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História Arrhythmia - 005 - Something In The Way You Move - História escrita por arrhythmia - Spirit Fanfics e Histórias
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História Arrhythmia - 005 - Something In The Way You Move


Escrita por: arrhythmia

Notas do Autor


eu particulamente, amei esse capítulo e espero q vcs amem tanto quanto eu pOR FAVOR COMENTEM x@greyanatoms

Capítulo 5 - 005 - Something In The Way You Move


Chapter 005 – Something In The Way You Move – Scarlet’s POV

Lexie estava sentada em algumas mesas mais a frente da minha. Seus olhos estavam focados em alguns livros que ela lia compulsivamente, mal piscava. Não sabia de onde tirar coragem para ir me desculpar. ‘’Você pode fazer isso Scarlet, é pelo Mark.’’ Deixei esse pensamento em mente e levantei-me indo até sua mesa. Ignorei minha vergonha e resolvi falar alguma coisa.

 

- Lexie, posso falar com você? – Pedi, minhas pernas tremeram por alguns segundos.

Lentamente ela levantou o rosto dos livros. Olhou-me de cima a baixo, eu tinha ideia do que ela estava imaginando. Ela devia estar odiando respirar o mesmo ar que eu. Vi seu peito se inflar de ar, ela soltou-o lentamente e fechou os olhos antes de responder.

- Tudo bem. – Cedeu, cruzando os braços embaixo dos peitos.

- Eu queria... – Antes que eu pudesse terminar a frase ela me cortou.

- Eu sei que você vai se desculpar, não precisa. Eu não tinha direito nenhum de ficar brava, nós terminamos. – Seu rosto ficou tão triste que minha vontade era coloca-la em meu colo. – É normal que ele queira seguir em frente, eu tentei fazer isso com o primeiro homem que encontrei no Joe’s. – Ela falou tão rápido que eu mal podia acompanhar. Era uma mania que ela tinha, sempre falava assim quando ficava nervosa. Mark havia me contado isso enquanto desabafa sobre o amor que sentia por aquela garota.

- Esta tudo bem ficar brava Lexie. – Permiti-me sentar na mesa. – Você o ama.

- Mas nós não damos certo, somos muito diferentes. – Bufou, jogando todo cabelo para trás como se estivesse com calor.

- Seria entediante se vocês fossem iguais. – Comentei e consegui arrancar um breve sorriso dela. – Dá mais uma chance para ele, para vocês.

Ela não disse nada, eu quase podia pegar seus pensamentos e sentimentos no ar. Lexie lutava com todas as suas forças para não ceder ao amor por Mark, isso estava matando-a.

- Eu nem posso por em palavras o quanto ele te ama. – Continuei. Eu iria convencê-la. – Mark chega a ser chato quando se trata de você. Lexie para cá, Lexie para lá. 24 horas por dia. Por mais que ele não demonstre isso para você, ele demonstra para mim. Eu o conheço desde que somos crianças por isso estou te dizendo isso, confia em mim.

- Como posso confiar se encontrei vocês só de roupa íntima no apartamento dele? – Levantou as sobrancelhas, desafiando-me.

- Não vou mentir para você que dormimos juntos naquele dia, mas não estava em nossos planos. Isso sempre aconteceu. Quando você chegou estávamos apenas tendo mais uma de nossas conversas, sobre você por sinal. – Tentei ser o mais sincera possível, a garota era difícil.

- Vocês conversaram sobre mim enquanto transavam? – Ela parecia assustada, foi um pouco engraçado.

- Não, meu deus, não é isso. – Boa Scarlet, sua idiota. – Nós temos essa mania de ficar apenas de roupa íntima e jogar conversa fora, inocentemente, eu juro. Quando você saiu de lá, ele ficou tão desolado por você ter visto aquilo que perdeu a cabeça e acabamos transando. – Suspirei. – Mas esquece isso, ou tente. Pense no que te falei ok? Se mudar de ideia ou se não mudar, de qualquer forma, apareça na festa dele, dê esse presente para ele, para vocês, sejam felizes de novo, Lexie. Vocês se amam.

