História Apologize - Fillie - Stranger Things

LEIAM AS NOTAS INICIAIS

Castelos brilhantes sob o céu espanhol

Mas eu estou cuidando de você esta noite

Montanhas com neve branca em um estado estrangeiro

Diga-me um dia que iremos lá

Point Of View Millie Bobby Brown

Nossas malas já estavam no chão do quarto do hotel em que ficaríamos em nossa passagem pela Espanha durante a lua de mel.

Admiro todos os detalhes do grande, luxuoso e aconchegante quarto. Mas, meus pensamentos são cortados no momento em qua sinto braços fortes me rodearem. De soslaio olho para ele. Ele beija minha bochecha.

— Estou tão feliz de estar aqui. – Ele diz e no minuto seguinte me vira para que eu ficasse cara a cara com ele. – E mais feliz ainda de estar com você.

Não tenho tempo para responder, pois logo seus lábios tomam os meus num beijo veloz e sedento.

Suas mãos se apertam em minha cintura e ele vai andando comigo, sem sair do beijo. Sinto minhas costas serem prensadas contra a parede. Envolvo minhas pernas em seu tronco. Suas mãos seguram firmemente minhas coxas.

Meus braços estão em volta de seu pescoço, onde minhas unhas arranham com certa ligeireza.

Quando a falta de ar nos invade, faço uma trilha de beijos desde seus lábios até seu pescoço, onde começo meu trabalho.

— Vai ficar marcado. – Ele diz, quase inaudível.

Apenas dou uma risadinha contra sua pele, essa que estava quente e arrepiada, assim como a minha.

Ele me aperta ainda mais contra seu corpo, como se isso fosse realmente possível.

Ele anda comigo em seu colo e em questão de segundos sinto meu corpo se chocar com o colchão macio.

— Eu amo você. – Digo em seu ouvido, mordiscando seu lóbulo logo em seguida.

Ele solta um longo suspiro seguido de algo que eu acho ser um gemido.

Suas mãos são ágeis na hora de puxar minha blusa para cima. A qual ele se livra facilmente. Logo em seguida tira minha calça.

Isso era uma clara desvantagem.

Eu estava apenas de lingerie e ele ainda estava vestido. Mas, eu faço questão de tornar nossa situação a mesma.

Minhas mãos trabalham no botão de sua calça. E... Porra! Aquela merda não queria abrir!

Ele ri em meu pescoço, é esse simples ato é capaz de arrepiar todo meu corpo.

Levanta-se um pouco e ele próprio tira sua calça.

Observo seu corpo que era malhado – sem exageros – ele era incrivelmente lindo.

Meus olhos fitam seu pescoço, e nesse momento ele se arregalam. Aquilo iria ficar marcado, muito marcado.

Seu olhar cai sobre meu corpo por uns instantes e logo ele morde o canto de seus lábios.

— Porra, Mills! Você é extremamente gostosa!

Rio baixo.

Ele vem por cima de mim e começa a distribuir beijos molhados por toda a extensão de meu pescoço, colo e seios.

Arqueio meu corpo para trás.

Seu simples toque me fazia amolecer toda.

Eu estava totalmente entregue a ele.

Apreciamos cada minuto, cada doce e prazeroso momento, cada beijo e cada toque.

Seu corpo se chocava com o meu é chegamos ao ápice juntos.

Ele caiu exalsto ao meu lado. Estávamos ofegantes.

Em questão de segundos pegamos no sono.

[...]

Abro os olhos lentamente e esfrego minhas mãos nos mesmo com certa preguiça.

Olho para o lado e vejo a expressão serena de Finn enquanto ele dorme. Seus cachos estão caindo sobre os olhos, sua respiração morna e leve bate contra meu pescoço me causando uma sensação gostosa.

Vejo seus olhinhos abrindo vagarosamente.

Ele me encara e sorri.

Seu braço estava em volta da minha cintura.

Seu rosto está meio amassado e seu rio um pouco com esse pensamento

— Bom dia, amor. – Ele diz com a voz abafada.

Sorrio de lado.

— Bom dia.

Depósito um selinho em seus lábios.

Sua expressão era fofa, provavelmente ainda estava com sono.

Aqui em Madri haviam vários pontos turísticos, de modo que não perguntei se ele gostaria de voltar a dormir. Apenas o arrestei para o chuveiro comigo.

— Estou com sono. – Ele diz.

— Não! Não está não! Temos que visitar o Museu do Prado.

— Podemos fazer isso amanhã, ficaremos de bobeira hoje.

Nego diversas vezes com a cabeça.

— Hoje! Nós vamos hoje!

Ele bufa, se dando por vencido logo em seguida.

Bato palminhas.

Tomamos banho juntos. Apenas banho. Então, parem com essa mente maliciosa de vocês.

Ao terminar me dirijo a mala que eu não havia desfeito e pego um vestido florido que batia até o meio das coxas, nos pés calço umas sandalinhas douradas e passo uma maquiagem leve, finalizando com um gloss é meu perfume Dolce&Gabbana.

Finn veste uma camiseta branca, uma calça preta e nos pés coloca um vans preto, passa seu perfume e (des)arruma seu cabelo.

Saímos do quarto de mãos dadas, após tomar o café da manhã que haviam trazido.

Conhecemos o Museu, andamos, brincamos e tiramos muitas fotos.

Por fim paramos em uma sorveteria.

Meu sorvete favorito era de creme e o de Finn, chocolate.

— Como você consegue ser tão linda?

Pergunta de repente e minhas bochechas coram.

Ele passa um pouco de sorvete em seu dedo e logo em seguida o encosta é meu nariz. O olho indignada e repito seu gesto.

Nós rimos e ele tira uma foto espontânea.

— Você pode ir pagar, amor? – Me pergunta estendendo a carteira para que eu pegasse.

— Claro.

Me levanto e vou até o caixa abro sua carteira e estendo uma nota de vinte dólares para a mulher, ela me devolve o troco em dólar também. Quando vou colocar o dinheiro na carteira, percebo que ali havia uma foto.

Era uma foto minha. Era do Golden Globes de 2018.

Por que Finn a tinha?

Ele provavelmente percebe minha demora e vem ao meu encontro.

— O que houve? Por que está demorando? – Pergunta se aproximando.

Estendo a foto para ele.

— Porque tem isso?

Ele sorri de lado.

— Porque eu amo essa menininha da foto e o que ela se tornou mais ainda.