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História Are We Still Us? "woosan" EM REVISÃO - 14. Dawn shopping and broken heart. - História escrita por minhosmall - Spirit Fanfics e Histórias
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História Are We Still Us? "woosan" EM REVISÃO - 14. Dawn shopping and broken heart.


Escrita por: minhosmall

Capítulo 14 - 14. Dawn shopping and broken heart.


Fanfic / Fanfiction Are We Still Us? "woosan" EM REVISÃO - 14. Dawn shopping and broken heart.

Sábado. 00:00.


Após chorar durante horas seguidas eu adormeci sem nem perceber e só acordei agora, morto de fome. Vou até a cozinha e abro a geladeira vendo apenas uma vasilha com alguma coisa escrita, mas está ilegível. Talvez eu saia para fazer compras ainda hoje.

Coloco a vasilha no microondas para esquentar e me sento na cadeira enquanto espero o tempo certo para o que quer que seja que está lá dentro esquente.

E se eu chamar o Wooyoung para fazer compras comigo?

O microondas apita ao mesmo tempo em que alguém bate na porta e eu respiro fundo, decido por primeiro ir até a porta, vendo Wooyoung parado com as mãos nos bolsos da calça.

-Oi? -minha voz soa estranha e ele ri.

-Oi. -ele responde entrando e eu engulo em seco.

-O que você está fazendo aqui uma hora dessas? -pergunto e ele dá de ombros, me olhando um pouco desanimado com um sorriso meio triste.

-Você me pediu para voltar aqui então eu voltei. -ele diz e eu fico em silêncio, sou incapaz de dizer qualquer coisa -Mas se você quiser eu posso ir embora, eu não quero incomodar você. -ele fala e eu nego com a cabeça.

-Não. Eu só estou um pouco surpreso, eu pensei que você não viria aqui hoje. -falo e ele assente olhando para qualquer lugar menos para mim.

-O que foi? -pergunto e ele me encara com as bochechas coradas.

-Você está sem camisa. -ele diz e eu franzo as sobrancelhas.

-Você nunca me viu sem camisa? -ele nega com a cabeça e eu cruzo os braços, mordendo o lábio inferior.

Passo por ele sem dar muita importância para isso, estou morrendo de fome para passar mais um segundo sem comer.

Me sento na mesa e ele se senta na cadeira em minha frente, me observando comer a lasanha que ele mesmo fez para mim mais cedo. Ofereço um pouco para ele e ele balança a cabeça, colocando os cabelos para trás.

-Eu vou fazer compras, quer ir comigo? -pergunto terminando de comer e ele franze o cenho.

-Compras uma hora dessas? -ele pergunta e eu assinto colocando a primeira louça suja desde o ano novo.

-Tem uma espécie de mercado vinte e quatro horas aqui perto, as coisas lá não são as melhores do bairro mas servem para o momento de agora. -falo e ele balança a cabeça mexendo nas próprias unhas.

Caminho até o quarto e pego uma blusa de frio, Wooyoung continua sentado no mesmo lugar com a cabeça abaixada, olhando para os próprios pés.

-Você vem? -pergunto e ele me olha, analisando se realmente vale a pensa sair as meia noite e vinte com a minha companhia.

Ele dá de ombros e se levanta, saindo do apartamento. O caminho até o mercado é silencioso e calmo, Wooyoung me deixou segurar sua mão durante todo o caminho e eu não sei se isso é um bom sinal. O céu está cheio de estrelas e o vento gelado indica que vai chover daqui a pouco.

Entramos no mercado e Wooyoung o analisa de forma descarada enquanto eu o puxo para andarmos logo, ele solta minha mão e me encara com as sobrancelhas franzidas e eu dou de ombros.



Wooyoung




San está pegando coisas para levar para casa já que ele não come nada além de nissin lamén desde só Deus sabe quando, e eu estou indo atrás dele em silêncio, esperando ele pedir minha opinião para alguma coisa.

-Wooyoung? -ouço alguém me chamar e olho para trás. -Meu Deus! Oi! -Chanwon me abraça antes que eu posso raciocinar direito e eu o abraço de volta, forçando um sorriso.

-Oi. -falo quando ele me solta e ele sorri para mim fazendo uma leve reverência.

-Como você está, meu bem? -ele pergunta e eu dou de ombros.

-Estou tentando lidar com a vida, e você? -pergunto olhando em volta e vendo San já parado no caixa com os braços cruzados.

-Eu estou bem, você veio sozinho? -ele pergunta e eu nego com a cabeça, vendo San sair porta a fora sem nem ao menos me esperar.

-Não, não inclusive eu preciso ir. -falo dando um beijo em sua bochecha, correndo um pouco desesperado atrás dele.

-San! San, espera! -grito e ele para olhando para mim, suas sobrancelhas estão franzidas e ele parece puto com alguma coisa.

-O que foi? Você não vai mais conversar com o Chanwon? -ele pergunta de forma irônica e eu respiro fundo.

-San, por favor, não começa. -falo calmo e ele sorri em deboche, chegando um pouco mais perto.

-Não começar com o que? Não faz nem um mês que a gente terminou e você já está se dando para outra pessoa. -ele diz rude e eu engulo em seco dando um passo para trás.

-Como é? Você está se ouvindo? -pergunto sentindo as lágrimas em meus olhos e ele revira os olhos.

-Ah, não me enche! Ou você acha que eu não sei que você foi correndo para os braços do Chanwon para dar para ele por que sabia que eu não te foderia mais? Sempre que a gente briga você vai embora chorando, atrás de outro que esteja disposto a te foder como eu te fodo.  -ele diz e quando eu vejo minha mão já atingiu seu rosto em cheio.

-Você é nojento! Ele não fez nada além de me cumprimentar e você está sendo extremamente ridículo a troco de quê? Você sabia desde quando tudo começou que eu era e infelizmente ainda sou apaixonado por você, então porque você me diz essas coisas como se eu não tivesse direito de ter sua confiança? -esbravejo com o rosto molhado de lágrimas e ele fica quieto, surpreso por me ver gritar no meio da rua vazia. -Eu estava tentando esquecer o que você me disse para continuar ao seu lado, mas você jogou tudo fora de novo, eu não aguento mais ficar no mesmo lugar que você. Você é vazio por dentro e só se importa consigo mesmo, eu não aguento mais ouvir você me dizer coisas horríveis por absolutamente nenhum motivo! -falo sentindo meus olhos se encherem cada vez mais e ele franze as sobrancelhas.

-Espera, você "estava"? Você não pode me deixar assim de novo. -ele fala e eu balanço a cabeça me afastando.

-Sim, estava. E sim, eu posso te deixar por que eu estou, definitivamente, desistindo de nós. -falo sentindo o choro me atingir enquanto caminho para longe dele.

Indo casa com o coração partido pela pessoa que eu insiste em chamar de amor.


To be continued...



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