handporn.net
História As feras ao meu clamor - I - O chamado da besta - História escrita por KevinHenri - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. As feras ao meu clamor >
  3. I - O chamado da besta

História As feras ao meu clamor - I - O chamado da besta


Escrita por: KevinHenri

Notas do Autor


E ai, quem pegou a referencia do nome ?

Então gente, o mestre dos crossover a voltou, pouca coisa em empolga com um o agora do que escrever uma história nova, e não esquentem, NÃO ABANDONEI NENHUMA OUTRA, só estou as montando, e bem, dessa vez é NarutoxTate no Yuusha, daquele menso modo que escrevo, haverá somente o Naruto introduzido nesse universo, á minha maneira, sem interferir no andamento da história, mas com mudanças nos principais acontecimentos, acontece que meu modo de escrever com o Naruto é fazer ele ter sua própria aventura solo por algum tempo e, quando volta, boooom, está acontecendo algo grande na obra, assim vocês se localizam no andamento da história.
Agora que parei pra pensar, acho que transformei o Naruto em uma fusão de "The Witcher" com "Ben 10", mas coloquei aquele meu toque de bizarrice pra deixar atestado de que fui eu quem criei XD

Ai ai, vou ter que ler esse mangá tudi de novo pea ter coerência... mas posso pular... Tipo uns 20 cap, só pra não passar raiva XD

Enfim, boa leitura a todos \o/

Capítulo 1 - I - O chamado da besta


Fanfic / Fanfiction As feras ao meu clamor - I - O chamado da besta

Como funciona esse seu mundinho ? Ele tem nome ? O que acontece com quem não segue as suas ordens ? Você mata com uma caneca de sopa ? - O tom zombeteiro, forte em sua voz, era evidente, seus olhos faiscavam por uma briga, provocando, cada vez mais, o alvo de suas palavras e tons ásperos, os olhares, energéticos,

- É uma caneca de chá - Sorveu mais um gole do líquido quente, realmente era chá, enquanto o criminoso o olhava de forma zombeteiro, eu corpo, inconscientemente, se curvava, pronto para descarregar a enrrgia que se acumulava no local, que se preparava para um embate rápido e decisivo, por mais que JÁ estivesse definido

- Te mato com uma caneca de chá -

A voz, séria, era segura de suas ações e do seu controle sobre a situação, ninguém percebia o que acontecia no beco, levemente escuro pelas construções altas ao lado e pelo entardecer, sorveu um gole até acabar o seu conteúdo e colocou a caneca ao lado de um monte de tijolos ao lado, obviamente uma das casas estava em com atenção, mas isso não vinha ao caso, com a sua entrada virada para baixo, os criminosos se entreolharam, rindo, o maior deles, completamente careta e sem sobrancelhas, de olhos escuros e pele clara, vestindo alguns trapos, como se fosse um mendigo, avançou contra ele, sacando uma faca de dentro de sua vestes, batendo seu punho contra o copo, o loiro fez as beiradas da cabeça de metal de tornarem retas, sem a haste cilíndrica, e, sem esforço algum, perfurou o centro do peito do homem careca, que se tornou imobilizado na mesma hora, girou suas vezes a caneca, a afundando em seu peito e, em seguida, o puxou rapidamente, empurrando o ladrão, que caiu ajoelhado enquanto se virava para os dois parceiros, que olhavam horrorizados.

- Alguém uma vez disse "Resolvi seguir o meu coração e o destino me levou a você" - Com um sorriso em seu rosto, ele ergueu a canção de sopa, onde havia o coração do homem, batendo, cada vez mais devagar, em seguida, o bandido sem coração ciau, morto, de olhos abertos, e o coração, já não batendo mais dentro da caneca, foi colocado no chão, e, enquanto o fazia, o jovem pegou um prego do chão, e o mostrou para os dois comparças restantes, em seguida, como fez com a caneca, o colocou na pilha de tijolos ao seu lado, lá lhes olhando com um sorriso no rosto.

Entendendo o recado, ambos correram, desesperados, em seguida, olhando o corpo, colocou as mãos em seus bolsos, para, logo depois, seus olhos se iluminarem em um tom azulado, a essa altura já havia anoitecido, as ruas tinham pouco movimento, o que era perfeito, logo, usando uma de suas habilidades mais úteis, "Dominação do Rei", vários ratos surgiram e, rapidamente, foram em direção ao corpo, devorando cada pesado dele, roendo até os ossos.

Fazia um tempo que estava nesse mundo, completamente novo, somente com as roupas do corpo, faziam três dias, Siltvet era uma cidade boa, próspera, é um país de demi-humanos localizados no Nordeste do Melromarc e separadas de Melromarc em pelo menos dois países entre eles, era uma vez sob o controle de quatro grandes raças: O Hakuko , Genmu, Shukaku, e Aotatsu, no entanto, após a guerra com Melromarc , as forças do Hakuko foram bastante devastadas, como resultado, eles, como raça, caíram de uma posição de autoridade, mas ainda mantêm alguma influência.

A raça "Demi-humanos" é uma variação da raça humana com algumas características bestiais, seu crescimento pode ser acelerado através da experiência adquirida, se duas espécies diferentes de Demi-Human tiverem filhos, será uma raça mista, diferente dos homens besta, que possuem características mais animais do que humanas, como garras presas e pelo por exemplo, alguns capazes até mesmo de correrem em quatro patas, ou até menso viver de baixo da água.

Resolveu sair do beco ao perceber que os ratos haviam comido o corpo e, em seguida, resolveu voltar a caminhar, as ruas estavam vazias, o que o permitiu saltar, de forma ágil, pelas paredes das casas, ao que entendia, pessoas de eu mundo original podiam ser invocadas e reencarnados ali, atribuídos a algo que os definisse em seu mundo original ou algo assim, ao que sabia, esse mundo passava por dificuldades com as fendas, de onde criaturas surgiam e atacavam a todos sem distinção, matando e destruindo tudo em seu caminho, por isso heróis foram invocados, para enfrentarem tal calamidades, eram chamados de "heróis cardinais".

