Hiroki ouviu aquelas duas palavras saírem da boca da ninja e a encarou surpreso. O sorriso que estampou em seus lábios demonstrou o quanto estava feliz. Aproximou-se devagar e colocou sua mão delicadamente no rosto da rosada.
— Tem certeza que é isso que você quer? — perguntou, mexendo em alguns fios dos cabelos rosados. — Eu não quero que se arrependa depois e isso atrapalhe nossa amizade — confessou inseguro. — Eu estou apaixonado por você, Sakura e não gostaria de me afastar dos gêmeos — relatou, olhando-a profundamente enquanto ainda acariciava o rosto da mulher.
Sakura observava atentamente a feição do moreno, sabia que não o conhecia adequadamente para deixar que ele entrasse em sua vida desse jeito. Entretanto, sentia-se tão bem e confortável na companhia dele que não queria que o homem fosse embora. Não saberia se poderia retribuir os mesmos sentimentos que ele, não que não quisesse, e sim, porque desde sua decepção amorosa com Sasuke ela nunca mais conseguiu gostar de ninguém da mesma forma. Mantinha apenas alguns casos esporádicos ou noitadas como a qual concebeu os gêmeos e naquele momento seu corpo clamava por algo do tipo, há meses seu único alívio eram seus dedos e estava particularmente cansada de se satisfazer com eles.
Ela envolveu seus braços no pescoço dele, aproximou seu rosto, deixando-o rente ao do maior e fixou seu olhar nos orbes violetas que a encaravam intensamente.
— Eu não pediria se não estivesse certa do que quero, Hiroki-kun — chamou-o pelo sufixo mais carinhoso, vendo-o abrir um sorriso gigantesco.
— Meu anjo… você não para de me surpreender — confessou, quebrando o último espaço que restava entre eles e capturou os lábios macios da ninja em um beijo calmo e delicado.
Os lábios se tocavam de maneira suave, aproveitando aquele beijo e entregando-se ao momento. Sakura enfiou seus dedos nos fios macios do maior, segurando-os com firmeza e sentiu o homem apertar sua cintura, ficando ainda mais próximo da mulher. Ela aprofundou o ósculo, sentindo a mão dele subir pela sua coluna e agarrar seus cabelos, tomando controle novamente do momento.
Hiroki virou e a encostou na porta, que encontrava-se fechada, sentindo todo seu corpo ferver ao provar dos lábios da mulher que povoava seus sonhos há meses. O sabor era único e viciante, não queria parar de saborear aqueles lábios macios, mas a necessidade de respirar falou mais alto, então a soltou, dando aos seus pulmões o ar que precisavam.
Ele encostou sua testa com a da rosada, estampando um belo sorriso em seus lábios. Ainda não acreditava que havia finalmente a beijado.
— Eu estou sonhando? — perguntou risonho, acariciando o rosto dela.
— Não, seu bobo — respondeu, sorrindo corada.
— Então me mostra que não estou e me beija novamente — pediu e logo sentiu os lábios dela voltarem a entrar em contato com os seus.
Os lábios encontravam-se sedentos e desejosos por mais, as mãos curiosas, passaram a explorar mais partes do corpo, deixando ambos ainda mais necessitados de contato. Sakura o empurrou em direção ao sofá, surpreendendo o maior que a olhou sem reação. Sentou em seu colo, voltando a atacar os lábios macios do moreno e sentiu algo duro em sua intimidade ao se movimentar mais intensamente.
— Sakura, espera… não acha que estamos indo rápido demais? — perguntou, não querendo passar dos limites.
— Você tem certeza que deseja que eu pare? — provocou, sarrando lentamente no volume que apontava na calça do maior e passando suas mãos por baixo da roupa que o moreno usava, sentindo a derme quente ficar arrepiada com o contato.
— Ohh… não… de forma alguma… — sussurrou entre gemidos e agarrou as nádegas fartas da mulher, voltando a beijá-la e sentindo-a puxar sua camisa para tirá-la.
Hiroki subiu suas mãos sedentas até alcançarem os seios da mulher e os segurou firmemente ouvindo um som delicioso saindo dos lábios da rosada. Desabotoou os botões do quipao vermelho, revelando a pele macia e branquinha da ninja. Admirou os peitos dela depois de remover o sutiã e se aproximou para beijá-los, no entanto Sakura não permitiu, colocando as mãos para cobri-los.