Ela nada disse, apenas concordou com a cabeça antes que eu me levantasse. Sorri sem mostrar os dentes e sai do refeitório. Respirei fundo com o alívio de quase dever cumprido. Estava quase certa de que tinha convencido ela.

- Então, falou com ela? – Meredith apareceu do nada, como ela fazia isso?

- Falei. – Relaxei os ombros. – Sua vez agora?

- Sim. – Olhou para onde a irmã estava sentada. – Espero não ter que arrastá-la até aquela festa pelos cabelos.

- Se precisar, posso ajudar. – Ofereci.

- Você leva as cordas. – Rimos e então, ela foi falar com a irmã.

 

Comecei a andar pelos corredores, repassando mentalmente tudo que tinha que fazer durante o dia. Haviam algumas pequenas cirurgias para fazer, separei as de maior porte para o outro atendente de cardio para eu pudesse comparecer na festa de Mark, eu havia prometido. Daria alta para alguns pacientes, acompanharia os pós-operatórios e iria procurar alguns tópicos que mais futuramente se tornariam mais uma de minhas pesquisas.

 

Perdi a linha de raciocínio quando avistei Owen apoiado no balcão. Ele estava absorto em prontuários. Seu corpo esguio curvava-se um pouco em direção a superfície branca, a luz do hospital parecia refletir nele. Gritei mentalmente com minhas pernas para que elas não corressem até ele. Até o movimento que ele fazia com a mão para escrever estava me tirando do sério. Meu coração palpitava a cada vez que eu podia ver seu peito descer e subir com sua respiração. Parecia que a qualquer momento eu abriria a boca e começaria a babar. Nem notei quando ele virou-se, encontrando-me ali. Começou a caminhar até mim.

 

- Scarlet. – Ouvir sua voz falando meu nome, era como se alguém batesse na minha cara.

- Owen. – Minha voz estava mais trêmula que minhas mãos que eu escondia no jaleco. Por que eu ficava tão nervosa perto dele?

- Te vejo hoje na festa do Mark? – Perguntou, fechando o prontuário e guardando a caneta.

- Com certeza. – Sorri. – Estarei lá, eu e a tequila. Sempre estou com uma tequila. Não que eu seja uma bêbada nem nada do tipo, mas eu gosto muito de tequila. Você não ama tequila? – SCARLET HILLS CALA A BOCA! Ele com certeza estava me achando uma retardada. Acontece que depois daqueles quase beijos, do pesadelo e do abraço, ficar perto dele era tão bom que eu poderia perder o controle e agarrá-lo a qualquer momento, na frente de todo mundo.

- Prefiro uísque, então estarei lá, eu e o uísque. – Imitou minhas palavras e não pude deixar de rir. Ele também riu. POR QUE ELE FEZ ISSO? Ele parecia saber que quando ele sorria, eu perdia as estribeiras, e fazia de propósito. Estava na beira do precipício, pronta para pular de cabeça em Owen, e ele parecia esta me atraindo cada vez mais. – Talvez lá a gente continue de onde parou.

 

Pronto, agora com certeza eu havia me jogado do precipício em um perfeito mortal de costas em Owen. Se ele não saísse de perto de mim agora, eu ia atacar. Ele apenas sorriu, tentei sorrir de volta mas eu estava tão nervosa, que meu sorriso deve ter ficado algo estranho, como se eu estivesse tendo um AVC ou alguma coisa do gênero. Finalmente, ele se afastou e pude respirar até encontrar minha paz de espirito novamente.

 

Eu e Amy nos arrumamos na sala dos atendentes, ambas havíamos tido pequenas complicações em nossas últimas cirurgias do dia. Estava quase pronta, faltava apenas um pouco de perfume. Mentira, não pouco, muito perfume.

 

- Relaxa, Owen vai notar que você está lá, não precisa de tanto perfume. – Amélia caçou, olhando-me de cima a baixo. – E com certeza ele vai notar que sua bunda estará lá, onde foi que você comprou essa calça? Estou precisando de uma dessas.

- Vamos logo. – Ri, puxando-a pelo braço para fora da sala.

