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História Anomalia - Capítulo 66 - Realidade - História escrita por Duda_104 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Anomalia - Capítulo 66 - Realidade


Escrita por: Duda_104

Capítulo 66 - Capítulo 66 - Realidade


Aquele tinha sido o café da manhã mais longo da sua vida. 

 

Não que tenha sido ruim. Longe disso. Kim ficou extremamente encolhida naquela cadeira, o estômago roncando, mas temendo pegar algo e acabar derrubando na frente deles. 

 

Ao invés disso, ela ficou na sua, observando atentamente todos os movimentos e expressões que faziam. Parecia que estavam tão nervosos quanto ela. Ao terminar, Alex teve de sair para ver no trabalho para ver uma tal policial e Mabel atendeu a ligação de um garoto, da qual ao ver a tela de chamada, ficou totalmente vermelha. 

 

Kim silenciou seu celular ao receber a ligação de Michael. Ele agira de modo estranho que fez Kim desconfiar. Mas era algo para se preocupar depois. Impossível se concentrar naquilo com seus pais a encarando. 

 

— Isso é tão... — murmurou Kara após segundos em silêncio. Não precisou de palavras para Kim saber o que ela queria dizer. 

 

— Louco — completou Kim — Minha mãe é a Supergirl... — Kara e Mon-El riram levemente, mas Kim se tocou de algo — Meu Deus, meu tio é o Superman... 

 

Kim olhou para Kara esperando que ela negasse. Ao contrário, ela assentiu. 

 

— É, ele é o seu tio — concordou ela — Eu não sei como começar isso... 

 

— Kim, nós não... Entendemos como você... — Mon-El apontou para ela — Viva... Desculpe, não tinha outro jeito mais delicado de falar isso... 

 

— T-Tudo bem... Eu já estou acostumada com o fato de que deveria estar morta — disse Kim — Eu também queria saber... Como foi que eu fiquei longe de vocês dois? 

 

O casal explicou tudo o mais detalhado e simples possível, temendo que Kim de repente desmaiasse ou corresse dali. O que eles não sabem é que Kim agora pode aturar qualquer anomalia e bizarrice. Mas achou uma má ideia avisar precipitadamente sobre os perigos que enfrenta. 

 

Ela continuou a partir da parte em que ela caiu do penhasco. Alguma coisa a levou para longe dali e turistas de outra cidade a levaram para o hospital. 

 

— Impossível! Como ela poderia estar em outra cidade? — se perguntou Mon-El. 

 

— Esse alienígena... O que aconteceu com ele? 

 

— Está preso — disse Kara. 

 

Ela estranhou. Como prenderiam um alienígena? 

 

— Eu dei um jeito para que ele não importasse mais ninguém — comentou Mon-El parecendo concentrado, apertando o punho pronto para socar alguém. Kim se encolheu decifrando coque ele tenha feito. 

 

— Você disse que me encontrou em um campo? 

 

— Sim, um campo florido — disse Kara. 

 

Na mesma hora, Kim quase caiu da cadeira. Veio flashes na sua mente de flores amarelas. Era mais como uma visão. Flores amarelas aos poucos molhadas com lágrimas salgadas e sangue. 

 

— Kimberlly? — Mon-El pôs sua larga mão no ombro. 

 

— Flores amarelas? — perguntou ela — Eu estava em flores amarelas? 

 

— Eu não me lembro. Acho que sim. 

 

O olhar de Kim era vago. 

 

— Está tudo bem, Kimberlly? Kim! — Kara a chamava — Mabel disse que ela tem visões... 

 

— Ei, Kim! 

 

Ela levou um susto. Tão vaga em pensamentos que acabou ignorando os pais. Ela sentiu calafrios. Uma risada maligna ecoava na sua mente. 

 

Ela se sentia presa ali. Precisava de ar e o olhar preocupado deles não ajudava em nada. Kim se levantou, não tendo outra escolha. 

 

— Eu preciso ficar sozinha — ela disse — Não é por causa de vocês... Eu só preciso... 

 

Ela não completou e saiu correndo pelas escadas. 

