suas vidas.

Matthew olhava para Anne, e não podia acreditar que aquela garotinha mal vestida que chegará a Green Gables, tão magrinha e frágil, mas que carregava seu coração enorme nos olhos, estava se formando, e iria para a faculdade, traçando seu caminho por sim mesma, e também se tornaria esposa e mãe em um futuro não tão distante assim. Ele estava tão orgulhoso, que seu rosto deixava transparecer em seus olhos o que sentia. Matthew não era um homem de muitas palavras, e expressar seus sentimentos de forma clara nunca fora fácil para ele, mas naquele dia, todos podiam ver o quanto ele estava feliz pela conquista de Anne, pois ele mantinha um sorriso nos lábios que não desapareceu em nenhum momento em que durara a cerimônia. Sebastian e Mary não puderam ir, pois tiveram que viajar para Charlotte Town visitar uma irmã de Mary que estava muito doente, mas antes de partirem fizeram um jantar especial para os noivos em comemoração antecipada da formatura e o aniversário de Gilbert, mas mesmo assim, era uma pena que não pudessem estar ali para darem a Gilbert o seu apoio. Era duro demais para ele não ter os pais naquele dia todo especial, e embora ele demonstrasse alegria, Anne conseguia ver uma tristeza velada por trás daqueles olhos incríveis que ela amava, e por esta razão tentou dar todo o seu apoio ao noivo que ele precisava.

Quando voltaram para Green Gables, Anne insistiu para que Gilbert fosse com eles. Jantaram juntos naquela noite, e namoravam um bom tempo também, porém, quando ele se despediu, Anne ainda notou sua tristeza, e se sentiu frustrada por não conseguir ajudar Gilbert como desejava.

- Tem certeza que não quer ficar mais um pouco? – Ela lhe perguntara

- Tenho. Preciso ir para casa. Como Sebastian e Mary não estão lá, não posso deixar a fazenda muito tempo sozinha.- Anne sentiu que Gilbert não estava sendo muito sincero, mas, ela compreendia que talvez ele quisesse ficar sozinho. Fora um dia cheio de emoções compartilhadas entre famílias, e Gilbert não tivera ninguém de sua família com quem compartilhar, além de Anne, Marilla e Matthew, mas não era a mesma coisa. Um pai e uma mãe faziam muita falta, Anne podia fizer por experiência própria, mas no caso de Gilbert era ainda pior porque, ele tinha lembranças de sua família que Anne não tinha da dela, e por esta razão, ela imaginava como ele deveria estar se sentindo.

- Tudo bem. Se precisa mesmo ir, eu entendo.- ela disse abraçando-o.

- Obrigado por entender. -, Gilbert dissera com o rosto dela em suas mãos. A boca dele desceu sobre a dela, doce, intensa e apaixonada. Anne não queria que terminasse, seus dedos se enterraram nos cabelos dele, e suas línguas se enroscaram em uma dança sensual de desejo.  Gilbert se afastou dela no momento em que ela colou seu corpo no dele.

- Por favor, Anne. Não faça isso comigo. Não esta noite. – Ele encostou sua testa na dela.

- Por que não? - Anne disse provocante. Ela sabia que devia deixá-lo ir, mas, seu corpo se recusava. O toque dele a seduzia, e não conseguia se afastar dele. Então, Gilbert quebrou o encanto dizendo:

- Anne, eu preciso mesmo ir. – sua voz estava rouca, e assim ele continuou. – Amanhã, eu passo aqui p para irmos ao baile de formatura.

- Está bem. – Ela não queria parecer chateada mas a voz dela a delatou.

- Anne, não fique brava comigo.

- Não estou brava. Desculpe me se pareci assim. Nos vemos amanhã está bem?

- Está.- então de despediram com um selinho e Gilbert foi para casa.

No dia seguinte, Anne acordou cedo, disposta a deixar tudo preparado para depois da formatura comemorarem o aniversário de Gilbert.

Encontrou Marilla na cozinha pronta para sair:

- Marilla, você vai sair? Nós tínhamos combinado de prepararmos juntas o bolo e os docinhos para o aniversário de Gilbert.

