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História Aqueça-me - Renata e as Surpresas da Vida: Gravidez e recuperação - História escrita por flowers_lk - Spirit Fanfics e Histórias
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História Aqueça-me - Renata e as Surpresas da Vida: Gravidez e recuperação


Escrita por: flowers_lk

Notas do Autor


📍Últimos Capítulos.

Capítulo 52 - Renata e as Surpresas da Vida: Gravidez e recuperação


William Bonemer

– Parentes de Renata Vasconcellos?

– Somos nós! Como está a minha irmã, e o bebê, doutor?

Olhamos apreensivos para o médico.

– Ela e o bebê passam bem, é um feto perfeito de apenas duas semanas.

– Graças a deus! – agradeço sussurrando.

Lanza sorriu aliviada.

– Podemos vê-la?

– Sim, ela está descansando mas podem ir vê-la.

Seguimos ele pelo corredor, entrando no quarto. E lá estava ela, serena e tranquila, um pouco pálida mas só de ver o seu sorriso leve eu já me tranquilizo. Lanza tocou seu rosto e se abraçaram, observei aquela cena bonita. Depois do abraço, vi ela mirar seus olhos nos meus.

– Amor? Vem cá... – sussurrou.

– Minha rainha... que susto você me deu – me aproximei tocando sua mão e beijei seu rosto.

– Eu pensei no pior, e fiquei com medo.

– Desculpa por não estar lá pra segurar a sua mão, desculpa, amor!

– O que importa é que estamos todos bem... – Ela olhou ao redor –, cadê a Helena, Lanza?

Um silêncio se instaurou no quarto.

– Ela está na sala de cirurgia, ela perfurou o pulso.

– Aí meu Deus, mas... como isso aconteceu?

– Calma, Renata, poupe emoções, tenho certeza de que tudo vai dar certo minha irmã! – diz –, eu vou procurar saber da Lena – saiu.

Ficamos sozinhos no quarto, fiz mais uma vez carinho no seu rosto.

– Então quer dizer que... Tem um bebezinho aqui? – passei minha mão pelo seu ventre.

– Uhum – murmurou, sorrindo largo –, eu devia ter contato antes mas quis um momento especial...

– Mas só de saber que vou ser pai de novo, amor, um filho meu ai dentro! Essa é a melhor notícia do meu dia, rainha!

Beijei seus lábios com paixão. Deixando lágrimas correndo por meu rosto.

– Um filho meu e seu, e o irmãozinho ou irmãzinha pro Henry.

– Agora meu amor, o caminho mais que livre pra gente.

– O Miguel?

– Ele... se matou.

Ela abre a boca em choque, mas faço questão que ela pare de pensar nisso.

– E a Daniela?

– Ele matou ela também, só não conseguiu matar a Helena...

– Aí meu Deus, imagina o terror que a Helena viveu.

– Mas olha, ela vai ficar bem, logo Lanza está aí sorridente e ela também.

– Deus queira que sim!

A beijei, fiz ela se deitar e relaxar, em pouco tempo, o sono a consome.

No dia seguinte

Lanza Mazza

O dia clareou lá fora, abri meus olhos junto com o raiar do sol. Helena dormia serena, a cirurgia foi um sucesso, mas ela teria que fazer fisioterapia pois foi uma lesão perigosa e para não correr o risco dela perder os movimentos da mão esquerda seria indicado que ela fizesse a fisioterapia.

– Lanza – chamou, sussurrando.

– Ruivinha, meu amor, minha Lena! – me emocionei, tocando seu rosto –, tive medo.

– Eu também, não queria te perder, eu só pensava em você, no seu abraço que me aconchega – chorou.

– Eu tô aqui, não vou te perder nunca, e quando você puder eu vou pegar no colo como um neném, amor – rimos.

– Agora uma coisa eu nunca vou esquecer... você falou que ia casar comigo – sorriu.

– Quando você quiser, ruivinha, a gente casa, namora, tem filhos e vive o nosso amor. Eu só quero estar com você.

Puxei delicadamente seus lábios para perto dos meus. Minha boca tocou seus lábios macios. Fomos interrompidas com dois toques na porta, de lá, surgiu Renata que caminhava devagar e William que trazia flores.

– Helena, que bom te ver bem! – Renata a abraçou com cuidado.