 

Não havia explorado nada daquela casa. Nem sequer perguntou one estaria o banheiro. Depois de se trancar nele, ligou para Michael. Precisava se distrair. Mas, assim que ia apertar no seu número, Rae ligou. 

 

— Kim, onde você está? Saia daí! 

 

— O quê? 

 

— Jonas está vendo o Slender Man de novo e... Vimos o pai de Daisy aqui! 

 

Kim tinha poucas notícias da família dela. Sabia que o pai era rígido e super protetor com a filha e os filhos estão seguindo o mesmo caminho. Compreende a raiva deles por Jonas. E, depois do que aconteceu, não ficaria supresa de que perseguissem ele. 

 

— Onde estão? 

 

Após dar à localização, Kim desceu e, com a volta de Mabel, ela a convenceu de que era algo urgente. 

 

Ao falar que era uma anomalia, Mabel já sabia que era algo preocupante. 

 

*** 

 

— Qual a parte do "não nos separarmos" vocês não entenderam? 

 

Jonas permaneceu sentado na beira da fonte d'Água nem formato quadrado. Rae se levantou. Dois corvos pularam do seu ombro para a fonte, dando mergulhadas para beber a água. Kim ainda não entendia a relação dela com aqueles corvos. 

 

— Você estava na casa dos seus pais! 

 

— Porque eu recebi alta e Mabel me levou para lá! — Kim contra argumentou. 

 

Rae voltou-se para Jonas e arrancou de suas mãos um pedaço de jornal. 

 

— Estão criando boatos de que há serial killers na cidade — ela mostrou a matéria sobre a invasão do hospital. — Não nos identificaram, ainda. 

 

Pela carga de voz pesada de Rae e em como estava triste, Kim soube que a culpa era deles. Eles levaram a ameaça até aquela cidade. Por sorte, sem mortes. Mas muitos feridos. Eles não precisavam de mais nomes na lista de Lista de pessoas mortas direta e indiretamente por Jonas, Kim e Rae.  

 

— Os seus pais... Sabem disso? 

 

— Acho que sim. Digo, Mabel os contou que tenho visões e sou uma vidente. Mas acho que não sabem exatamente do perigo que passamos — respondeu ela. — Soube que você também encontrou seus pais... 

 

— Honestamente... Não era o que eu esperava! 

 

Kim não sabia se era algo bom ou ruim. Pela cara de Rae, ela também tinha essa dúvida. Detalhou o que houve essa noite e Kim detalhou a sua. 

 

— Ela te tocou? — Kim gritou desacreditada. 

 

Aquilo atraiu a atenção de Jonas. 

 

— Eu também não sei como! Parentesco, talvez? Será que ela é imune? — Kim formulava mil teorias na sua cabeça. O mesmo fazia Rae. 

 

— É bizarro... 

 

— Viu só, Rae? Eles não te mataram! Ou tentaram te matar! Seu pai é um herói! Sua mãe pode te tocar! 

 

— Sim... Eu acho que talvez, talvez, eles não tenham me jogado no píer. Mas essa história está mal-contada — disse ela — Não que eles sejam os vilões da história. Mas algo pode ter acontecido. Pelo menos eu sei que eles me ama... 

 

Amam. Kim ficou atônita por longos segundos. 

 

— Quer dizer, gostam. Ou estejam... 

 

— Rae, todo pai ama o filho. — Disse ela — Em alguns casos não. Mas você... Ele sendo um herói pode compreender o que você realmente é! Não vai te largar ou estranhar que tenha uma maldição! 

 

Rae sorriu involuntariamente. 

 

— Nossos pais são heróis... Tem ideia do que isso significa? 

 

Ela não respondeu. Kim continuava desacreditada. Aquela era a realidade das duas e algo que tinham em comum. 

 

— Quais são as chances disso acontecer? 

 

Elas riram. 

 

— E você, Jonas? — Kim percebeu que ele estava sendo deixado de lado. E não era para muito. Comparado aos pais delas, Rip parecia algo insignificante. — Como foi? 