Os regentes deste país queriam ter invocado o "herói do escudo", mas algo imprevisto aconteceu, o que deveria ter sido um ritual de invocação e reencarnação se tornou outra coisa, em vez de um humano surgiu, dizem que uma criatura da fenda quase passou pelo portal, e, em seguida, ele surgiu, coberto por um líquido negro, viscoso e brilhante, olhou para todos e, em seguida, desmaiou, ao acordas, lhe explicaram a situação, por algum motivo, o portal havia sido conectado entre seu mundo original, o mundo deles e a fenda, e antes de chegar ali, foi até o mundo das criaturas, bem rapidamente, mas foi, se lembra de ter golpeado uma delas com algo que tinha em seu bolso, lembra-se de que era um canivete, logo depois ele foi envolvido pelo sangue da criatura, para, logo depois, passar pelo portal da cidade.

Ao que parece, algo também interferiu na própria invocação do herói do escudo, que foi invocado em Melrimarc, então Naruto não era um herói, e agora, nem mesmo humano ele era, tinha garras negras e presas longas e brilhantes, os cabelos dourados como o sol se mantiveram, tinha três riscos em cada bochecha, suas orelhas se tornaram pontudas, e havia uma cauda, sem querer, descobriu que poda mudar seu corpo, por consequências desconhecidas, podia mudar qualquer parte, olhos, boca, braços, perna, para a de qualquer ser vivo que exista, mas o que descobriu depois era que precisava comer esse ser e tinha que ter tempo para o seu corpo assimilar, dependendo do jivel da criatura.

Algumas horas depois de ter chegado, descobriu que havia algo como um a "Build" para seguir, com uma árvore de habilidades, como naqueles "RPG's", mas era diferente, não com estatísticas, mas usava outras raças como referência, principalmente himens-feras e criaturas, descobriu também que não precisava ser a criatura inteira, bastava apenas seu coração, e quanto mais poderosa a criatura, mais tempo demoraria para seu corpo assimilar seu poder, se a criatura fosse mais forte do que sua força de vontade, ela ficaria, temporariamente, no controle o transformando em uma máquina de matar até retomar o controle.

Olhou para suas pernas, atualmente, eram pernas curvadas para trás, como um sátiro, mas as deixou como sendo de raposa, assim como a cauda, combinava com ele, adotando essa forma, pelos dourados surgiram em seus antebraços e os riscos em seu rosto engrossaram, e sua pupila tomou um formato de fenda, achou que ficava melhor assim, além de que, dessa forma, conseguia ver no escuro.

Sua habilidade, no momento anterior, "Dominação do Rei", o permitia controlar, brevemente, outras criaturas mais fracas do que ele, em alvos mais poderosos, isso não funcionava, e somente funcionava em criaturas que não eram sensientes, ou seja, que não eram avançadas insuficiente para pensar de forma lógica e "humana", vestindo roupas comuns, camisa sem mangas e calças escuras, sem qualquer calcado em suas patas de raposa, usava também um colar em formato de um prisma de quatro lados feito se prata, tal adorno tinha u leve a encantamento para mascarar seu cheiro, o comprou as duras penas, visto que, a algum tempo, tem tido trabalho como caçador na região, pegando trabalhos de caças e comercializando as partes das bestas como mercadorias, isso lhe servia bem, aprendia sobre a região, sobre as criaturas e sobre si mesmo, entendia as habilidades que podia usar, as que não tinha acesso e em quais criaturas funcionavam, e seus testes estavam indo bem.

Aprendeu que não podia usar habilidades exclusivas de monstros por muito tempo sem se cansar, além de que se fosse necessário, podia focar toda a sua energia em uma criatura específica que tinha dentro de si, aumentando enormemente todos os seus atributos, porém, ao custo de que depois que voltasse ao normal, iria ficar algum tempo sem se transformar inteiramente naquela criatura, pois seu corpo sofria grande tensão, além de que se, por exemplo, transformasse seus braços em cobras, e elas fossem cortadas completamente, teria que, novamente, comer o coração dessas criaturas para reaver seu poder além de que não conseguia, ainda copiar todas as características de todas as criaturas, por exemplo, se decorasse um dragão, não poderia imediatamente cuspir fogo, se uma cobra, não teria veneno, se uma aranha, não produziria teia, estava estrito a apenas habilidades físicas, se se tornasse uma ave, poderia voar, uma aranha, poderia grudar nas paredes, um peixe, poderia respirar de baixo da água.

Além de tudo, podia atrair características físicas de várias criaturas, mas não conseguia ficar inteiramente transformado por mito tempo, podia criar características de um lizardmem por exemplo, o que o faria ter uma habilidade de cura mais rápida, além de sua defesa naturalmente alta por conta de suas escamas, mas não seria tão eficiente quanto se estivesse completamente transformado, tinha, comparando, 50% menos eficácia, e não conseguia ficar muito tempo completamente transformado, no máximo, algumas horas, depois ficaria completamente esgotado, além de que não conseguia se transformar completamente de uma criatura para outra, não poda passar de um Lizardmem completo para um Aotatsu, raça de Demi-humanos dragões, e, se fosse trocar de criatura, tinha que voltar pra a forma humana primeiro.

Descobriu que sua principal habilidade passiva era que, em sua forma base, seus instintos e sentidos eram dez vezes maiores do que os de humanos comuns, e, dependendo da criatura que escolhesse, isso se multiplicaria, tinha certa resiste Cia contra venenos e toxinas, o que iria aumentando de acordo com o nível de afinidade com criaturas que possuíam veneno, "Dominação do Rei", que explica-se por aí só, e, além disso, havia outra habilidade, porém estava bloqueada e na conseguia ver o que era ou o quão útil ela seria futuramente, ao que entendia, deveria aumentar seu nível ainda mais, atualmente estava no nível quinze, descobriu que, usando certas criaturas afetava seu corpo, por exemplo, com a alta regeneração do Lizardmen, ficava cansado mais devagar ou recuperava seu vigor mais rápido, se virasse um Lemo, uma junção de homens com toupeira, ao voltar ao normal seus sentidos estariam mais apurados, se uma aranha, veria melhor no escuro e por aí vai.

Achar corações de animais era fácil, mas, se quisesse o de um Demi-humanos ou Homem-fera então teria que achar um criminoso, podia estar em outro mundo, mas ainda assim tinha certa moral, o que achava estranho, desde que havia chegado a este mundo já havia matado diversas vezes, se lembrava que, quando em seu mundo original estava tratando sua hemofobia, o medo inconsciente de sangue, porém, aqui, não tinha problema, podia se banhar nele e não ligar, talvez tivesse relação com a falha na invocação.

