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História As aventuras de Harry Potter - Visita a Hogsmead - História escrita por duds_t23 - Spirit Fanfics e Histórias
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História As aventuras de Harry Potter - Visita a Hogsmead


Escrita por: duds_t23 e JamesPotterWeasley

Notas do Autor


Boa leitura ⚡

Capítulo 48 - Visita a Hogsmead


Fanfic / Fanfiction As aventuras de Harry Potter - Visita a Hogsmead


-Como é que é? –Gina perguntou abismada assim que Harry chegou emburrado no Salão Comunal da Grifinória.

-Você não pode estar falando sério. –Rony abriu a boca.

-Foi realmente uma ordem direta? –Mione perguntou.

-Não estou brincando. –Harry bufou levemente. –Não posso ir a Hogsmead porque todos acham que Sirius está aqui por perto.

-O que não deixa de ser verdade. – Neville encolheu os ombros.

-Eu sei que ele esta, o vi, mas como se me impedirem de ir a Hogsmead mudasse algo, eles sabem que meu padrinho conseguiria me achar em qualquer lugar. –o garoto cruzou os braços.

-O que seus pais disseram sobre isso? –Gina murmurou se sentando ao seu lado.

-Que eu deveria cumprir as ordens mesmo sabendo que meu padrinho é inocente, não podemos levantar muitas suspeitas para ele.

-É complicado, cara. –Rony balançou a cabeça. –Quando as pessoas vão aprender a ver a verdade?

-Quando houver uma prova concreta, todos acreditam na primeira coisa que ouvem, não é surpreendente acreditarem que Sirius é culpado depois de uma mentira daquela ter saído no Profeta Diário. –Hermione comentou fechando uma bolsinha.

O Potter abriu um sorriso cansado.

-É melhor vocês irem, não quero que se atrasem e percam a diversão por minha causa.

-Tem certeza? Eu posso ficar... –Gina disse docemente.

-Jamais, ruiva, vão se divertir, sério, vou ficar bem.

Todos levantaram se despedindo e saindo em direção a Villa junto dos outros alunos do terceiro ano a diante.

-Essa cara de decepcionado é pelo o que mesmo? –Hallie chegou de mancinho perguntando.

-Não é como se você não soubesse.

-Alguém ai esta de mal humor. –Stella cantarolou.

-Vocês duas não tem mais o que fazer? O clima deve estar bom la fora.

-O clima deve estar bom em Hogsmead também. –Willian sentou distraidamente no sofá.

-Muito engraçado, maninho.

-Harry, você por um a caso sabe que cresceu com três marotos? –Hallie perguntou como se estivesse dando aulas para uma criança.

-O que isso significa?

-Ele é bem lerdo às vezes. –Stella revirou os olhos. –Você tem um mapa, tipo um mapa da escola toda que mostra as pessoas.

-E uma capa da invisibilidade, tipo uma capa que te deixa invisível. –Willian disse.

-Isso não é óbvio? –Harry franziu a testa.

-O que deveria ser óbvio era que você pegasse esses itens e fosse para Hogsmead, mas já que prefere ficar ai deitado, fique a vontade. –Hallie sorri e levantou saindo, o irmão e a prima foram logo atrás.

Harry ficou por alguns segundos pensando que foi burrice não ter pensado nisso antes, mas agora que tinha a idéia na cabeça estava tudo muito claro. E bom, o garoto sabia que o padrinho era inocente, então não perderia tempo se preocupando com o perigo que não existia.

Com o plano na cabeça, ele pegou o mapa e a capa dentro do malão e saiu da Comunal indo em direção a passagem da bruxa de um olho só, ele recordava que o pai e o padrinho já tinham falado muito dela e para onde iria.

Mais rápido do que ele imaginava já estava nas escadas que levava ao porão da Dedosdemel, devagar, ele abriu o alçapão passando a capa por todo o corpo e saiu da passagem.