— Desculpe, Hiroki-kun, mas eles são somente dos gêmeos — explicou, sorrindo corada e sentiu o beijo suave em seus lábios.
— Tudo bem, meu anjo… — Sorriu compreensivo. — Não irei fazer nada que não me permitir — falou, distribuindo beijos pelo queixo, descendo em direção ao pescoço alvo da mulher. — Se quiser podemos parar — sugeriu, sentindo os braços dela voltarem a agarrar seu pescoço.
— Eu não quero parar, Hiroki-kun — falou, empurrando o homem para encostar no sofá e passou suas unhas de leve pela pele macia, tracejando a cicatriz do ataque que ainda era visível. — Somos adultos, não devemos negar o que queremos — falava ao pé do ouvido do homem enquanto distribuía beijos e mordidas pela orelha e pescoço dele.
— Meu anjo… eu te quero tanto… — confessou, segurando intensamente a cintura da mulher, imprensando-a em seu colo, sentindo seu corpo entrar em combustão com as carícias da rosada.
— Ahh… Hiroki-kun — Sakura gemeu baixinho, rebolando mais intensamente.
A ninja desceu os beijos pelo peito dele, distribuindo leves mordidas pela derme arrepiada. Posicionou-se de joelhos em frente ao moreno que engoliu em seco imaginando o que viria a seguir e desabotoou sua calça, abaixando o zíper em seguida. A rosada sorriu lasciva e puxou o tecido para baixo, revelando o membro ereto do de olhos violetas. Com seus dígitos, segurou firmemente no falo, movimentando suavemente para baixo e para cima, ouvindo o homem grunhir e apertar as almofadas do sofá com força.
— Ohh, meu anjo… — gemeu ao sentir os lábios dela em contato com seu membro.
Sakura passou a língua devagar na cabeça do cacete duro ao ver a gota de pré-gozo escorrer pelo pau do moreno. Ela lambeu a glande e chupou, sorvendo o líquido do prazer do maior, em seguida colocou o máximo que pôde do comprimento dele em sua boca, engasgando-se ao atingir sua garganta.
Hiroki grunhia e rosnava, tentando não fazer barulhos muito altos, mas era praticamente impossível. Já havia se imaginado daquela forma com a ninja, não mentiria, mas sentir de verdade, estava completamente em outro patamar.
— Meu anjo… se continuar eu não vou aguentar mais… — gemeu sôfrego, sentindo todo seu corpo contrair com o orgasmo que se aproximava. — Ohh… por favor… anjo… — pediu, não suportando mais.
Sakura intensificou ainda mais as chupadas no pau do maior e logo sentiu o jato forte em sua boca. Engoliu o líquido viscoso do homem, encarando-o com seus orbes verdes cintilantes, deixando-o ainda mais enlouquecido. A rosada pôs-se de pé e levou suas mãos para a calça, desabotoando o tecido e descendo lentamente pelas suas pernas, revelando todo seu corpo para o moreno que agarrou em sua cintura, puxando-a para si e passou a distribuir beijos pela barriga plana da médica.
Hiroki tirou a calcinha da ninja, ficando cara a cara com a intimidade rosinha, sua boca salivou para provar aquela carne macia que brilhava de excitação. Respirou fundo, absorvendo aquele aroma feminino e a olhou de baixo, pedindo permissão para seguir em frente. Sakura acenou positivamente e sentiu o músculo quente dele em contato com a sua vulva, sorvendo toda sua lubrificação. Ele apertou as nádegas redondas da mulher e aprofundou as chupadas na boceta que pulsava ansiando para explodir de prazer.
— Hi… Hiroki-kun… — gemeu, agarrando os fios castanhos do homem.
O moreno sentiu ela estremecer em seus braços e a puxou para deitar no sofá, posicionando-se rapidamente entre as pernas da mulher e voltando a chupá-la com desejo. Sakura não resistiu às investidas intensas em seu clitóris e gozou forte, despejando seu prazer nos lábios do homem. Hiroki sugou e lambeu todo o líquido que ela havia liberado, deliciando-se com o sabor agridoce da rosada.
Aquele orgasmo só serviu para abrasar ainda mais o desejo de Sakura. Ela rapidamente voltou a empurrar o homem para deitar no sofá e se posicionou em seu colo, sarrando no membro duro do moreno. A rosada se encaixou no falo, sentindo sua boceta contrair em desejo e desceu lentamente, jogando a cabeça para trás ao ser preenchida totalmente. As mãos de Hiroki acariciavam todo o corpo delgado da mulher, apertando a carne macia e deixando as marcas dos dedos na derme branquinha.
