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História Antes do Amanhecer - Capítulo XVII - O Interior da Costa Leste - História escrita por FuckMeanGirl - Spirit Fanfics e Histórias
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História Antes do Amanhecer - Capítulo XVII - O Interior da Costa Leste


Escrita por: FuckMeanGirl

Notas do Autor


Oie!
Capítulo 17 para vocês!
Espero que gostem, perdoem os eventuais erros e aproveitem a leitura!

Capítulo 17 - Capítulo XVII - O Interior da Costa Leste


Capítulo 17 – O Interior da Costa Leste.

 

James

 

James não demorou muito para chegar à casa de Ernest e Joanne já que ele não se importou em ultrapassar todos os limites de velocidade. O jovem soldado parou o carro na frente do imenso portão da mansão e tocou a campainha. O segurança dos Ulrich veio recebê-lo, mas estranhou o comportamento de James. Antes que o segurança pudesse falar, o namorado de Channel cortou o guardião frangote que ocupava agora o lugar do antigo vigia com uma pergunta:

— O Ernest está? Ou a senhora Joanne? Tanto faz, eu preciso falar com eles. – O pobre soldado ainda tinha grandes olheiras e estava todo vestido de preto. Não foi proposital, mas James sentia-se como se estivesse de luto pela namorada que estava viva, mas correndo perigo em algum lugar. As mãos de dedos longos e calejados seguravam as grades com força.

— Não estão. O senhor e a senhora Ulrich viajaram para a fazenda após o nascimento do bebê.

O filho de Ernest e Joanne já havia nascido?

— Tem alguém nessa casa? EU PRECISO FALAR COM ALGUÉM!

— O sobrinho do senhor Ulrich está em casa. Quer falar com ele?

Lars Ulrich. O sobrinho dinamarquês de Ernest que costumava sair com ele e os rapazes antes de James partir para a guerra.

— O Lars? Lars Ulrich?! – perguntou e o segurança assentiu. — Sim, eu quero!

O rapaz abriu o portão e James atravessou o grande jardim correndo e pisando grosseiramente na grama. Bateu na porta como um possesso até que a empregada viesse atendê-lo.

— Eu quero falar com o Lars! Preciso saber alguma coisa da Chaneault. Por favor, chame o Lars.

A moça parecia assustada, mas disse:

— Chaneault ganhou férias da patroa. Ela vai ficar fora por uns três meses.

— É mentira! Ela está fugindo. Cadê o Lars?! LARS!

O sobrinho de Ernest apareceu por trás da escada da sala e encarou o velho conhecido com os olhos verdes arregalados. O garoto dinamarquês andou calmamente ao encontro do soldado.

— James, que bom te ver! – tentou minimizar o estado de nervos do amigo sorrindo ao cumprimentá-lo. — O que está acontecendo, cara? Você não parece nada bem.

— E não estou. Eu preciso saber da Chaneault. Você sabe de quem estou falando?

— Claro, é a dama de companhia da minha tia. O que aconteceu com ela?

— Eu não sei se a Joanne deu férias para ela, mas Chaneault aproveitou essa oportunidade para fugir. Ela está sendo ameaçada por um antigo noivo da Irlanda. É um cara com quem o pai dela tinha firmado um contrato de casamento, mas quando o pai dela morreu, o noivado foi desfeito e agora o homem saiu da Irlanda para vir atrás dela e a ameaçou com uma chantagem. – James disse tudo isso sem fazer nenhuma pausa e ao final, parecia que o seu coração iria saltar pela boca.

E claro, Lars sentia-se ou parecia ter ficado tonto após ouvir tanta informação.

— Tudo bem. Espere um minuto.

Lars voltou-se para a empregada e disse:

— Janeth, faça um grande copo de água com açúcar para o meu amigo e nos encontre no escritório do meu tio, por favor.

— Lars, eu não quero uma porra de água com açúcar, eu quero a minha namorada de volta! – James gritou.

— Eu sei, porra! Mas de que vai adiantar você ir atrás dela quando claramente não está conseguindo nem ficar em pé direito? Quantas garrafas de que qualquer coisa alcoólica você bebeu? James, você fumou alguma coisa ilícita? – Lars sabia ser irritante quando queria.

— Não, eu não fumei nada, mas não sei o quanto bebi. E de que isso importa?! – James quase gritou. — Como você acha que fiquei depois de receber uma carta da minha namorada terminando tudo comigo por causa de um louco obsessivo?

— Venha comigo até o escritório. – Lars saiu andando e James o seguiu até o cômodo e Lars fechou a porta. — Senta aí. – James obedeceu. — Agora só me diz por que esse cara está chantageando a Chaneault. Ela parece uma menina normal e sem nenhum grande podre para esconder.

— Não é bem assim. Eu conheci a Chaneault num bordel.

— É o quê?! – Lars estava chocado.

