História Apenas uma sangue ruim- Draco Malfoy - As cartas parte 2

-Noah, você gosta de mim? Perguntei olhando fixamente nos olhos do mesmo.

O mesmo me olhou novamente e deu um pequeno sorriso delicado no rosto.

-Cla......

-S/n! - Gritou Isabella White parada no portal da varanda.

Na mesma hora eu e Noah nos afastamos.

-S/n, eu estava preocurando por você! -Disse a mesma se aproximando da gente. -Ah oi Noah, bom S/n eu estou precisando de você pode vim? - Disse a mesma me olhando.

-Ah, claro. - Falei enxugando meu rosto. -Pode ir eu já estou indo. - Falei para a mesma que saiu da varanda.

-Bom S/n, parece que você vai ter que ir agora. - Disse Noah meio chateado.

-Podemos nos encontrar depois conversarmos, ou marcamos de pintarmos um quadro, eu estou ficando muito boa nisso. - Disse com um sorriso.

-Sim, podemos sim, te vejo por ai. - O mesmo se aproximou de mim e deu um beijo em minha testa e em seguida eu sai.

Assim que eu sai vi Isabella parada encostada na parede do corredor, com um sorriso no rosto.

-Agora sei onde você tava, perdeu o café pra ficar de carinhosinho com o Noah não é mesmo, a senhorita S/n é bem desejada. - Disse a mesma brincando com minha cara.

-Ei não foi bem isso, a gente só tava conversando, e desabafando. - Falei descendo as escadas com a mesma.

-Eu tive que guardar suas cartas por que você não estava lá para receber.

-Eu recebi cartas? - Perguntei chocada.

-Sim, uma da sua mãe e a outra eu não sei, não tinha o nome da pessoa. - Disse a mesma descendo as escadas.

Quando finalmente chegamos ao dormitório Isabella me deu as cartas, e me deixou sozinha para eu as lê, eu estava sentada perto da lareira pois hoje estava um pouco mais frio que o comum, e abri a primeira carta que era da minha mãe.

"Cara S/n, eu sei que não ando escrevendo muito pra você, bom, ando muito ocupada esses dias as viagens de estudos estão cada vez maiores e para lugares mais longe, para o ano que vem terei que viajar no comerço do ano, bem nas suas férias não estarei com você e isso me deixa um pouco triste, mas tenho uma notícia, você poderá passar as férias na casa de sua avó e seu avô, eles não te vêm faz um bom tempo, creio que os mesmos adorariam a ideia de você passa as férias com eles, na primeira semana você irá ficar em casa com Kennedy, depois você ira pegar um trêm para ir pro interior, até você chegar em casa saberá o caminho, espero que esteja prestando atenção nas aulas, e tome cuidado com as cartas que recebe, nem todas são confiáveis, enfim tenha um bom dia filha.

Mamãe."

Assim que eu acabei de ler me senti estranha, esse aviso que a mesma me mandou, era estranho, nossa relação não era mais a mesma, ela já não estava tão próxima de mim, era sempre por conta do trabalho, quando eu era menor eu me lembro que quando ela fazia essas viagens eu tinha que ficar na casa das vizinhas, e nem todas gostavam de mim, a senhorita Madson por exemplo, amava quando eu estava na casa dela pois eu era basicamente sua empregada, ela dizia que era uma obrigação minha deixar a casa dela limpa pois eu estava lá de favor, eu achava que isso era algo normal então fazia sem reclamar.

Voltei minha atenção para a outra carta, era de um papel escuro meio marrom, eu apenas abri o envelope e li oque estava escrito.

"Olá S/n, me desculpe está te respondendo só  agora, onde eu vivo é um lugar tropical e o clima é bem quente, e alguns dos dragões que eu cuido são bem sensíveis a esse clima, mas bom eu não posso responder algumas perguntas suas pois você não está pronta pra saber algumas coisas, mas sim eu conheci o seu pai, ele era um cara bom, mas bastante esquentado, da última vez que eu o vi ele não estava no melhor momento dele, apos algums encontros inesperados com ele eu nunca mais o vi, sua mãe não fica nada bem quando toca no nome dele, até recomendo você não pergunta-la sobre, e nem falar sobre mim, sua mãe não apoia muito que eu me comunique com você, ela acha que você não está pronta para me conhecer, e diz que eu sou um liguarudo e lhe falaria coisas demais, me desculpe S/n por não poder lhe responder algumas coisas, creio que quando você for mais velha entenderá o meu lado, é bem difícil ficar quieto as vezes porém eu preciso fazer isso pelo seu bem, saiba que independente de tudo pode contar comigo seu padrinho estará sempre aqui pra você, apesar de eu não ter te visto grande, na minha cabeça você será sempre pequena, espero ter a honra de encotra-la um dia, qualquer coisa me comunique adorarei manter um bom contato com você pequena, ah e tome cuidado com seus sonhos, eles podem ser um pingo da realidade por mais inusitados que sejam.

