História Armadilha do destino - Descobertas

-Para casa do Park, ele vai voltar. 

Foi difícil mais conseguiu levar o Jeon.

****

Jimin correu por entre as barracas e se escondeu atrás de uma, a senhora lhe sorriu e o cobriu com uma lona o alfa que o perseguiu passou por ele e não o viu, o cheiro forte dos frutos do mar impediram o Kim de encontrar a essência de Jimin, em grande parte porque Namjoon não era intimo de Jimin e o mesmo que fosse o cheiro do omega tinba algo diferente que ele não conseguia identificar.

Jimin esperou um pouco e a senhora foi até ele, a mulher lhe sorriu carinhosa e com um tom de complicodade sussurrou que já podia sair e foi o que ele fez correu novamente.

As pernas não obedeciam tinha seguido pela praia e a areia deixava seus pés pesados, foi então que o cansaço o venceu, sentou próximo a uma pedra grande encostou nela fechando os olhos, respirando com dificuldade o coração explodindo no peito e uma dor terrível de cabeça.

- Vamos descansar um pouco - Passou a mão na barriga - Apenas um pouco...

***

A mochila do ômega assim como os exames estavam caídos na frente do portão.

- Vamos esperar aqui. - Namjoon falou assim que chegou ao pequeno portão.

- Certo - Jeon responde contrariado afinal sua intençao era procurar Jimin na feira e claro acabar com o alfa abusado que abraçava seu esposo com tanta intimidade.

O kim sentou no banco na varanda da casa observando enquanto o Jeon recolhia as coisas do esposo. Ele estava frustrado pelo omega ter fugido de si, mais o amigo ia além estava furioso e vasculhava a mochila do Park.

- Tem a chave, vamos entrar.- Disse ao encontrar o chaveiro e examinar as chaves brilhantes.

- Entrar? - A surpresa foi palpavel na voz de Namjoon que não estava inclinado a entrar na casa de alguem sem o proprio dono.

- Claro que vamos entrar!  Essa é a casa do meu ômega!

Seguiu até a porto e testou a chave, por coincidência a primiera foi a certa, deu uma ultima olhada para o amigo antes de entrar sem esperar a decisão do Kim.

A pequena casa era modesta, uma sala e cozinha conjugada o quarto e um banheiro para onde o Jeon foi lavar o rosto.

Namjoon andou pela casa e nada indicava que o ruivo vivia ali com outro, abriu a porta do quarto e ficou imóvel olhando o interior do cômodo, Junhkook veio em sua direção com uma toalha pressionada contra o corte no rosto.

- O que foi Nam? - Parou ao lado do Kim ficou com a boca aberta assim como o mais alto.

O quarto era composto por uma cama de solteiro uma cômoda e um pequeno guarda roupas e ao lado da cama estava o motivo do choque, um berço novinho todo preparado para a chegada de um bebê, Namjoon foi até a cômoda abriu a primeira gaveta que estava cheia de roupinhas. Lembrou do rosto assustado das mãos protegendo a barriga e claro o cheiro doce que o ruivo tinha.

- Um bebê! - Os lábios disseram ainda chocado - Jimin está grávido!

A afirmativa tirou Jeon do transe que estava, ele voltou para sala revirou a sacola que tinha o nome de um hospital.

- Jungkook o Jimin está grávido? - O kim estava a seu lado perguntando o que ele mesmo não sabia.

- Não. Não sei.  - Os exames em suas mãos o responderam as dúvidas, ele entregou para o amigo.

- É uma ecografia, ele está de quase quatro meses.

Jungkook sentou pesado no sofá levou a mão aos cabelos, apertando os dedos contra o coro cabeludo os estragando em um movimento repetido tenta assimilar a informação ressem descoberta 

- Ele fugiu e ainda por cima grávido daquele cara! - Cuspiu as palavras com raiva.

- Não tenho certeza. Já olhou para a casa?

Namjoon quis trazer o amigo para a realidade que ele estava vendo ali porem onoutro lhe lançou um olhar incrédulo.

- Olhar o quê? Que esse traidor vive feliz esperando pelo...filho de outro- A palavra era amarga e lhe custou dizer, apertou as mãos em punhos fechados.

- Não. A casa só tem o cheiro do Park, e nenhum sinal que outra pessoa fora ele tenha estado aqui. - Fez uma pausa entregando a imagem do feto para o outro - Quatro meses tem o bebê. Faz apenas dois que ele fugiu.

As palavras bateram com força no Jeon, e com elas a lembrança dos últimos dias que tinha estado com o esposo das perguntas constantes sobre ter filhos e do constante enjoo que o ruivo tinha.

***

Hoseok continuou procurando sem sucesso ninguém sabia do ômega ou não queriam dizer, por fim a feira estava praticamente vazia as últimas barracas fecharam e o loiro caminhou por mais algumas quadras chegando na praia, estava escuro talvez Jimin tivesse voltado para casa esse pensamento o fez gelar o Jeon devia estar lá a espera do ômega.

-Sou um idiota! -Gritou e começou o caminho de volta para a casa, estava com raiva do marido do Park e com mais raiva e si mesmo por aceitar a provocação e brigar e agora a raiva se transformava em desespero. 

Se o marido foi capaz de jogar Jimin no chão o que faria se estivesse sozinho com o omega.

Um garotinho correu em sua direção, ele quase caiu para segurar o Jung.

- Tio, tio me ajude!

Apesar de confuso e assustado o menino o arrastou na direção de uma rocha na areia da praia.

- Calma - Falou, mais o menino continuava puxando sua mão.

- Aqui tio. Me ajuda! - Parou ao lado de uma rocha e apesar de escuro pode ver a pessoa caída ao lado

- O professor ... - O pequeno chorava - Eu chamo e ele não acorda.

Hoseok se próximo e reconheceu o Park de imediato o ômega estava inconsciente apoiado na rocha as pequenas mãos sobre a bariga um ato protetor.