[...]
— Yasu, Raijin… esse é o papai — disse, apontando para o Hatake.
Os gêmeos olharam para o platinado e encararam a rosada em seguida.
— Papa? — perguntaram em uníssono, voltando a olhar para o Hatake.
Kakashi sentiu uma euforia tomá-lo ao ouvir a voz meiga dos seus filhos e se aproximou mais da cama, ficando próximo a rosada e os bebês. Esticou os braços, oferecendo seu colo e observou eles o analisarem dos pés à cabeça. Raijin virou o rosto e agarrou no pescoço de Sakura, não havia gostado daquele homem estranho que cobria metade da face com uma máscara.
— Não! — o garotinho exclamou com sua voz infantil. — Oki, papa! — falou, referindo-se ao moreno de olhos violeta.
— Raijin… A mamãe já explicou que o Hiroki-kun, não é o seu papai, meu amor — Sakura disse um pouco constrangida com a fala do garoto, sentiu ele apertar mais seu pescoço e continuar negando com a cabeça.
A ninja olhou para Kakashi e ele parecia um pouco triste com a rejeição do menino, mas se surpreendeu quando a rosadinha se jogou em seus braços. Yasu era mais fechada, não aceitava ir para o colo de qualquer pessoa e aquele ato deixou realmente a mãe surpresa.
Kakashi segurou sua filha pela primeira vez e lágrimas de emoção brotaram dos seus olhos. Ficou em pé, encarando a garotinha em seus braços, admirando seus traços infantis e sorriu ao sentir as mãozinhas dela em seu rosto. Yasu franziu as sobrancelhas rosadas, encarando aquele pedaço de pano preto, que cobria metade da face do homem, e puxou rapidamente para baixo, revelando os traços do Hatake, que arregalou os olhos com a atitude da pequena.
— Yasu! — exclamou Sakura, surpresa com o gesto da filha e principalmente com o rosto do homem, no entanto, calou-se ao ver a mão dele estendida em sua direção.
— Tudo bem, Sakura, pode deixar — assegurou que não havia problemas, dando um leve sorriso, e realmente não havia. Não se esconderia dos seus filhos, deixaria que eles o conhecessem por completo.
Yasu, ao ouvir a voz grave do pai, olhou em direção aos seus lábios e abriu um sorriso gigante ao notar o sinal no queixo que ele possuía igual ao do irmão.
— Jin! — chamou pelo irmão. — Papa, papa! — exclamou animada, sacudindo suas perninhas e segurando no rosto do Hatake que sorria feito um bobo, controlando as lágrimas que queriam escapar dos seus olhos.
Raijin teve sua atenção atraída pela irmã, que parecia bastante empolgada, estava com a cara enfiada no pescoço da mãe, não queria saber daquele homem, mas quando olhou e viu que sua irmã segurava a face do platinado, ficou surpreso ao ver que Kakashi tinha um sinal igual ao seu. Sakura também estava surpresa, não lembrava do rosto do Hatake, e Raijin era idêntico a ele, a diferença era somente a cor dos olhos e dos cabelos.
— Papa? — o menino perguntou, olhando para a mãe, que piscou voltando a si.
— Sim, meu amor, é o seu papai — afirmou, sorrindo para o garoto.
Raijin desvencilhou-se dos braços da rosada e desceu da cama, caminhando a passos trôpegos em direção ao platinado. Kakashi se abaixou, ficando a altura dele com Yasu ainda em um dos braços e estendeu o outro para o pequeno que, dessa vez, aceitou o colo e Kakashi sorriu, mostrando seus caninos para os gêmeos que sorriram para ele.
— Papa… — Raijin falou, tocando no sinal de Kakashi e então no seu.
O menino encarou o homem por alguns segundos e puxou seu hitaiate, soltando os cabelos rebeldes do Hatake. Yasu levou suas mãozinhas para os fios prateados do ninja e acariciou delicadamente, sentido a maciez em suas palminhas. Observou a cicatriz do seu pai e passou o dedinho por cima, vendo o homem virar o olhar para ela, que sorriu e deitou a cabecinha no ombro dele, com o irmão repetindo seu gesto depois de mexer mais um pouco na bandana do pai tentando colocá-la.