– Obrigada, é bom saber que você também está bem e o bebê – sorriu.

– Agora estamos todos bem... Eu preciso falar algumas coisas – ficaram todos em silêncio –, Daniela e Miguel estão mortos... agora nós vamos ter paz e você Helena...

– Eu vou responder processo? Fui eu que atirei no Miguel... – sussurrou.

– Não, o delegado mudou a versão dos fatos e para todos os efeitos, ele se matou. Certo?

Helena balançou a cabeça.

– Foram momentos terríveis, era o único jeito de eu sair viva de lá.

– A gente entende, agora nós vamos ter paz.

Beijei seus lábios com delicadeza.

– Renata já teve alta, vou levar ela pra casa... – Bonemer diz

– Quero ver o meu filho, ele tá com aquela mulher – revira os olhos.

– Que mulher? – pergunto confusa.

– A ex mulher do William voltou, amor, enfim, depois eu te explico.

– Me avisem qualquer coisa, William pode vir buscar vocês duas, né amor?

– Sim, sem problemas.

– Boa volta pra casa, tenta relaxar e descansar, pelo bem do meu sobrinho.

– Tchau, a gente se vê pra um almoço tranquilo daqui uns dias!

Renata Vasconcellos

– Vou te deixar em casa e buscar o Henry lá em casa tá, a Neide vai estar lá e sua mãe também. Elas vão cuidar de você.

– Tá bom, amor, só não demora tá... Eu quero ver o Henry e contar pra ele sobre o bebê.

Sua mão toca meu ventre.

– Oh amor... Eu quero ver essa barriguinha crescer logo – sorriu.

– Aí mas eu acho que vai demorar, amor – sorri.

O carro parou na porta do hotel, ele me ajudou a descer e nós subimos de elevador. Chegando em casa, Neide e minha mãe me recepcionam calorosamente.

– Que susto, minha filha, você e Helena deram um baita susto na gente.

– É mãe, mas agora nós estamos bem! – sorrimos.

– Vou deixar ela com vocês, pra ir buscar o pequeno! Já volto, amor!

Minha mãe me ajudou a sentar no sofá, ainda sentia um pouquinho de dor, mas nada preocupante.

– Agora que está carregando um neto meu, olha, você se cuida, Renata.

– Tá bom, mãe, vou cuidar. Eu realmente estou muito feliz, eu tenho o Henry, o William e agora um bebê.

– Mas o menina de sorte – Neide disse.

– Agora as coisas estão no lugar novamente – me senti tranquila.

– Vai tomar um banho, tirar essa roupa de hospital, se preparar para receber o Henry, se quiser te ajudo a lavar os cabelos.

– Eu preparei a banheira pra você, Renata – Neide diz.

– Muito obrigada – agradeço –, eu vou aceitar a ajuda, mamãe.

Assim, entrei na banheira de água morna, tirando toda a tensão do meu corpo, Fernanda massageou meus cabelos, conversamos sobre gravidez, enquanto eu ouvia sua experiência e ouvi conselhos também. Depois, vesti um vestido confortável. Antes mesmo de sair do quarto já ouvi vozes de Henry me chamando, então, ele surgiu no quarto, todo animado. Veio correndo até mim mas William o segurou.

– Calma filho, lembra do que eu te falei? Abraça ela com calma pra não machucar.

“Tá bom papai"

Ele veio até mim e me abraçou com jeitinho.

– Príncipe da mamãe.

“Oi mamãezinha, que saudade”

– Mamãe também, olha, a partir de hoje nós vamos estar sempre juntos.

“Serio mamãe?”

– Sim! Olha, em breve, eu e seu pai vamos ficar juntinhos pra sempre, aí, você vem morar com a mamãe e o papai.

– E... com seu irmãozinho, campeão.

“Irmãozinho?” – vincou a testa.

Nós rimos com tanta fofura. Peguei sua mãozinha e coloquei na minha barriga.

– Logo seu irmão vai dar as caras, mas por enquanto ele vai ficar aqui dentro guardadinho, tá?

“A gente vai jogar bola juntos?”

– Acho que sim, campeão! – riu.

Ele colocou as mãozinhas na boca e riu.

“Vou ter irmãozinho” – sorriu largo.

