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História As aventuras de Harry Potter - Para o alto e avante - História escrita por duds_t23 - Spirit Fanfics e Histórias
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História As aventuras de Harry Potter - Para o alto e avante


Escrita por: duds_t23 e JamesPotterWeasley

Notas do Autor


Boa leitura ⚡

Capítulo 23 - Para o alto e avante


Fanfic / Fanfiction As aventuras de Harry Potter - Para o alto e avante

O mês de agosto havia passado voando entre muitos aniversários e comemorações, como o de Gina e dos irmãos de Harry, foram as oportunidades de todos os amigos se encontrarem antes da volta as aulas, e como sempre foi muito agitado e animado para todos eles, mas as férias haviam acabado e o dia 1 de setembro chegou novamente.


-Pegou todas as suas coisas? Não vou ficar enviando tudo pelo correio hein! -Lilian Potter dizia ao filho mais velho que já estava dentro do carro junto com os pais, seus irmãos haviam ido passar a noite na casa dos tios e todos já haviam se despedido no jantar da noite anterior.


-Peguei mãe! -Harry dizia pela terceira vez.


-Ela vai te mandar as coisas pelo correio de qualquer jeito caso você tenha esquecido. -James disse sorrindo ao filho.


-Eu sei -o garoto devolveu o sorriso idêntico de volta.


-Sabem que eu tô aqui não é! -Lily disse indignada. -Queria ver o que vocês fariam sem mim!


-Mae, tá passando muito tempo com o padrinho.


-E ainda me chama de dramática! É o fim -ela suspirou e a família riu.


-Vamos encontar os Weasley antes de passar para a plataforma? -James perguntou a mulher.


-Sim, vamos. Está animado para o segundo ano, querido? -a ruiva perguntou animada.


-Estou ansioso! -Harry estava mais ansioso do que a fala aparentava, ainda mais depois do pequeno encontro com o elfo doméstico em seu quarto do qual seus pais não sabiam, ele cogitava contar, mas não achava que era um boa ideia, ainda mais com Voldemort podendo estar solto em algum lugar por aí.


A viagem foi rápida, a família chegou na estação de King's Cross e foi em direção a parede em que deveriam passar para chegar na plataforma 9 3/4 esperando os Weasley. Não foi difícil identifica-los, um grupo de ruivos chegou perto deles na maior falação, mas ainda assim tentando ser discretos.


-Gina, querida, tem certeza de que pegou todos os livros? -Molly vinha perguntando enquanto se aproximavam dos Potter.


-Tenho mamãe, já disse! -a pequena ruiva revirou os olhos na resposta, Harry deu risada ao ver o ato.


-Rony você...


-Sim mãe, peguei tudo! Oi tia Lily e tio James -os ruivos cumprimentaram a família educadamente.


-Ela está perguntando isso desde ontem a noite! -Gina contou a Harry com uma expressão irritada mas mantendo o sorriso.


-Ela está perguntando isso a semana inteira -Rony corrigiu a irmã sussurrando, os três conversavam discretamente.


-Mamae está igual -Harry contou aos amigos.


-Merlim, estamos atrasados! -Lily falou olhando para o relógio.


-Andem crianças, podem ir indo antes que percam o trem! -Molly reforçou a todos.


Um a um foram atravessando a parede, todos os Weasley passaram, exceto Rony, Harry também havia ficado junto com James.


-Te espero do outro lado filhão -James passou correndo pela parede de modo dramático, típico de seu estilo.


-Vamos Ron, vamos perder o trem se ficarmos mais um segundo -Harry disse ao amigo.


-Então pare de falar! -Rony falou zombateiro e Harry mostrou a lingua para o amigo.


Os dois pegaram carrinhos que continham os malões e juntos passaram correndo pela parede. Ou pelo menos tentaram passar, sem sucesso, os carrinhos bateram na parede com força devido a velocidade dos meninos, as malas estavam todas no chão, assim como eles. Harry estava perplexo com o que tinha acontecido, eles não conseguiram passar pela barreira e chegar na plataforma, mas como isso aconteceu? Eles estavam exagerando ao falar que não podiam esperar mais um segundo, eles ainda tinham tempo para passar, mas simplesmente bateram na parede.