Enquanto que em Melrimarc Demi-humanos são tratados como escravos, aqui é o contrário, humanos são os escravos, é uma forma de ambas as nações manterem um cutucando o outro, o que acabava de acontecer no beco era o fato de que um ex-escravo estava tentando capturar alguns Demi-humanos para vender, com o pavor que causou tinha certeza de que seus parceiros desistiriam e logo seria capturados ou mortos, tanto faz pra ele.

Como foi uma "Decepção de invocação", Naruto não ficou preso a qualquer juramento de "herói", afinal, ele não era um, não um convencional, mas concordou em ajudar nas ondas, lá haveriam criatura fortes para ele devorar e ficar ainda mais forte, talvez até encontrasse os outros heróis.

Olhando ao seu redor, localizando-se, decidiu ir para "casa", um pequeno apartamento que tinha alugado com o dinheiro de suas caçadas, e se era uma criatura que ele não tinha em seu "arsenal", devorava seu coração, claro, não precisava ser comido cru, podia comer frito, com o mínimo de dignidade, porém, percebeu que as criaturas mais poderosas lhe davam mais força se os comesse cru, não que se inportasse, se ele deixasse uma criatura "tomar o controle" por algum tempo, ele sequer se lembrava que havia comido o órgão cru, e apena ficava com o gosto incômodo de sangue em sua boca, mas não ligava, misteriosamente.

Os governantes da cidade não se importavam com ele, não o importunavam nem o ajudavam, afinal e contas, "não era um herói cardinal", era melhor assim, claro que ajudaria contra as ondas quando elas viessem, isso o tornaria mais forte, apesar de que alguma recompensa de vez em quando viria a calhar, precisava de roupas novas.

- Ah, Naruto, dia noite -

Assim que chegou foi recepcionado por Razeena, uma garotinha Demi-humano, mesclada entre humana e loba, tinha cabelos prateados, olhos amarelos, um semblante fofo em seu rosto, um filhote, sua longa cauda, da mesma cor de seu cabelo, nunca tocava e o chão e abanava ao olhá-lo, vestia um vestido preto, destacando seus cabelos e dia pele alva, uma de suas presas ficava para fora, lhe tornando ainda mais fofa, correu em sua direção, mesmo estando descalça, o abraçando, ele sorriu, Razeena era filha do dono do local onde estava instalado, se davam bem, ele era justo no preço e, de vez em quando, lhe dava alguma coisa, de acordo com ele, por ser um bom inquilino, vez ou outra Naruto trazia algo das suas caças para a pequena lobinha.

- Trouxe algo pra mim ? - Ela se separou do abraço o encarando com olhos brilhantes e desejosos, junto de um sorriso triunfante, tendo a certeza de ter sentido o cheiro de algo diferente em Naruto, ele sorriu, derrotado, a verdade é que, entre os Demi-humanos, os que são mesclados com lobos tem os melhores olfatos, com somente aqueles que possuem particularidades de cães chegando perto, sorridente, ele se abaixou, alcançando o pescoço da criança, que, fisicamente, tinha por votla de dez anos, e, rodeando seu pescoço, lhe prendeu um colar de presas brilhantes de marfim, algumas criaturas tinham certas peculiaridades raras, e sempre cuidava para caçar os mais novos.

Por que os mais novos ? Quando um pecador pesca um peixe grande e velho, ele o solta, pois como um maço sexualmente desenvolvido completamente, pode sempre procriar e manter os números, sem a espécie entrar em extinção, mas os mais novos ? Além de serem presas mais fáceis não são completamente desenvolvidos sexualmente, assim os números não diminuem, tanto por caça quanto por brigas pela liderança, os mais jovens sempre desafiam os mais velhos, e, em vários casos, os líderes estão velhos demais para manter sua liderança e acabam morrendo, "passando a tocha".

O pai de Razeena foi caçador por muito tempo antes de se estabelecer em Siltvelt, talvez por isso gostasse de Naruto, eles compartilhavam um instinto assassino incomum, mesmo para os homens-besta, que eram mais brutais, muitas vezes, do que os Demi-humanos.

- Ficou bonito em você - Comentou baixinho enquanto ela corava, elogios não eram comuns entre eles, Naruto sabia, mas adorava ver a garotinha vermelha, o colar era feito de, e sua maioria, presas do mesmo tamanho, tirando duas levemente mais longas que ficavam bem no meio, o loiro mergulhou as presas em chamado de rubi líquido, uma mistura feito com sangue de insetos e frutas vermelhas, o sangue era ácido e as frutas neutralização essa ácido, o fazendo ficar neutro, e, além disso, qualquer objeto que fosse mergulhado nele perderia seu cheiro e não absorvendo mais nenhum outro.

- Vai lá mostrar pro seu pai - Em seguida ela adentrou, e Naruto só a escutou gritando "Papai! Papai! Olha! Olha!", A mãe de Razeena, Asta, havia quase sido capturada pelos humanos, encurralada, ela tomou uma decisão muito aceitável em sua situação, havia tirado sua própria vida, para os Demi-humanos, escravidão, uma vida privada de liberdade, era pior do que a morte, isso o faixa ficar com raiva, não dos humanos, mas da burocracia em que viviam, já foi até comerciantes de escravos, era um ramo lucrativo, mas desalmado, criaturas sensientes não deveriam você presos a correntes ou pactos de mestre-escravo.

Adentrou no local, era uma casa de dois andares, ao atentar já era possível ver vários troféus de caça do pai de Razeena, Arshta, um homem-besta chamado de "lobo branco" em seus tempos de glória, hoje, estando levemente velho, era dono dessa "hospedaria", Naruto tinha um acordo com ele, o loiro daria 35% de seus lucros para ajudá-lo a se manter, em troca, as refeições saiam de graça, não foi fácil no começo, havia estranheza e tensão no ar, lobos são muito territorialistas, mas bastava demonstrar que não queria dominar seu território, logo se entenderam.

Naruto sempre foi bom com animais.