Olhei minha mãe emocionada e sorridente. William deixou um beijo nos meus lábios. Abracei Henry e logo senti os braços do meu namorado nos cercando.

A noite

– Rainha, você precisa descansar – ele dizia enquanto fazia massagem nos meus pés.

O colchão confortável e quentinho não me davam sono, mesmo que eu quisesse fechar os olhos eu não conseguia de maneira alguma.

– Eu estou tentando...

– Olha, essas duas semanas você vai repousar e cuidar de você e do nosso bebezinho aí dentro, deixa que do resto eu cuido.

– Mas amor, não posso nem trabalhar de casa?

– Não, a única missão que você tem agora é se dedicar a sua saúde.

– Então vou ficar grudada nos meus dois bebês – acaricio a minha barriga e lembro de Henry –, trás o Henry pra dormir aqui com a gente, amor? – peço.

– Rainha, ele está ficando mal acostumado, toda vez ele dorme com a gente, faz assim, deixa eu ficar nos seus braços essa noite? – fez beicinho.

– Manhoso! Então deita aqui do meu lado, quem sabe assim que consigo dormir.

Ele se deitou ao meu lado, apagou o abajur, grudei meu corpo ao dele.

– A Júlia já saiu lá de casa. – revela.

– Que bom... acha que ela vai tentar pegar a guarda do Henry?

– Sinceramente... acho que sim! Mas eu vou tentar fazer um acordo com ela.

– Ela não tem nenhum direito sobre ele, amor.

– Ela é a mãe biológica dele, amor, perante a lei ela tem todos os direitos.

– Mesmo após o abandono?

– Sim.

– Ah mais nem que eu pague milhões pra essa mulher sumir da vida dele.

William riu.

– O mais importante você tem, que é o amor incondicional dele.

Mordi os lábios, sorrindo feliz e com o coração aliviado.

– Tem razão, o amor dele ninguém vai me tirar! – o beijei.

– E esse bebê aqui também vai ser amado incondicionalmente – acariciou meu ventre.

– Eu quero ir no médico pra ouvir os batimentos, vê o bebê e sentir que é real. Amor, eu achava que nunca mais ía gerar um filho.

– Ah, mas o Bonemer aqui não erra nunca, rainha! – rimos –, eu pretendo te dar o mundo, e ser somente seu homem.

– É bom mesmo, Bonemer! – beijei seu pescoço.

Uma semana depois

Narrador

– Eu juro, Lanza, que sou capaz de tudo para voltar a minha rotina. – Renata relaxa os ombros no sofá.

– A Lena está adorando os dias de folga! – riu.

– Mas eu não, quero ter algo que o que me entreter, nem que seja pra me estressar. O Henry não tá aqui, o William também não.

– E eu sou invisível né? Achei que me amava – fez drama.

– Ah dramática – riu –, bobinha! Eu amo você mas quero outra coisa sabe.

– Você quer é trabalhar, Renata, isso sim!

– Tive uma ideia – deu um pulo do sofá –, vou comprar chocolates pro William e levar lá na redação, assim, eu fico lá até dar a hora de buscar o Henry na escola. – sorriu abobada.

– Ótima ideia, quem sabe assim se distrai. Quer que eu te leve até lá?

– Não, você vai precisar ir buscar a Helena na terapia né, então eu vou de carro mesmo.

– Tudo bem, então eu já vou! Se cuida, e um beijo no Henry e no bebê!

Saiu apressada, Renata riu de canto, acariciou o ventre. Ela se levantou e foi até o quarto, iria vestir uma roupa mais social, já que iria até a redação. Os últimos dias foram tranquilos, como ela nunca viu, passou a deixar seu filho na escola todas as manhãs, sempre na companhia do namorado, tomavam café juntos e ele ia para o trabalho, depois, ela ficava procurando algo pra fazer, sempre se entediava.

Renata sentia-se mais que pronta para voltar ao trabalho, mas William não queria permitir por estar ainda preocupado com sua saúde e a do filho que esperavam. Sobre Júlia, ela não viu mais a mulher e nem Henry havia visto ela.

Estava tudo muito calmo pra ser verdade.

A jornalista rumou a redação, passando em uma loja de chocolate. Levando os quais ela sabia que eram seus preferidos. Chegando lá, cumprimentou o porteiro e seguiu pelos corredores. Um sorriso largo ficou estampado em seu rosto, foi cumprimentada.