Os dois se encaram chocados e sem saber o que fazer, se a tentativa era não chamar a atenção, eles falharam muito.


-O que vocês dois pensam que estão fazendo? -Um guarda apareceu olhando os garotos, as malas e a gaiola de coruja de Harry jogadas no chão.


-É... desculpe senhor, perdemos o controle dos carrinhos -Harry disse já se levantando, assim como Rony, o homem não acreditou muito na história, mas passou reto.


-O que foi que aconteceu? -Rony perguntou a Harry, que também não fazia ideia.


-Nós batemos na barreira. Porque ela fechou? Ainda tínhamos tempo! Como vamos para Hogwarts agora? 


-Não sei Harry! Merlim, e agora?


-Ok, vamos pensar com calma. -calma era o que Harry não tinha muito no momento, seus pais deviam estar preocupados, mas não teria como eles passarem a barreira de volta agora, ela estava fechada! 


-O que acha do Noitibus Andante? -Rony sugeriu ao amigo, Harry havia pegado o ônibus bruxo duas vezes na vida, uma foi só por experiência e vontade de saber como era, não era tão agradável, mas seria muito útil na situação em que os dois se encontravam.


-É a nossa opção, nesse momento o trem já deve ter partido -Harry respondeu ao amigo, os dois seguiram ao lado de fora da estação com seus malões e a gaiola de Edwiges e ergueram a varinha, eles tinham a esperaça de conseguir pegá-lo e ir até Hogwarts sem mais surpresas, mas para eles isso era quase impossível.


-Porque está demorando tanto? Estou chamando certo? -Harry perguntou ao amigo.


-Ah não -Rony murmurou.


-O que foi?


-Papai contou a uns dois dias que o Noitibus está em manutenção por uma semana, o Ministério todo foi avisado, saiu até no Profeta, como não lembramos?


-Merda! Porque tudo tem que dar errado? -Harry em nenhum momento se lembrou da visita de Dobby e seu aviso sobre não ir para Hogwarts, e ele não lembraria disso tão cedo.


-Vamos perder o ano letivo se não formos logo, mamãe vai me matar! Nos matar, Harry, o que faremos! -Rony estava desesperado, os dois estavam. Harry só conseguia pensar no que a família devia estar pensando que aconteceu.


-Eu...


-Ja sei! -Rony disse um pouco alto demais pela excitação da ideia que veio em sua cabeça -Vamos no carro de papai! Lembra que contei que ele programou para voar?


-Rony, isso pode dar muito errado! Mas é a única opção que temos, e precisamos ir logo! -os meninos praticamente correram com as malas e a coruja nas mãos até o carro azul do Sr Weasley, eles estavam pedindo a Deus e Merlim para que o carro funcionasse, era sua última opção.


-Rony -Harry murmurou.


-O que? -Rony disse se sentando no banco do motorista e abotoando o cinto.


-Você sabe fazer essa coisa funcionar? Nunca dirigimos na vida!


-Eu sei ligar! E bom, estaremos voando, acho que não tem como bater em algo no céu -Rony respondeu um pouco nervoso ao amigo.-Se Hermione estivesse aqui ela nos mataria.


-Gina também -Harry sussurrou pensando no que a garota o diria quando soubesse disso. -Não podemos simplesmente voar, os trouxas veriam!


-Papai criou um botão para deixá-lo invisível! Acho que mamãe não sabe disso...


-O Ministério vai saber que usamos magia! -Harry começou a pensar nas consequências daquilo, mas não em todas.


-Os bruxos menores de idade podem usar em emergências, estou considerando que essa seja uma! -Rony disse ao amigo enquanto ligava o carro e apertava o botão de invisibilidade, eles não sabiam onde estavam se metendo, só sabiam que precisavam chegar na escola independente de como.


Eles começaram a andar e o carro subiu no ar.


-Tem certeza de que está invisível? -Harry perguntou ao amigo um pouco inseguro, uma coisa era voar em uma vassoura no qual ele tinha total controle, outra era estar voando num carro no qual ele não tinha certeza de até que ponto ele funcionaria e não tinha controle sobre ele.