– E traga mais uma caixa de lesmas gelatinosas, querido, eles praticamente levaram tudo... – disse uma voz feminina.

A Dedosdemel estava tão cheia de alunos de Hogwarts que ninguém olhou duas vezes para Harry.

Ele foi andando até ouvir vozes conhecidas.

-Acho que vou levar mais desses pro Harry. –Hermione disse.

-Ele vai gostar. –Gina comentou.

-Não é muito doce? Tia Lily disse que ele prefere o azul. –Rony disse.

-Prefiro mesmo. –Harry murmurou atrás dos amigos que deram um leve pulo assustados olhando para todos os lados. –Estou bem atrás de vocês coberto pela capa.

-Não acredito que você veio! –Mione sussurrou colocando a cesta no braço.

-Vamos pagar e sair daqui. –Rony disse e Harry foi os seguindo.

-Como conseguiu sair do castelo? Quer dizer, acho que já sei a resposta pra isso, mas como pensou nisso? –Gina murmurou.

-Na verdade não fui eu que pensei, depois conto... Onde esta Neville?

-Foi andar com Hannah. –Mione deu de ombros.

Logo depois de pagarem as compras dos doces, os quatro saíram da loja e passaram a andar por todo o vilarejo curtindo e brincando juntos.

– Ali é o Correio...

– A Zonko’s fica mais adiante.

– Podíamos ir até a Casa dos Gritos... ver de longe deve ser legal. –Gina comentou.

-Mais legal ainda será ouvir o que as pessoas acreditam sobre a casa. –Harry riu divertido.

-Ainda bem que veio, está sendo um máximo. –Rony disse animado.

-Achei que Hermione iria brigar comigo por desrespeitar as regras. –Harry encolheu os ombros.

-Bem, não há perigo algum, Sirius é inocente, então... apenas vamos nos divertir. O que acham de nos separarmos para darmos mais algumas voltas?

-Ruiva, ta afim de ir comigo? –Harry ofereceu sobre o olhar de gavião de Rony que, discretamente, levou uma cotovelada de Hermione.

-Claro, já cansei desses dois, acho que eles podem sobreviver sozinhos por alguns minutos. –ela sorriu sapeca indo na direção de Harry cruzando os braços com ele. –Até mais tarde!

-Tchau gente!

-Então a idéia foi dos seus irmãos? –ela perguntou depois de um tempo caminhando pelas ruas do lugar.

-Foi, eu nem tinha pensado nisso antes. –ele deu de ombros rindo e a olhando. –No sol suas sardas ficam mais evidentes, gosto delas.

-Você sempre diz essas coisas em momentos aleatórios. –ela sorriu olhando pra ele.

-Mas é verdade, gosto delas.

Ela olhou pra frente andando distraidamente assim como Harry. Os dois começaram a olhar ao redor e deram conta de que a maioria das pessoas estavam andando em casal durante o passeio, ao mesmo tempo os dois se olharam e as bochechas passaram a ter uma coloração avermelhada.

-Olha só para o Neville. –ela apontou com a cabeça, ele e sua namorada estavam numa lojinha de algodão doces e ele estava entregando dinheiro para o comerciante, sem deixar a garota pagar, como um verdadeiro cavalheiro. –Eles são fofos.

-Ela parece realmente gostar dela, fico feliz por eles. –Harry comentou animado. –Acho que Luna e Rolf estão indo pro mesmo caminho.

A corvina e o lufano estavam conversando animadamente debaixo de uma arvore provavelmente sobre suas crenças estranhas, o que incluíam criaturas mágicas do mundo todo e além.

-Eles são o casal perfeito, não tinham como combinar mais. –Gina disse puxando Harry para sentarem em um banquinho.

-As maluquices deles são compatíveis, sinceramente, não entendo muitas coisas dos assuntos dos dois. –Harry brincou com uma mecha do cabelo de Gina.