- Naruto! Que droga é esta ?! Presente de casamento !?!? - Ao adentrar viu Arshta indo em sua direção, os olhos vermelhos eram ameaçadores, as presas e garra a mostra demonstravam ferocidade de um jeito que demorava que já havia se embebido e banhado em sangue, tinha mais de dois metros de altura, pelos brancos, cicatrizes por todo o corpo, vestindo roupas de couro costurado e reforçado, um hábito que sempre mantém desde jovem, seu pelo, brilhante e lustrosos, demonstrava que tinha vários cuidados consigo mesmo, e a cabeça, cheia de tranças, incluindo a barba que, em suas pontas

- Você quer tirar minha filha de mim seu... -

- Ei ei, não quero nada disso! Foi só um presente! Nada demais... Os costumes de vocês são tão apressados... - Arshta era um homem-besta Alfa, ou seja, já foi pode de um bando, nunca foi derrotado ou desafiado, posição tinham isso em seu "currículo", os lobos eram muito territorialistas, e os Alfas, com seus filhotes, eram ainda mais, Naruto riu, nervoso, enquanto via o pai se acalmar, enquanto que, atrás dele, Razeena estava vermelha de vergonha.

- Ah... Vocês humanos... - Ele fez um cafuné grosseiro nós cabelos de Naruto, a verdade era que Arshta odiava os humanos, com todas as suas forças pois foram a causa de sua esposa ter morrido, caso fosse levada como escrava, ele não pediria fazer nada para resgatá-la por isso causaria uma guerra, de novo, entre as nações, no final, foi melhor assim, mas em todo o caso, Razeena ficou sem a mãe, o fato de se dar bem com Naruto, além do fato de ele não ser um humano daquele mundo, era o fato de que ele gostava da natureza, incluído homens-besta e Demi-humanos, e sempre os protegiam, por mais que não pedissem.

Naruto não queria reconhecimento, não queria honras, ser um herói ou coisa do tipo, ele apenas tinha um bom coração, agressivo, mas ainda assim bom, e percebeu, com certo tempo de convivência, que ele era sincero, e não fazia o estilo trapaceiro, sim, faziam apenas dois dias que estava hospedado em sua casa, mas os lobos eram os que sabiam melhor distinguir personalidades dos seres ao seu redor, diferente dos cães que precisavam de certa convivência para entender completamente seus "parceiros", a verdade era que os lobos tinham certa rivalidade com o cães, e, de acordo com Naruto, em seu mundo original, era a mesma coisa, de acordo com ele, em certas épocas, cães foram usados pelos humanos para caçar lobos e proteger rebanhos de ovelhas deles, inclusive já o contou uma história de seu mundo antigo sobre o garoto responsável por um rebanho que vivia gritando que havia um lobo, mas nunca havia um quando os moradores iam, acabou que o lobo devorou o garoto e o rebanho inteiro de ovelhas.

- A propósito, isso é seu - Ele jogou uma bolsa de moedas para o lobo, que o agarrou o acordo entre eles era 35% de sei pagamento, e estava sedo cumprido, Naruto acabou por encontrar uma alcatéia de predadores nós arredores, a instalação deles no local iria acabar desestabilizando a região, então tratou de matar alguns deles para despachá-los, tratou de tirar a carne e a pele, os ossos trouxe em um saco para Arshta, eles gostavam dos nossos, davam bons adornos, o velho povo já foi um fábrica de de armaduras, algo que parecia bastante tribal, mas que ficava bem nele e combinava com a sua pelagem branca.

- Aqui tem bem mais do que trinta e cinco por cento... -

- Não, tem realmente trinta e cinco por cento, não gasta tudo de uma vez, os impostos estão subindo, as tensões diplomáticas também, é o que escutei por aí - Naruto comentou com seriedade, informações vazavam a rodo se soubesse onde ouvir, conselho do próprio Arshta, um EXCELENTE conselho, sabia também que os heróis cardinais haviam sido invocados do mesmo mundo que ele, as notícias voavam.

- Entendo, a caça foi boa hoje, bem, já decidiu o que vai fazer ? A esse ponto já conhece o continue se o suficiente para sair por aí e lutar contra as ondas - Não parecia, mas Arshta se importava, via em Naruto um semelhante, não se sabia se era por, no fundo, ele ser assim, ou pelo instinto assassino que as ondas "injetaram" nele, mas o antigo alfa sabia que, dentro daquele loiro, havia alguma coisa que o fazia ver a ele mesmo quando era filhote.

- Não se preocupa Arshta, você me ensinou bem o suficiente, mas algumas coisas somente experiências nós ensinas, mas preciso de mais tempo para me preparar se eu quiser ir até Melromarc, e até onde sei, o rei é um babaca, tenho pena do herói do escudo... Mas enfim, estou indo pra cama, meus testes exigiram muito do meu corpo, conversamos mais tarde - Passando peoo lobo, com um pequeno sorriso em eu rosto, ele subiu as escadas, só para encontrar a pequena Razeena deitada em sua cama, dormindo, sorrindo, cobriu a pequena lobinha, indo até uma cadeira que havia por perto, se sentando e em seguida pegando no sono.

[...]

- Arshta, ele não pode ficar, é um humano-

- Sei muito bem O QUE ele é e o que ELES fizeram a minha família, Naruto não é um deles -

- É questão de tempo até eles nos atacarem, com a tensão das ondas... -

- Naruto está se preparando para ir ajudá-los, só precisa de mais tempo -

- Escutem, estamos todos decepcionados por não termos tido sucesso em invocar o herói cardinal do escudo, mas vejamos o que temos agora, ele esteve no mundo das fendas Arshta, ninguém sabe o que pode acontecer -

- Entendo essa possibilidade e entendam que estou preparado para... -

Naruto escutava a conversa do andar de cima, pensativo, tinham medo dele porque não era o que haviam pedido, não era o herói do escudo, era outra coisa, na visão deles, tinham pedido por um salvador, mas o que receberam foi um executor.

Passou-se uma semana assim, todos os dias saia para caçar, e, a cada vez, fazia mais dinheiro, claro que sempre dava sua porcentagem para Arshta, e sempre trazia um presente para Razeena, a pequena lobinha gostava de ser mimada assim, e adorava receber adornos de presas, com esse tempo seu pai parou de ficar bravo com qualquer coisa que Naruto lhe dava, aproveitando a abundância de materiais, o loiro aprendeu a costurar peles e vez um saco de dormir improvisado, fogo ? Não era problema, sabia fazê-lo, teto ? Uma caverna servia, comida ? O mundo era seu jantar.