Sakura começou com movimentos lentos e logo estava quicando sem parar no pau do de olhos violetas. Hiroki suspirava profundamente, controlando seus gemidos e sua vontade de gozar outra vez, mas estava difícil se concentrar com a mulher tão entregue em seus braços.
A rosada logo sentiu novas contrações a tomarem, indicando o novo orgasmo. O moreno ao sentir os apertos da mulher a ajudou a ir mais rápido, segurando na cintura fina e impulsionando seu quadril para cima, indo ainda mais fundo. Ouviu o gemido alto que ela soltou e sentiu seu membro pulsar denunciando que não aguentaria muito mais.
— Ahh… Hiroki… continua… — pediu, sentindo suas paredes internas contrairem fortemente. — Goza comigo, Hiroki-kun… — falou desejosa, sentindo sua boceta escorrer de excitação.
— Ohh… Sakura…
Hiroki procurou os lábios da rosada e a beijou intensamente, compartilhando o gosto do prazer e se deliciando com o novo orgasmo presente. Ambos gemeram entre o ósculo, sentindo as contrações prazerosas dominarem seus corpos. Sakura largou os lábios do maior em busca de ar e rebolou mais algumas vezes no membro pulsante, arrancando um gemido rouco do homem.
— Meu anjo…
Hiroki estava sentindo-se no paraíso, abraçou o corpo da rosada, sentindo ambos com as respirações descompassadas e distribuiu beijos pelo pescoço delicado da mulher. Sakura o encarou com um sorriso doce nos lábios e saiu devagar do membro do homem para sentar ao lado dele, mas Hiroki a puxou de volta, deitando com ela no sofá e arrancando uma gargalhada da mulher.
— Eu preciso ir no banheiro, Hiroki-kun — disse risonha.
— Agora não… — falou, abraçando a cintura dela. — Não quero que saia dos meus braços — confessou, voltando a beijá-la.
Sakura deu uma risadinha sapeca e abraçou o moreno, sentindo os beijos dele descer pela sua bochecha e pescoço. Trocavam carícias e afagos naquele pequeno móvel dispersos com o mundo ao redor, até um choro alto vindo do quarto despertá-los do momento de torpor.
— Pode deixar que eu vou — Hiroki avisou, quando sentiu que a rosada sairia dos seus braços e levantou-se, vestindo rapidamente suas roupas. — Pode tomar um banho tranquilo, eu fico de olho neles por enquanto — falou, beijando os lábios macios da ninja e saindo rapidamente em direção ao quarto.
Sakura sorriu com o jeito do moreno e logo ouviu o choro cessar, dando lugar a pequenas risadas. Raijin adorava o homem e sempre ficava feliz ao vê-lo quando acordava, no entanto Yasu ainda não dava muita trela para ele, mas sorria com as brincadeiras do maior. A rosada escutou os gritinhos alegres do seu trovão e levantou-se recolhendo suas roupas e caminhando para o banheiro. Tomaria logo seu banho antes que seus pequenos começassem a chorar com fome. Havia começado a introduzir alimentos pastosos na dieta dos gêmeos, estavam na idade de começarem a se alimentar. Yasu adorou a novidade, provava as diversas papinhas que a rosada preparava, já Raijin não estava gostando muito, recusava o alimento e dava preferência para o peito. Sakura não negava, mas sabia que ele precisava se alimentar para continuar a ter um bom crescimento.
Quando saiu do banheiro, assustou-se com a aparição repentina da Katsuyu em sua frente. Sentiu um arrepio na espinha, sabendo que as notícias não seriam agradáveis.
— Sakura-sama, desculpe aparecer assim, mas trago notícias da Godaime — avisou, aparecendo em frente a rosada.
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Algumas horas antes em Konoha…
Tsunade resolveu ir para casa para poder conversar em particular com a sua invocação. Sabia que lá teria mais privacidade. Ela sentou em sua mesa com uma garrafa de saquê ao seu lado e fez os selos para conjurar sua amiga Katsuyu. Em poucos segundos a pequena lesma estava em sua frente, cumprimentando-a educadamente.
— Me conte tudo que sabe — pediu se servindo de uma dose.