- Ah, querida. Rachel sofreu um acidente em casa e quebrou a perna.  Terei que ficar esse fim de semana na cada dela para ajudá-la. Você sabe como Rachel fica rabugenta quando é impedida de tomar conta da própria cada.- Anne admirava a amizade de Rachel e Marilla. Elas tinham sido amigas a vida toda e passaram por todo o tipo de infortúnios juntas, e a afeição entre as duas continua forte e sincera.

- Mas não se preocupe querida. Eu deixei o bolo pronto e você só tem que decorá-lo. Os docinhos estão quase assados, e você precisa tirá-los do forno em 15 minutos. Sinto muito, querida. Você terá que comemorar com Gilbert sozinha. – Marilla se lamentou.

- Tudo bem, Marilla.  A Rachel precisa de você agora. O Gilbert vai entender.

- Mande um grande beijo para ele. Preciso ir agora. Matthew me espera no carro. Tenha um bom baile de formatura.- Marilla lhe deu um beijo no rosto e saiu.

- Obrigada.- Anne agradeceu, mas Marilla já estava no carro de Matthew e não a ouviu.

Ela voltou para a cozinha e começou a decorar o bolo de Gilbert, e enquanto passava o chantilly pelas beiradas do bolo ela começou a pensar que gostaria de surpreender Gilbert de alguma maneira. Ele sempre estava fazendo alguma coisa por ela, e no aniversário dele gostaria de fazer algo que o deixasse feliz.  Pena que Diana não estava por ali para ajudá-la a ter uma grande ideia. Mas, de repente um pensamento começou a surgir na mente de Anne. Primeiro de maneira tímida, mas depois começou a ganhar força, e quanto mais pensava naquilo, mais gostava da ideia. A excitação começou a tomar conta dela, pois agora sabia exatamente o que devia fazer, e ao imaginar a reação de Gilbert ela sorriu.

 

GILBERT

 

Enquanto vestia sua beca de formatura aquela manhã Gilbert se sentia incrivelmente feliz, como se tivesse vivido cada segundo por aquele momento que finalmente chegara, e ele mal podia acreditar que estivesse concluindo com sucesso aquela etapa de sua vida.

E pensar que a quase dois anos pensara em desistir de sua vida acadêmica, e se lançara em uma aventura que o levara além dos limites de Avonlea, para terras distantes onde ele pensara que encontraria enfim seu destino. Mas, o garoto dentro dele que queira viver como um marinheiro, atracando de porto em porto, e vivendo de cidade em cidade dera espaço para o rapaz responsável e convicto de sua vocação como médico, e uma vez que descobrira para que viera para aquele mundo, ele nunca mais tivera dúvidas de qual seria o caminho que deveria traçar.

Apenas sentia falta do pai naquele momento, e de sua mãe também, embora ela tivesse partido antes que ele soubesse o que era ter o carinho materno, e ele apenas a conhecesse por uma fotografia antiga e amarelada pelo tempo, ele sentia saudades. Era triste pensar que era órfão, assim como Anne, mas com a diferença de que ele tivera um pai em sua vida que fora seu melhor amigo, e que sempre compartilhara com ele todos os momentos, até no final quando ele estava tão doente que mal conseguia de manter em pé e que dependia de Gilbert para tudo, eles compartilharam sonhos, as aspirações de Gilbert para o futuro, e ele sempre lhe dizia sobre como o mundo era cheio de oportunidades se uma pessoa soubesse como aproveitá-las. O pai de Gilbert tinha sido um grande homem, e Gilbert desconfiava que se ele ainda estivesse vivo, Anne o teria adorado e se identificado com seu espírito aventureiro e livre. Gilbert tinha herdado dele seu senso de responsabilidade e lealdade para com as pessoas, e esses eram valores que Gilbert queria passar para os seus filhos.

Ele desceu as escadas, e se dirigiu para a cozinha, de onde ele podia ouvir a voz de Sebastian brincando com Shirley, enquanto. Mary cuidava de seus afazeres na cozinha.

-E aí vem o futuro médico.- Sebastian disse sorrindo ao ver Gilbert vestido para a sua colação de grau.

- Você está lindo, Gilbert   Anne vai se derreter toda ao ver você- Mary disse beijando-lhes as bochechas.

- Pena que vocês não poderão ir. Eu entendo a necessidade de Mary em ver a irmã que está enferma e apoio isso, mas só mesmo tempo, estou me sentindo um órfão de novo, e a sensação é horrível. – Gilbert disse se sentando a mesa e tomando o seu café.