- Arshta, tenho que ir, se deixar meu quarto vago eu te trago algumas coisas legais que eu achar por aí, se eu der sorte te trago um bicho de alguma das ondas pra exposição - Naruto tinha, em suas costas, uma mochila, rodeada pelo saco de dormir de pele, suas roupas, remendos das roupas as quais ele veio costuradas ao couro lhe dava uma impressão barbara, junto com sua feição mal encarada, bem, ninguém se meteria com ele, seus calçada eram feitos de couro, deixando apenas sua cauda exposta, gostava dessa forma, se sentia confortável e seu ponto de equilíbrio era mais preciso, além de que isso era um convite, qualquer humano que tentasse prendê-lo e o vender como escravo seria estripado.

- Entendo, tome cuidado lá Naruto - Eles apertaram as mãos com um sorriso, ele olhou para baixo, observado a pequena Razeena lhe olhar com os olhos lacrimejantes, ela se segurava para não chorar, não queria, sorriu para a baixinha, se ajoelhando a frente dela, acariciando sua cabeça.

- Obedeça seu pai, quando for caçar, sempre mire na jugular, tente tirar a pele e a carne rápido antes das moscas virem e eles apodrecerem - Ela acenava com a cabeça de forma chorosa, Naruto foi um dos seus primeiros amigos, arisco no começo, mas gentil logo depois, ele, junto com seu pai, lhe ensinaram muito sobre caçar, ele era um "irmão-aprendiz", beijou o topo de sua cabeça de forma gentil, se levantando em seguida.

- Vou voltar para te ver, e prometo te trazer algo bem legal - Acariciou o rosto da prateada, e, em seguida, com um sorriso, partiu, rumo para Melromarc, mais especificamente para Castle Town, a cidade do castelo.

[...]

Castle Tow seguia sendo o coração da nação que odeia Demi-humanos, há comparativamente menos ou nenhum Demi-humano presente, mesmo que estejam presentes, não são mais que escravos.

- Ei você ! De onde vem!? - Disse um dia guardas usando uma armadura brilhante e lustrosa, a cidade tinha muros altos e, ao que parecia, armamentos pesados e desenvolvidos, era localizada em um ambiente propício a cercos, a viagem durou alguns dias, e, claro, aprendendo mais sobre si mesmo nesse tempo, peia dizer que ficou mas forme, pegou carona com viajantes e, em alguns trajetos, logo de cara, a primeira criatura que encontrou foi algo semelhante a um leão da montanha, porém, tinha mais de dois metros, com certa dificuldade, Naruto começou seu coração e, assim que assimilou suas habilidades, tornou-se um e seguiu viagem, aprendeu que os sentidos deles não eram tão bons quanto sua forma base, mas tinham muita resistência, principalmente em períodos longos e viagem, sendo assim, reduziu em mais da metade o seu tempo se viagem.

- Boa tarde, venho de Siltvet, procuro pelos heróis cardinais, vim ajudar contra as... -

- Ah sim, os heróis, eles estão no castelo, mas não será tão fácil vê-los lá, de vez em quando eles saem para explorar o reino, vai que dá sorte - Comentou enquanto os guardas o revistavam, não acharam nada suspeito então o deixaram entrar facilmente.

Sendo a capital do país, tem o castelo da família real de Melromarc, tem um número de residentes e lojas de vários tamanhos e de várias empresas, a capital é cercada por um terreno nivelado e um rio repleto de monstros e peixes, a maior parte da economia da cidade é de comerciantes e lojas, algumas das lojas conhecidas são farmácias, ferreiros, ferreiros mágicos e etc.

Era muito movimentada, como toda a capital, as pessoas se aglomeravam nas ruas, nas lojas, comprando e vendendo, rapidamente procurou por um hotel, em todo o lugar haviam caçadores prontos para comparem peles e presas de animais e monstros, havia sido bom ir acumulando coisas pelo trajeto, havia feito muito dinheiro logo que havia chegado, mesmo ainda não entendendo direito a economia daquele mundo, não teve contato com algo muito desenvolvido, e, com certeza, não era tão complexo quanto a sua.

- Ai! - Esbarrou em alguém assim que saiu da loja onde vendia sua última pele, ou melhor, alguém esbarrou nele, em seguida, uma voz foi ouvida.

- Não se preocupe Motoyasu-sama,estou bem -

Naruto parou de andar, tirando sua mão do bolso, começando a brincar com uma moeda.

- Ei você! Peça desculpas para a dama... -

- Motoyasu Kitamura? Herói cardinal da lança ? -

O loiro mais alto do grupo sorriu, um fã? As notícias se espalhavam rápido, o loiro se colocou a frente dele, lhe estendendo a mão, porém, rapidamente, foi pego pela gola de sua armadura, assim como por cima de sua malha, ambos os outros se colocaram em guarda enquanto que, sem esforço algum, o erguia, se aproximando cada vez mais de seu rosto.

- Humano, macho, um e setenta de altura aproximadamente, setenta e dois quilos, mulherengo, namorador, puxa saco lambe botas, ingênuo, o famoso "homem que pensa com a "outra" cabeça" - Em seguida o soltou, fazendo-o cair no chão de pé, perdendo noção do equilíbrio e quase caindo, ama foi segurado pela gola por Naruto, que o colocou, brutalmente, de pé, olhando para os dois.

- Itsuki Kawasumi, herói cardinal do arco, humano, macho, um e cinquenta de altura aproximadamente, sessenta quilos, a criança que adora ser o centro das atenções, que "quer ser especial", o cara que "desvenda tudo" e que "não pode morrer, besteira - Rodeou-o enquanto que, com sua mão livre, brincava com uma moeda de ouro, fazendo-a dançar entre seus dedos de forma vagarosa e um tanto ameaçadora, encaravam-no com o olhar, estudando-o, entrando fundo em sua psique e olhando diretamente para seus medos.

- Ren Amaki, herói cardinal da espada, humano, macho, um e sessenta, cinquenta e sete quilos, olhe esse semblante, calmo, sereno, pensativo, solitário... Eu sei a besta que existe dentro de você, e a vejo querer sair agora, eu a vejo te chamando... Ren... Ren... - Naruto parou de brincar com a moeda imediatamente quando começou a dar voltas ao redor de Ren, e, assim que ficou atrás dele, aproximou sua boca de seu ouvido, sussurrando seu nome mais uma vez.