O Hatake não controlou mais suas lágrimas, chorava emocionado olhando para os seus filhos que estavam em seus braços. Abraçou os dois carinhosamente e acariciou os cabelos de ambos que ainda se mantinham com a cabeça em seu ombro. Desviou o olhar para a médica que também chorava encantada com a cena e falou ainda com a voz embargada:
— Obrigado, Sakura… — agradeceu, ainda fazendo um cafuné nos cabelos rosados dos seus filhos. — Eles são perfeitos — disse bobo, sem conseguir desviar o olhar dos gêmeos.
Raijin levantou a cabeça e quis sair do colo do pai. Kakashi o colocou no chão e viu o menino subir novamente na cama e pegar uma pelúcia. Depois desceu do colchão e parou em sua frente, esticando o brinquedo para o Hatake.
— Kun, Kun… — Raijin mostrou o cachorrinho de pelúcia que adorava para o seu pai, queria que ele visse seu amigo.
— O Pakkun? Para mim? — perguntou, vendo o menino sacudir a cabeça concordando.
— Ele ama os ninkens — Sakura se pronunciou. — Ganhou todos os oito em pelúcia e o preferido dele é o Pakkun — contou para o homem que voltou a se sentar no chão, cruzando as pernas, mas com Yasu ainda em seus braços.
— O Pakkun foi um grande amigo — disse em tom triste, olhando para a pelúcia.
— Foi? — Sakura perguntou, percebendo que ele havia falado no passado. — Não me diga que… — insinuou, vendo o Hatake concordar. — Kakashi… eu sinto muito — lamentou realmente triste, também adorava o Pug ranzinza.
— Foi há alguns meses — disse, abaixando a cabeça triste e sentiu as mãozinhas da sua filha em seu rosto outra vez.
— Papa — ela chamou ao perceber seu pai triste.
Kakashi encarou sua filha e sorriu para ela, que o abraçou carinhosamente. Raijin sentou entre as pernas do platinado pegando sua pelúcia e brincando com ela. Naquele instante algo surgiu na mente do Hatake, ele colocou Yasu apoiada em sua perna e rapidamente mordeu seu dedo e fez os selos de invocação.
Surgindo em meio a uma nuvem de fumaça, dois filhotes, um de Pug e outro Border Collie apareceram em frente aos três. Raijin vendo os cachorrinhos, pulou animado, saindo do colo do pai e se aproximando dos cães. Kakashi sorriu e segurou o menino para poder apresentar os ninkens.
— Só um minuto, campeão, não quero que seja mordido — disse, colocando os gêmeos em seu colo. — Esse é o Choko, filho do Pakkun, já estou treinando ele tem um tempo — falou, apontando para o Pug, que coçou a orelha, e controlando Raijin que queria agarrar o animal. — E essa é Kiku, encontrei ela abandonada na rua alguns meses atrás — falou, fazendo um sinal para os cães, que latiram e se aproximaram deles. — Eles agora serão seus ninkens — avisou sorrindo.
— O quê?! — Sakura que observava tudo quieta, exclamou espantada. — Kakashi, eles não têm idade para ter ninkens! Acabaram de completar um ano!
— Não vejo porque não… — disse, acariciando os cachorros. — O meu pai me deu o Pakkun quando eu tinha a idade deles e será o meu presente de aniversário… acredito que não irá negar isso — falou, olhando de canto de olho para a rosada.
Sakura suspirou pesadamente, não queria brigar com o Hatake, então cedeu, mas colocaria toda a responsabilidade dos animais para cima dele.
— Tudo bem… mas… — enfatizou, atraindo o olhar do platinado. — Você ficará responsável por tudo que seja relacionado aos cachorros. Inclusive a limpeza! — ditou, apontando o dedo para o Hatake.
— De acordo — aceitou, sorrindo para ela e revelando seus caninos salientes.
Sakura sentiu suas bochechas esquentarem com aquele sorriso. Kakashi era lindo e não estava acostumada com as expressões dele sem aquele pano.