- Você tem que nos perdoar, Gilbert. Eu queria muito ir na escola hoje é vê-lo receber seu diploma, mas, minha irmã precisa do meu apoio e quero estar lá com ela. – Mary se lamentou.

- Mary, me desculpe, não quis parecer egoísta. É que meus pais não estão mais aqui, e sinto falta deles.

- Ah, querido. Eu sinto tanto. Não queria que se sentisse assim. Sei o quanto deve ser difícil para você, mas espero que entenda minha posição neste caso.- Mary disse.

- Eu entendo, de verdade. – Gilbert respondeu, não querendo que Mary se sentisse ofendida. Em poucos minutos, ele se despediu e partiu para casa de Anne.

Ao chegar lá, encontrou Marilla e Matthew na varanda conversando, e como se fosse atraída pela sua voz, Anne surgiu no top da escada e em seguida, começou a descê-la tão rápido, que Gilbert mal teve tempo de pedir a ela que tomasse cuidado, pois ela tropeçou e caiu em seus braços E ele para transformar o momento em algo para se lembrar dissera:

- Está vendo, o próprio universo conspira para que você sempre esteja em meus braços,

- Talvez por que ele saiba que este é o único lugar no qual eu quero estar. - Anne respondeu com seus olhos tão azuis quanto a opala em seu dedo. Gilbert a observou por um momento, percebeu que a cor negra combinava incrivelmente com o ruivo do cabelo de Anne, deixando-a ainda mais linda. A voz de Marilla interrompeu o momento, lembrando-os da formatura da qual ambos participariam. Eles entraram no carro de Matthew, e Gilbert e Anne se sentaram no banco de trás. Enquanto Marilla e Matthew conversavam alegremente. Os noivos apenas se encaravam. Era um daqueles momentos em que as palavras se perdiam no silêncio, pois eram desnecessárias. Gilbert apenas olhava para Anne e a menina o olhava de volta sorrindo. Ele conseguia sentir aquele sentimento tão forte e palpável entre eles, que mesmo quando Gilbert fosse embora jamais estariam realmente longe um do outro.

Naquele último verão eles tinham se tornado inseparáveis, aproveitaram cada segundo juntos. Iam à praia quase todos os fins de semana, e ficavam horas observando as ondas do mar que beijando seus pés na areia. Eles quase sempre acabavam esses momentos um no braço do outro. Eram incapazes de ficarem separados, talvez porque o tempo passasse   tão rápido e não teriam aquilo por muito tempo. Ele simplesmente adorava ver os cabelos dela agora tão compridos que chegavam até a cintura, cobrindo-lhe a nudez enquanto se amavam   Anne era linda em seu estado mais primitivo, e ele jamais encontraria alguém como ela.

Ele pegou a mão dela e beijou-lhe a palma, era uma caricia inocente, mas ao olhar para a noiva, ele percebeu que a afetara, pois o olhar de fogo dela estava lá.  Ele lhe sorriu,  e então desviara o olhar para a paisagem local  enquanto ainda segurava a mão de Anne, pensando nos dois meses que faltavam para a sua partida, e se lembrou do que as pessoas falavam sobre o tempo ser um remédio para muitas dores, mas no caso dele e de Anne, o tempo era seu pior inimigo, pois apesar de dar a Gilbert a oportunidade que ele tanto esperava para ser médico, ele também afastava Gilbert e Anne impiedosamente, mas o menino prometera que faria dar certo  Ele usaria a distância para fortalecer o laço entre eles e não deixaria que ele afrouxasse   nunca. De repente, sentiu o toque de Anne em seu ombro e ela perguntou:

-Está tudo bem? Você parecia tão longe.

- Estou bem. Não se preocupe.- ele lhe sorrira e apertara sua mão com afeto, depois beijara seu rosto e a abraçara, o que o fez se lembrar do seu aniversário no dia seguinte.