-Eu sinceramente espero que sim -Rony suspirou, os dois estavam mais calmos quando estavam a uma distância considerável da terra firme.


– Temos que ver o trem para saber que direção vamos tomar – disse Rony.


-Desca um pouco para podermos ver! -o carro desceu pelas nuvens dando aos garotos a visão do trem de Hogwarts bem longe, pelo menos eles sabiam qual direção tomar, não tinham mais apenas um plano em branco.


– Rumo norte – disse Rony, verificando a bússola no painel. – Tudo bem, só vamos precisar verificar de meia em meia hora mais ou menos, segure firme... – E eles dispararam para o alto, furando as nuvens. Um minuto depois, saíram numa camada banhada de sol.


Num momento os dois se olharam e começaram a rir sem parar durante longos minutos.


-O que foi que fizemos -Rony perguntou entre uma risada e outra.


-Parece um sonho -Harry respondeu animado, ele pensou em como seus pais reagiriam aquilo, sua mãe surtaria, seu pai repreenderia mas riria daquilo depois, bom, ele já estava ali no céu e não tinha como voltar, teria que lidar com as consequências depois...


-Fred e Jorge ficarão com inveja! -Rony disse brincando.


-Ah sim, com certeza sim.


Eles verificavam regularmente a posição do trem durante o voo que os levava cada vez mais para o norte e, em cada mergulho abaixo das nuvens, descortinavam uma paisagem diferente. Londres não tardou a ficar muito para trás, os dois já estavam cansando daquilo e horas já haviam se passado, estavam quase perto de Hogwarts já, para a felicidade dos dois garotos.


-Ja estamos chegando não é? -Rony perguntou pela terceira vez em menos de trinta minutos, Harry também estava bem cansado, na viagem de trem as horas pareciam passar muito mais rápido do que ali sentado naquele carro. Até que a espera terminou.


-Ali, bem em frente! -Harry gritou quando viu as torres do castelo apareceram naquele céu banhado pela escuridão iluminado pela luz das estrelas e a lua, apenas a iluminação do castelo fazia com que ele fosse identificado tão rapidamente.


Mas como a alegria não dura muito, o carro começou a falhar e a velocidade diminuir.


-Ah não, por favor, agora não -Rony murmurou para o carro com a mínima esperança que ele pudesse ouvir e fazer alguma coisa.


-Rony -Harry sussurrou ao amigo, os dois entraram numa onda de medo. O carro desligou, bem no céu, minutos antes de chegarem ao chão do castelo.


– Epa! – exclamou Rony assustado. O carro começou a virar para baixo, o pouco controle que as crianças tinham havia acabado enquanto o Fordi Anglia se movia rapidamente em queda livre nos terrenos da escola, os dois estavam mais desesperados do que quando encontraram o cachorro de três cabeças no ano anterior, eles gritavam dentro do carro, Edwiges piava e quando a gaiola de movimentava.Rony largou de vez o volante e puxou a varinha do bolso traseiro. Harry nem se lembrava onde estava a sua, no malão ou no bolso.

– PARE! PARE! – berrou, golpeando o painel e o para-brisa, mas eles continuaram a mergulhar, o chão voando ao seu encontro...

– CUIDADO COM AQUELA ÁRVORE! – urrou Harry, atirando-se sobre o volante, mas tarde demais, a árvore já estava ali e não tinham tempo de sequer tentar direcionar o carro.


BANG.


A árvore se chocou no carro, ou melhor, o carro se chocou na árvore imensa que já estava nos terrenos da escola havia muito tempo.


-Você está bem? – perguntou Harry com urgência e preocupação na voz.

– Minha varinha – respondeu Rony com a voz trêmula. – Olhe a minha varinha.


A varinha estava quase partida ao meio, Harry olhou com pesar para ela e para o amigo.


-Pelo menos estamos vivos -Harry murmurou e naquele segundo ele agradeceu aos céus por estar vivo, só não garantiria que estaria vivo quando sua mãe soubesse, ou até mesmo Gina e Hermione, ah e tia Lene também, o garoto pensou que a lista de mulheres que iriam querer mata-lo depois disso era bem grande, ele não podia deixar de acrescentar a professora Minerva.


