História Aqueles olhos - Mais e mais mentiras

Quando acordou horas depois a primeira coisa que Lucy viu foi o rosto de Maven essa era concerteza uma boa maneira de acordar pensou.

_ Como está o bebê ?

_ Fora de perigo mais você não pode fazer nem um esforço então nem  pense em sair daí.

_ Ficou aqui até agora ? 

_ O tempo todo.

_ Sua família deve estar procurando por você.

_ Eles ainda devem estar no abrigo provavelmente tem um bando de guardas atrás de mim, mas eles não estão em perigo a troca de tiros já acabou.

_ E como você está?

_ Bem Sara já deu um jeito naquilo.

_ Eu não ia aguentar perder você e o bebê em um dia acho que morreria de tanta tristeza.

_ Quem não ia aguentar ficar sem você sou eu, você é a única que me faz sentir alguma coisa que me faz querer ser bom só pra ti merecer a o meu lado.

Lucy pegou na sua mão e ele se aproximou pra lhe dar um beijo mas Sara interrompeu o momento dizendo :

_ Os guardas estão procurando por você é melhor ir agora eles ainda estão no corredor não vai ser bom que encontrem os dois assim.

_ Prometo voltar mais tarde disse dando um beijo em sua testa.

_ Nós  vamos estar esperando.

Sua família tinha acabado de sair do abrigo Cal parecia ter voltado de uma grande batalha sua avó estava nervosa e os seus pais discutindo o pai berrando mais do que nunca mas a mãe parou de discutir no momento em que o viu.

_ Onde você estava meu querido fiquei tão preocupada o que aconteceu com você disse olhando suas roupas manchadas de sangue.

_ Não foi nada esse sangue nem é todo meu mentiu sabia que ela saberia a verdade mais os outros ali não tinham como saber.

_ Por que não estava no abrigo como tem que ser gritou o rei.

_ Tinha que ajudar uma mãe e uma criança que sabia que precisavam de ajuda.

_ Podia ter morrido seu tolo imagine o que aconteceria se um Príncipe morresse na invasão da Guarda todos questionariam nossa força falou a avó.

_ É só nisso que você pensa pessoas morreram ou podiam ter morrido tem sangue pra todo lado disse um pouco abalado.

_ Já chega de discussões estamos todos muito exaltados com tudo isso que aconteceu mais não se preocupem os responsáveis por isso pagarão disse Elara.

_ Malditos vermelhos todos eles berrou Tiberias.

_ Muitos deles também quase perderam a vida pai nem todos tem haver com isso.

_ Isso não é  hora pra defender os fracos e oprimidos olhe a sua volta Mavey.

Maven olhou e viu Samson chegando.

_ Como estão todos vim assim que soube do que aqueles malditos fizeram.

_ Estamos todos bem primo somente um pouco exaltados falou Elara.

Cal fechou a cara quando lhe viu mas Samson sorriu pra ele depois olhou pra Maven preocupado.

_ E esse sangue na sua roupa é seu ?

_ Não mentiu novamente.

_ É bom que esteja bem fiquei preocupado.

_ Quero falar com você Samson em particular disse a mãe antes que ele o fizesse estava louco pra saber se tinha vindo pra lhe ajudar com o irmão.

_ É claro vamos.

Depois que os dois partiram Cal se aproximou perguntando: 

_ Foi atrás dela não é? 

 _ Não apressou se em negar.

_ Para de mentir Mavey e não se arrisque assim por ela novamente ou vou ter que dizer a o nosso pai.

_ É claro porque  você é o bom filho e o bom irmão disse o deixando sozinho.

Maven foi pro quarto de Samson o esperar voltar queria que a mãe não conseguisse fazer com que desistisse de o ajudar ficaria ali o tempo que precisasse até o primo cumprir sua promessa.

O tempo passou e nada dele chegar e quando estava quase dormindo na sua cama ouviu a porta e sentou se rápido.

_ A sua mãe está furiosa com a vinda do netinho ela até me deu um tapa por achar que não fui claro o suficiente naquela conversa que tivemos sobre não ter nenhum bebê a algum tempo atrás.

_ Sinto muito Samson.

 _ Quando elas dizem que vão tomar a pílula não é  pra você confiar devia ter dito isso antes agora já é tarde.

_ Você vai me ajudar ainda.

_ Demorou mas consegui convencer a sua mãe de que não apagar a memória do Cal não faria com que desistissem da criança so faria com que o escândalo viesse a tona.

_ Então ela não vai fazer com que se lembre denovo.

_ Não e vocês vão poder ficar juntos e ter o bebê mais ninguém nunca vai poder saber quem é  o pai dessa criança e você vai ter que ser um filho muito obediente se é que me entende.

_ Entendi  perfeitamente era verdade e apesar de não concordar com os termos resolveu não questionar nada agora.

_ Mistura isso na bebida do seu irmão e quando ele dormir eu entro na cabeça dele e faço tudo parecer um sonho.

_ Tá disse se levantando.

_Aonde vai ?

_Dar um jeito nisso.

_ Agora eu discuti por duas horas com sua mãe e ainda fui agredido.

_ E eu levei um tiro  quase perdi o meu filho fiquei dependendo do Julian Jacos fui  ameaçado duas vezes e agora estou sendo chantageado.

_ Tá legal vamos logo então eu espero no coredor você o distrai e quando ele apagar me chama.

Maven entrou no quarto do irmão com uma bandeija cheia de comida alguns minutos mais tarde e a deixou na sua frente.

_Desculpe por ter deixado você falando sozinho sei que está certo depois de tudo o que ouve hoje eu vi que não posso continuar insistindo em uma coisa que nunca vai dar certo apesar de nós dois nos amarmos nossas linhagens estão destinadas a se  odiarem o nosso amor é  impossível e só vai causar ainda mais sofrimento se  continuar com isso.

_ Que bom que entendeu que eu não quero prejudicar você só  quero que não passe a vida sofrendo por alguém impossível pra se encontrar a felicidade.

_ Quero que tudo volte a ser como antes e prometo que agora eu vou ser sincero de verdade e te contar tudo eu até trouxe o jantar aqui pra você pra nois podermos conversar a vontade.

_ Isso parece bom falou Cal lhe sorrindo antes de começar a comer e tomar o primeiro gole de suco.

Um tempo depois estava dormindo feito uma pedra e Maven chamou Samson que começou a murmurar algumas coisas e garantiu que amanhã ele acordaria sem lembrar do motivo da briga dos dois e ao menos se recordaria de já ter conhecido Lucy.

Ele foi dar a boa notícia a ela quando viu que Julian tinha saído não queria ter que responder as acusações dele agora já se sentia culpado o suficiente.