 

Nos divertimos no caminho até a casa do Derek, ainda teríamos que atravessar a balsa, mas ainda era cedo, a festa estava apenas começando. Logo chegamos no Derek. A casa estava toda iluminada, antes mesmo de estacionarmos o carro a música já podia ser ouvida, vinha do lado de fora da casa, do grande deque que Derek havia construído. Caixas de som estavam espalhadas, músicas animadas que eu e Amy costumávamos dançar nas festas tocavam em um volume extremamente alto. Eu sentia faltava de minha época na faculdade, quando dançava em cima das mesas até cair. Saímos apressadas do carro, eu louca por álcool e Amélia louca por sua água com gás.

 

- Ela não vem. – Arizona repetiu pela milésima vez.

- Ela vem. – Eu e Meredith falamos juntas, em seguida, viramos cada uma sua terceira dose de tequila.

- Ela chegou. – Callie quase explodiu de alegria quando a viu na porta.

Mark ainda não havia notado que Lexie estava ali, então resolvi dar uma ajudinha. Fui até onde ele estava, conversando com Avery.

- Feliz aniversário. – Sussurrei em seu ouvido na hora que ele viu Lexie entrar.

Ele não conseguia parar de olhá-la, com certeza estava surpreso. Dei um empurrão em suas costas para que ele tomasse uma iniciativa. Quando chegou perto dela, os dois ficaram se encarando por longos minutos, aquilo estava me matando. Todos na festa estavam esperando por algum movimento, uma briga, uma palavra. E logo aconteceu. Lexie pulou em seu colo, abraçando seu pescoço com força. Mark fez o mesmo, agarrando sua cintura como se não fosse mais deixar ela sair nunca. Ele afundou o rosto em seu pescoço, como se sentisse saudade daquele contato. Segurei-me para não chorar com aquela cena. Os dois se soltaram e todos deram seus gritos de felicidades. Eles caminharam para um lugar mais reservado onde pudessem conversar.

 

- Ele não vem. – Repeti deixando Amélia mais entediada ainda.

- Owen vem Scarlet. – Revirou os olhos. – Ele é o chefe, não é fácil sair assim, daqui a pouco ele está aqui. – Tentou me acalmar. Na verdade ela queria que eu parasse de falar a mesma coisa, como um disco furado. – Vem, vamos dançar.

 

Amélia puxou-me para onde pudéssemos dançar. Callie e Arizona nos acompanharam, assim como Meredith e Lexie, que agora esboçava um sorriso, de dar inveja, no rosto. Todas pareciam feliz e senti-me acolhida com elas ali. Talvez, eu finalmente tenha encontrado minha família. 

Owen’s POV

Cheguei mais do que atrasado na festa de Mark. Chefiar aquele lugar não era nada fácil. Meu corpo todo estava tenso, precisando de um uísque duplo. Sentei-me ao lado de Derek e bebi um pouco de meu copo, sentindo o líquido queimar minha garganta. Automaticamente, dei uma relaxada. Meus olhos estavam ávidos procurando por Scarlet, ela disse que estaria ali, e claro, sua tequila também estaria.

 

- Ela está ali. – Derek apontou para a amiga que dançava.

- Que? – Eu estava confuso, como ela sabia que eu procurava ela?

- Eu sei que estava procurando por Scarlet. – Ele apenas riu. – Todos nos hospital sabem de tudo.

- Sempre me esqueço disso. – Tomei mais uma dose.

 

Nunca havia alguém dançar como ela. A música parecia guiar seu corpo para fazer os movimentos certos. Eram provocantes mas não vulgares. Ela era sexy. Ela era gostosa. Ela era linda. Eu queria passar minha mão por todo seu corpo, sentir sua pele na minha e beijar aquela boca que desejei desde o primeiro momento que ela sorriu para mim. Eu parecia um bobo pensando nessas coisas. Apenas, inevitável. Eu havia me sentido assim apenas por uma mulher, uma que havia ido embora para sempre. Eu precisava seguir em frente. Ela parecia ser a certa, eu queria que ela fosse a certa. Ela girou enquanto rebolava o quadril com perfeição, os braços a cima da cabeça. Seus olhos encontraram o meu, ela sorriu provocante, como se me chamasse para junto dela. Scarlet não usava mais a jaqueta, que estava jogada aos seus pés. Vestia uma regata justa em seu tronco, deixando-a ainda mais atraente. O suor começava a transparecer em seu rosto, ela ofegava enquanto se mexia. Ela realmente gostava de estar ali, de estar dançando com as outras médicas, ela parecia se sentir em casa. E depois de muito tempo, eu começava a me sentir assim novamente.