- ~Reeeeeeeeeen... ~ - E, sem qualquer aviso, sua voz se tornou maliciosa, grave, com várias vibrações agudas, como um sussurro em um sonho que o arraiá para um abismo, como um fantasma que o agarrava pelos tornozelos quando levantava da cama de madrugada, como um demônio lhe atraindo para o inferno, e, toda a frente puderam ver rapidamente seus dentes ficarem afiados, a pele de seu rosto, coberto pela sombra se Ren, ficar mais escura, seis dentes se tornaram afiadas deformadas presas, e seus olhos perderam a escleral, ficando totalmente negros, com um brilho desalmado, liberando um grunhido baixo, agudo, ritmado, com uma melodia muito incompatível com qualquer animal, em um tom musical ameaçador e apavorante, mandando apenas uma mensagem.

Morte.

O "espadachim" se afastou dele rapidamente, indo até seus colegas que se colocaram em guarda a frente da garota ruiva, Itsuki apontava seu arco em direção a sua cabeça, onde estava seu rosto, surpreso, tendo certa inocência nele, parecia surpreso com a reação do moreno, sorriu, olhando para a ruiva.

- Ah, parece que me esqueci de você.... Bem, você... Ãhn... Você é uma qualqurry, uma zé ruela de baixa índole -

- C-como ousa! Eu sou a princesa Malty S Malrom-

- Blá Blá Blá, deixa eu te falar uma coisa, "princesa", eu sinto, dentro de você, suas emoções, sua "psique", quase da pra dizer que estou dentro de você nesse momento - Ele dizia enquanto ia se aproximando, lentamente sempre a olhando, sem piscar, sem fraquejar, a deixando intimidada, os três "herois" se colocaram a frente dela para qualquer tipo de ataque por parque daquele "estranho demônio".

- Você não é ninguém que valha a pena, não a compraria nem que o preço fosse um grão de arroz pois seria uma ofensa ao arroz, e outra coisa - Ele parou de andar ao perceber que, dando mais um passo, eles atacariam, mas tratou de olhar bem fundo nos olhos verdes dela, a vendo tremer em seu lugar atrás dos três garoto, e, com um sorriso sinistro, gravou fundo suas palavras nela.

- De "princesa", você não tem nada, posso dizer somente pelo seu cheiro - Seu sorriso seu lugar ao leve gorar de sua cabeça, como se houvesse escutado um ruído incômodo, mas logo seu sorriso, antes sinistro, deu lugar a um mais assustador ainda, e aquele mesmo grunhido, quase desumano, foi ouvido novamente, ouviu passos, largos, sons que davam a entender que alguém estava correndo.

- Ora mas vejam só... Com licença crianças, vou me divertir um pouco machucando alguns "garotos maus" - Dito isso em um último e rápido suspiro, ele saiu em disparada entre a multidão, escalando rapidamente as construções de lojas e casas, de forma que era de se duvidar que um ser humano conseguisse desaparecendo na imensidão de telhados que havia ali, deixando os três "heróis" e a "princesa" para trás, correndo pelos telhados, viu um homem correndo em um corredor, e, atrás dele, uma garota, provavelmente havia roubado algo, e, sem cerimônia, Naruto saltou, caindo, certeiramente, em cima do tomem, rolando, ficando de pé e o jogando contra uma parede.

O loiro escutou ossos de quebra do e se deslocando, o encapuzado estava no chão, sangrando, e, de sua não, uma sacola caiu, foi até ele, e, apenas agora, a garota lhe alcançava, cheirando a sacolas reconhecendo o cheiro pertencente à recém chegada, lhe jogou a sacola, a assustando inicialmente, se levantou, chutando o homem, o fazendo cuspir sangue, logo chegou mais alguém, pelos passos era alguém mais pesado, o barulho da armadura dizia que era alguém de porte, sentiu o cheiro de algo adocicado, logo escutou a voz da garota.

- Aqui está, desculpe não ter conseguido pegá-lo naofumi-sam -

Naruto se virou rapidamente, olhando para aquele garoto, cabelos negros, olhos verdes, usando uma vestimenta levemente barbara, se levantou lentamente, enquanto ainda o olhava.

- Naofumi Iwatani ? Herói cardinal do escudo ? -

- Sim, o que quer comigo ? -

[...]

- Entendi, bem, parece que você está em boa forma Raphtalia, deve ser boa com a espada - Os três estavam em uma taverna, local onde Naofumi levou Raphtalia enquanto ainda era uma "criança", não criavam confusão com ela, apesar de Demi-humanos não serem permitidos, não queriam confusão com Naofumi, que já era mal encarado, sabendo que estavam armados então... Achavam sua "nova companhia" estranha, ele era o intimidador, mas mesmo sendo intimidador conseguia passar despercebido, ninguém chegou perto dele, até mesmo o barman mantia o máximo de distância possível.

Naofumi e Raphtalia teria feito seu pedido, até que Naruto pediu o melhor prato da casa.

- E então, qual o esquema ? -

- Naofumi-sama? Por favor, não seja grosseiro com o... - .

- Tudo bem Raphtalia, eu entendo, seu mestre é alguém que não confia facilmente nas pessoas, e eu também sou assim, deve ter sido muito ruim, ser traído, humilhado, trapaceado, enganado, você é alguém sincero, e eu admiro isso, mas também tem seus requintes de crueldades, mas não esconde, eu sei, eu sinto em você, mas sabe, mesmo se escondendo e se envolvendo em trevas, ainda dá ela enxergar as estrelas brilhando em você... Opa, chegou - logo em seguida, um grande porco assado chegou na mesa, enquanto que vários acompanhamentos eram postos sobre ela ao redor do prato, os olhos de Naruto brilharam enquanto que pegava um generoso pedaço do prato e o colocava para o seu próprio, enchendo a boca em apenas a garfada.

- Huuuuuuumph, goxtozho - Comentou de boca cheia, fazendo Raphtalia rir baixinho, e convencendo Naofumi a pegar um pedaço, Naruto não parecia ser o tipo de pessoa que o trapacearia, além do mais, estava pagando o sei almoço não é ? Sua "escrava" também o acompanhou no prato, o cobrindo em vários molhos, seu rosto chegava a brilhar com tanto sabor, por mais que não fosse muito fã de carne, mas precisava para o sei desenvolvimento.

Passaram ceto tempo ali, Naruto explicou certa situação política da nação, principalmente o estado de escravidão dos Demi-humanos e homens-besta naquela nação, algo a qual o loiro não concordava muito, principalmente as cutucadas entre as nações, percebendo o semblante dele se tornar mais sério, decidiu mudar de assunto.