— Foi logo depois de eu ter voltado da guerra. Dean me levou para um bordel de luxo conhecido como Casa das Bonecas e lá eu a conheci. Era a primeira noite dela. Eu me encantei pela sua beleza e pedi que a preparassem para mim, mas quando cheguei ao quarto, notei que ela era diferente e começamos a conversar. Ela só estava lá porque tinha atravessado o oceano em busca de uma vida melhor nos Estados Unidos, mas agora tinha uma mãe muito doente e você sabe como esse país trata os estrangeiros pobres. Ela viu um anúncio de garçonete, mas a dona do lugar a convenceu a vender o seu corpo. Ela me contou toda a sua história e eu a tirei de lá sem tocar nela. Nunca havia sentido algo tão puro e tão verdadeiro por alguém. No dia seguinte eu pedi ajuda para o Ernest e ele disse que ela podia trabalhar para a esposa dele e foi assim que a Chaneault veio parar aqui.

— Você a ama mesmo, não ama?

— Tanto que não consigo explicar em palavras.

— Não se preocupe, eu vou te ajudar. Os meus tios viajaram ontem e a Chaneault foi embora há dois dias. Não sei como está o quarto dela, mas devido às circunstâncias é provável que ela tenha levado tudo o que lhe pertencia. – disse Lars.

— Sabe se ela saiu de casa com o motorista ou pegou um carro de aluguel ou o bonde? – James perguntou.

— Podemos descobrir isso agora. – A empregada bateu na porta. — Pode entrar, Janeth! – a moça colocou o copo de água com açúcar em cima da mesa, mas antes de ela sair, Lars pediu outro favor.

— Janeth, peça ao motorista que venha até aqui. Preciso de algumas informações e só ele pode me ajudar.

— Tudo bem, senhor. – a empregada saiu do escritório e fechou a porta.

— Acredite, o Joseph é um velho fofoqueiro que sabe sobre a vida de todos os vizinhos. Se ele levou a Chaneault para algum lugar, ele deve saber para onde ela foi ou quem sabe possa nos dar uma pista. Enquanto isso, beba a sua água.

Não demorou muito e o velho Joseph bateu na grande porta de carvalho escuro do escritório e Lars disse que ele podia entrar.

— Em que posso ajudá-lo, senhor?

— Joseph, você sabe que a Chaneault está de férias, não sabe?

— É claro, senhor. – Joseph respondeu prontamente.

— No último dia dela aqui, você a levou para algum lugar? – Lars perguntou e James parecia ansioso. Joseph pensou por um tempo que já estava deixando os dois rapazes nervosos pela demora.

— Sim. Ela tinha duas malas bem pesadas e me pediu que a levasse aos correios e depois fomos para a rodoviária.

— Rodoviária? Qual delas? – James perguntou. Nova Orleans tem duas rodoviárias. A primeira na extremidade Norte da cidade e a outra na ponta Sul.

— A rodoviária norte. Ela comprou uma passagem de ônibus para Fort Wayne, Indiana.

— Você tem certeza disso, Joseph? Esse é um assunto muito sério. – disse Lars encarando o velho com seriedade.

— Absoluta, senhor. Eu mesmo a ajudei a colocar as malas no ônibus e desejei boa viagem. Pensei que ela estivesse indo visitar algum parente.

— Não, ela não tem parentes fora de Nova Orleans. Ela só fugiu para o destino mais insignificante e distante de Nova Orleans que conseguiu pensar. – James refletiu.

— Se eu puder fazer algo para ajudá-los.

— Não precisa, Joseph. Suas informações serão úteis e o senhor receberá uma recompensa por isso. James, você está de carro?

— Estou. Por quê?

— Por onde vai começar? Rodoviária ou estrada? Acredito que você deveria ir atrás dela enquanto temos tempo.

— É isso mesmo que farei. Obrigado, Lars. E Joseph, você foi ótimo!

Joseph sorriu timidamente e saiu do escritório.

— James, você sabe o nome do homem que está ameaçando a Chaneault?

— Sebastian Graham.

 

Chaneault

 

Ao colocar os pés na rodoviária de Fort Wayne, Chaneault sentiu o mais profundo e doloroso vazio existencial dentro de si. Encontrava-se totalmente sozinha e perdida no mundo. Não tinha nem 18 anos e não possuía mais uma casa para morar, o colo da mãe, um quarto para chamar de seu, a amizade das amigas e os beijos e os abraços do namorado. Não tinha mais nada. Não tinha ninguém zelando por ela nem uma alma que pudesse ajudá-la naquela cidade totalmente estranha. Deu cinco passos e foi até o balcão de informações para perguntar se havia alguma pensão próxima à rodoviária onde ela pudesse dormir em paz.

O que Chaneault não sabia era que Sebastian Graham estava seguindo os seus passos de longe. Ele ainda não sabia que ela havia atravessado uma parte da Costa Leste dos Estados Unidos da América em busca da própria liberdade. E agora James também procurava por ela. James queria salvá-la e Sebastian desejava possuí-la. Quem chegaria primeiro ao encontro da doce garota dos olhos verdes?


Notas Finais


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