 

- Vai falar com ela logo. – Ouvi a voz de Mark atrás de mim. – Não sabe o que esta perdendo. – Deu um tapinha em minhas costas.

- Como assim? – Perguntei mas já era tarde demais, ele já estava junto de Lexie, dançando. – Eles já...

- Sim, desde que se conhecem. – Derek deu de ombros comendo algum aperitivo. – Mas não se preocupe, Mark já tem alguém.

Levantei-me, bebi mais uma grande dose do caro uísque que Derek havia comprado para a ocasião. Peguei minha jaqueta, o celular e as chaves do carro.

- Onde vai? – Perguntou confuso, eu havia chegado a pouco menos de meia hora e já estava de saída.

- Parar de perder tempo. – Foi só o que falei antes de começar a digitar algo no celular.

 

Scarlet’s POV

Estava empolgada com a música, principalmente depois que vi Owen lá. Comecei a dançar com muito mais vontade. Queria provocar, queria que ele me desejasse. Quando virei novamente no intuito de vê-lo, ele não estava mais lá. Foi como receber um balde de água fria direto na cabeça. Para onde ele foi? Meu celular vibrou no bolso de trás da calça. Havia deixado lá caso houvesse alguma emergência no hospital. Era uma mensagem de Owen que dizia: 911. Rapidamente, juntei minha jaqueta do chão, vestindo-a imediatamente.

 

- O que houve? – Amélia perguntou quando viu que eu estava preparada para sair.

- Owen mandou um 911. – Falei preocupada, estava um pouco alterada, ele com certeza sabia disso, mas devia ser muito grave para ele ter me chamado.

- Ok, qualquer coisa me chama. – Assenti e sai correndo até o carro.

 

Estava realmente frio. Podia ver as nuvens brancas se formarem quando eu soltava a respiração. Owen estava lá onde os carros estavam estacionados. Seu corpo estava apoiado em sua caminhonete. Encolhia-se por causa do frio e não parecia nem um pouco apressado para ir até o hospital.

 

- O que está acontecendo? – Perguntei desconfiada, apertando mais minha jaqueta contra meu corpo.

 

 Ele nada disse. Quando percebi, nossos corpos estavam juntos, eu prensada contra o carro que estava atrás de mim. Suas mãos eram ágeis, como mãos de cirurgiões devem ser. Uma delas estava ao redor da minha cintura, por baixo da jaqueta. A outra puxava-me pela nuca, em direção ao seu rosto. Segurei-o pelo colarinho da jaqueta. Um olhar foi trocado, aquele silêncio que só quem presencia sabe o que significa se formou. Um silêncio bom, um silêncio que diz muita coisa. Segundos depois, finalmente, sua boca beijou a minha. Seu hálito quente invadiu minha boca, esquentando-me por inteira. De repente, o frio havia ido embora, ele era quente. Apertei mais meu corpo contra o dele, querendo mais contato, querendo mais de seu calor. Agarrei sua nuca com força, não queria deixa-lo ir nunca. Sua boca era cada vez mais rápida, aproveitando-se de meus lábios. Nossas línguas deslizavam umas nas outras. Meu corpo pedia por mais que aquilo, queria muito mais que um beijo. Parecia tão errado, tão precipitado, mas eu gostava do errado, sempre gostei. Antes que eu percebesse, ele desceu suas mãos até minhas nádegas, puxando ambas para cima, fazendo-me chocar contra sua pélvis. Ele também queria mais. Paramos quando a falta de ar fazia nossos pulmões latejarem. Juntamos nossas testas e assim ficamos, ofegantes.

 

- Por que o 911? – Questionei, nossos corpos ainda se mantinham juntos.

- Só queria que você viesse rápido. – Deu-me um longo selinho.

- Vamos sair daqui. – Falei firme, ele concordou e entramos em sua caminhonete.


Notas Finais


AI ESPERO Q TENHAM GOSTADO ahahahhahahhahahahaha x@greyanatoms


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