-Eu nem tento, sei que não vou conseguir. E aqueles dois ali. – a ruiva apontou para Rony e Hermione caminhando juntos sem rumo e milagrosamente sem nenhuma discussão, isso era raro quando Bichento estava por perto. –Aposto 15 galeões que ficaram juntos até o final do sexto ano.

-Eu aposto 20 que só ficarão juntos no sétimo. –Harry estendeu a mão na qual Gina apertou.

Eles se encararam por breves instantes até que Harry suspiou.

-Ruiva, nós temos que conversar.

Ele não poderia esperar mais, aquele era o momento certo e ele teria que ter coragem para se declarar.

-Sim –ela murmurou. –Nós precisamos...

-Então sobre...

-Não James, não vai comprar mais doces. –uma voz que Harry conhecia desde a barriga soou pela rua, o garoto trocou um olhar com Gina que entendeu o que estava acontecendo na hora e o ajudou a se enfiar embaixo da capa de invisibilidade.

-Prometo que conversamos depois, ruiva.

Ele começou a prestar atenção no que os pais estavam fazendo ali.

-Poxa Lils, era só mais um! –James respondeu.

-Era só mais um as outras três vezes. Estamos atrasados. –ela revirou os olhos carinhosamente.

-Tudo bem, amor, vamos logo, eles estão nos esperando. Estava com saudades desse lugar.

-Não é como se não viesse frequentemente, Jay. –ela deu risada indo atrás dele.

Com a capa bem grudada no corpo, Harry os seguiu.

Entrando no bar cheio de alunos, Harry viu para qual mesa os pais estavam se direcionando, bem no fundo afastada de todos que ali estavam, quase como se fosse uma sala a parte do estabelecimento.

Remo, Dumbledore, McGonnagal, Hagrid e Cornélio Fudge, Ministro da Magia, estavam lá quando os pais de Harry chegaram.

Ele achou aquele um encontro estranho, bem estranho para falar a verdade, mas depois de alguns minutos de conversa entre eles, Harry compreendeu o porquê deles estarem ali.

-Fudge, você tem que fazer algo. –Lily declarou séria.

-Você tem que tomar uma providência para esclarecer ao mundo mágico que Sirius é inocente! Todos aqui dessa mesa sabemos disso. –James disse determinado.

-Tenho que concordar, Ministro, Black jamais faria o que estão alegando que fez. –Hagrid defendeu colocando seu caneco de cerveja amanteigada na mesa.

-Não há o que fazer. Depois da fuga dele em Azkaban as desconfianças de que ele é culpado só aumentaram. –o Ministro balbuciou, Lily balançou a cabeça passando a mão no rosto num gesto nervoso.

-Todo mundo sabe que Sirius não aceitaria ficar nem um dia naquele lugar! –James disse exasperado.

-Tente entender isso, Ministro, ele jamais ficaria lá. –Remo reforçou a idéia.

-Conheço Sirius há anos, há muitos anos Ministro, e uma coisa que ele sabe ser fervorosamente é ser leal e verdadeiro em todas, repito, todas as situações. Ele não aceitaria ser preso por um crime que nunca cometeu e jamais cometeria. –Lily disse olhando em seus olhos.

-Sirius Black sempre foi impulsivo, Ministro, mas essas qualidades ele tem. –Minerva concordou. Dumbledore apenas analisava e administrava a conversa.

-Isso não é nenhuma justificativa! –Cornélio já estava com as bochechas vermelhas pela posição em que se encontrava ali.

Lily riu pelo nariz incrédula e o Ministro continuou falando:

-O dossiê enviado ao Ministério da Magia afirma que Sirius Black era o comensal anônimo que realizava trabalhos para Voldemort durante a Primeira Guerra Bruxa, e agora que ele fugiu de Azkaban só aumentam a convicção de que realmente era ele.

James cobriu os olhos com a mão respirando fundo.