— Eu não sei de muita coisa, apenas que são gêmeos, os chakras estavam bem fortes — relatou, deslizando para mais perto da loira.
— Ela estava acompanhada? Ou falou algo que pudesse nos dizer quem é o pai? — perguntou, começando a ficar irritada.
— Não, sinto muito… ela só não queria que ninguém soubesse — relatou, vendo a loira olha-lá intrigada.
— O que aquela garota andou aprontando…? Ela não está com o Uchiha, eu já me certifiquei disso…
A Senju divagava em voz alta, descascando o esmalte com a própria unha enquanto se servia de mais uma dose.
— Katsuyu eu quero que vá até a vila onde ela está morando e informe que estou ordenando o retorno imediato dela para Konoha — disse, desistindo do copo e bebendo direto da garrafa.
— Sim, senhora… eu a informo que descobriu sobre os gêmeos?
— Não precisa, ela saberá…
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Sakura suspirou profundamente e andou até sua cozinha sendo acompanhada pela lesma que a seguiu.
— Então ela descobriu… — murmurou, mexendo em suas panelas.
— Sim… e… — conteve-se, não sabia se deveria falar.
— Pode falar, Katsuyu-sama — insistiu, já sabendo a resposta.
— Ela ficou muito irritada, Sakura-sama e exige saber quem é o pai das crianças — avisou, deixando a rosada nervosa.
— Isso é mais complicado do que ela pensa… — falou, voltando seu olhar para a pequena lesma.
— Como irá resolver essa situação? — questionou, olhando atenciosamente para mulher.
— Eu não tenho alternativa… terei que voltar para Konoha… — disse em tom triste. — Mas eu preciso de alguns meses, não quero colocar meus filhos em risco, eles ainda são muito pequenos para uma viagem dessas — falou decidida, olhando para a lesminha.
— Irei informar para Tsunade-sama — afirmou com sua voz suave.
— Eu também preciso resolver as questões da clínica, ainda não existe um médico formado para me substituir na vila — informou, colocando a mão na testa para aliviar a tensão.
— Irei repassar tudo para a Tsunade-sama — disse preparando-se para voltar, mas parou ao ouvir a voz da ninja.
— Katsuyu-sama, por favor peça que ela não comente isso com ninguém, principalmente o Rokudaime — pediu, aproximando-se da invocação e falando baixo.
— Tudo bem, Sakura-sama, até mais — despediu-se e sumiu em uma pequena nuvem de fumaça.
Hiroki apareceu com os gêmeos nos braços assim que Katsuyu desapareceu e estranhou a expressão que a rosada fazia. Reparou na pequena fumaça e perguntou o que havia acontecido:
— O que aconteceu, meu anjo? Você parece preocupada — questionou, aproximando-se dela.
— Não foi nada, Hiroki-kun — disse, abrindo um sorriso doce, para fugir do assunto. — Me entregue os gêmeos, vá tomar um banho, tem toalhas limpas no banheiro — falou, pegando as crianças e dando um rápido beijo no moreno.
Sakura continuou sorrindo até vê-lo entrar no outro cômodo e respirou fundo pensando em como contaria para ele. Lamentou-se por ser tão impulsiva e tê-lo agarrado daquele modo e agora ter que terminar tudo. Quebraria o coração dele, mas sabia que não tinha alternativa, sua obrigação como shinobi era mais importante.
Todavia sabia que seria melhor assim, havia ficado tempo demais e se apegado às pessoas. Para uma ninja com obrigações feito ela, esse tipo de atitude não era muito recomendada e agora teria que arcar com as consequências.
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Em Konoha, Katsuyu reapareceu na presença da loira que andava de uma lado para o outro esperando alguma novidade.
— Tsunade-sama — cumprimentou a lesminha.
— O que ela falou, Katsuyu? — perguntou ansiosa.
A invocação relatou tudo que a ninja havia falado. Tsunade a princípio não concordou, contudo logo compreendeu que Sakura estava pensando nos filhos.
— E o pai da criança? Ela falou algo? — perguntou.
— Não, senhora — disse. — Acho que essa conversa precisa ser pessoalmente, ela tem medo e não quer que ninguém descubra — avisou, vendo a mulher franzir o cenho pensativa.
— Tudo bem… — suspirou frustrada. — Avise que darei seis meses para ela e nada mais que isso… — falou, dando ênfase nas palavras. — O médico para substituí-la eu mesma me encarregarei disso — ditou, assinando alguns papéis.