— E-eu vou preparar o café da manhã, já está amanhecendo — disse, levantando-se e olhando para a janela.
— Oh! Eu acabei me esquecendo do horário. Desculpe, Sakura, eu não pretendia passar tanto tempo, mas foi tudo muito repentino — falou, colocando a mão na nuca em um gesto de vergonha.
— Está tudo bem, Kakashi. Estava na hora de tudo ser mesmo revelado — falou caminhando para fora do quarto. — Pode ficar de olho neles? — perguntou, vendo o homem a olhar surpreso e sorrir, acenando com a cabeça.
Sakura saiu do cômodo sentindo suas bochechas ainda quentes. “Kami! Ele vai continuar sem a máscara?!”, questionou-se internamente. Foi para sua cozinha preparar o café da manhã para todos, ainda estava processando o que aconteceu. Não pretendia revelar tudo daquela forma, porém foi ingênua ao pensar que Kakashi não descobriria de cara que era o pai, ele não possuía os títulos de sexta sombra do fogo e gênio prodígio atoa. Respirou fundo e foi averiguar sua despensa, Tsunade havia comprado comida suficiente para cinco famílias, então prepararia algo variado, os gêmeos comeram pouco no dia anterior e deveriam estar famintos.
Ouviu suas gargalhadas vindo do quarto e sorriu, estava feliz que eles haviam se dado bem, apesar da relutância do Raijin no primeiro momento. Estava com muito medo que Kakashi não os quisesse, mas ficou realmente surpresa com a emoção dele ao descobrir os gêmeos. Sorriu alegre pois seus filhos teriam a presença de um pai na vida deles, assim como teve o seu. Todavia, também precisava conversar com o Hatake para esclarecer como seriam as coisas daqui para frente.
Rapidamente terminou o café da manhã e voltou para ver como estavam todos no quarto. Espiou pela soleira da porta e encontrou o Hatake no chão com Yasu deitada em cima dele e Raijin estava sentado brincando com os filhotes ao lado, usando o hitaiate do pai. Sakura sorriu emocionada quando viu a expressão apaixonada que Kakashi olhava para as crianças. Adentrou o cômodo e sentou na frente deles que a olharam sorridentes.
— Mamã — Raijin chamou, mostrando seu mais novo amigo.
Sakura sorriu e se aproximou dos quatro, fazendo um carinho na cabeça do animal.
— Você deverá cuidar muito bem dele, para quando ele crescer se tornar um ninken tão especial como o pai — Sakura falou, olhando para o seu pequeno, que a encarava atentamente. — Mas agora que tal um banho? — perguntou sorrindo. — A comida está pronta, mas vocês estão com a fralda cheia de xixi — disse, averiguando o descartável.
— Não! Papa! — Raijin negou, agarrando-se ao Hatake que havia sentado com Yasu em seus braços.
— Mas o papai também vai tomar banho, não é papai? — perguntou, olhando para Kakashi, fazendo uma expressão para ele entender que era para concordar.
— Eu? — inquiriu confuso, contudo, olhando para Sakura e os gêmeos, que o encaravam agarrados ao seu corpo, entendeu a jogada da rosada e concordou. — Claro que sim! — disse, vendo a Haruno sorrir. — O papai vai ficar bem cheiroso e vocês também — Kakashi falou sorrindo, sentindo sua pulsação acelerar ao referir a si próprio daquela forma.
— Está vendo, Raijin… — chamou a atenção do menino. — A mamãe vai encher a banheira e volta para pegar vocês — avisou sorrindo e olhou para Kakashi agradecendo silenciosamente.
Sem a ajuda do platinado provavelmente ainda estaria negociando com seu pequeno trovão para que ele pudesse tomar banho sem fazer escândalos. Entrou no banheiro e ligou a torneira da banheira, enquanto observava a água encher, pensava na cena que presenciou dos filhos tão à vontade com o Hatake. Principalmente a Yasu, ela era mais fechada e não ficava tão confortável com outras pessoas como ficou com ele.