Com todo amor, seu padrinho."

Assim que acabei de ler apenas deixei escapar um sorriso, eu não entendo como eu não havia conhecido meu padrinho antes, e o por que minha mãe nunca havia comentado algo sobre ele por ele ser muito amigo dela e do meu pai, talvez se eu me aproximasse do meu padrinho ele poderia me contar coisas sobre meu pai, e eu poderia conhecer bem melhor meu padrinho.

-S/n.. - Disse Draco chegando por trás do sofá. -Você recebeu mais cartas não é? - Disse o mesmo um pouco sem graça.

-Sim, recebi, do meu padrinho e da minha mãe, meu padrinho é um cara muito legal, ele cuida de dragões, eu adoraria o conhecer pessoalmente, na minha cabeça ele parece ser um ótimo padrinho, ele disse que não me viu grande, deve fazer muito tempo que ele me viu. - Falei rapido por estar muito animada.

-Sua animação contagia S/n, fico feliz que você esteja tão feliz assim, ele parece um bom padrinho mesmo, se ele te viu desde pequena você não se lembra dele? - Perguntou o mesmo.

-N-não, eu não me lembro dele. - Falei desanimada.

-Não se preocupe, eu tenho alguns tios que eu não me lembro de ter visto eles, e eles falam que me viram pequeno. - Disse o mesmo rindo.

As semanas se passaram e varias coisas aconteceram, aumentaram a contidade de ataques, vários estudantes foram aparecendo em alguns lugares parados, esses estudantes estavam completamente congelados ou algo do tipo, eles não se moviam era algo estranho e eu reparei que todos os casos era de estudantes nascidos trouxas ou mestiços, pessoas com "sangue ruim", eu estava com medo de tudo isso, estava com medo de sair por ai e ser atacada e as pessoas descubrirem que eu sou mestiça, isso era um medo que eu tinha e recorrentemente eu escutava algumas vozes pelos corredores era aquela mesma voz, que falava coisas estranhas e assustadoras, eu tentava passar o maior tempo possível com pessoas puro sangues, na esperança de que nada pudesse me atacar, consequentemente eu fiquei um pouco mais próxima de Noah, o mesmo marcava um tempo nos intervalos para pintarmos quadrinhos pequenos juntos, era algo bem satisfatório, pintamos bastante ao longo da semana, e toda vez que nós finalizavamos um quadrinho escolhiamos com quem iria ficar o quadro, eu fiquei com dois quadrinhos, um deles era uma pintura de tinta a óleo da floresta proibida, e o outro era um quadrinho também com tinta óleo era um retrato meu que Noah havia feito, no retrato eu estava com algumas flores no cabelo e estava com um lindo sorriso, o mesmo desenhava e pintava muito bem e acabou me ensinando algumas coisas, no decorrer da semana eu e meu padrinho fomos nos comunicando através das cartas, o mesmo me contou um pouco de como era seu trabalho cuidando de dragões, o mesmo disse que assim que terminou os estudos em Hogwarts passou um tempo morando na Romênia aprendendo a cuidar e lidar com os dragões, o mesmo disse que depois de cinco anos que passou morando na Romênia aprendendo sobre os dragões, ele se mudou para outro país, o mesmo se mudou para um país da América do Sul, ele disse que se adaptou bem rápido a rotina e ao trabalho pesado, pois cuidava de dragões de diversas espécies, nesse meio tempo o mesmo também contou de momentos que passamos juntos, enquanto ele ainda estava na Europa, ele contou que gostava bastante de me visitar quando eu estava na casa dos meus avos, ele disse que meu avos me adoravam, e ele disse que quando iamos para lá, passavamos a tarde inteira brincando, o mesmo tentou me ensinar alguns feitiços quando eu era pequena, mas depois de levar uma bronca da minha vó falando que eu era uma trouxa o mesmo nunca me ensinou nada, o mesmo tinha certeza que eu era uma bruxa e disse que apostou com minha mãe que eu era uma bruxa, e ele realmente estava certo, tudo que o mesmo contou a respeito das lembranças eu não fazia idéia, era como se todas essas lembranças estivessem gravadas na mente do mesmo e na minha não, o mesmo em uma das cartas contou que eu não me recordaria de nada que ele iria falar, e eu realmente não me lembro era estranho a maneira que o mesmo sabia de coisas tão particulares sobre mim que eu nunca saberia se o mesmo não me contasse, me parece que o mesmo me conhece mais que minha própria mãe.