- Os heróis cardinais deveriam ser tão babacas quanto os outros três ? Mas que cacete hein... Vamos ter muito trabalho... -

- "Vamos" é ? -

- Sim Naofumi, porque eu vim até aqui no intuito de combater as ondas, e antes que pergunte, eu não sou exatamente um "herói cardinal" - Disse enquanto abocanhava mais um grande pedaço do porco, seus olhos brilhavam a cada mastigada, não tinha comida assim lá em Siltvelt, pelo menos não preparado dessa forma, Naofumi parecia desconfiado, e com razão, era de conhecimento mundial que existiam apenas quatro heróis cardinais e outro heróis vassalos, claro que alguns nunca foram invocados pelas armas não serem localizadas, mas, ainda assim, eram somente esses.

- Se fosse para colocar nesses termos, eu sou um "herói sem arma", foi isso o que me foi dito em Siltvelt, nessas mesmas palavras, é meio clichê, mas eu gosto... Ah Arshta ... - Disse, ja enchendo sua boca com mais carte, Raphtalia sorria, já Naofumi ainda não estava totalmente entregue a essa "fantasia" que estava escutando, mas ele havia pagado o jantar, só não queria ficar devendo, Naruto percebeu isso, mas não diria nada, ficaria quieto, por enquanto.

- A propósito, já estão se especulando quando vira o primeiro ataque da onda, pelo que posso sentir você vai estar bem preparado, mas aqueles outros três merdinhas... Estamos beeeeeeeem fodidos, mas, mas convenhamos, acho que dá pra usar eles como isca, ou distração -

- Como assim ? : Naofumi pareceu interessado.

- Ninguém sabe realmente o que são as ondas, mas, aparentemente, é um evento não natural, mas as ondas sempre trazem um monstro alfa, algo que controla a onda e a faz continuar ativa, ele funciona como um hospedeiro físico do núcleo da fenda, se não for derrotado, a onda não para, é o que ouvi falar -

- E onde isso pode nos ser útil... Está dizendo que podemos usar os outros palhaços pra distraí-lo enquanto lhe damos um ataque fatal pelas costas ? -

- Ah garoto, você é bom, mas... Na sua

Já circunstâncias... Bem, um herói lendário não pode se armar com nada além de sua arma principal... Não estou duvidando de sua capacidade, mas, nessa situação, qualquer assistência será bem vinda, Raphtalia, eu vindo jeito como você anda, da pra dizer que sabe usar uma espada, mas seria bom não contar apenas com ela - A garota-guaxinim olhou para ele, tinha plena ciência de que não era uma mestra no assunto da espada, além de que não tinha outras armas,mas isso bastava suas habilidades.fisicas eram boas, sentidos e reflexos eram apurados, e a flexibilidade de seu corpo era alta.

- Não me importo com isso, Naofumi-sama irá me proteger caso algo aconteça - Terminando seu prato, e se sentido satisfeito, ele se debruçou enquanto olhava o brilho dos olhos de Raphtalia, junto de um sorriso meigo, Iwatani fechou a cara, olhando para o lado, Naruto sorriu ao ver a cena.

- Bem, faça do jeito que achar melhor, pra falar a verdade é mm Rio estranho eu ter te falado isso, já que eu luto com as mãos nuas... - Bocejou levantando-se da mesa, jogando a sua moeda de ouro no balcão, fazendo o barman ficar surpreso, com a mão, gesticulou que tudo seria por conta dele, com um aceno, o homem pegou a moeda, o colocando em seu bolso, para, logo depois, lhes olhar com um sorriso em seu rosto, por alguma razão estranha gostava deles, não deles propriamente falando, mas da relação que eles tinham, Raphtalia era explícita em seus sentimentos, mesmo não percebendo, era loucamente apaixonada apor Naofumi, mas ele a tratava como uma criança, talvez por tê-la criado, não sabia dizer, não conhecia sua história, mas era engraçado.

- A propósito Naofumi, se encontrar alguma criatura forte por aí, me avisa, eu me fortaleço comendo o coração delas, semelhante ao seu escudo, na próxima vez que nos encontrarmos... - Naruto boceja e, imediatamente, se espreguiça, chamando a atenção de alguns presentes ali - ... Eu te explico, foi um prazer conhecer vocês, e Raphtalia, cuida bem dele - Sorriu para a garota-guaxinim, que lhe respondeu com um sorriso envergonhado, em seguida o loiro se virou e saiu, sentindo o olhar desconfiado de Naofumi sobre suas costas, mas pouco ligava, uma hora teriam que cooperar, entoa por que não ser amigável logo no começo ?

Assim que saiu do bar, estava escuro, e, em um piscar de olhos se viu certado por quatro homens, cobertos de tatuagens e marcas estranhas, piercings e brincos.

- Não é todo mundo que paga com uma moeda de ouro... Passa pra - O homem sequer acabou de falar e já havia recebido um soco no nariz, o quebrando com facilidade, abaixando-se, o loiro se esquivou de uma facada, segurando o pulso do homem e o descendo com violência, enquanto que seu joelho encontrava a parte de trás do braço do homem, criando uma fratura exposta na dobra do membro, fazendo o homem gritar de dor, mas logo teve sua boca tampada, não queria atrapalhar o apetite das pessoas dentro do bar, e, com um giro, o lançou contra outro de suas companheiros, com violência, fazendo cabeça encontrar cabeça e ambos desmaiarem e irem ao chão, inertes.

- Ah droga, perdi o sono... - Finalizou o último com uma habilidade chamada de "perdição interna", era uma habilidade visual que era baseada em seu instinto assassino,o que aprendeu a controlar e focalizar durante sua viagem até Melromarc, ela tratava de focar toda a sua intenção assassina em um único alvo, influenciando seu coro de tal forma que quase entrava em colapso consigo mesmo, o fazendo desmaiar, em um nível mais alto, poderia fazer o alvo ficar consciente, mas paralisado, mas não havia atingido esse requisito ainda.

Suspirou alto, ainda bem que havia saído pelas portas dos fundos, bem, já havia perdido o sono.

Era hora de caçar.

[...]

Olhou o sangue no chão da caverna, cheirando-o, tinha um cheiro ácido, indicando a presença de veneno, haviam várias marcas de sangue, algumas mais claras, outras mais escuras, indicando que a luta havia sido brutal, chegando a machucar profundamente a criatura que caçava, quanto mais escuro, mais profundo o ferimento, talvez houvesse pegado alguma veia principal e estivesse com hemorragia, a besta que seguia era, de acordo com os moradores da região, um demônio, e um demônio viria muito bem a calhar em seu "arsenal".