Ele dissera que não queria nenhum tipo de comemoração especial quando ela lhe perguntara sobre o que fariam para comemorar a chegada de seus dezoito anos. Tiveram coisas demais aquele ano, o teste de bolsa, a dedicação integral aos estudos, o parto complicado de Mary, a tensão pelos resultados dos testes, o medo de perder Anne por causa de sua escolha pela faculdade de Nova Iorque. A única coisa que o ajudara a driblar todo aquele estresse fora o noivado. Anne era sua válvula de escape, seu apoio e seu porto seguro. Planejar com ela cada passo de seu futuro juntos dera um pouco de coerência a toda a maratona de sentimentos que vivera naqueles meses todos. Se não fosse por isso, talvez tivesse sucumbindo e caído em uma exaustão profunda. Por esta razão, preferia comemorar seu aniversário somente com ela. Quem sabe depois do baile de formatura, pudessem tomar um sorvete ou dar um passeio pela praia. Isso era o suficiente para ele, não precisava de mais nada.

Quando chegaram à escola, caminharam até as poltronas numeradas onde os formandos deveriam ficar enquanto a cerimônia de colação de grau estivesse acontecendo. A Srta. Stacy fez seu discurso, contou suas histórias deixando todos felizes, e relaxados.  Depois, foi a vez de Josie fazer o discurso como oradora. Na verdade, era para ter sido Anne, pois todos a queriam como oradora, mas ela cederá generosamente seu lugar para Josie, pois sentia que a menina precisava daquele incentivo. O ano não fora fácil para ela também, por isso, Anne queria que ela sentisse que não estava mais sozinha e que poderia se apoiar em seus amigos sempre que precisasse.

Anne a ajudara a escrever as palavras inspiradoras que ela lera e embora tivesse se saído bem, Gilbert tinha certeza de que Anne o teria feito infinitamente melhor.

Então, viera a parte dos familiares tirarem fotos, se abraçarem e comemorarem aquele momento, e Gilbert sentiu seu coração triste. Não havia ninguém de sua família ali para abraçá-lo, mas depois se repreendeu por aquele pensamento.  Ele tinha Anne e os Cuthbert que ele já considerava sua família, e não havia motivo nenhum para ficar pesaroso, mas mesmo assim, aquele sentimento não o abandonou, nem mesmo quando Anne o convidara para jantar com eles em Green Gables.

Após o jantar eles ficaram juntos na varanda cerca de duas horas, e ele então, decidira ir para casa. Neste momento, Anne lhe perguntara:

- Tem certeza que não quer ficar mais um pouco?

E ele respondera que precisava cuidar da fazenda, já que Mary e Sebastian não estavam em casa. Isso não era de todo verdade. Ele adorava ficar namorando com Anne, mas naquela noite queria e precisava ficar um pouco sozinho. Havia muitos pensamentos atropelando sua cabeça e não seria uma boa companhia. Ele dissera que no dia seguinte à buscaria para o baile, e ela concordara.

Eles se despediram e Gilbert a beijou, pretendendo que aquele beijo fosse apenas de boa noite, mas ele e Anne juntos eram como dinamite puro, uma vez que se tocavam seus sentidos entravam em combustão.  Os lábios sob os dele era fogo puro, e ele teve que apelar para o seu bom senso quando ela colou seu corpo no dele.

- Por favor, Anne. Não faça isso comigo. Não esta noite. – suas testas estavam coladas uma na outra   e ele tentava controlar os impulsos de seu corpo que imploravam pelo toque de Anne.

- Por que não? - ela perguntou, parecendo estar tão envolvida por seus sentimentos quanto ele.

- Anne, eu preciso mesmo ir.- dizia aqui mais para si mesmo do que para ela. Anne, então concordara, embora a voz dela demonstrasse claramente que estava chateada.

- Anne não fique brava comigo. – Ela, então, suavizara seu semblante e dissera:

- Não estou brava. Desculpe me se pareci assim. Nos vemos amanhã está bem?

- Está.- ele disse simplesmente, dando-lhe outro beijo antes de ir para cada

Quando chegou em sua fazenda, a escuridão o envolveu. Acendeu as luzes, mas mesmo assim, a solidão continuou a incomodá-lo, foi para o próprio quarto, se despiu, escovou os dentes e foi para a cama.   Porém, demorou um tempo até que conseguisse afastar todos os pensamentos que tomavam conta de sua mente, e quando finalmente o sono chegou, seu último pensamento foi para Anne e adormeceu sorrindo.