– Parabéns pelo bebê, Renata! – desejou.

– Muito obrigada, gente! – sorriu –, vocês sabem onde está o William?

– Na sala dele, Renata.

Ela caminhou mais um pouco, bateu na porta, e entrou. Ele estava de cabeça baixa lendo alguns papéis. Ela o analisou e depois fez barulho.

– Meu bem... – chamou, manhosa.

Ele levantou a cabeça e quando a viu, abriu um sorriso digno de filme, se levantou e foi indo até ela.

– Meu amor, rainha que surpresa boa! – a tocou na cintura e foi beijando sua boca.

– Gostou da surpresa, amor?

– Eu adorei! – a segurou no ar, fazendo uma espécie de brincadeira –, vem, senta aqui – ele cedeu a cadeira para ela e sentou na cadeira ao lado.

– Trouxe pra você! – entregou a caixa de bombons.

– Chocolate? Nossa, que delícia! Obrigada!

– Eu vim também porque estava com saudade de você e da redação.

William lhe deu um bombom na sua boca.

– Admita, estava com mais saudade da redação do que de mim!

Ela se levantou da cadeira e sentou no colo dele, deitando sua cabeça no peito dele.

– Nada disso, tava com saudade de tudo!

– E como tá esse bebê? – tocou o ventre dela.

– Como um anjo, amanhã tem a consulta com o médico, vou iniciar meu pré Natal.

– Posso ir com você?

Ela se surpreende e sorri.

– Sério?

– Ué, por que não?

– Aí amor, você é um gentleman. Sei lá, geralmente as mulheres fazem isso sozinhas.

– As outras podem fazer, mas a minha mulher vai me ter em todas as consultas. E além do mais eu quero ver esse bebê e ouvir os batimentos.

– Lembra de quando ouviu os do Henry?

– Lembro, é claro, foi como um sopro de vida, parece que eu já sabia que ia ser tão feliz com ele! Não vai ser diferente com você e o nosso bebê.

– Te amo, amor! – sussurrou.

– Eu amo mais! – sorriu –, aliás – se levantou, indo até a gaveta de sua mesa, achando a aliança de namoro, porém, desistiu.

– O que foi amor? – ela perguntou.

– Nada, bobagem! – voltou até ela –, no sábado a gente pode sair pra jantar?

– Só nós dois?

– Só nós dois, rainha! – sussurrou.

– É claro que eu topo, amor!

– Tá bom, vou preparar uma linda surpresa pra você.

– Ah – ficou tímida –, e não vai me contar?

– Não, é surpresa! – riu.

Renata se assustou ao ver o horário.

– Meu deus, amor, tenho que ir buscar o Henry! – sorriu, se levantando.

– Cuidado, tá? Manda um beijo pro campeão.

Ela deixou um selinho rápido na boca dele, e foi até a porta:

– Noite de pizza, hoje? – perguntou, sorrindo.

– Noite de pizza, rainha!

– O Henry vai amar, tchau amor!

Renata Vasconcellos

Graças ao trânsito que ajudou, eu não cheguei atrasada para buscar o Henry, estar com William me fazia perder a noção das horas. Chegando na porta do colégio, eu entrei para ir buscá-lo na sala. Quando me viu, meu filho sorriu largo e pegou a mochila, correndo na minha direção.

“Mamãe”

– Oi meu príncipe! Vim te buscar.

Peguei sua mochila.

“Não Mamãe, não pode” – diz, sobre a mochila.

– Mas tá pesada, filho.

“Mas o papai disse que você não pode ficar brava, nem pegar coisa pesada, ele disse também que eu sou um cavaleiro e a mamãe uma dama.”

Eu ri da forma que ele errou em falar cavalheiro. Mas tudo aquilo era tão fofo, ele pegou a mochila da minha mão e colocou nas costas novamente. Entramos no carro.

– Realmente, meu amor, você e seu pai são cavalheiros! – ele sorriu orgulhoso –, vamos ali na praça tomar sorvete?

“Sim, sorvete eu amo sorvete, mamãe”

Parei o carro alguns metros a frente, nós descemos e fomos até a barraca de sorvete. Henry todo simpático fez o próprio pedido, passei meus olhos pela praça e... Júlia estava vindo em nossa direção.



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