Fazia alguns dias que havia tido sua conversa com Naofumi, se perguntava como ele estava, do que será que haviam acusado ele agora ? Tráfico de órgãos? Sequestro de crianças ? Lavagem cerebral ? Tadinho do Naofumi, a verdade é que, depois da guerra, o herói do escudo anterior foi morar em Siltvelt, onde morreu, e, desde então, esse herói ficou muito mal visto por Melromarc, mas aí havia mais cosia, sentia isso.

Puxou de dentro de sua mochila de cintura, quase um coldre, uma poção, algo que comprou com um alquimista, era algo que iria aumentar sua resistência a veneno, o coração ee uma criatura nunca levava veneno, isso porque era um órgão vital que não o produzia, havia visto isso em diversas bestas que matou, a "parada" interessante era que, para cada coração de besta decorado, seus status base aumentavam em 0,2% especialmente atributos físicos, mas nunca comeu nenhum animal venenoso, saiu uma vez para procurar algum para decorar e "assimilar" ( como ele menso chamava), porém, seu primeiro monstro foi algo chamado de "basilisco", uma serpente a qual uma única gota de veneno cortou sua pele, até o osso, e pinga do outro lado, assim que a viu, sabia que seu corpo não teria força insuficiente para assimilar aquele veneno, mas quando pudesse...

Adentrou na caverna, e, imediatamente, seus olhos azuis começaram brilhar levemente, do jeito que estava, enxergava no escuro em 10%, ou seja, se uma criatura enxergava em 100%, em comparação a está, ele enxergava 10%, Naruto teve qie comer muitos corações de sapos, aranhas ? Bem pensar, nojento demais, morcegos ? Se não tinha imunidade a venenos, imagine a doenças, ficou algum tempo ali, até encontrar uma caverna iluminada por diversos cristais, de várias cores, olhando para cima, viu algo, uma criatura coberta de penas negras, com apenas um movimento, sua cabeça, lembrando a de uma coruja, com pelugem branca, olhou para ele, abrindo grandes olhos negros, ao abrir sua asas, deixou sei corpo cair a frente de Naruto, a alguns metros dele, haviam certas galhadas em sua cabeça, lembrando a de alces, ou veados, ele era grande, por volta de dois metros e meio de altura, suas asas se assemelhavam a de morcegos, assim como as orelhas longas do lado da cabeça, tinha uma peluda e longa cauda assim como espinhos em sua coluna espinhal, em um rugido agudo, mas alto, demonstrava presas, longas e finas como de serpentes, ao que parecia podia andar em quatro ou duas patas, olhando ao seu redor, viu diversos corpos, mordiscadas, principalmente de humanos.

- Lembra um desenho que vi uma vez... Ai ai... vamos lá - Naruto se colocou ao chão, sua pele se tornando laranja, seu cabelo crescendo, seus corpo se transformando, os ossos dentro de seu coro se mexiam ao ponto de poderem serem vistos executando seus movimentos do lado de fora em uma agonizante transformação, e, em poucos segundos, o loiro havia se tornado um leão, o mesmo tinha longas presas e duas listras em suas costas, conhecido como leão da montanha quebrada, ele mantinha seu território em locais que já foram montanhas, mas que estavam em ruínas por algum motivo, eram caçadora natos e tinham corpos velozes e poderosos para batalhas um contra um.

Poucas criaturas mordiam mais forte do que ela.

Uma das desvantagens dessa forma era que Naruto não podia falar, somente quando desbloqueasse a forma "mesclada" que poderia ter uma forma de comunicação mais... Sensiente.

E assim, partiu para cima do "demônio", o tão temido Yuan Tei, o monstro do breu, chamado assim por suas penas serem mais escuras do que o próprio escuro.

[...]

Naofumi estava tendo uma trabalha difícil, alvo de mais ia armação da "vadia ruiva", Raphtalia estava amordaçada e amarrada a uma cadeira, estavam em algo parecido com um coliseu, Iwatani lutava conta Motoyasu, o "herói da lança", mas, por conta de uma trapaça, havia sido derrotado, e estavam prestes a retirar o encantamento de "mestre-servo" que ligava Raphtalia a ele, porém, antes disso acontecer, algo o interrompeu.

Algo perfurou as paredes, destrocando-a, cria do um bocado, e na arena mesmo, o corpo de uma criatura decrepta, encharcada de sangue saiu, morta, sem se mover, porém, ainda se mexia, foi quando longas garras surgiram de dentro da besta, longa e magra, mas musculosa e, certamente, ágil, cortando sua carne macia, mas rígida e desenvolvida, apenas para um outro par de garras cortar seu corpo de dentro par agora.

E, de lá, saiu uma figura embarcada de sangue, um líquido vermelho vinho, quase vermelho escarlate, ao retirar sua cabeça, repleta de penas negras, todos viram olhos negros se abrirem, olhos desalmados, e, em um grunhido, demonstrar suas presas, afiadas e finas como agulhas, cambaleante, a criatura saiu de dentro do corpo, parecendo ficar menor, antes, o dobro da altura de um ser humano adulto, agora, do tamanho de Iwatani, Motoyasu saiu de cima dele, apontando sua arma em sua defesa vois não sabia o que vinha, viu a criatura, casa vez mais, se assemelhar a um homem, de repente haviam roupas em sue corpo, as asas citaram braços e seu corpo voltou a ter proporção normal, bateu em seu ombro, retornando uma tripa, e desenrolando outra de seu pescoço, e, ao abrir os olhos, foi revelado um azul brilhante, quase sobre natural, e a primeira coisa que fez foi olhar ela só mesmo.

- Ah, que merda, não existe palavras para descrever o banho que eu preciso agora, e o veneno me deu uma asia filha de uma... Ãhn... Naofumi ? O que eu perdi ... ? - Perguntou, olhando ao seu redor, vendo os "expectadores" horrorizados com a sua presença e, principalmente, seu estado atual.

   -... Que porra é essa ... ? -


Notas Finais


E ai, a criatura que o Naruto "conseguiu" agora é bem massa né ? Se tem artistas que admiro são esses que conseguem criar monstros belíssimos e bizarros, esses merecem aplausos infinitos \o

Enfim gente, espero que tenham gostado essa nova ideia, comentem, opinem, critiquem (positivamente) e compartilhem, isso sempre me motiva.

Até a próxima \o/


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...