 

GILBERT AND ANNE

 

Anne deu um último retoque em sua aparência e estava pronta para o baile. Olhou-se no espelho e ficou satisfeita com o que viu. Seu rosto era de uma garota de 17 anos com os olhos brilhando como estrelas naquela noite. Estava um pouco nervosa, nem tanto pela formatura, mas pela surpresa que preparara para Gilbert depois do baile. Era algo bem simples, mas o fizera de todo o coração, e esperava que Gilbert gostasse.

A ausência de Matthew e Marilla viera a calhar naquele dia, pois assim poderia executar seu plano como queria. Ela sorriu ao pensar que depois de todo aquele tempo e de toda a intimidade que ela e Gilbert tinham, seu coração ainda falhava uma batida quando pensava nele, e ela ficava nervosa com o simples fato de lhe fazer uma surpresa, e Anne acreditava que seria assim a vida inteira. Gilbert Blythe era seu príncipe encantado das histórias da princesa Cordelia. Quando usava sua imaginação no orfanato, e mesmo depois quando estava com Diana e Ruby em seu clube de leitura, ela nunca conseguira pensar em um príncipe de verdade, pois lhe faltava o elemento principal que era o amor. Agora totalmente apaixonada pelo garoto mais maravilhoso do mundo conseguia vê-lo claramente naquele papel.

Anne sempre ouvira pessoas dizendo que príncipes encantados não existiam, e que eram criados por mentes que queriam apenas iludir mocinhas inocentes, mas, o que elas não sabiam é que príncipes existiam sim, e o dela vivia exatamente a um quilômetro de sua fazenda e por sorte ou capricho do destino era o seu noivo.

Seu olhar foi atraído para o calendário na parede, e a marca vermelha feita por ela mesma apontava para “dois meses “. Era esse o tempo que faltava para que Gilbert seguisse seu destino, e por mais que ela tentasse em todos aqueles meses fazer o tempo passar devagar, ela sabia que não tinha controle sobre aquilo. A pontada familiar a atingiu, e Anne teve que respirar fundo três vezes para não chorar e estragar toda a sua maquiagem.  Ela e Gilbert não falavam sobre isso, era como se tivessem feito um acordo silencioso de que naquele tempo que restava, nenhum dos dois deixaria que o fantasma da despedida estragasse e seus momentos a dois, embora ambos soubessem que aquele fato pairava sobre eles como uma sentença assinada pelo juiz do tempo que não tinha compaixão nenhuma com sofrimento humano.

Anne balançou a cabeça, afastando os pensamentos tristes. Aquela não era uma noite para tristezas, era para ser celebrada de todas as maneiras, e como terminaria ela saberia no momento em que estivesse com Gilbert celebrando o aniversário dele.

O barulho de um carro chegando chamou sua atenção.  Ela olhou pela janela, e viu que seu noivo chegara, ela então, saiu do quarto e quando estava no topo da escada, Gilbert entrou.

Ele parou de repente, ao vê-la parada esperando por ele, tão maravilhosa, que seus olhos custavam acreditar que ela era real. Quantas versões de si mesma Anne tinha? Gilbert se perguntou. Aquela garota que olhava para ele agora, mais parecia uma princesa de contos de fadas, e ele tinha medo que se a tocasse, ela desapareceria em pleno ar. Enquanto ela descia as escadas o mais rápido que seus saltos permitiam, Gilbert pôde analisar melhor a aparência dela.

Anne usava um vestido, como não poderia deixar de ser já que era sua cor favorita, azul turquesa. O tecido fino e longo dançava em volta dela enquanto ela caminhava, dando-lhe graça e elegância. As alças eram presas atrás do pescoço, deixando-lhe as costas nuas, e o vestido marcava a cintura dela com perfeição. Anne deixara os cabelos soltos como ele gostava, e colocara neles uma tiara cheia de pedrinhas brilhantes, que faiscavam conforme a luz refletia o seu brilho.

- Você está fantástica está noite. Não sei se quero mais levá-la ao baile. Será que não podemos ficar por aqui e fazer nossa própria festa particular? – ele perguntou-lhe sem tirar os olhos do rosto dela, sentindo o perfume suave que ela usava chegar até ele.

Anne sorriu-lhe e rodeou seu pescoço com os braços. Ela chegou bem próxima do ouvido dele e disse fazendo-o se arrepiar:

- Teremos nossa festa mais tarde. Mas, devo confessar, que seu convite é tentador, você também está fantástico.- Anne passou os olhos pelo smoking preto que ele usava, destacando sua masculinidade e jovialidade ao mesmo tempo. Anne tinha que admitir que aos dezoito anos Gilbert era de tirar o fôlego de qualquer garota, e o melhor de tudo, ele era todo dela.