Katsuyu concordou e continuou ouvindo tudo que a loira falou atentamente.
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Sakura havia colocado os bebês na cadeirinha para terminar de preparar a comida e sorriu ao ver que Hiroki havia trocado a fralda e as roupas de ambos. Sentiu um par de mãos em sua cintura e sorriu com o beijo delicado que recebeu no pescoço.
— Seu chuveiro é muito bom… — comentou, com um sorriso nos lábios.
— O senhor Ichiro colocou para mim, ele afirmou que me ajudaria a relaxar — respondeu sorrindo.
Sakura terminou o preparo dos alimentos e pôs a mesa, sentando com o prato dos gêmeos em mãos. Começaria sua batalha para alimentar seus bebês.
— Vamos lá, digam ahh para mamãe — falou com os dois.
Raijin fazia barulhos e se movimentava tentando pegar o prato das mãos da rosada, virando o rosto para recusar o alimento oferecido. Yasu olhava atentamente o que lhe era mostrado e só então abria a boca para comer sua papinha, sorrindo para mãe ao gostar do sabor e abrindo a boca sinalizando que queria mais. O pequeno trovão observava sua irmã comer animada e só então decidiu provar a comida ficando animado ao gostar do sabor.
Depois de um bom tempo alimentando os gêmeos, olhou para o moreno que sorria feito bobo observando a rosada com seus filhos.
— Hiroki-kun, ainda não comeu nada… não gostou da comida? — perguntou meio incerta, havia parado de usar sal nos alimentos devido aos gêmeos e talvez tivesse esquecido de colocar na comida dele.
— Não… não é isso, meu anjo… — negou veementemente, acenando com as mãos, ficando com as bochechas levemente coradas. — Eu… eu estava te esperando, não queria que comesse só — confessou, ficando ainda mais vermelho.
Sakura sorriu e agradeceu pela gentileza, então serviu seu prato e comeu junto ao maior. Enquanto comia, a rosada percebeu a presença da lesma ressurgir em sua casa, sabia que ela estava escondida esperando para poder falar. A ninja pediu para Hiroki observar as crianças enquanto levava os pratos para cozinha e conversaria com Katsuyu sem que ele percebesse. O moreno rapidamente os pegou no colo e os levou para a sala onde poderiam brincar.
— Seus filhos são lindos, Sakura-sama — elogiou Katsuyu ao perceber que estavam a sós. — Eles são a cara do pai — comentou, atraindo o olhar espantado da ninja.
— Katsuyu-sama, eu… — Ela não sabia o que falar, estava chocada demais para raciocinar. — A Shishou também sabe? — perguntou, sentindo seu coração acelerado.
— Não, eu acabei de descobrir — relatou. — Não poderá esconder por muito mais tempo, Sakura-sama, apesar de possuírem cabelos como os seus, eles são idênticos ao Rokudaime e imagino que ele não faça ideia da existência dos bebês, do contrário, tenho certeza que você não estaria aqui — afirmou, vendo a ninja começar a andar de um lado para o outro.
— É verdade… — Sakura parou de andar e suspirando derrotada confessou. — Eu não contei para ninguém, Katsuyu-sama… fiquei apavorada… eu e o Kakashi-sensei ficamos apenas uma noite, que não acabou nada bem inclusive, e depois de algumas semanas descobri a gestação — relatou, colocando as mãos na cabeça.
— Eu não entendo muito como os humanos se relacionam, mas sei que você precisa encarar as consequências, não pode esconder para sempre que teve filhos, Sakura-sama, principalmente do pai deles — disse seriamente para a rosada.
— Eu tenho medo, Katsuyu… — Sakura interrompeu sua fala ao sentir o chakra do moreno se aproximar.
— Sakura… meu anjo, acho que vou precisar de uma mãozinha — disse risonho.
Hiroki apareceu na cozinha com os gêmeos nos braços atraindo a atenção da ninja que abriu um sorriso radiante ao ver que eles haviam dormido no colo do moreno. Katsuyu se escondeu, esperando que o homem saísse novamente para terminar sua conversa com a médica. Sakura guiou o moreno até o quarto e o ajudou a colocar os bebês no berço e logo foi abraçada pelo de olhos violetas. Sentia seu coração apertado, não sabia como sairia daquela situação sem magoar ninguém, mas sabia que precisaria resolver tudo, não poderia mais adiar.
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