Pov Obito
Kakashi fica um tanto espantado ao me ver. Eu paraliso completamente, mas não! Não vou deixar o medo estragar tudo de novo.
— Hãm… o que você quer aqui?— Fico até surpreso que ele não tinha fechado a porta na minha cara.
—Eu… queria pedir desculpas. Sabe?—
—Não, não sei. E o que eu sei mesmo é que você quer fazer uma das suas brincadeiras idiotas. Obito, eu não sou burro.— Ele fala com frieza.
—Não! Não é brincadeira! Estou falando sério! Eu… me arrependo. Por favor acredita em mim! — Kakashi olha profundamente em meus olhos. Dava para saber que ele não acreditava em uma palavra que eu digo. E acho que ele está achando até engraçado eu implorando assim.
—Obito eu…— E interrompo a fala dele com rapidez.
—Por favor, me desculpa!!!— Ele se irrita.
— Não me interrompa!— Suspirou.
—Desculpa…—
— E se você falar mais um “desculpa”, eu juro que fecho a porta na sua cara.— Ele diz num tom de ameaça. Minha vontade é de rir. Como uma coisinha tão… tão… fofa…pode ser assim? Bom no fundo, talvez ele seja fofo.
—tá— Eu sorrio sem graça e coloco a mão na nuca.
—Enfim, só ia dizer que vou pensar no seu caso. Até que esses dias você parou de encher o meu saco.— Para mim foi um “sim”! Só faltava eu explodir! Preciso falar isso à Rin.
—Tudo bem… tchau até segunda-feira—
—Tchau— Ele só fecha a porta.
Dou 4 passos ata trás e começo a correr até a minha casa que não ficava tão distante. Corria de felicidade! Nem parece que eu não dormi hoje
[…]
— E foi isso!— Rin tava muito feliz.
—Que bom que você conseguiu falar com ele!—
Depois que contei o que havia acontecido, Rin marcou ata estudar comigo amanhã. Que saco! Odeio a escola. Mas agora tenho mil motivos para passar de ano. Não vou reprovar! Pelo menos enquanto ele estudar na mesma sala que eu. Depois de marcar o horário ela vai para casa.
Vou até a sala e ligo a TV. Estava passando ao vivo, um jogo de futsal, meu esporte favorito. Infelizmente esse ano não tem futsal, mas ano que vem vou poder me inscrever na seleção daqui da escola.
Dia seguinte
O alarme do meu celular começa a tocar. Isso quer dizer que são 7:00 horas. Aquele barulho chato faz com que eu seja obrigado a me levantar, o que é totalmente contra a minha vontade. Vou até a janela do lado da minha cama e abro a cortina para ver se eu acordo. Depois disso eu vou ao banheiro, escovo os dentes e todo um banho. Agora sim, acordei!
Saio do meu quarto e vou até a cozinha. Preparo bem simples para comer. Quando olho para o relógio que fica ao lado do armário da cozinha, 10:25. Rin já deve estar vindo, marcamos para estudar às 10:30
Quando acabo de comer , coloco na pia e de repente, a campainha topa. Só pode ser ela. Corro até a porta, destranco-a e lá está ela.
—Oi Ri!—
—Oi!—
[…]
Já estava na hora dela ir embora. E puxa! Eu realmente aprendi muita coisa mesmo! Nossa, eu não prestei atenção nas aulas e errei em coisas muito mais simples do que eu imaginava.
—Valeu Rin!— Eu começo a guardar meu material.
— De nada! Agora vê se passa na prova! É daqui a 2 meses. Sei que ainda falta um bom tempo. Mas é vc melhor estudar agora do que deixar para última hora.
[…]
Dia seguinte
Eu acordei antes do alarme tocar. Isso que chamo de ansiedade. Ainda eram 5:00 horas é o alarme toca de 6:00 horas. Como estava muito cedo, tentei dormir mais um pouco, mas no tive muito sucesso. Como não consegui dormir, fiquei deitado esperando dar 6:00 horas, mas parecia que minha vida estava em câmera lenta.
Fiquei deitado até dar 6:00 horas. Comecei a me arrumar para a escola. Meu corpo estava tão molenga. Não sei o que é, me sinto estranho.
Enfim, depois de me arrumar eu saio de casa. Não consegui comer nada, estou sem fome. O que para mim já é normal.
Bom, entro na sala de aula e me sento no meu lugar. Aos poucos iam chegando mais e mais alunos. E então chegou Rin.
—Bom dia!!— Ela estava mis radiante que o próprio sol, na verdade, ela sempre é assim.
—Bom dia Rin!— Ela me olha de um jeito estranho, como seu eu estivesse diferente.
O professor chega. Ele coloca as coisas dele em cima da mesa. Abro o meu caderno e começo a escrever, e não só escrever como prestar atenção no que ele diz. Ele coloca um cálculo no quadro.
— Hmmm… Obito, venha aqui resolver esse cálculo.—
Ele olha fixamente para mim enquanto pego o piloto e o abro. E quando começo a escrever, ele vai olhando cada movimento que faço com a mão. Depois que termino, ponho o piloto sobre a mesa e vejo ele ver o que escrevi.
—Uau! Parabéns! Está correto! Continue assim Obito!!!— Ele sorri. Minato estava realmente muito feliz por eu ter acertado um cálculo matemático.
O sinal toca. Todo mundo sai da sala o que gera uma aglomeração enorme. Tinha se formado um tumulto de gente na porta da sala de aula. Depois de conseguir “escapar” daquela multidão, fui beber água pois tinha esquecido minha garrafa. Quando chego lá, Kakashi está ao lado do filtro, lendo um livro. Não demora muito para ele notar a minha presença ali.
— E então, você pensou?— Pego um copo e começo a enche-lo com água. Kakashi olha para mim por um curto período de tempo e volta a manter os olhos nas páginas do livro que lia.
— Ainda não tenho confiança para sermos muuuito amigos, mas se quiser conversar…— Isso já é um belo avanço para quem se odiava.
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