Antes que um dos dois falassem mais alguma coisa, algo bateu na lateral do carro, o movimentando


-O que é isso? -Rony disse com a voz falhando. Harry passou o olho por fora das janelas do carro observando o ambiente em que estavam e arregalou os homens quando tirou a conclusão que precisava.


-Ah não, ah não. Podia ser qualquer árvore, porque aqui? Valeu Merlim! -Harry começou a dizer enquanto o carro apanhava dos enormes galhos de árvore que saiam do tronco.


-Harry! -Rony gritava o amigo, tudo no carro chaqualhava, a coruja estava muito assustada, assim como os garotos.


-Batemos no Salgueiro lutador, Ronald, no Salgueiro lutador! -Harry tentava explicar ao amigo, o carro se movimentava com as batidas que a árvore dava. -Da ré!


-Estou tentando...estou tentando! -ate que finalmente o carro se movimentou para trás, Harry não podia imaginar o estrago que o carro devia estar, eles dois estariam muito, muito encrencados, foram para Hogwarts só para serem expulsos.


-Essa – ofegou Rony – foi por pouco. Muito bem, carro. Obrigado.

O carro, porém, chegara ao limite de suas forças. Com dois fortes trancos, as portas se escancararam e Harry sentiu o banco deslizar para um lado. No momento seguinte ele se viu estatelado no chão úmido. Pancadas fortes lhe informaram que o carro estava ejetando a bagagem deles da mala; a gaiola de Edwiges voou pelos ares e se abriu; ela soltou um guincho raivoso e voou veloz para o castelo, sem nem ao menos olhar para trás ela com certeza ficou magoada e brava com o dono e seu amigo. Então, amassado, arranhado e fumegando o carro saiu roncando pela escuridão, as lanternas traseiras brilhando com raiva até a floresta a dentro.


-Volte! Volte aqui! -Rony gritou para o carro.


-Não acho que ele volte tão cedo -Harry disse levantando do chão e recolhendo sua mala olhando assustado para o Salgueiro lutador e para onde o carro tinha ido. Que confusão arrumaram.


-Que sorte nós temos! Que sorte! -Rony disse zangado pegando suas coisas também. -Nunca gostei dessa árvore!


-Ela não me incomoda, a não ser que estejamos dentro de um carro e batemos nela -Harry suspirou lembrando da história do porque aquela árvore estava ali, pelo seu tio aluado e com certeza ele sabia que o tio ficaria ressentido quando soubesse da história toda, isso se Harry estivesse vivo até lá.


-Vamos – disse Harry cansado –, é melhor irmos logo para a escola... 


Os dois garotos entraram no castelo e puderam ouvir que a seleção ainda estava acontecendo, por meio de uma janela eles observaram a mesa dos professores.


-Ei Rony! Onde está o Snape? -o moreno perguntou ao amigo apontando para o lugar vazio na mesa dos professores com uma esperança corroendo por dentro.


-Vai ver ele está doente! – disse Rony esperançoso também.

– Vai ver ele foi embora – disse Harry –, porque não conseguiu o lugar de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas outra vez!

– Ou vai ver foi despedido! – disse Rony entusiasmado. – Quero dizer, todo mundo o detesta...

– Ou vai ver – disse uma voz muito seca atrás deles – está esperando para saber por que vocês dois não chegaram no trem da escola. -Harry não permitiu se arrepiar ao virar para trás e ver Snape parado ali, suas foram embora com a mesma velocidade com que o suor escorreu pela sua testa, agora sim eles seriam expulsos e Hogwarts acabaria para eles, seus pais ficariam decepcionados, a imagem já veio na sua cabeça. -Me acompanhem.


O professor chamou mais frio do que o clima que estava lá fora, os dois o seguiram até chegarem as masmorras, onde ele normalmente ficava e era sua sala.