-Não é ele. –Lupin declarou firmemente.

-Suspeitamos... –James começou a falar olhando de Remo para Lily. –Desconfiamos que o comensal anônimo é um velho conhecido meu e de Sirius, da época de Hogwarts, ele se chama Drake Stone.

Minerva e Dumbledore trocaram um olhar significativo.

-Fizemos ele ser expulso da escola e acidentalmente Sirius deixou parte do seu rosto desfigurado durante um duelo anos depois. –James explicou.

Harry nunca prestou tanta atenção numa história como naquela.

-Ele tem motivos suficientes para... fazer tudo o que anda fazendo. –Lily suspirou e James continuou.

-Esse comensal anônimo pode ser Drake, com toda certeza ele usaria máscara devido ao rosto marcado, além disso, esse comensal anônimo só passou a aparecer depois do duelo no qual ele causou e saiu ferido no rosto desaparecendo sem ninguém saber o que houve com ele.

-Não tem como ser mais suspeito Ministro. –Hagrid concordou.

Cornélio ouvia negando a cabeça algumas vezes e apenas observando em outras, Harry sabia que aquelas eram informações sigilosas na qual ele nunca soube de nada.

-Não acho muito válido. –Fudge disse.

-A única pessoa que seria capaz de fazer esse dossiê que não fosse Drake Stone é Pedro Pettigrew que esta desaparecido desde que nos entregou para Voldemort. –Potter afirmou.

-Mas nós duvidamos que Pettigew se arriscaria sendo esse covarde e sem motivos para isso. –Lily tomou a palavra.

-Como sempre. –Lupin murmurou.

-Entendam que é uma história muito bem contada e que é difícil de acreditar. –o Ministro se levantou, Harry grudou mais na parede agarrando a capa em si. –Preciso resolver logo essa questão, todo o mundo bruxo esta duvidando da minha capacidade depois da fuga de Black de Azkaban, passar bem.

Assim que Fudge deixou o estabelecimento Lily respirou fundo fazendo um coque com os cabelos, James passou a mão nos cabelos rebeldes enquanto Remo cobriu o rosto com as duas mãos.

-Cornélio esta tomando decisões precipitadas por ter medo de perder o cargo. –Dumbledore disse calmamente.

-E deveria perder mesmo, ele não sabe o que faz! É um péssimo Ministro da Magia e se preocupa apenas com a sua imagem do que a verdadeira justiça, vocês vêem como isso é patético? Porque é Ministro ao invés de modelo? –James estava visivelmente irritado e chateado com a situação.

-Isso vai se resolver amor, fica calmo, vamos fazer algo em relação a isso. –Lily o apoiou.

-A verdade sempre aparece, James, seja de um jeito bom ou ruim, mas ela aparece. Agora tenho que resolver umas coisas, aproveitem a companhia, me acompanha, Minerva? –Dumbledore se levantou.

-Claro. Potter, todos sabemos que Black seria incapaz de fazer o que esta sendo alegado. Ele vai sair dessa, vamos resolver isso, tenham uma boa tarde.

-Tchau, professora. –James suspirou.

-Parece que estamos de volta nos tempos de Hogwarts quando vocês iam na minha cabana escondidos. –Hagrid sorriu animado tentando diminuir a tensão. –No último ano a McKinnon e você acompanhavam, Lily.

-A eu me lembro. –a ruiva sorriu descontraída.

-James desvirtuou a ruiva. –Remo brincou rindo, era visível a tentativa de mudança de assunto, e estava dando certo.

Quando Harry se deu conta de que mais nenhuma informação valiosa seria revelada ele saiu de onde estava escondido com a capa e deixou o estabelecimento tentando assimilar tudo o que tinha ouvido ali dentro.

Eram muitas informações...


Notas Finais


oii, como estão?

gostaram do capítulo? contem aii!

se cuidem, se hidratem 💕
bjs de luz 🌼


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