— Sakura — Kakashi chamou, entrando no cômodo. — Precisa de ajuda com alguma coisa? — perguntou, aproximando-se dela com as crianças no colo.
— Não, está tudo em ordem, estava apenas pensando — falou, olhando para sua pequena rosadinha. — Vem com a mamãe? Vamos tirar essa roupa suja? — chamou, mas a menina virou e agarrou no pescoço do platinado e balançou a cabeça negando.
Yasu não desejava desgrudar do seu pai nem por um segundo, havia se apegado em pouco tempo e queria continuar sentindo o cheiro dele que havia adorado. Sakura a olhou chocada, sua filha nunca havia negado seus braços antes, seu peito apertou com a rejeição da menina, mas engoliu aquele sentimento e brincou com o acontecido.
— É, parece que já perdi os meus filhos para você, Kakashi — falou, fazendo um falso drama. — Yasu nunca havia me rejeitado antes.
— Yare, Sakura! Não é bem assim… — comentou nervoso com a reação da rosada. A última coisa que desejava era que ela pensasse que iria querer tirar os gêmeos dela. — Eles… Eles estão empolgados, é isso! — concluiu, andando atrás da mulher que saía do banheiro.
Sakura riu com o nervosismo dele e o encarou descontraída, aproximou-se do homem e ofereceu os braços para Raijin que se jogou sem pensar duas vezes.
— Como ela quer ficar com você, você terá que trocá-la — avisou, vendo o homem ficar pálido.
— Sakura, eu nunca fiz isso na minha vida — disse nervoso, o que fez a ninja sorrir ainda mais.
— Você é esperto, saberá se virar — disse, dando um tapinha no ombro do maior. — Vamos, meu amor… — falava com Raijin, enquanto o colocava na cama para tirar suas roupas e fralda.
Kakashi observava tudo atentamente, pensando que não poderia ser tão difícil assim uma troca de fraldas, ou poderia? Ele olhou para Yasu, que sorriu, e começou a repetir os mesmos gestos da rosada.
— Eu quero que você me ajude porque eu nunca troquei um bebê, tudo bem? — falou com a pequena que sorria para ele.
Kakashi estava distraído, desabotoando o macacão de Yasu, quando escutou a voz de Sakura e se assustou ao ver um ser pequeno correndo pelo quarto.
— Raijin! Volte aqui! Seu menino levado! — Sakura sorria, correndo atrás do garotinho sapeca, os filhotes também se animaram e começaram a latir empolgados.
Raijin corria o mais rápido que conseguia com suas perninhas pequenas e se agarrou ao seu pai, dando um gritinho alegre quando a rosada se aproximou e o pegou.
— Te peguei! Você não escapa do banho, pequeno trovão — falou sorrindo, enquanto agarrava o garoto que ainda dava gritinhos alegres. — Venha, Kakashi, traga a Yasu — chamou, ao ver que o platinado ficou parado sorrindo bobo com a brincadeira.
O Hatake terminou de tirar a fralda da menina e a pegou com cuidado, levando-a para o banheiro. Raijin já brincava com a espuma, enquanto Sakura lavava seus cabelos rosadinhos. Colocou a pequena ao lado do irmão e viu um tubo ser estendido para ele.
— O que é isso? — perguntou curioso.
— Esse é o shampoo deles — explicou, vendo o Hatake ler atentamente o rótulo da embalagem do produto. — Você precisa tirar as luvas e o colete para não molhar — avisou, antes que Raijin jogasse água nos dois.
Kakashi olhou para sua roupa e só então se lembrou que ainda estava de uniforme. Devolveu o produto para Sakura e se levantou andando até a pia, tirou suas luvas e começou a desabotoar o colete.
— Eu passo tanto tempo com esse uniforme que esqueço de me vestir com roupas normais — comentou, colocando o colete em cima da pia e dobrando a manga da camisa.
— Acredito que o vi poucas vezes com roupas casuais — Sakura se pronunciou, enquanto enxaguava os cabelos do seu pequeno.