-Entrem.Então – disse com suavidade fora do normal, a conta pronta pro bote – o trem não é bastante bom para o famoso Harry Potter e seu leal escudeiro Weasley. Queriam chegar acontecendo, não foi, rapazes? -Harry se conteu em revirar os olhos, nem havia comecado as aulas e o ódio pelo professor de poções já crescia mais.

– Não, senhor, foi a barreira na estação de King’s Cross, ela... -ele não deixou Rony nem começar a explicar, mais um motivo para o ranço aumentar. Harry se perguntava como sua mãe tinha sido amiga dele e se ele era insuportável assim desde sempre.

– Silêncio – disse Snape secamente. – Que foi que fizeram com o carro?


Ele já sabia do carro, claro, mas como? Os meninos trocaram um olhar assustado e o Snape logo continuou a falar.


– Vocês foram vistos – sibilou o professor, mostrando a manchete: FORD ANGLIA VOADOR INTRIGA TROUXAS. E começou a ler em voz alta: – “Dois trouxas em Londres, convencidos de terem visto um velho carro sobrevoar a torre dos Correios... ao meio-dia em Norfolk a Sra. Hetty Bayliss, quando pendurava roupa para secar... O Sr. Angus Fleet, de Peebles, comunicou à polícia...” Um total de seis ou sete trouxas. Acredito que o seu pai trabalha no departamento que coíbe o mau uso de artefatos dos trouxas? – perguntou ele, erguendo os olhos para Rony com um sorriso ainda mais desagradável. – Tsk, tsk, tsk... o próprio filho dele -e riu com escárnio.


Harry já estava assinando a sentença de óbito ali. Eles foram vistos, se ele não fosse expulso, já precisava se preparar pscologicamente para o berrador que receberia da mãe. E pior, descobririam que o Sr Weasley estava tornando objetos trouxas com feitiços, Harry se sentiu mal por tê-lo colocado naquela situação.


-Reparei que houve danos num Salgueiro Lutador muito valioso -Snape continuou murmurando.


-A árvore quase nos matou -Rony disse perplexo e Harry não pode evitar concordar.


-Si...


-Silencio. -o professor o cortou, Harry já até havia se acostumado com aquilo -Vocês não fazem parte da minha casa, um pena, teria decisões ótimas, mas não decido o que irá acontecer com vocês. Esperem aqui, buscarei quem tomara a decisão, uma expulsão no mínimo seria prazerosa.


Os dois sentaram na cadeira, nervosos olharam um pro outro, não ousaram falar nada, apenas ficaram com seus silênciosos pensamentos ruins de como seria ser expulso sem as aulas nem começarem.


Dez minutos depois, Snape voltou, era a Prof a McGonagall que o acompanhava. Harry já a vira várias vezes, mas ou se esquecera como a boca da professora ficava contraída, ou nunca a vira zangada antes. Ela ergueu a varinha no momento em que entrou. Os dois, Harry e Rony se encolheram, mas ela meramente a apontou para a lareira apagada, onde as chamas irromperam instantaneamente.


-Expliquem-se -eles estavam com medo daquela voz e da expressão decepcionada e furiosa da diretora da Grifinoria.


Harry começou a contar a história, Rony interrompia hora ou outra acrescentando alguns fatos, necessários ou não, diferente do Snape, a professora ouviu a história inteira sem interromper ou fazer questão de expressar algo.


– Por que não nos mandaram uma carta por coruja? Creio que você tem uma coruja? – disse a Prof a McGonagall, olhando para Harry com frieza.


Harry ficou branco e impassível, como, em nome de Deus e Merlim ele podia não ter pensando em algo tão simples, tão na cara, tão óbvio.


-Eu... merda, não pensei nisso professora.


-Olha a boca Potter -a professora se direcionou ao garoto em sua frente, tão idêntico ao pai -Obvio que não pensou, nem você Weasley.


Ouviu-se uma batida na porta da sala, e Snape, agora com a cara mais feliz que nunca, abriu-a. Parado à porta achava-se o diretor, o Prof. Dumbledore. O diretor estava mais sério do que todas as vezes que Harry já tinha o visto. Harry olhou por baixo do oclinhos meia lua do professor.


– Por favor, expliquem por que fizeram isso.