 

— Ele fez teste de DNA e estão esperando o resultado — contou Rae. Kim sentou-se ao lado dele. Rae fez o mesmo. 

 

Jonas contou o que houve. A mensagem da mãe e a briga com o pai. 

 

— Queria que ele não soubesse que eu existisse — murmurou — Para ele vai ser um alívio. Ele já se acostumou e superou a perda da família. E agora, o filho desaparecido dele aparece do nada com um teste de DNA dando positivo. 

 

Elas não sabiam o que dizer. Definitivamente, Jonas não teria boas experiências com o pai. 

 

— Ele está envolvido em algo. Ele disse que a culpa de minha mãe estar morta era dele. Vandal Savage o matou, mas ele pode ter feito algo. 

 

— Vandal o quê? — Rae repetiu. 

 

— Eu também não sei. E ele não quis me falar. Vandal deve ser um monstro, ou um serial killer, ou um assassino... 

 

Jonas contou o que ele tinha imaginado Savage. Um monto que quase sempre ficava encharcado de sangue, ou um homem poderoso de terno que teria o controle da máfia em suas mãos. 

 

— O que vamos fazer? — perguntou ele. — Eu não quero jogar um balde de água fria em vocês duas, mas já jogando... Vocês têm ideia de que Vindicta... 

 

Um gralhar de corvos se fez e voou para o alto. Não foram Billy e Ryuk. Estes continuavam perto de Rae. Não só corvos, canários e diversos outros passarinhos também. Todos deram um ruído alto e se dissiparam quando Jonas pronunciou o nome de Vindicta. 

 

— Vindicta está atrás de nós. Matou Melanie, fez Daisy se suicidar, e possivelmente é a responsável pelas mortes na floresta. Mesmo que eles sejam heróis... Ela age de modo manipulador. Pode manipular nossos pais para nos matarem ou fazer com que nós sejamos responsáveis por algo terrível e eles nos culpem. 

 

Jonas não deixou de ter razão. Rae pareceu mais triste ainda. Já Kim, ficou imensamente frustrada. O que seus pais pensariam ao vê-la se afastando mais deles? Pensariam que eles fizeram algo de errado, quando na verdade ela fez tudo de errado. Mesmo assim, o faria. Supergirl já tem problemas o suficiente para salvar a cidade e ter que se preocupar com monstros, uma bruxa psicopata, um bando de serial killers, criaturas lendárias, esguias e esbranquiçadas, um homem com um corte em foranto de sorriso eterno, palhaços cósmicos assassinos... 

 

Espera! Palhaços cósmicos? Kim se lembrou de Jack Risonho. Já tanto tempo que não se lembra dele. Mais flashes deles apareceram. Kim não tem imaginação suficiente para acreditar que havia um palhaço brincando com ela e que estrangulou um gato alaranjado pardo na sua frente. 

 

O toque do seu celular a fez recobrar a consciência. Pensando ser Michael, era na verdade Mabel. 

 

— Alô? 

 

— Onde você está? Rae e Jonas estão com você? 

 

— Sim... Por que? 

 

— Nossos pais querem conversar! Tipo, conversar sério! 

 

Um calafrio percorreu a espinha de Kim. 

 

— Não só os nossos. Kara, Barry e Rip querem conversar com vocês três! Eu vou te passar o endereço — antes de terminar, ela acrescentou — Ah, e não tem como vocês disserem não! 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado. O que será que vai dar nesse reencontro?????

Obrigada também a todos que estão lendo. Se gostaram, votem ou se quiserem comentem, vcs também leitores-fantasmas, ajuda na divulgação da fanfic e ajuda a crescer mais.

Não tenho data certa do próximo capítulo, mas dependendo do meu tempo, postarei nessa semana ainda ou no final de semana. Estarei também dando umas revidadas nos capítulos anteriores, corrigindo erros ortográficos e de coerência.

Mais uma vez, obrigada. Não sei como ser o mais séria o possível e se pudesse apertaria a mão de todo mundo, mas obrigada por estarem lendo. Cada leitor é recebido de braços abertos.

Até a próxima, bjs em queijos enqueijados!


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