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História Aquela em que James Potter não enxerga - Jily - Pedido de casamento - História escrita por prongswolf - Spirit Fanfics e Histórias
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História Aquela em que James Potter não enxerga - Jily - Pedido de casamento


Escrita por: prongswolf

Capítulo 35 - Pedido de casamento


Lily Evans

Estávamos andando pelos corredores e eu já tinha pegado a chave do meu apartamento dentro da bolsa, mas eu não conseguia achar.

Tínhamos feito uma viagem tranquila até o apartamento, vim cantar uma música do Shawn Mendes (convenci James que não gostava de pop a ouvir Shawn e ele apenas veio, me ouvindo e me olhando com um sorriso no rosto).

Quando encontrei a chave de casa abri a porta, notando que minhas cortinas estavam todas fechadas sendo que a última vez que estive em casa (duas semanas atrás) eu tinha deixado elas abertas.

O apartamento estava um pouco escuro por conta das cortinas fechadas, mas assim que eu dei um passo para dentro do apartamento, a luz foi acessa.

— Surpresa!

E todos estavam ali com um cartaz enorme “Sejam bem vindos de volta James e Lily” e todos nossos amigos ali.

— Você sabia disso esse tempo todo e não me falou nada?– Sussurrei, olhando para james.— Eu nem estou com roupa de festa.

— Mas continua um mulherão da porra como sempre.– Falou, dando um beijo na minha bochecha e passando por mim.

Abracei todos, estava tão feliz por ter eles ali.

Não tinha muitos amigos, mas como os amigos de James acabaram se tornando meus amigos, meu apartamento estava um pouquinho cheio, cheio de gente que gostava de nós dois e tinham se preocupado, pessoas que acabaram se tornando importantes para mim.

Foi bom ter todos ali aquela noite, foi divertido, desde o colégio não me sentia tão bem e rodeada de pessoas que gostavam de mim.

Depois de dançarmos e bebermos muito, eu decidi fazer um discurso para todos.

— Sei que um mês atrás metade que está aqui nessa sala não me conhecia, mas quero agradecer a todos.– Falei, subindo na mesa de centro com uma garrafa de whisky em mãos.— Primeiramente quero agradecer ao Sirius – apontei pra ele — que me fez conhecer James Potter que provavelmente é o amor da minha vida. E também quero agradecer ao Peter que falou pra mim nunca desistir do James e eu não vou desistir; e a Lene que sempre esteve comigo e tem muita gente aqui, estou ficando envergonhada e sem graça... mas só pra concluir mesmo. Quero agradecer ao James, porque se não fosse por ele provavelmente as últimas semanas não teriam sido como foram. Mesmo com alguns desafios eu vivi, aprendi a não ter medo e eu quero ver o mundo ao lado dele.

Estavam todos tão bêbados que aplaudiram e assobiaram, fazendo uma barulheira enorme.

Tínhamos começado a beber a tarde e já eram quase onze horas da noite.

Eu que sempre critiquei os vizinhos barulhentos tinha me tornado eles e Sirius (o vizinho mais barulhento) estava no meu apartamento fazendo barulho.

Sirius se aproximou de mim e eu abaixei a cabeça para poder ouvir o que ele tinha a dizer, ele sussurrou rapidamente algo no meu ouvido.

— Fala alguma coisa sobre amor aí, tô sentindo que a hora é agora, me ajuda aí, Lily.

Sorri.

— O amor. Amor. Amar. Um mês atrás se alguém me pedisse para falar sobre amor eu não saberia o que dizer e falaria filosoficamente o que significa, mas nesse momento o amor é estar aqui, na companhia de vocês. O amor é quando você olha nos olhos de alguém e você só quer a pessoa, você vê seu mundo ali, diante dos seus olhos. O amor é quando você tem medo de perder aquela pessoa porque ela significa muito para você, significa tudo. O amor é cuidar, conquistar todos os dias e acima de tudo, nunca, nunca desistir de ninguém.

Falei aquilo olhando para James, sorrindo e vendo ele sorrir também.

Limpei algumas lágrimas.

— E cuidar de James Potter me fez conhecer o amor, o mais puro e belo amor e também algumas músicas, como essa que vou cantar.

Some say love, it is a river,
That drowns the tender reed.
Some say love, it is a razor,
That leaves your soul to bleed.
Some say love, it is a hunger,
An endless aching need,
I say love, it is a flower,
And you it's only seed.

Cantei desafinadamnete.

O que o álcool não faz, não é mesmo?!

Lene continuou o segundo verso da música comigo, parecendo empolgada em cantar.

It's the heart, afraid of breaking,
That never, learns to dance.
It's the dream, afraid of waking,
That never, takes the chance.
It's the one, who won't be taken,
Who cannot, seem to give.
And the soul, afraid of dying,
That never, learns to live.

E quando vimos, todos nós já estávamos cantando e eu estou falando absolutamente todo mundo: eu, Lene, James, Sirius, Remo, Peter e mais alguns amigos deles que eu não conhecia muito bem.

When the night has, been to lonely,
And the road has been to long.
That you think that love is only,
For the lucky and the strong.
Just remember in the winter,
Far beneath the bitter snows,
Lies the seed that with the suns love,
In the spring becomes the rose.

E quando chegamos no último trecho, Sirius pegou todos nós de surpresa, se ajoelhando no chão diante de Remo com uma caixinha de veludo vermelha em mãos, abrindo ela e declarando todo o amor dele naquele momento.

— O que você tá fazendo?– Remo murmurou, vermelho de vergonha mas com um sorriso no rosto.

— Remo, Remo Lupin. Quando eu te conheci eu estava levando minha vida pacata a diante e todos os dias eram iguais, mas depois de você tudo ganhou sentido e cor e o meu maior medo se tornou te perder, por isso eu estou aqui, diante de todos nossos amigos e dos figurantes ali do canto para te pedir em casamento. Eu te amo e não aguentaria ficar mais um único dia sem você, Remo, você aceita se casar comigo?



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