- Ah, quase ia me esquecendo da tradição de formatura.- estendeu uma caixinha para ela. Quando Anne a abriu, viu que dentro havia uma pequena orquídea, e ela a prendeu em seu pulso, dizendo:

-E linda, Gilbert. Obrigada.

- Ela não é mais linda do que você.  – Ele respondeu beijando-lhe a testa. E então, Anne se agarrou no braço dele, caminharam até o carro admirando o céu estrelado, e em seguida seguiram para o baile de formatura.

Quando chegaram lá, Anne ficou encantada com a decoração do lugar, cheio de balões coloridos s flores de variadas cores por todos os lados, a mesa de comida e bebida também era farta e as pessoas que estavam por ali pareciam estar se divertindo.

Josie e Muddy logo se juntaram a eles, e Josie estava radiante em seu vestido longo de seda verde. Anne pôde observar que a menina parecia genuinamente feliz e toda vez que olhava para o namorado, seus olhos brilhavam de felicidade, e o mesmo acontecia com Muddy. Ela ficou muito contente por ambos, eles mereciam estar juntos e se amando, e Anne desejava que pudessem ser tão felizes quanto ela e Gilbert.

Ficaram no baile por cerca de três horas, e depois que se fartaram da comida, da bebida de da dança, eles se despediram dos amigos, prometendo que se veriam no fim de semana seguinte, pois teriam uma viagem de formatura programada.

Quando estavam chegando a Green Gables, Anne começou a sentir um arrepio subir por sua espinha e se instalar em sua nunca. Repreendeu a si mesma por estar se sentindo assim, afinal não era o primeiro aniversário surpresa para Gilbert que preparava.

Eles saíram do carro, e Gilbert ia se encaminhar para a varanda quando Anne o segurou pelo braço e disse:

- Vamos entrar por ali.-  Ela apontou para a cerejeira que dava para a janela do seu quarto.

- Ficou maluca, Anne? Como vai subir em uma árvore com esses sapatos e esse vestido? - Gilbert perguntou intrigado com a ideia dela.

- Bem, o sapato eu posso tirar, e você me ajuda com vestido. Quero saber qual é a sensação de entrar em meu quarto pela janela. Afinal, você fez isso tantas vezes que me deixou curiosa.- o olhar dela era inocente, mas Gilbert podia sentir que havia um mistério no ar.

 -Está bem, eu te ajudo. Mas, continuo achando a ideia maluca.- ele respondeu rindo.

Em cinco minutos, Anne subia pela cerejeira, segurando com força nos galhos mais fortes, seguida por Gilbert que a observava atentamente. Ela alcançou a janela e pulou para dentro, e ficou esperando enquanto ele fazia o mesmo.

Quando Gilbert estava dentro do quarto de Anne, seus olhos se arregalaram de surpresa. Ela tinha enfeitado todo o quarto com balões, coraçõezinhos por toda a parte, além de pétalas de flores de variadas cores espalhadas pela cama. Ela fizera a réplica perfeita da surpresa que ele preparara para ela quando comemoraram o primeiro ano da volta dele.

- Anne, com o você...?

- Eu quis te fazer uma surpresa. Sei que não queria uma festa de aniversário e nem presentes, então, pensei que apreciara algo assim. Marilla me ajudou com o bolo e os docinhos. Você gostou? - ela perguntou, os olhos brilhando de expectativa.

- Se eu gostei? Precisa perguntar? - ele a abraçou querendo beijá-la, mas ela o impediu dizendo:

- Espere. Escrevi algo para você.- ela foi até a escrivaninha e pegou um papel azul, onde ela escrevera um poema, e assim ela começou a lê-lo sob os olhares apaixonados de Gilbert.

 

“Sabe como te amo?

Vou te dizer como.

Te amo quando a lua e as estrelas se encontram

Em uma doce celebração,

Te amo quando o teu sorriso é minha única inspiração,

Te amo quando as ondas tocam o mar ao amanhecer,

Te amo quando o oceano sempre me lembra você.

Te amo quando busco palavras que encantem seu coração,

Te amo quando vejo em seus olhos a chama da nossa paixão.