— Não tivemos muitas oportunidades de nos encontrar fora do trabalho — falou, voltando a sentar ao lado da rosada. — Minhas mãos não irão machucá-la? — perguntou nervoso, olhando para as mãos.
— Deixe-me ver — pediu, pegando a palma do homem e analisando a aspereza. — Não irá machucá-la, mas seja cuidadoso — alertou, voltando sua atenção para os gêmeos, não reparando como o Hatake ficou embaraçado com a atitude da médica. — Pegue, não demore muito ou eles farão uma bagunça. — Devolveu o shampoo, vendo que Raijin estava empolgado com ele por perto.
— Como eu faço? — questionou receoso, não queria cometer nenhum erro.
— Massageie suavemente com a ponta dos dedos a cabeça dela — Sakura ensinou, observando ele seguir suas instruções.
— Papa! — Yasu falou, olhando para o maior e apertou seu brinquedo, que espirrava água, na direção do pai, molhando toda a camisa de manga longa que ele vestia.
Sakura o olhou controlando o riso ao ver o Hatake ensopado.
— Eu te avisei… — Sakura comentou sorrindo, mas parou ao sentir um jato na sua roupa também. — Ah! Raijin! — exclamou e ouviu a gargalhada do menino.
O pequeno trovão observou a atitude da sua irmã e queria fazer o mesmo, como seu pai já havia tomado banho, faltava sua mamãe, então a molhou com seu brinquedo e sorriu divertido ao ver a expressão de surpresa dela.
Kakashi também começou a rir, enquanto olhava a reação da rosada, estava completamente maravilhado com seus filhos e como eles eram adoráveis. Sakura havia cuidado muito bem deles, agora precisava compensá-la e ser o melhor pai. Sentiu outro jato de água em sua roupa, tirando-o dos seus pensamentos e sorriu ao notar os três se divertindo.
— Kakashi, fica de olho neles que eu vou pegar as toalhas — Sakura avisou e saiu do banheiro, deixando os três sozinhos novamente.
O platinado sorriu para seus filhos e olhou para a sua roupa encharcada.
— Vocês fizeram uma verdadeira bagunça aqui — disse olhando ao redor. — Principalmente comigo — comentou segurando na roupa.
— Papa, papa — Raijin chamou a atenção segurando o objeto que sua mãe lavou seu cabelo.
— Você quer lavar meus cabelos, campeão? — perguntou, entendendo o que o menino queria. Levantou-se e tirou sua camisa para não deixá-la ainda mais molhada, depois se ajoelhou e colocou a cabeça perto das crianças que logo começaram a molhar seus cabelos.
— Por Kami! Kakashi! — Sakura falou espantada ao voltar para o lavabo e ver o ninja todo ensaboado com a cabeça enfiada na banheira. — O que eles fizeram com você?! — inquiriu, sorrindo com a cena.
— Eles estão me dando banho — comentou, sorrindo. — Acho que exageraram no shampoo. — Deu uma risada descontraída.
Sakura se aproximou e entregou uma toalha para ele.
— Você pode usar o meu chuveiro para tirar esse shampoo — avisou, apontando para o box.
— Não precisa, não quero incomodar mais — negou, mas a rosada insistiu.
— Você não vai ficar todo ensaboado no meio da casa — reclamou e apontou para o box novamente.
— Yare, está bem… — concordou, levantando do chão e pegando a toalha das mãos da rosada. — Não vai precisar de ajuda com eles? — perguntou, colocando a toalha em volta do pescoço.
— Não precisa, pode ir se lavar — assegurou, enrolando os gêmeos com as toalhas.
Kakashi esperou Sakura sair do banheiro para poder tomar banho, fechou a porta do cômodo, rapidamente tirou as calças entrando no box e enxaguando seus fios prateados. Não queria demorar muito para poder aproveitar mais tempo com os gêmeos antes de voltar para a Torre.
Ao sair do cômodo, deparou-se com uma ninja toda suja de talco, os gêmeos e os cachorros completamente brancos. Aproximou-se enxugando os cabelos com a toalha e vendo a rosada um pouco nervosa.
— O que aconteceu aqui…?
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