A história foi repetida mais uma vez naquela noite. Dumbledore ouviu tudo calmo e silenciosamente, Harry cogitou a pensar que se o diretor gritasse seria menos pior do que o silêncio, a expulsão estava mais perto a cada segundo.


-Vamos buscar as nossas coisas – disse Rony com a desesperança na voz, quase embargada, Harry o olhou e ficou quieto, pensando a mesma coisa.

– De que é que está falando, Weasley? – vociferou a Prof a McGonagall.

– Bem, os senhores vão nos expulsar, não é? – disse Rony. Harry olhou rapidamente para Dumbledore esperando uma resposta.

– Hoje não, Sr. Weasley – disse Dumbledore. – Mas preciso incutir em vocês a gravidade do que fizeram. Vou escrever às duas famílias hoje à noite. Devo também preveni-los de que se fizerem isto de novo, não terei escolha senão expulsar os dois.


Harry achou que nunca tinha respirado com tanto alívio quanto naquela hora, um peso saiu de suas costas, e outros apareceram conforme pensava nas broncas que levaria. Apesar das consequências futuras ele estava muito feliz.


Mas Snape não estava feliz, com certeza não estava, a amargura era presente em sua face assim como o ódio de seus planos não terem dado certo.


– Prof. Dumbledore, esses garotos zombaram da lei que restringe o uso de magia por menores, causaram sérios danos a uma árvore antiga e valiosa... com certeza atos desta natureza.


"Você odeia tanto essa árvore, esta protegendo porque? A vai se ferrar" Harry queria ter dito aquilo em voz alta, mas o respeito prevaleceu, assim como sua mãe o ensinou.


-A Prof a McGonagall é quem decidirá sobre o castigo dos meninos, Severo – disse Dumbledore calmamente, como sempre. – Fazem parte da Casa dela e portanto são responsabilidade dela. – E se virou para a professora: – Preciso voltar para a festa, Minerva, tenho que dar alguns avisos. Vamos, Severo, tem uma torta de abóbora deliciosa que quero provar. Bem vindos, crianças.


Eles saíram da sala deixando os garotos e a professora.


-Esta sangrando Weasley, é melhor ir a ala hospitalar -a professora falou firme, mas seu tom de voz era mais calmo.


-Não professora, está tudo bem.


– Professora, quando apanhamos o carro, o ano letivo ainda não tinha começado, por isso... por isso a Grifinória não deve perder pontos, deve? – Harry começou a falar antes da professor pensar em dizer algo sobre a punição, ele havia aprendido muito com seu tio Aluado em como burlar as regras, o moreno ficou observando-a ansioso.


A Profa McGonagall lançou-lhe um olhar penetrante, mas ele teve certeza de que ela quase, e tinha quase certeza que pensou nos seus tios e seu pai naquele momento, era típico deles sair das encrencas assim, uma pontada de orgulho passou pelos olhos da professora sem os garotos nem perceberem.


-Não tirarei pontos da Grifinoria -os dois respiraram aliviados. -Mas vocês terão detenções -aquilo era melhor do que começar o ano com postos negativados sem sombra de dúvidas. Só não seria melhor que a bronca de Lilian Potter.


– Vocês vão comer aqui e depois vão direto para o dormitório – disse ela. – Eu também preciso voltar à festa.

Quando a porta se fechou, Rony deixou escapar um assobio baixo e longo.

– Achei que estávamos ferrados – disse ele, agarrando um sanduíche.

– Eu também – disse Harry, servindo-se. -Tecnicamente estamos ... mamae vai ficar furiosa.


-Nem me diga, esqueceu que usamos o carro do papai? 


-Nos ferramos...


Os dois terminaram de comer e foram direto para o salão Comunal de sua casa, não sabiam que horas eram e não sabiam quem encontrariam no caminho.


-Senha -a mulher gorda estava na frente da porta de entrada do salão, era o detalhe que eles não se lembravam.


-Ah, e agora Harry? 


– Aí estão vocês! Onde se meteram? Os boatos mais ridículos... alguém disse que vocês foram expulsos por terem batido com um carro voador. -Hermione apareceu junto de Gina onde os meninos estavam.