Te amo quando suas mãos tocam suavemente meus cabelos,

Te amo quando o silêncio guarda com carinho todos os nossos segredos.

Te amo quando fecho os meus olhos e sinto sua presença pelo ar.

Te amo quando me perco na luz linda do teu olhar.

Te amo quando a brisa da noite parece seu nome sussurrar,

Te amo e a cada dia encontro mil e umas razões para continuar a te amar. ”

 

Quando ela terminou de ler o poema, seus olhos marejavam, e com a voz embargada ela conseguiu perguntar:

- E então, o que achou?

Gilbert estava tão maravilhado com as palavras que acabara de ouvir de Anne que não conseguia dizer nada. Como ele poderia expressar o que estava sentindo? Com dizer a Anne que ela era a coisa mais preciosa de sua vida? Como dizer que seu coração estava cheio de amor por ela e somente por ela, e que não havia ninguém no mundo inteiro que o fizesse tão feliz quanto ela fazia? O que mais um homem poderia desejar além da mulher que ele amava ao seu lado, partilhando cada momento alegre e apoiando-o em cada momento difícil? Ele lhe daria as estrelas se Anne pedisse. Ele realizaria cada sonho que ela tivesse, ele a amaria até o fim dos tempos, porque Anne nascerá par ser dele e, e ele pertencia a ela, e Gilbert sabia que tudo o que a vida lhe reservasse seria perfeito se tivesse Anne em seus braços.

Ele foi até ela e a abraçou tão apertado que Anne sentiu todos os músculos de Gilbert colados aos seus, e assim ele tomou os lábios dela com doçura, explorando, provocando, saboreando. Suas mãos hábeis tiraram o vestido dela, enquanto admirava a pele de Anne que brilhava à luz do luar que entrava pela janela. Ele deslizou os lábios pelo pescoço de Anne, mordiscando- lhe a pele macia, enquanto ela sentia arrepios sucessivos por todo o seu corpo. O gosto de Anne em sua boca era tão doce, que Gilbert teve que se controlar para não perder o controle de vez. Ela se aproximou mais e tirou o smoking dele com suas mãos suaves que o acariciavam por inteiro, parando somente por um momento para admirar seu dorso nu. Como Gilbert era lindo! Ela pensou. Seu corpo era musculoso na medida certa, e possuía ângulos perfeitos e magníficos. Ela adorava toca-los, sentindo a força deles como se pudesse esculpi-los com a ponta de seus dedos.

Gilbert a pegou no colo e a levou até a cama a, deitando-a como da outra vez em meio as flores. Ela parecia uma ninfa da floresta com seus cabelos ruivos espalhados, seus olhos perdidos nos dele como se pudesse ler em sua mente todos os seus desejos. Então, tudo de misturou o perfume dela, o odor das flores, o toque de Gilbert e os suspiros de Anne. Suas mãos entrelaçadas, o luz da lua que iluminava aquele ninho de amor, os beijos famintos que trocavam como se a paixão nunca se extinguisse. Gilbert sussurrava em seus ouvidos palavras tão lindas, enquanto Anne se derretida no calor do fogo dele. E mais uma vez o amor entre eles foi intenso, mas terno ao mesmo tempo, e dessa vez durou por horas aquela sensação de plenitude, o bater descompassado de seus corações, o desejo feroz que transformava tudo em volúpia, a loucura dos sentidos que parecia não abandoná-los em nenhum momento. Anne se agarrou a Gilbert quando o prazer explodiu em seu corpo e se sentiu transportada para algum lugar além das estrelas, e ouviu de longe Gilbert gritar seu nome e se juntar a ela quando seus corpos pareciam mergulhar em um poço fundo de luxúria onde o prêmio final era a satisfação plana de seu desejo um pelo outro.

- Você é única para mim, Anne Shirley Cuthbert, e eu te amo mais que a mim mesmo. – Gilbert conseguiu dizer quando se afastou dela somente por um momento.

E os suspiros que se seguiram foram as únicas testemunhas daquela verdade que viveria em seus corações para a vida inteira e além dela.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Notas Finais


Tenham uma boa leitura. Me desculpem qualquer erro de digitação ou ortográfico, Eu sempre corrijo antes de postar, ma sempre acabo deixando passar alguma coisa.
Beijos, Rosna.


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