-Onde foi que vocês de meteram? Sabem como mamãe e tia Lily quase enlouqueceram quando não atravessaram para a plataforma e não conseguiram sair pra procurar vocês? Tio James e papai iam procurar depois, mas entrei no trem e não sei o que aconteceu! Tem noção do quant...


-Tambem senti saudades maninha -Rony revirou os olhos e sorriu.


-Eatamos bem, não fomos expulsos, isso é importante -Harry sorriu para as duas garotas, Mione revirou os olhos mas sorriu levemente -Vamos entrar e contamos o que aconteceu pra vocês.


-Então você está dizendo que os boatos do carro são verdadeiros? -Hermione os olhou surpresa.


Os dois garotos sentaram com as meninas no sofá da sala Comunal e contaram toda a história, detalhe por detalhe, e diferente da professora, eles foram muito interrompidos na maioria das vezes para levar uma bronca ou uma possível solução óbvia para ter solucionado o problema .


-Eu não acredito que vocês foram tão irresponsáveis! -Hermione sibilou brava para eles.


-Tem noção que podiam ter morrido? -Gina também estava nervosa, as sardas ficaram mais visíveis diante do vermelho de suas bochechas.


-Podem poupar o sermão! -Rony falou um pouco emburrado.


-Esperem só amanhã, Dumbledore vai ter que aumentar as forças de proteção pra evitar tia Lily e mamãe de aparecerem aqui pessoalmente -Gina suspirou sorrindo pra eles que engoliram em seco, esse era um problema para o dia seguinte...


-Genial! -Lino Jordan apareceu pelo retirado seguido de Simas e Neville.


-Não acredito que vocês vieram num carro voador! -Neville ficou chocado, os meninos explicariam para ele depois que os olofotes saíssem tanto de seus enlaços, e Harry teve certeza que não seria a última vez que contariam aquela história.


-Vamos subir, já está tarde -Rony murmurou num pedido educado para os amigos se afastarem, eles já sabiam da história por cima mesmo e acharam um máximo, eles foram muito parabenizados.


-Ja estou indo -Harry falou para os colegas que subiram com Rony, ficaram apenas Hermione e Gina com ele.


-Poderiam ter mandado uma carta -Mione falou carinhosa para o amigo e Gina assentiu.


-Tia Minnie disse a mesma coisa -Harry sorriu maroto.


-É professora Minerva, Harry. Eu vou subir, está tarde de verdade. Vocês dois deveriam ir também. Boa noite.


-Boa noite! -a ruiva e o moreno falaram juntos vendo Hermione subir as escadas.


-Foi perigoso, indecente, irresponsável e muitas outras coisas, sabe disso -Gina disse novamente olhando para o garoto em sua frente. -E vocês inssistem em me deixar de fora -ela terminou com um sorrisinho de lado.


Harry soltou uma risada gostosa e observou o coração da pulseira dela, um presente que ele deu. Quando ele estava perto sabia que ficava mais vermelha e isso o deixava animado.


-Todos ficaram animados quando souberam do carro... -ela começou a brincar com uma mecha do cabelo.


-Depois que caímos na real, fiquei com peso na consciência, seu pai pode enfrentar algo no Ministério.


-Eu sei... mas eles resolvem isso, vocês entraram em desespero, só isso. 


-É...


-Mas não pense que não estou brava com você por isso! 


-Ah, eu sei disso ruiva -Harry abriu um sorriso enorme a menina, que revirou os olhos.


-Vamos subir, está tarde mesmo e amanhã você precisa de forças para aguentar as broncas. Boa noite Harry. -a garota beijou sua bochecha e subiu, ele fez o mesmo tomando a direção da escada oposta.


Naquela noite, Harry sonhou novamente com Voldemort e todos os ocorridos do ano passado.



Notas Finais


oii, como estão?

internet me fez chegar tarde, mas cheguei! gostaram do capítulo?

vocês não tem noção do quanto estou feliz com a quantidade de favoritos, acreditem! Muito obrigada, eu e meu parceiro agradecemos muito!♥️

se cuidem, se hidratem 💕
bjs de luz 🌼


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